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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐌𝐄 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐘𝐎𝐔 𝐃𝐎.


𝖲𝖨𝖭𝖦𝖫𝖤 𝖢𝖧𝖠𝖯𝖳𝖤𝖱!

3235 palavras.

O dia no Thousand Sunny estava tranquilo, por mais incrível que parecesse. Os mares não estavam agitados e não tinha nenhum navio inimigo á vista. Você estava junto de Robin, fazendo um pouco de café para ambas e um para Nami, que estava aproveitando da calmaria para desenhar mais um de seus mapas. 

— Acho que terminamos. — a arqueóloga anunciou e você concordou, dando um grande sorriso para ela. Você tinha muito apreço pela morena, afinal se conheciam a anos e haviam entrado na tripulação praticamente juntas. 

Robin antes era conhecida como Miss All Sunday e você como Miss New Year. Diferentemente das outras, você não tinha um parceiro e sim era o primeiro braço direito de Crocodile. Veio antes de Nico Robin e além da parceria com o crime, você e Crocodile compartilhavam o mesmo sangue. 

Você amava muito seu irmão e como ele era mais velho, você escutava muito do que ele falava, sem questionar muito ou nem um pouco. Isso até conhecer o bando do chapéu de palha. Você não entendia como aquelas pessoas podiam estar arriscando a própria vida para salvar um reino que elas nem faziam parte. Como eles podiam estar indo contra um poderoso Shichibukai. Porém, bastou apenas uma conversa com Nerfertari Vivi para que você finalmente abrisse os olhos.

Você nunca foi uma pessoa ruim e nunca teve vontade de machucar inocentes, mas ouvia muito o que seu irmão mais velho falava, como se ele fosse algum tipo de entidade ou coisa assim. Não demorou para que você se rebelasse contra seu irmão e vocês brigassem feio, mas você não imaginava que entraria para os chapéus de palha.
 
Foi um acidente, ou simplesmente obra do destino. Você estava fugindo da marinha, e sem saber para onde ir, acabou se escondendo no primeiro navio que viu. Como consequência, esse navio era Going Merry, conhecido como sendo o navio dos Chapéu de Palha.

Lá, tirando por Luffy e Sanji, você não foi muito bem recebida e entendia bem o motivo, mas você não era a única a ter ligação com Crocodile que estava naquele barco. Robin também estava lá e não precisou falar praticamente nada para que Luffy as aceitasse em seu bando.

Agora você era uma Chapéu de Palha, sua recompensa triplicou e desde Alabasta, não tinha notícias de seu irmão e preferia assim.

— Vamos. Nami deve estar esperando. — você falou, e logo a morena que estava junto de você lhe acompanhou.

[Nome] e Robin foram batendo papo, soltando algumas risadas no caminho, até chegar na cabine do navio. Adentraram e encontraram una Nami praticamente descabelada, com um óculos de grau no rosto e segurando um papel branco que começava a ter algumas formas nele.

— Ei, navegadora. — você se aproximou com cautela. — Cuidado para não infartar. Tome, isso vai te ajudar. — entregou a xícara com café para a amiga, que só então pareceu perceber a presença das companheiras.

— [Nome], Robin! Não havia visto vocês aí. Obrigada. — falou enquanto pegava a xícara e dava um bom gole, suspirando em seguida. — É o terceiro papel que eu uso. Errei nos outros dois e com a barulheira na cozinha, não consigo me concentrar. — ela levou as mãos até a cabeça.

Só então a garota de cabelo (c/c) se deu conta que de repente, o navio não estava mais tão tranquilo. Da cozinha, que fica um pouco abaixo da cabine de Nami, uma barulheira podia-se ser ouvida. Era claro que só podia se tratar de Luffy, Usopp, Chopper e Sanji.

— Se quiser, posso ir tentar falar com eles. Tentar deixar as feras controladas, só por enquanto que você não termina. — [Nome] se ofereceu.

— Faria isso mesmo? — a navegadora olhou para a amiga,  choramingando.

— Faço qualquer coisa por você, ruivinha. — lançou uma piscadela para ela, antes de se virar. — Me deseje sorte. — sussurrou para Robin, que deu uma risada baixa.

