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Noite Fora de Controle

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Tudo correu bem no evento. Após as apresentações, finalmente pudemos respirar aliviados. O salão, que antes estava tomado por um nervosismo quase palpável, agora se transformara em um espaço vibrante, repleto de sorrisos e risadas. Pessoas se espalhavam por todos os cantos, divertindo-se como podiam. Na mesa que escolhemos, enquanto Jungkook permanecia fiel ao vinho, eu e Han nos aventurávamos por todo tipo de bebida forte, aproveitando cada gole como se fosse uma celebração à nossa própria Vitória.

Conforme as horas avançavam, a energia no salão só aumentava. Os convidados pareciam se deixar levar pelo clima descontraído, com copos sempre cheios e pratos que iam e vinham, carregados de petiscos deliciosos. Entre risos altos e conversas animadas, as pessoas formavam pequenos grupos, trocando histórias e brindando sem motivo aparente — como se o simples fato de estarem ali já fosse suficiente para celebrar.

A música, uma mistura perfeita de hits dançantes e melodias envolventes, preenchia o ar de maneira quase mágica. Era impossível não se deixar contagiar pelo ritmo, que parecia embalar não só os corpos, mas também os espíritos. O som fazia o ambiente vibrar de uma forma que tornava tudo mais leve, como se cada nota dissolvesse qualquer resquício de tensão que restara.

Eu observava as pessoas ao redor, sentindo-me parte desse mosaico de alegria. Jungkook, ainda com sua taça de vinho em mãos, balançava a cabeça discretamente ao ritmo da música, enquanto Han ria alto de algo que alguém acabara de dizer. Era um daqueles momentos que não se planejam, mas que ficam gravados na memória, uma espécie de euforia tranquila que só se encontra quando tudo parece estar exatamente onde deveria.

Não demorou muito para que alguns convidados começassem a ir embora, vencidos pelo horário avançado e pelo cansaço. Ainda assim, o salão continuava pulsando com uma energia peculiar. Ao fundo, em uma mesa mais afastada, a anfitriã da festa parecia travar uma batalha silenciosa. Tentava, sem sucesso, convencer um de seus trabalhadores a acompanhá-la, lançando olhares insistentes. Pelos cochichos que circulavam na empresa, dizia-se que ela nutria sentimentos pelo rapaz, embora ele parecesse alheio ou talvez apenas fingisse não perceber.

Enquanto isso, perto de nós, o caos se desenrolava de forma quase cômica. Han ria descontrolado, dobrando-se de tanto rir enquanto tentava, sem muita coordenação, levantar outro convidado que claramente havia passado do limite na bebida. O pobre coitado estava largado no chão, murmurando palavras desconexas, e o esforço de Han para erguê-lo só fazia a cena mais absurda e hilária.

O clima de desordem, ao invés de incomodar, parecia adicionar um toque ainda mais memorável à noite. Tudo ao nosso redor tinha um ar caótico, mas de um jeito que só reforçava o quanto aquela noite seria lembrada — com todas as risadas, tropeços e os segredos sussurrados que rodavam como fumaça no ar.

Enquanto Han finalmente conseguia colocar o rapaz de pé, ainda tropeçando, o riso contagiava nossa mesa. Jungkook, com sua taça de vinho quase vazia, balançava a cabeça, como quem dizia que a cena já era esperada. Eu, por outro lado, não conseguia conter as gargalhadas. O absurdo daquela situação fazia tudo parecer surreal — quase como se estivéssemos em uma comédia ao vivo.

A anfitriã, ainda envolvida em sua tentativa de persuasão, parecia alheia ao caos próximo. De vez em quando, lançava olhares na direção da confusão, talvez avaliando se deveria intervir, mas acabava voltando sua atenção ao jovem que claramente preferia continuar sentado. Era quase trágico assistir, mas também impossível desviar os olhos.

A música continuava, agora com um ritmo mais acelerado, como se o DJ tentasse revitalizar os poucos que ainda permaneciam. Alguns casais se arriscavam na pista de dança improvisada, rodopiando de forma desajeitada, mas encantadoramente sincera. Outros, já exaustos, descansavam em sofás espalhados pelo salão, ainda rindo entre goles de bebida.

Han, finalmente livrando-se da "responsabilidade" de cuidar do convidado bêbado, voltou para a mesa com as mãos erguidas, como se comemorasse uma vitória.

— Eu mereço um prêmio por isso! — disse, entre risos, enquanto se jogava na cadeira.

— Ou pelo menos mais uma rodada — completei, levantando meu copo em um brinde improvisado.

