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𝐒𝐈𝐗; Steel claws, potions and frogs

GARRAS DE AÇO,
      POÇÕES E SAPOS

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O tempo passou rápido e logo os três caminhavam para aula de Hagrid, a primeira aula de hagrid. Hanna tinha que admitir a empolgação que sentia, estava muito ansiosa para ver como hagrid ia se sair. Contudo, dividiriam a aula com a sonserina, o que já poderia ser cenário para péssimos problemas.

Ela foi entrando junto com Harry, Rony e Hermione, que havia retornado para o grupo após sua momentânea irritação com Ronald. Caminharam pela orla da floresta proibida e logo estavam num tipo de picadeiro e até o momento, não tinha nada ali.

— Se agrupem perto dessa cerca — mandou — Ótimo. A primeira coisa que vão fazer é abrir os livros.

— Como? — a voz petulante de Malfoy soou ao lado de Hanna.

— O que foi? — Hagrid perguntou.

— Como vamos abrir os livros? — ele puxa o seu da mochila, ele estava amarrado com uma corda.

Os alunos fizeram o mesmo, alguns haviam prendido com um cinto, como Harry, outros com fita adesiva, como Hermione e Hanna, e outros diversos métodos.

— Ninguém conseguiu abrir o livro? — Hagrid disse pensativo.

Todos balançaram as cabeças negativamente.

— Vocês têm que fazer carinho neles. — Ele apanha o exemplar de Hermione.

O livro tenta o morder, mas Hagrid passa o dedão pela borda delicadamente, fazendo o livro estremecer e abrir.

— Ah, mas que bobeira a nossa! Tínhamos que acariciar, como não adivinhamos? — Draco voltou a dizer debochadamente.

Hanna revirou os olhos forte e permaneceu em silêncio.

— Eu achei que eles fossem engraçados... — Hagrid disse inseguro.

— Engraçadíssimos! Que ideia maravilhosa, mor dar livros que tentam arrancar nossa mãos! — Ele respondeu.

— Draco, cale a boca. — Hanna soltou baixo sem nem mesmo olhar o garoto.

— Só estou dizendo, os livros são realmente engraçados! — Disse ainda petulante e se calou em seguida.

Hagrid olhava em volta um pouco perdido, mas logo se recompôs.

— Bem, vocês já têm os livros.... Agora faltam as criaturas mágicas... certo, vou buscá-los.

Hanna aproveitou que Hagrid saiu e apanhou o livro, cuidadosamente arrebentando a fita. O livro pareceu odiar isso e começou a querer mordê-la a qualquer custo, mas, ela apenas foi com cuidado e passou os dedos nas bordas, logo, o livro também estremeceu e se abriu calmo o que fez a Potter suspirar em alívio.

— Essa escola está indo pro brejo... — Draco resmungou.

— Draco. — chamou a atenção do outro, que a encarou prontamente. — Não pode só parar? Disse enquanto analisava seu livro. — Hagrid é alguém incrível que está dando seu melhor para dar uma boa aula, não precisa falar daquele jeito com ele. — Ela explica séria.

Draco a encarou incrédulo por algum instantes.

— Ele nos fez comprar livros que mordem. — Falou como se fosse óbvio.

— É a primeira vez que ele faz algo, assim, ele está tentando! Tenho certeza que a intenção dele foi apenas nos fazer algo mais dinâmico.

— Tenho que concordar, é realmente bem dinâmico um livro tentar arrancar o seu dedo. — Debochou ele.

— Não é tão ruim assim, você conseguiu amarrar o seu e pelo que eu vejo ainda tem todos os dedos no lugar.— ela cruzou os braços.

O outro revirou os olhos e antes que pudesse falar algo, uma outra voz soa primeiro.

— Talvez você devesse só calar a boca, Malfoy. — Harry disse sem paciência.

Draco, que parecia tranquilo até então, olhou para Harry com desdém, mas ele tirou o foco de Harry e olhou para trás dele fazendo uma careta assustada.

— Dementador! Dementador! — Ele apontava e dizia alto.