Logo você saiu da cabine e foi direto para a cozinha. Como já imaginava, o lugar estava um caos. Luffy estava emburrado num canto, enquanto Chopper e Usopp riam descontroladamente sentados nas cadeiras e Sanji esperneava alguma coisa para o capitão do navio.

E então, lá estava a razão para que seu coração acelerasse e você perdesse a razão por alguns instantes.

Sanji, ou conhecido por Zoro como o Rei do Gado.

Você não era alguém que desacreditava do amor, mas nunca teve muito disso na sua vida e você não poderia sentir vontade de ter algo que nunca teve direito, então nunca deu atenção a isso.

Mas então você conheceu o loiro que gritava furiosamente com Luffy naquele momento. No início, você o achava estranho. A dancinha que ele fazia e a hemorragia nasal que ele tinha toda vez que você sorria para ele eram, no mínimo, esquisitas para você. Só que então, quando ele te ajudou, algo em você mudou.

Lembrava-se perfeitamente do navio enfrentando uma tempestade tenebrosa. Lembrava-se dos gritos de Nami e de que toda a tripulação fazia o possível para enfrentar aquilo tudo, e com você não era diferente.

Você estava tentando manter a vela do navio estável, mas sem saber como, acabou ficando com o pé preso numa corda e perdeu o equilíbrio quando o navio balançou fortemente. Estava esperando o baque do seu corpo contra o chão do navio, mas ele não veio. Invés disso, você fora segurada fortemente por alguém.

Pelo cozinheiro mais galanteador que já havia conhecido.

Você o encarou e então um trovão ressoou atrás dele, iluminando seu rosto. [Nome] não sabia dizer se fora o trovão ou alguma outra coisa, mas algo mudou dentro de si em relação ao cozinheiro.

E agora, toda vez que você o via ou estava perto dele, seu corpo suava e seu coração palpitava. Demorava pelo menos uns 10 segundos para que você retomasse a consciência e conseguisse falar de forma minimamente decente com ele. 

Não demorou para que Chopper percebesse sua presença.

— [Nome]! — a pequena rena de nariz azul exclamou, fazendo toda a barulheira parar e os olhos de todos pararem sobre você.

— Oi, pessoal. — você acenou, sorrindo. — O que aconteceu para estarem brigando? Estava tudo tão tranquilo.

— [Nome]-swan! — Sanji falou animado e num instante, ele estava na sua frente, segurando sua mão e deixando um selar ali.

Você sentiu seu rosto inteiro esquentar com aquele ato que era frequente, mas para você era a coisa mais apaixonante possível. E exatamente aquele jeito galanteadr de Sanji que a fazia ficar confusa. Sabia como ele amava mulheres, quem não amava?

Mas, além de você ter percebido, Nami e Robin chegaram a você a uma semana atrás, alegando que Sanji havia mudado muito. Ele não era mais o mesmo Sanji que faltava desmaiar a cada vez que elas o olhavam. Ele continuava cavalheiro, mas de forma comum.

Enquanto com você, ele continuava o mesmo. 

Isso estava perturbando sua cabeça a dias. Será possível que o cozinheiro estivesse interessado em você? Você não se achava feia, muito pelo contrário, e também se considerava uma pessoa legal e agradável de se ter ao lado. Mas, quando estamos apaixonados, costumamos sempre pensar de forma negativa quando é em relação aos sentimentos da pessoa que gostamos sobre você. 

Sim, apaixonada. Era isso que você estava: Apaixonada

Só quando um estralar de dedos surgiu a sua frente que você percebeu que havia se perdido em seus pensamentos e logo saiu do transe. Usopp, Chopper e Luffy estavam a sua frente, te encarando como se você fosse algum tipo de animal raro.

— O que foi, gente?  

— Você simplesmente paralisou e ficou aí, igual uma doida. — Usopp explicou.

— Como ousa chamar a Senhorita [Nome] de doida? — Sanji surgiu de algum canto da cozinha, dando um chute em Usopp que saiu quase voando. Você soltou uma risada, enquanto Chopper corria socorrer o amigo. — Aqui, Senhorita! — só então você percebeu que ele carregava uma bandeja na mão e nela havia um pedaço de bolo de chocolate, tão bem enfeitado que você jurava que aquela era a fatia de bolo mais bonita que já havia visto. 

