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🎨- 011 | Ice Cream, Flowers and Visits

𐮙༻Lee Luna point of view༺𐮙

Sorrio ao olhar a porta do quarto de entulhos de Felix. E também tenho que admitir que uma parte desse sorriso repentino foi o motivo de eu ter conseguido abrir esta porta para início de conversa.

Se não fosse por Hyunjin eu provavelmente teria demorado mais um bocado de tempo para ter coragem de ao menos tentar abrir aquela porta.

Você pode até dizer, "que drama todo por conta de um cômodo" mas o motivo não é o cômodo em si, mas o que as coisas que tem lá dentro significam para mim. Quando eu pensava em entrar um monte de sentimentos ruins invadia meu corpo. Eles diziam coisas como "seu irmão está morto, acorda" ou "você nunca mais vai ver ele de novo" e eu estou ciente disto, uma hora ou outra eu iria aceitar que as únicas coisas que sobrou do meu irmão foram várias memórias e algumas coisas materiais. O que não é nem de longe o que eu imaginava para a minha vida, muito menos para a dele.

Na minha cabeça, iríamos crescer. Amadurecer juntos. Viver juntos. Descobriríamos o amor juntos. Envelheceríamos juntos. Ficaríamos dois adultos resmungões juntos. Descobriríamos o primeiro fio branco no cabelo juntos. E seríamos dois vovôs juntos.

No caso só chegamos em uma parte do crescer juntos.

Claro que eu faria qualquer coisa para trazer meu irmãozinho para nós novamente. Mas eu também sei que coisas assim não acontecem por acidente. Se meu irmão não está mais conosco eu sei que não era para estar.

Por mais duro e difícil de aceitar que isso seja, essa é a verdade, a vida é sempre assim. Imprevisível. Em um dia você pode estar pintando um quadro e organizando se divertir no dia seguinte com alguém, no outro você está arrombando a porta de uma sala de hospital e vendo médicos de cara triste cobrindo o cadáver dessa pessoa, e não tem como você fazer nada a não ser chorar por dentro.

Por mais difícil que seja eu tento seguir em frente todos os dias a partir daí. Já consegui amigos novos e espero reencontrar os antigos. E também experimentei sentimentos novos e completamente diferentes de qualquer outra coisa que eu já senti por alguém ou algo antes. Então isso tudo é novo para mim, pois sei que cada dia é um dia que calhe a pena ser vivido, por pior que sua situação esteja no momento.

A campainha sendo tocada no andar debaixo da casa me tira dos meus devaneios e me leva para outros quando um nome fuzila como um farol na minha cabeça. Hwang Hyunjin. Então corro para o andar inferior atender a porta com um sorriso no rosto.

Chego sorrindo no hall de entrada e abro logo a porta, para no fim me deparar com...

Uma vizinha cheia de botox no rosto com seu poodle de bolsa?

— Hyun... o quê? Digo, posso ajuda-lá? Senhora... não me lembro de você.

A tal moça faz uma expressão que pode ser interpretada como algo entre o ofendida e o "esses jovens de hoje em dia não sabem o que é respeito com os mais velhos"

— Só vim avisar que o seu animal anda invadindo meu jardim e danificando as plantas com a urina. Além de afugentar minha querida Elisa, ela nem sai de casa quando ouve os latidos da sua terrível fera! — a vizinha diz apontando para sua própria cadela e depois para Daisy que já está rosnando eu meu encalço.

Caso você não tenha ciência, Daisy é apenas uma Cavalier King Charles Spaniel, e por mais que ela seja minha, não duvido nem um pouco que ela realmente fez isso.

— Sinto muito senhora. Vou tomar mais cuidado quando soltar a Daisy assim. Minhas sinceras desculpas para suas plantinhas e sua querida Elisa. Até mais. — antes dela pestanejar fecho a porta e pego Daisy no colo.