Harry se vira assustado, assim como Hanna, que ainda mexia no livro, mas, não havia nada no céu, no mesmo momento, as risadas do loiro e de seu grupinho ecoaram por ali. Hanna olhou para eles e os viu rindo e jogando o capuz de seus roupões para frente, numa imitação ridícula de um dementador, assim como fizeram antes. Hermione puxa Harry enquanto negava com a cabeça, assim como Rony. Hanna apenas encarou o loiro com desdém mais do que estampado no rosto e se afastou, indo parar entre Hermione e Harry.

Escutaram Lilá soltar um grito agudo e logo todos olhavam para a mesma direção. Hanna viu, vindo do lado oposto do picadeiro, dezenas de criaturas com uma belíssima pelugem reluzente que passava para penas de forma sutil, formando uma espécie de degradê. Naquele momento Hanna se maravilhou instantaneamente, e o sorriso fora de orelha a orelha

— Hipogrifos! — Ela disse animada.

Hagrid olhou diretamente para ela e sorriu, sabia que ela ia adorar.

— Bem, se vocês quiserem se aproximar. — Hagrid diz

Hanna então colou o corpo na cerca, parecendo uma criança vendo uma loja de doces pela primeira vez.

— Certo. A primeira coisa que precisam saber sobre Hipogrifos é que são orgulhosos. — começou o mas novo professor. — Eles se ofendem fácil. Nunca insulte um desses, pode ser a última coisa que farão na vida.

Hanna não conseguia tirar os olhos dos Hipogrifos, eram simplesmente lindos e tinham uma pose de superioridade única.

Malfoy cochichava com Crabbe e Goyle, e aquilo estava irritando Harry e Hermione que resmungavam sobre de vez em quando. Já Hanna estava muito concentrada para sequer notar.

— Vocês sempre esperam o Hipogrifo fazer o primeiro movimento, é uma questão de cortesia. Você vai até ele e faz uma reverência, se ele retribuir você pode o tocar, se não, saia bem depressinha porque essas garras machucam feio. — Hagrid dizia animado. — Então, quem quer ir primeiro? — ele perguntou.

— Eu vou. — Harry diz no instante em que Hanna abriu a boca.

Ela olhou para o irmão com cara de cachorro abandonado.

— Ah... vai, pode ir na frente. — Harry suspira.

— Obrigada, irmãozinho! — Diz animada

— Hanna, as folhas de chá! Quer morrer? — Parvarti diz.

— Se for pra morrer eu vou morrer Parvarti, é inevitável, certo? — Respondeu.

Hagrid estendeu a mão para ajudar a menina a passar pela cerca.

— Certo, vá devagar, Hanna. — Ele disse suave.

Ela se aproximava do bicho devagar e calmamente, sem conseguir tirar a feição empolgada do rosto.

Hermione olhou para o lado conseguindo ver Neville que observava ela com atenção e um rubor nas bochechas, ele tinha uma expressão boba, obviamente gostava da Potter. Hermione riu fraquinho se lembrando do violão na xícara de Hanna, mas ainda sem acreditar em adivinhação, e também do cartão que ela havia recebido, com certeza Longbottom não era o melhor em disfarçar as coisas.

Enquanto isso, Hanna chegou perto o suficiente do animal e fez uma leve reverência para ele. O Hipogrifo a olhou confiante e retribuiu o ato fazendo a menina sorrir mais ainda.

— Pode tocar nele, Hanna! Vá em frente! — Hagrid parecia se animar junto com ela.

Ela então se aproximou mais e levou a mão até o bico do animal acariciando ali com cuidado. No mesmo instante pôde ouvir os aplausos animados da turma.

Atrás de Hermione, alguns cochichos entre Crabbe e Goyle foram ouvidos novamente, deixando a garota irritada, mas, os mesmos foram cortados por um "calem a boca!" vindo de Draco, que voltou a olhar para frente e aplaudir suavemente em seguida. Hermione franziu o cenho pensando em como alguns minutos atrás o próprio conversava com eles e agora, os mandava calar a boca, esquisito, Draco era muito esquisito ao seu ver.

Hanna permanecia acariciando o animal, que estava parecendo relaxado com a ação.