Um sorriso bobo surgiu em seu rosto. Bolo de chocolate era seu favorito e você adorava coisas enfeitadas, e Sanji pareceu lembrar disso.

— Eu quero também! — Luffy exclamou quase em um grito, tentando pegar o prato com o bolo.

— Esse é da [Nome]-swan!! O seu tá ali! — ele gritou com o capitão, antes de se virar para a (c/c) a sua frente. — Pode pegar, querida. — o tom dele mudou completamente, ficando doce e baixo. Você riu, pegando o prato da bandeja.

— Obrigada, Sanji. —  agradeceu sorridente, se sentando na cadeira e colocando o prato por cima da mesa.

Estava prestes a dar uma garfada em seu bolo, quando ouviu o grito de Nami do lado de fora, chamando a todos. Você suspirou choramingando, estava praticamente babando para comer sua sobremesa. Se levantou e todos saíram da cozinha, exceto você e Sanji.

O loiro estava retirando seu avental e você o encarou, apertando levemente o corpo do garfo em sua mão. Quando o cozinheiro estava prestes a começar a andar, você o segurou pelo pulso de forma delicada.

— Espere, Sanji. — você pediu e ele a olhou, um pouco confuso. — Eu gostaria... Gostaria de...

Você sentia como se um nó de lã estivesse preso em sua garganta. Sempre foi uma pessoa sociável, afinal você precisava ser para resolver as coisas que Crocodile não podia, mas desde aquele dia, você não conseguia raciocinar de forma rápida para conversar com Sanji e estava começando a lhe irritar.

— Senhorita [Nome]? Está tudo bem? — ele se aproximou de forma preocupada, segurando seu rosto entre as mãos.

Você arregalou os olhos. De repente, ele estava com o rosto perto do seu de uma forma que vocês só haviam ficado quando ele havia te ajudado. Tinha certeza que fumaças saíam de seus ouvidos e que seu rosto estava tão vermelho que facilmente poderia ser confundido com um pimentão fresco. Não sabia bem o que fazer em seguida, então apenas se afastou, para assim conseguir processar alguma frase decente.

Você tossiu, ainda sentindo suas bochechas vermelhas.

— Sim, está tudo bem sim. Eu apenas queria saber se... vocêaceitairemumjantarcomigo. —  [Nome] falou a última parte de uma vez, sem respirar.

Sanji a encarou, ainda mais confuso que antes.

— Desculpe, Senhorita [Nome], mas não entendi.

Você respirou fundo e soltou uma lufada de ar para se acalmar.

— Eu perguntei se você aceita ir em um jantar comigo.... — dessa vez ela falou de forma devagar e calma, fazendo o loiro enfim entender. Você não conseguia encarar o rosto do cozinheiro.

Era impressionante, e irritante, a forma como ele fazia você ir de alguém sociável para extremamente tímida em segundos. Você ainda não sabia bem como funcionava essa coisa de estar apaixonada, mas não precisava de muito. As borboletas em seu estômago e os gaguejos já eram mais que suficiente para você entender o que sentia pelo loiro.

Sanji parecia ter visto um fantasma por um instante, antes de que seus olhos se transformassem em grandes corações e ele saísse rodopiando pela cozinha na mesma dança esquisita que você não via á um tempo. Isso fez você rir.

— Um jantar? Com você? Esse é o melhor dia da minha vida! — ele exclamou, parando na sua frente e segurando suas duas mãos. — Te pego ás 19:00 horas.

 — Tudo bem por mim... Vai ser no navio mesmo, ok? — você estava tentando conter a animação, mas o sorriso enorme em sua cara era a prova de que você estava tentando de forma péssima. — Irei preparar tudo!

— Tem certeza? Eu posso-

— Eu tenho sim! Por favor, quero preparar tudo. 

— Tudo bem, Senhorita. Estou ansioso para nosso jantar. — ele segurou a sua mão direita e depositou um selar carinhoso nas costas dela, antes de sair quando ouviu mais um grito de Nami os chamando.