— Então é isso que você faz quando te soltamos, garota? Caso a Senhora Silicone volte irei te liberar pelos fundos, correto soldada? — brinco enquanto faço carinho em sua barriga

Em menos de vinte segundos a campainha toca novamente e quase decido ignorar a Senhora Silicone, mas penso que poderia trazer problemas ao papai.

— Moça, eu já disse que vou... Hyunjin! Desculpe, pensei que era uma vizinha em específico. Enfim, pode entrar, minha avó já irá sair do banho. — me corrigo e abro um sorriso ao permitir que ele passe pela porta. Então sentamos no sofá e aguardamos um pouco até ele puxar assunto.

— Você já decidiu alguma coisa sobre o baile? Como seu parceiro... ou o vestido.

— Sinceramente, estou quase desistindo de ir com alguém, talvez eu vá sozinha mesmo. Sobre o vestido... nunca fui a maior fã de vestidos, mas vou comprar um para ir. — respondo o garoto, que parece que tenta falar algo mas desiste, principalmente pois vovó aparece na sala. — Ah, vovó chegou. Vó, esse é o Hyunjin, daquele dia.

— Daquela noite, você quer dizer. É um prazer enorme conhecer o amigo da minha netinha. — a idosa responde dando um ênfase em "amigo" e "noite".

— É um prazer poder conhecer você também, Senhora Lee. Peço desculpas pela confusão naquele dia, digo, naquela noite. Sua neta foi muito gentil comigo. — Hyunjin diz se levantando e depois se curvando para minha avó.

— Pra você também pode ser vó. E não se preocupe, não vi problemas naquilo. Não iria gostar que um garoto como você adoecesse naquela chuva, caso aconteça novamente nem precisa se esconder. — ela lhe assegura com um sorriso.

Após essa pequena apresentação vovó começa a conversar com Hyunjin como se fosse sua própria avó, e surpreendentemente o garoto parece gostar. Até eu estava me divertindo, até ela começar a falar do que eu fazia quando menor.

— Ah! Você tinha que ver Luna nessa idade. Ela vivia aprontando com Felix, eram uma dupla boa. Teve um dia, quando ela tinha seis anos que fomos à um playground e Luna foi ao banheiro sem avisar para fazer cocô. Acontece que ela conseguiu adormecer lá mesmo, ficamos a tarde inteira mortos de preocupação. Já tínhamos convocado os seguranças quando ela apareceu bocejando...

— Vovó! Eu não me lembrava disso. Que vergonha! — exclamo escondendo o rosto, que queimava e vejo Hyunjin rir.

— Certo, vamos mudar de assunto. — a idosa reclama e parece pensar em algo. — Que tal sorvete? Tenho certeza que guardei um pote no congelador. Esperem um pouco.

Ela vai à cozinha e depois de alguns segundos volta de mãos vazias. Imagino que o sorvete tenha acabado.

— Parece que o sorvete acabou. Por que não compram um pouco na sorveteria aqui perto? Fica no quarteirão de cima, depois me contem se é bom. — vovó diz sorrindo e me dá uma piscadinha.

— Vocês não acham melhor... — começo mas Hyunjin se levanta e me interrompe.

— Pode deixar, vó. Iremos trazer um pouco de sorte e para você também, por ter sido tão gentil comigo desde que cheguei. Voltamos antes que perceba que saímos.

Ao dizer isso me preparo para pestanejar. Porém antes de eu abrir a boca Hyunjin olha para mim e sorri. Nesse momento não consigo negar ele. Me pego percebendo o quanto seus olhos me encaram de forma firme, como se os mesmo estivessem sorrindo, e como seu sorriso é lindo e contagiante. Talvez por causa disso eu já esteja saindo pela porta com Hyunjin.

Resolvemos ir a pé pois como minha avó contou, a tal sorveteria ficava mesmo perto de casa. Durante o trajeto, conversamos sobre os assuntos mais aleatórios possíveis. E não deixo de sorrir enquanto caminho, mesmo sem um motivo plausível para tal ato.

Quando chegamos na sorveteria não deixamos de notar que o ambiente está quase inteiramente ocupado por casais, o que me faz me sentir um tanto estranha estando com Hyunjin, já o mesmo não parece se importar com isso.