— Você é maravilhoso... — Disse baixinho para o bicho, que pareceu gostar do elogio.

Olhou para Hagrid vendo o mesmo sorrindo grande da cena.

E naquele momento ela teve a total certeza de que era simplesmente apaixonada por criaturas mágicas, definitivamente era.

— Bicuço pareceu gostar de você, Hanna. Leva jeito com eles! — Hagrid diz parecendo tão feliz quanto ela.

— Ele é um ótimo Hipogrifo, Hagrid... — Continuou acariciando o bico do bicho que parecia adorar o contato.

— Suba nele, Hanna! Ele vai deixar! — Hagrid dizia.

— Não é uma boa ideia, isso abre espaço para ele voar, e todo mundo sabe que voar não é comigo. — Ela riu soprado.

Assim, ela se afastou tristemente do bicho. Vendo os amigos da turma aplaudindo suave e conversando empolgados sobre a cena, exceto por Pansy e outras duas pessoas que estavam com ela, aparentemente, ela ainda era amargurada com si, nada de anormal.

— Vem, Harry, sua vez. — Ela diz.

Passou pela cerca novamente enquanto Harry passava para o outro lado. Hanna retornou ao seu lugar ainda sorrindo feliz.

Harry ia se aproximando devagar do animal, com muita calma e cuidado, até poder o acariciar. O Hipogrifos permitiu que Harry subisse nele, e o garoto parecia um pouquinho inseguro, afinal, não era a mesma coisa que montar em uma vassoura.

— Pode ir então. — Hagrid ditou.

E sem prévia, as asas do bicho se abriram e começaram a voar alto. Harry nitidamente não teve escolha, apenas foi. E Hanna arregalou os olhos, ainda bem que não era ela ali, Harry ao menos não se importava em voar, mas se fosse ela, com certeza teria um treco. Mesmo assim, ela estava levemente nervosa.

"Harry já cai com frequência de uma vassoura, quanto mais de um Hipogrifo." Ela pensou nervosa.

Logo, o bicho voltava com Harry montado nele, mais pálido do que antes.

— Bom trabalho, Harry! — Hagrid comemorou.

A turma aplaudia animada, menos Malfoy e os amiguinhos, por motivos óbvios.

Depois do ocorrido, todos os alunos pareceram se encorajar e foram até os bichos. Hanna foi novamente até um deles, o mesmo que Parvarti e Lilá, e ria junto com as duas enquanto mimavam o Hipogrifo. Tudo corria bem, até Draco resolver tomar mais uma de suas milhares de decisões estúpidas.

— Isso é moleza. — disse a voz arrogante — Se o Potter fez, tem que ser fácil. Não tem nada de perigoso, têm? — se aproximou agressivamente do Hipogrifo.

— Draco, não faz isso! — Hanna tentou avisar se virando na direção do outro para o impedi, mas não adiantou.

De forma muito rápida, Bicuço movimentou as garras de aço em direção ao braço de Draco e no mesmo instante ele caiu no chão sangrando. Hagrid foi rápido para segurar o bicho que ainda tentava avançar no garoto.

A turma inteira ficou boquiaberta e logo um círculo se formou perto do garoto.

— Estou morrendo! Estou morrendo! — Draco dizia no chão enquanto o sangue sujava sua roupa. — Ele me atacou!

— Claro que te atacou, seu idiota! — Hanna disse olhando o amigo de cima, preocupada.

Ela abaixou levemente ao lado do outro numa tentativa de ver o braço do mesmo, mas era difícil em vista que ele segurava o mesmo e se balançava, tornando possível se ver apenas o sangue escorrendo.

— Estou morrendo!

— Você não está morrendo! — Ela disse.

— Não mesmo! — Hagrid estava pálido — Alguém me ajude, tenho que tirar ele daqui...

Hermione foi abrir o portão rápido e Hagrid apanhou Malfoy nos braços sem esforço, sumindo com ele em seguida.

— Deviam despedir esse idiota! — Pansy gritou.

— Foi culpa do Draco! — Simas respondeu.

— Esse imbecil não devia ter colocado Hipogrifos aqui! — Pansy dizia.