Jungkook nos encarou com seu habitual olhar de superioridade brincalhona.

— Vocês realmente não têm limites, têm?

E, enquanto brindávamos, percebi que aquele caos todo — as risadas, as confissões embriagadas, as músicas que embalavam a madrugada — era exatamente o que tornava aquela noite tão única. Não importava o quão desorganizado tudo parecesse, havia algo inegavelmente vivo e inesquecível em cada detalhe.

Depois de esvaziar sua taça de vinho, Jungkook pareceu mudar de ideia sobre manter a sobriedade. Com um brilho desafiador no olhar, levantou-se da mesa e caminhou até o balcão. Eu o observei de longe, sentindo uma pontada de preocupação. Era minha responsabilidade cuidar dele naquela noite, e as palavras de Nathaniel ecoaram na minha mente: "Ele não pode exagerar na bebida."

Vi Jungkook fazer o pedido — algo forte, pela expressão surpresa do barman que misturava os ingredientes com precisão. Resolvi ir até ele antes que desse o primeiro gole, mas, no meio do caminho, uma cena caótica envolvendo Han e o tal convidado desmoronado roubou minha atenção.

O rapaz, já completamente fora de si, havia escorregado da cadeira e agora estava esparramado no chão, enquanto Han, entre risos e caretas de esforço, tentava colocá-lo de volta no lugar.
— Vem, senta aqui na cadeira! — Han insistia, puxando o homem pelo braço, mas sem muito sucesso.

— Cadeia?! — balbuciou o convidado, os olhos arregalados em pânico. — Nãooo! Eu não quero ir pra cadeia!

— Cadeira, cara! Ca-dei-raaa! — Han repetiu, soletrando alto e com um tom de diversão exagerado.

Não consegui segurar a gargalhada, revirando os olhos para a cena absurda. Era típico de Han se meter em situações como aquela, e o que tornava tudo ainda mais cômico era a insistência do bêbado em entender tudo errado.

Quando finalmente desviei o olhar de volta para Jungkook, meu coração quase parou. O garçom acabara de entregar o copo para ele, uma mistura âmbar tão intensa que parecia exalar álcool no ar. Jungkook já levava o copo aos lábios, e, sem pensar duas vezes, cruzei o salão em poucos passos e arranquei a bebida de sua mão.

— Nem pense nisso — murmurei firme, olhando-o diretamente nos olhos.

Ele me encarou, surpreso e talvez um pouco contrariado, mas havia um quê de diversão em seu olhar.

— Você está me proibindo de beber agora? — perguntou, inclinando a cabeça de lado como se me desafiasse.

— Não, só estou lembrando que você tem limites, mesmo que insista em ignorá-los — retruquei, segurando o copo firmemente.

Ele riu de leve, meio encantador, meio irritante, e cruzou os braços.

— Certo, chefe. Mas só porque você disse.

Senti o calor subir ao rosto, mas mantive a compostura. Segurando o copo com firmeza, dei um gole pequeno para provar o quão forte era a bebida. Meu corpo quase queimou por dentro, mas eu só balancei a cabeça, tentando não demonstrar.

— Isso aqui derrubaria até Han, e olha que ele é resistente. Vamos voltar para a mesa antes que o convidado dele decida que está em um tribunal.

Jungkook soltou uma risada, relaxando um pouco mais, e me seguiu. Enquanto caminhávamos de volta, ainda segurando o copo, percebi que aquela noite parecia cada vez mais imprevisível.

E, de fato, a noite tomaria um rumo inesperado. Apesar de ter aceitado com um sorriso a ideia de não beber, Jungkook voltou para a mesa claramente emburrado. Sentou-se, apoiou o queixo nas mãos e, diferente de antes, parecia alheio ao caos e às risadas que ainda ecoavam pelo salão.

— Quer tomar um refrigerante? Um suco? — perguntei, tentando aliviar o clima tenso.

Ele levantou os olhos, me encarando com irritação.

— Me deixa. Não sou nenhuma criancinha pra ficar bebendo refrigerante ou suco. Eu quero beber, ok?

Cruzei os braços, tentando me manter firme.

— Você não pode, Jungkook. Sabe disso. Seu irmão deixou claro, e eu não vou arriscar. Não quero ser morto pela sua esposa.

Ele riu seco e virou o rosto para o outro lado.

— Tem tanto medo assim dela? Nossa, que exagero.

Suspirei, já sentindo o peso daquela discussão. Estava claro que o clima leve da noite começava a se desfazer. Antes que eu pudesse dizer algo para apaziguá-lo, Han chegou à mesa arrastando o amigo bêbado, que mal conseguia manter os olhos abertos.