Você encarou as costas de sua mão e abriu um enorme sorriso, antes de também sair para ver o que Nami desejava. 
 

— Finalmente! — Nami quase pulou na cama. — Pensei que vocês nunca iriam em um encontro.

Por serem suas amigas mais próximas e serem observadoras, Nami e Robin foram as primeiras a perceberem seus sentimentos por Sanji. Tiveram a certeza quando te confrontaram e você fora obrigada a contar.

Agora estavam as três em seu quarto, como se fossem um grupo de ajuda, mas tudo era apenas para decidir a roupa que você usaria. Você queria organizar tudo por um motivo: Queria cozinhar para Sanji.

Você cozinhava bem pouco, nada comparado ao cozinheiro mais habilidoso de East Blue, mas dava para o gasto. O loiro sempre se esforçou para fazer uma ótima comida para você e para todo o bando e agora você queria compensar isso.

— Eu avisei que era só você parar de timidez. — Robin falou no seu tom habitual, sentada na cama de [Nome], junto de Nami.

— É, você estava certa, como sempre. — você soltou uma risada. — Por favor, preciso da ajuda de vocês. — choramingou. — Qual eu escolho?

Você mostrou as opções de vestido que tinha. Não eram tantos, mas ainda sim você estava indecisa.

— Hm... — Nami analisou e pensou. — Esse.

Ela apontou para o vestido.

— Tenho que concordar com a Senhorita Navegadora. — Nico Robin deu sua opinião, fazendo [Nome] rir.

— Ok! Obrigada, meninas. — você riu alegremente e correu até elas, pulando em cima das mesmas em um abraço em trio.

Vocês ficaram rindo, enquanto rolavam na cama.

Eram exatas 18:50 e seu coração palpitava forte de ansiedade. Tudo estava pronto para a noite e todos os tripulantes haviam sido avisados sobre isso.

Você achou extremamente fofo como eles concordaram em ficarem quietos dentro do navio, inclusive Luffy que era o mais agitado.

Se olhou uma última vez no espelho e até que gostou do que viu. Você estava bonita. Não podia negar isso a si mesma.

Levou um pequeno susto quando bateram na porta do quarto que você dividia com Nami e Robin. Você sabia bem quem era, afinal o relógio já marcava 19:00 horas em ponto.

Você deu uma corridinha até a porta e a abriu depressa. Depressa até demais para seu gosto, mas você estava completamente ansiosa e animada.

A primeira coisa que sentiu foi a fragrância masculina e familiar invadindo e encantando suas narinas. Você reconheceria aquele cheiro até de olhos fechados.

E então, Sanji estava a sua frente. Ele trajava um terno mais arrumado que os que ele costumava usar e em sua mão direita havia um enorme buquê de flores coloridas. Logo as orbes azuladas dele estavam em você e sangue começou a sair de seu nariz, porém ele pareceu não se dar conta deste fator.

Ou simplesmente ignorou.

— A lua deve estar morrendo de inveja agora, pois você está ofuscando a luz dela com sua beleza, Senhorita.

Mais uma vez, ele segurou a sua mão com a livre dele e deixou um selar suave nas costas dela. [Nome] tinha certeza que poderiam fritar um ovo em seu rosto, de tão quente que estava.

— Você está deslumbrante, Sanji. — ela conseguiu falar de volta, sorrindo.

Sanji parecia estar num sonho. Seus olhos, já azuis, estavam num tom ainda mais brilhosos, como se fossem cristalinos. Tudo parecia ter parado por um instante, até ele se dar conta.

— Aqui, para você, mon amour. — o apelido em francês fez seu corpo inteiro se arrepiar e você não demorou a pegar o buquê de flores que lhe fora estendido. Ele cheirava a todas as flores juntas e você achou adorável a mistura de cores.

Você adora coisas coloridas.

— Obrigada, eu adorei. São lindas. — você sorriu e deu mais uma cheirada nas flores.

— Podemos ir? — ele lhe estendeu o braço e você afirmou, entrelaçando o seu braço livre no dele. — Para onde vamos, senhorita? Visto que foi você que preparou tudo...