— Hagrid não tem culpa se Draco não respeitou as regras. Ele deu as instruções e Draco devia tê-las seguido! — Hanna disse a morena com vontade de lhe socar.

Ela bufou e logo tomou uma feição desesperada novamente e seguiu na mesma direção que Hagrid.

Hanna tinha de admitir a preocupação, sabia que havia machucado, mas honestamente, foi muito bem merecido, não devia ter irritado Bicuço, ainda mais depois de ter sido dito que isso era errado, mas, novamente, apenas Draco tomando mais uma de milhares decisões estúpidas.

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Hanna se preparava para o início da aula de poções, aquela altura, já era fim da manhã e pelo que havia escutado pelos corredores e visto em outras aulas, não havia nenhum sinal de Draco, provavelmente estava dramatizando seu ferimento por volta do castelo. A garota dava uma breve lida em seu livro aguardando o início da aula, e enquanto isso, Neville se aproximava calmamente.

— Oi, Hanna. — Longbottom disse parando na mesa da mesma.

— Olá, Nev. Como estão as coisas? — perguntou suave.

— Ah, estão bem, eu acho. Tem um tempinho que não vou pra enfermaria, então estou bem. — Respondeu sincero.

— Isso é muito bom, Neville. Até porque no primeiro ano lá era praticamente sua sala comunal. — Brincou ela.

Neville deu uma risadinha nervosa e coçou a nuca. Um barulhinho estalado é ouvido, este vinha de Trevo, o sapo de Neville. O garoto pegou o pequeno bicho e pôs na mesa com cuidado.

— Oi, Trevo. — Hanna diz doce.

O sapo apenas pulou no braço da menina repentinamente, fazendo Neville arregalar os olhos com receio que Hanna ficasse brava, mas, a Potter apenas riu e pegou o sapo em suas mãos.

— Acho melhor você voltar a ficar quietinho comigo, Trevo. Não é legal sair pulando nas pessoas por aí. —. Neville disse para o sapo.

— Deixa ele, Neville. Só é um problema se ele acabar fugindo.

— É, e eu acho que não demora muito pra ele fazer isso... — o garoto disse.

Hanna riu novamente e entregou o bichinho. Snape coçou a garganta, como forma de chamar a atenção deles para começar a aula e o silêncio fora instantâneo. Neville pegou suas coisas para ir até outra mesa completamente desajeitado.

— Posso ficar nessa mesa? — ele sussurrou para Hanna enquanto apoiava o material na mesma mesa em que ela.

Hanna assentiu com certeza e viu o menino olhar em volta.

— E Draco? Ele não vai ficar bravo? — Ele perguntou com um traço de medo na voz.

— Ele nem deve aparecer na aula, não se preocupe. — Hanna sussurra de volta.

Neville assente e fica por ali mesmo.

Alguns minutos de aula haviam se passado, e todos os alunos já preparam suas poções redutoras individualmente, até que foi escutada a porta da sala ser calmamente aberta e por ela, entra um Draco Malfoy com o braço enfaixado e uma feição de heroísmo no rosto. Como o esperado, ele não entra em problemas por chegar atrasado e Snape apenas o deixa participar da aula normalmente.

— Draco! Como está seu braço? Dói muito? — a voz enjoada de Pansy perguntou.

— Sim, Pansy. — Draco respondeu com uma careta heróica que fez a Potter revirar os olhos.

Hanna viu o loiro olhar pela turma até encontrar a mesma e então se preparar para andar em sua direção, porém, mudou de seu caminho com uma careta azeda ao notar Neville na mesa. Ela ignorou a situação e voltou a sua poção, fazendo tudo com paciência e precisão.

A Potter se preparava para despejar suas raízes de margarida quando uma terrível e aleatória dúvida surgiu em sua cabeça, devia pôr as raízes ou o pinhão primeiro? Ela então abaixou a mão e apanhou o pinhão, quase o colocando, mas, sentiu um olhar queimando em si e olhou por alguns cantos até parar em Prof. Snape, que a encarava, ao perceber a atenção da menina, o mesmo desviou o olhar calmamente e foi perambular pela turma.

Esquisito como sempre, certo. Ela pensou.