— Vou deixar esse aqui em casa. Não vai durar mais cinco minutos acordado — avisou, segurando o homem pelo ombro.

— Tá certo — respondi, tentando esconder a frustração com Jungkook.

Han olhou para Jungkook e arqueou a sobrancelha.

— Ei, que carinha é essa? Parece que perdeu a festa.

— Perdi mesmo. Queria beber, mas o chato do seu irmão não deixa — Jungkook respondeu com um tom infantil, a testa franzida em um bico de descontentamento.

Han soltou uma gargalhada, aparentemente se divertindo com a cena.

— Ah, isso é fácil de resolver. Deixo ele em casa e nos encontramos na boate do outro lado do quarteirão. Aí você pode beber o quanto quiser.

Jungkook, como uma criança que ganha um presente inesperado, abriu um sorriso radiante. Mas antes que ele pudesse dizer algo, intervi.

— Não vai não. Eu vou levá-lo para casa, e a gente se encontra na boate depois.

O sorriso de Jungkook desapareceu tão rápido quanto surgiu. Ele se levantou de repente, empurrando a cadeira para trás com um movimento brusco. Sem olhar para mim, começou a caminhar em direção à saída, visivelmente irritado.

— Jungkook, espera! — chamei, mas ele sequer hesitou.

Olhei para Han, que deu de ombros, ainda segurando o amigo cambaleante.

— Boa sorte, acho que ele está pior que o meu passageiro aqui — brincou, apontando para o bêbado ao seu lado.

Suspirei novamente e segui Jungkook, já imaginando que aquela noite ainda estava longe de acabar.

Segui rapidamente em direção à saída, tentando não perdê-lo de vista. Passei pelos seguranças na entrada, varrendo o estacionamento com os olhos até finalmente encontrá-lo. Jungkook estava encostado no carro, braços cruzados, o olhar perdido no chão. Suspirei, aliviado por ele não ter ido embora de vez, mas ao mesmo tempo sentindo o peso crescente daquela situação.

Tirei do bolso minha carteira de cigarro, peguei um e acendi, soltando a fumaça devagar para o alto enquanto caminhava até ele. Precisava encontrar as palavras certas, mas a tensão no ar não tornava isso mais fácil.

— Não fica chateado — comecei, com a voz mais calma que consegui reunir. — Só não quero que aconteça nada com você.

Ele não respondeu de imediato, mas ao ouvir minhas palavras, desencostou-se do carro, deu a volta e entrou no banco do passageiro, fechando a porta sem muita delicadeza.

— Quero ir embora — disse simplesmente, sem me olhar.

Dei mais uma tragada no cigarro, tentando dissipar a frustração que se acumulava. Joguei a bituca no chão e a apaguei com o pé antes de abrir a porta do motorista e entrar. O silêncio dentro do carro era quase sufocante, pesado de um jeito que não podia ser ignorado.

Liguei o motor, mas hesitei antes de engatar a marcha. Olhei de relance para Jungkook, que mantinha o olhar fixo na janela, completamente alheio à minha presença. Suspirei, reconhecendo que, dessa vez, o clima tinha realmente desandado.

Decidi que não forçaria uma conversa, pelo menos não ainda. Algumas coisas precisavam de tempo para se dissipar, e talvez esse fosse um desses momentos. Girei a chave, e o carro começou a se mover, cortando o silêncio da noite apenas com o ronco baixo do motor.

Dirigi o mais devagar possível, tentando pensar em algo para quebrar aquele clima tenso. Jungkook mantinha a expressão irritada, os braços cruzados, olhando para fora como se eu nem estivesse ali. Suspirei, frustrado, enquanto o sinal vermelho nos obrigava a parar.

Aproveitei a pausa para tentar algo.

— Tá com fome? — perguntei, esperando que isso o fizesse reagir, mas ele continuou calado. — Sei que está. Vou te levar pra comer alguma coisa antes de te deixar em casa.

Nenhuma resposta. Talvez fosse o álcool já cobrando seu preço, ou talvez ele só estivesse disposto a me ignorar por completo. Quando o sinal abriu, dirigi mais alguns metros antes de encostar o carro na calçada e olhar para ele, sério.

— Beleza. Você quer beber? Então você vai beber.

Ele finalmente se mexeu, mas apenas para soltar o cinto e abrir a porta com força.

— Pois agora não quero mais — murmurou antes de sair do carro e começar a caminhar pela calçada.