— Oh, claro. Vamos para a área do convés. — você sorriu animada e o puxou escada acima, até estarem onde desejava.

Sanji arregalou os olhos quando conseguiu se estabilizar e observar o local. Nem parecia o convés do Going Merry. Estava tudo iluminado com lanternas, tinha um tapete vermelho e redondo e uma mesa com duas cadeiras no centro.

Em cima da mesa, havia uma vela aromática e dois pratos cobertos. Um pouco ao lado, havia um vinho tinto.

— Isso...

— Você gostou? — [Nome] perguntou receosa, encarando o cozinheiro.

— Se eu gostei? Eu não poderia ter feito melhor! Está incrível, senhorita! — ele riu animado, ainda encarando o local.

Você suspirou aliviada e logo o puxou para a mesa. Ele se sentou em uma cadeira e você na outra, de frente para ele.

— Eu confesso que fiquei surpreso quando você me convidou, mas fiquei muito feliz também. Eu queria... Isso... Tinha um tempo, mas... — ele ficou vermelho e tossiu um pouco. — Fiquei com receio de você negar.

[Nome] arqueou as sobrancelhas surpresa.

— E eu também tinha medo de lhe convidar e você negar... Por isso demorei tanto tempo.

— Eu negar? Nunca! Preferiria morrer.

— Quanto exagero, Sanji. — você riu. — Vamos comer? Confesso estar ansiosa para saber se irá gostar do que preparei.

— Vamos sim, tenho certeza que está magnífico. — ele retirou a proteção do prato e você fez o mesmo, logo o cheiro subiu, se espalhando pelo lugar.

Ambos escutaram um barulho e algumas vozes sussurrando, mas deixaram de lado.

— Está com uma cara ótima, [Nome]. E o cheiro então, está espetacular! — Sanji disse, fazendo você corar. Logo ele deu a primeira garfada e seus olhos se arregalaram. Você ficou receosa.

— Ficou muito ruim? Por favor, seja sincero.

— Ruim? Eu não tenho palavras para descrever o quão... Bom está essa comida. Não sabia que cozinhava tão bem.

Você suspirou aliviada, mais uma vez naquela noite, antes de se permitir corar pelo elogio. Não esperava que estivesse tão boa, mas confiaria no paladar e conhecimento do chef de cozinha do navio.

— Eu fico feliz que tenha gostado! — você tinha um sorriso de orelha a orelha. — Eu aprendi a cozinhar um pouco com meu irmão, então acabei pegando o gosto e fazia uma coisinha aqui e ali. Acabei pegando prática com o tempo.

— Continue nesse caminho. Posso lhe ajudar, caso queira. Você tem muito talento.

— Obrigada. — sussurrou envergonhada, mas isso logo passou quando uma música suave começou a tocar. Você não sabia de onde vinha, mas provavelmente era um Den-Den Mushi de música.

Bastou um segundo de distração e logo Sanji estava a sua frente, lhe estendendo a mão.

— Me daria a honra desta dança, Mademoiselle?

— Claro, Mio Caro. — você pôde ver o sangue escorrer do nariz de Sanji apenas por conta do apelido.

Você segurou a mão dele e ele lhe puxou com a delicadeza de uma pena. Logo uma das mãos dele estava em sua cintura, enquanto a outra segurava a sua mão que não estava no ombro dele.

Não demorou para que vocês estivessem rodopiando o convés, no ritmo melodioso da música. Por um instante, nada pareceu importar, como se o mundo e o tempo fossem apenas de vocês.

E talvez, naquele momento, naquela noite, realmente fosse.

— Sanji, posso lhe fazer um pedido? — você sussurrou, encarando o rosto do loiro.

— Tudo que desejar, Senhorita.

— Me ame... Me ame apenas da forma que você pode.

O loiro dessa vez não teve o nariz sangrando ou fez uma dança engraçada, ele sorriu e apertou mais firmemente sua cintura.

— Hoje, amanhã e para todo o sempre, Mon Amour.

E ali, com a lua como testemunha, Sanji lhe beijou, provando que seu amor era recíproco.

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