Hanna olhou os ingredientes na mesa novamente e pensou sobre o que havia acabado de acontecer e assim, decidiu confiar que aquilo havia sido um sinal de estava prestes a cometer um erro, logo despejando as raízes na poção. Ela se encheu de alívio ver que tudo permanecia normal e começar a tomar a tonalidade esperada e após despejar o último ingrediente nada podia fazer a não ser esperá-la cozinhar um pouco antes de estar definitivamente pronta.

— Srt. Potter. — Escutou o Prof. Snape a chamar e o olhou. — Acredito que já tenha terminado sua poção, então não acho que se importaria de ir cortar algumas lagartas para o Sr. Malfoy.

Hanna bufou, estava feliz ali.

— Mas, professor, estou esperando o ponto de cozimento da minha poção. — Contextou.

— Portanto recomendo ir cortar as lagartas logo e retornar a sua bancada rapidamente. — ele disse sério.

Ela então suspira e sai da mesa pisando forte até o pote de lagartas. Parou na mesa onde Harry, Draco e Rony estavam, os dois grifanos pareciam estar sendo torturados pelo outro, em vista que ele agia como um rei mandando em seus súditos, o que a irritou um pouco, só queria observar sua poção em paz, apenas isso. Ela brutalmente jogou as lagartas na bancada e passou a fatia-las enquanto escutava a conversa em andamento.

— Ele apresentou queixa aos conselheiros da escola. E ao Ministério da Magia. Meu pai tem muita influência, sabe. E um ferimento permanente como este – ele fingiu um longo suspiro –, quem sabe se o meu braço vai voltar um dia a ser o mesmo? — Draco diz.

Harry tremia de raiva, e Hanna nem havia acompanhado a conversa, mas já havia entendido do que se tratava.

— Continue falando e te farei um ferimento de verdade, Malfoy. — Rony diz.

Draco solta uma risadinha e se prepara para voltar a falar, portanto, o barulho alto da faca batendo no balcão enquanto Hanna fatiava as lagartas com raiva atraiu a atenção dele e dos outros dois meninos também. A garota descia a faca com raiva, cortando as pobres lagartas mortas de forma bruta, ela subiu o olhar até Draco com a expressão fechada enquanto continuava as cortando sem olhar exatamente o que fazia, ela cerrou os olhos de leve, numa silenciosa ameaça caso ele abrisse a boca, o que fez o loiro engolir seco e se ocupar com outra coisa além de falar. Rony e Harry voltaram ao que faziam enquanto seguravam as risadas.

Os minutos até Hanna terminar de fatiar as lagartas foram estranhamente silenciosos e ela agradeceu por isso, assim como agradeceu por finalmente terminar com as lagartas.

— Professor, terminei com as lagartas, já posso voltar a minha mesa? — Perguntou ela.

Snape apenas assentiu sem nem a olhar e ela foi.

— Ah, estava tudo tão bom com ela aqui! — escutou Rony resmungar enquanto se afastava.

Felizmente, sua poção ainda não estava cozida, o que a aliviou. Ela observava a própria poção borbulhar e percebeu Snape passando em algumas mesas e aparentemente, a sua seria a próxima, imediatamente o nervosismo subiu.

Então, o mesmo parou ao lado da menina pegando uma concha para testar a poção. Ele apanhou uma quantidade da poção e despejou novamente no caldeirão por umas duas vezes, analisando o líquido. Hanna o observava nervosa, era uma aluna boa em poções, mas sempre ficava nervosa quando Snape resolvia checar seu trabalho.

— Uma performance aceitável, Potter. — O mais velho disse no seu tom frio de sempre. — E nunca esqueça. Raízes primeiro.

Hanna sorriu empolgada, sabia que aquilo vindo de Snape para um aluno que não pertence a sonserina era considerado um elogio.

— Obrigada, professor. — ela respondeu confiante.

Snape percorreu até a poção de Neville e a expressão de decepção foi nítida.