Abri minha porta rapidamente, travei o carro e fui atrás dele.

— Aonde você vai, Jungkook? — perguntei, acelerando os passos para alcançá-lo.

— Você não disse que ia me levar pra comer? Então é isso — respondeu, a voz carregada de ironia.

— Aqui não tem restaurante — retruquei, franzindo o cenho.

Ele deu de ombros e apontou para uma lanchonete simples logo à frente.

— Quem disse que quero restaurante? Vou pedir uma coxinha e um refrigerante ali.

Sem esperar, entrou no estacionamento da lanchonete. Suspirei novamente e o segui, ainda tentando entender sua lógica. Enquanto ele fazia o pedido no balcão, tirei outro cigarro do bolso e acendi, soltando a fumaça devagar enquanto pensava no que mais poderia fazer para aliviar a situação. Aproveitei e pedi um hambúrguer e batatas fritas de onde estava.

Enquanto esperávamos, Jungkook voltou a se aproximar. Sem aviso, ele tirou o cigarro dos meus lábios, levou aos dele, tragou fundo e soltou a fumaça no ar com a calma de quem fazia aquilo há anos.

— Achei que não fumasse — comentei, franzindo o cenho.

— Não fumo. Não mais... — disse, olhando para o nada. — Mas agora eu tô precisando. Continuo o tratamento amanhã.

As palavras dele me pegaram de surpresa. Tirei o cigarro da mão dele antes que ele pudesse dar outra tragada.

— Se tá parando, não deveria fumar — retruquei, tentando soar firme.

Ele me lançou um olhar irritado, soltou um rosnado frustrado e se afastou abruptamente, andando com passos firmes de volta para o carro.

— E a comida? — chamei, tentando fazê-lo parar.

— NÃO QUERO MAIS! — gritou, sem nem olhar para trás.

Fiquei ali parado por um instante, o cigarro esquecido entre meus dedos, enquanto via Jungkook atravessar o estacionamento como uma tempestade em direção ao carro. Mais uma vez, percebi que a noite estava longe de acabar e, pior, as coisas pareciam sair cada vez mais do controle.

Antes de segui-lo, voltei à lanchonete para pegar nossos pedidos. Pedi à atendente que embalasse tudo para viagem, e, com um sorriso gentil, ela o fez rapidamente. Peguei as sacolas e saí, caminhando de volta em direção ao carro. Meu coração batia um pouco mais rápido, com a preocupação de que Jungkook tivesse decidido ir embora sozinho. Mas, ao me aproximar, o vi ainda parado no mesmo lugar, encostado contra a porta do passageiro, o olhar distante.

Destravei o carro, e ele entrou imediatamente, sem dizer uma palavra. Quando abri a porta do motorista e me acomodei, peguei o saco com o lanche e o entreguei a ele.

— Aqui, pega.

— Já disse que não quero mais — respondeu, curto e grosso, sem sequer olhar para mim.

Suspirei e coloquei o saco de lado, sem insistir. Estava prestes a dar partida quando meu celular começou a tocar. Peguei-o do bolso da camisa e atendi ao ver que era Han.

— Pode falar.

— Já tô te esperando na boate. Vem logo, a noite tá só começando! — disse ele, com o tom animado de sempre.

— Ok, já tô chegando — respondi e desliguei, guardando o celular de volta no bolso.

Liguei o carro e segui em direção ao próximo destino, sem dizer mais nada. O silêncio entre nós continuava, pesado, mas eu podia sentir que Jungkook estava começando a notar algo diferente. A posição dele mudou ligeiramente, e percebi seus olhos fixos na estrada. Não era o caminho para a casa dele, e isso parecia despertar sua curiosidade.

— Aonde a gente tá indo? — ele perguntou, finalmente quebrando o silêncio.

— Relaxa — respondi sem desviar o olhar da estrada, mantendo o tom neutro.

Ele voltou a cruzar os braços, mas continuou atento, observando cada curva. Alguns minutos depois, estacionei em frente à boate onde Han já nos aguardava, encostado contra a parede, com o celular em mãos.

Ao me ver, Han sorriu e levantou uma mão, sinalizando que estava pronto para outra rodada de diversão. Olhei de relance para Jungkook, que agora me encarava com uma expressão difícil de decifrar.

— Não disse que a noite acabou, né? — falei, abrindo a porta do carro.

Han se aproximou, batendo levemente no vidro do lado de Jungkook, que hesitou por um momento antes de soltar um suspiro e abrir a porta. O que quer que viesse a seguir, eu sabia que a noite ainda reservava surpresas.


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