— Vai pegar sorvete de quê? — Hyunjin pergunta examinando o freezer com os sabores de sorvetes.

— Vou querer um de baunilha mesmo, e você? — devolvo a pergunta para o garoto.

— Eu quero um de chocolate. — Hyunjin responde e passa o pedido para a moça, então pego meu cartão de crédito para pagar minha parte, mas o garoto o guarda novamente. — Eu que vou pagar, e se você reclamar compro um maior para você.

— Isso não se faz, senhor Hwang. Mas da próxima vez quem vai pagar sou eu. —

— Então está dizendo que quer sair comigo mais vezes? — Hyunjin pergunta com um sorriso travesso e não posso deixar de rir.

Nós nos sentamos em uma mesa para esperar o sorvete ficar pronto e em um curto período de tempo já estamos com eles em mãos. E sinceramente, agradeço minha vó por ter recomendado esse lugar, o sorvete é incrível. Só não é tão incrível quando meu cérebro congela de tão frio que o sorvete estava.

Ficamos mais um tempo no estabelecimento porém decidimos ir quando o crepúsculo começa a refletir em nossos olhos.

Ao seguirmos o caminho para minha casa (pois Hyunjin havia insistido em me deixar na porta) um velho senhor comerciante de flores se aproxima de nós.

— Belíssima noite, não? Vejo que formam um casal lindo, vocês dois. Desculpa atrapalhar, mas não resisti ao ver vocês sorrindo juntos. Então vim perguntar se gostariam de um dos buquês de rosas. — ele pergunta com um sorriso simpático.

— Boa noite para o senhor também. Você é incrivelmente gentil e atencioso, mas nós não somos um casal. Hyunjin é meu amigo. — informo tentando ser o mais gentil possível com ele.

— Ah, perdão pela situação. Aceitem pelo menos um buquê pelo mal entendido que causei, por minha conta.

— Nós não podemos aceitar isso, por mais lindo que seja ainda é sua mercadoria. — dessa vez quem diz é Hyunjin.

— Sendo assim, levem apenas uma flor. Uma flor linda para uma amizade linda, sim? — o senhor estende uma das rosas vermelhas como sangue para nós com um olhar acolhedor.

Antes de eu conseguir dizer qualquer coisa, Hyunjin pega a flor e deixa uma quantidade considerável de dinheiro nas mãos do cara.

— Vou aceitar a flor, mas por favor, aceite esse pequeno pagamento, deve ser suficiente. Obrigado por isso, senhor. Continue vendendo flores lindas. Da próxima vez que o vermos iremos levar um jardim. Até mais! — Hyunjin diz e se curva para o mais velho que sorri, assim como eu. Então saímos de lá. — E isso aqui é para você, Luna. Obrigado por hoje. — ele me entrega a rosa com cuidado para eu não me espetar com os espinhos.

E então, Hyunjin me lança mais um daqueles sorriso e olhar. Do tipo que aquece por dentro, não importa quão frio esteja.

Quando me dou conta já estamos na porta da minha casa novamente. Ao me despedir, dou um abraço no mais alto meio sem pensar. E para minha surpresa, ele o retribui.

— Até mais, Hyunjin. — digo e o mesmo retribui com um lindo sorriso.

𖦹Diário𖦹
Será que tem como você ver meus sorrisos daí, Felix? Adoraria te provar que estou tentando cumprir minha promessa. Tem dias que fica difícil, quando eu vejo todas as suas coisas ou fotos nossas, ou até quando bate aquela saudade repentina. Consigo sorrir para o mundo, e por enquanto consigo não chorar, até mais.

Postando de madrugada de novo

Tenho um spoilerzinho sobre o próximo capítulo: H.H.P.O.V

EU particularmente gostei bastante desse capítulo, estou tentando melhorar minha escrita, então qualquer erro ou críticas não tenha ressentimento em me contar, beleza?

Bye bye 😽🫶🏻

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