– Laranja, Longbottom – exclamou Snape, apanhando um pouco de poção com a concha e deixando-a cair de volta no caldeirão, de modo que todos pudessem ver. – Laranja. Me diga, menino, você não me ouviu dizer, muito claramente, que só precisava pôr um baço de rato? Será que eu não disse, sem nenhum rodeio, que um nadinha de sumo de sanguessuga era suficiente? Que é que eu tenho de fazer para você entender, Longbottom?

Neville tremulamente olhou para Hanna, quase pedindo socorro, ele parecia prestes a chorar.

— Por favor, professor – disse Hermione – eu poderia ajudar Neville a consertar…

– Eu não me lembro de ter lhe pedido para se exibir, Srta. Granger – respondeu Snape friamente e Hermione ficou tão vermelha quanto Neville. – Longbottom, no final da aula vamos dar algumas gotas desta poção ao seu sapo e ver o que acontece. Quem sabe isto o estimule a preparar a poção corretamente.

Hanna ficou em silêncio esperando o mesmo se afastar para começar a ajudar Neville, mas antes mesmo de poder concluir o pensamento:

— Srt. Potter, vá para a mesa da Srt. Brown. — O professor ditou. — Não quero que dê instruções ao Longbottom.

— Mas, professor-

— Vá para a outra mesa, senhorita. — Ele disse mais sério.

Hanna suspirou e se levantou indo para a mesa de Lilá com sua poção.

O fim da aula já estava próximo, e com isso, Neville parecia mais nervoso do que nunca, vez ou outra Hanna espiava o que fazia e via Hermione lhe passando instruções, só esperava que o amigo não tivesse se enrolado com elas.

— Venham todos pra cá. — Snape ditou.— E observem o que acontece ao sapo de Longbottom. Se ele conseguiu produzir uma Poção Redutora, o sapo vai virar um girino. Se, o que eu não duvido, ele não preparou a poção direito, o sapo provavelmente vai ser envenenado.

Os alunos se aproximaram da mesa, em sua maioria receosos com o fim que o pobre Trevo poderia receber. Prof. Snape mergulhou uma colherinha na poção e logo pingou algumas gotas na garganta de Trevo, que engoliu prontamente. Assim que o sapo engoliu um estalinho foi ouvido e o agora girino se remexia nas mãos de Snape. Os alunos comemoraram animados, e Neville respirou fundo aliviado.

— Menos cinco pontos para Grifinória. — Snape disse fazendo as comemorações cessarem. — Granger, eu lhe disse para não o passar instruções. A turma está dispensada.

A turma saía da sala resmungando diversas coisas enquanto Neville aguardava Snape fazer Trevo voltar ao normal, e Hanna havia decidido esperar pelo amigo. O sapo retorna a sua forma normal e Neville pega suas coisas junto de Hanna para finalmente saírem.

— Cuidado da próxima vez, Longbottom, quem sabe o sapo não tem tanta sorte. — Ouviram Draco dizer enquanto passava por eles no corredor.

— Só ignore ele, Neville. — Hanna disse irritadiça e puxou o garoto pelo braço para irem em direção a Harry e Rony e Hermione.

— Por que está carregando tudo isso na mochila? — Rony perguntou para Hermione, que enchia a mochila de livros.

— Você sabe quantas aulas estou fazendo. — Disse simples.

— Mas você não tem nenhuma dessas aulas hoje. — Hanna disse parando ao lado de Rony. — Só temos Defesa contra Artes das Trevas à tarde.

— Verdade. — Não pareceu dar atenção. — Espero que tenha algo bom para o almoço, estou morta de fome. — ela disse e saiu de perto dos amigos.

Eles se entreolharam confusos com o que havia acabado de acontecer.

— Vocês também têm a impressão que Mione está nos escondendo algo? — Ron diz.

— Com certeza. — Hanna e Harry disseram juntos.

Ronald os olhou estranho.

— Vocês se parecem muito. — Ele disse ainda com a careta esquisita.

— É o esperado. — Hanna disse com um tom de riso.

— Somos gêmeos, é óbvio que nos parecemos! — Harry disse como um complemento.

— Credo! Estão falando igual Fred e George, que pesadelo!

Os quatro então saíram em direção ao salão principal para depois terem uma das tão aguardadas aulas de DCAT.

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