CHAPTER SEVEN
22:23
Cassy, saindo da loja de conveniência em uma noite escura e gelada, sente um arrepio percorrer sua espinha ao perceber dois caras suspeitos seguindo seus passos. O medo se instala em seu coração enquanto ela pressente que algo terrível está prestes a acontecer. Os passos dos homens ecoam nas ruas vazias, criando uma sensação sinistra ao seu redor.
Os dois sujeitos, com suas intenções maliciosas evidentes, começam a proferir palavras obscenas e ameaçadoras, importunando e assediando Cassy. A escuridão da rua parece se fechar ao redor dela. A angústia cresce em seu peito enquanto ela tenta manter a calma diante da situação
Cassy sente o peso do perigo iminente e a urgência de encontrar uma saída segura dessa situação angustiante. Seu coração bate descompassado enquanto ela busca uma solução para escapar do assédio e da ameaça que paira sobre ela. A determinação brilha em seus olhos, mesmo diante do medo que a consome
Em meio ao medo, a garota buscava de maneira apressada a chave do carro de seu irmão, seus passos acelerados quase no mesmo ritmo de seu coração. Quanto mais caminhava mais escura a rua parecia ficar e o desespero parecia crescer em seu peito cada vez mais ao olhar para trás em perceber os dois sujeitos a acompanhando cada vez mais perto.
Cassy:
— Merda..- amaldiçoou ao perceber que não conseguiria sair com o carro antes deles a alcançarem.
— Onde vai com tanta pressa, princesa? - Perguntou em tom malicioso enquanto tentava cercar a garota que já estava próxima ao carro.
— Não tenha tanta pressa, gatinha. Vimos você na loja de conveniência. - Disse outro homem com um sorriso esquisito a olhando de maneira nojenta.
Cassy:
— Bom, o problema é totalmente de vocês, me deixem em paz. - Soltou em voz alta o que tinha pensado, se xingando mentalmente.
Quando achou a chave foi rápida em usar o controle para abrir o carro mas não tão rápida para impedir que o homem mais baixo avançasse em sua direção tomando a chave de suas mãos a empurrando para trás fazendo com que ela quase caísse se não fosse por ela ter se equilibrado
— Onde pensa que vai ? - O mais feio se aproximou apontando uma arma para a garota fazendo com que ela desse alguns passos para trás sentindo suas costas encostarem no carro.
—O que acha de se divertir com a gente primeiro, gracinha ? - O homem perguntou se aproximando cada vez mais descendo o olhar pelo corpo de Cassy fazendo com que de maneira automática ela se encolhesse em busca de se proteger escondendo seu próprio corpo
— Vou adorar me divertir com ela - Disse o cara armado tentando puxar Cassy pelo braço tentando colar seu corpo desnutrido ao dela em busca de um contato mais íntimo.
Mas antes mesmo que conseguisse em um reflexo causado pela adrenalina quase que inevitável Cassandra acertou sua mão fechada em punho no rosto do indivíduo de maneira forte tentando distrair a atenção dos dois para que pudesse tentar fugir.
— Sua vadiazinha de merda! - Gritou meio inerte a dor com a cabeça abaixada e a mão no nariz ao perceber a quantidade exorbitante de sangue sair de si.
O homem ignorou a dor, sentindo uma onda de raiva crescente em seu corpo, ele se aproximou da garota desferindo um soco em cheio na sua cara a deixando desorientada e vulnerável perdida na dor imensa que sentiu e aquela situação só piorou quando a garota tentou rastejar em busca de fugir daquele ambiente angustiante, mas foi impedida quando um chute brutalmente forte foi transferido em suas costelas a fazendo soltar um gemido pela dor horrivelmente dolorosa que a fez se encolher de modo automático levando as suas mãos em busca de minimizar a dor aguda e a falta de ar que a atingiu deixando-a completamente desnorteada em meio a dor
Se aproveitando da desorientação da garota o homem a puxou pelos cabelos a obrigando a se levantar colando o corpo dela ao seu segurando a garota que tentava se soltar de todos os jeitos sentiu todo o medo de seu corpo aparecer novamente enquanto rezava mentalmente implorando para todos os Deuses que impedisse o que ela tanto temia de acontecer
Cassandra teve o vislumbre de uma cabeleira loira se aproximando de si a qual logo reconheceu ser Samira, sem tempo para a morena tentar voltar a raciocinar corretamente a cena voltou a desembolar rapidamente deixando a garota cada vez mais perdida
Samira:
— Não é assim que se trata uma dama, rapazes. — disse ao se aproximar enquanto os olhava com um sorriso
— Mais uma para participar da brincadeira? Quanto mais melhor – riu junto do outro cara soltando a morena que se encontrava perdida, Samira ficou ao lado de Cassy e a estendeu seu algodão doce para que ela segurasse e logo desamarrou o balão de seu pulso a entregando também. Cassandra pareceu desistir de tentar entender somente se limitando a agradecer aos Deuses pela loira ter aparecido
Samira:
— Eu adoro uma brincadeira – sorriu e antes de o homem dissesse algo sua cabeça foi atingida pelo taco da Visser – Babacas, por isso odeio homens – girou o taco em sua mão
— Vadia – proferiu segurando a Visser por trás, mas a loira jogou sua cabeça para trás o atingindo, depois de de soltar a garota se virou o chutando no meio das pernas o fazendo cair ao lado do carro de Cassandra que estava com a porta aberta, a loira empurrou o homem em direção ao carro e puxou a porta batendo várias vezes em sua cabeça
Samira:
— Uma vadia muito má, cretino. Te vejo no inferno – disse olhando a cabeça do homem completamente ferrada enquanto o outro estava apagado no chão.
Samira:
— Você está bem?– a Visser perguntou olhando a garota— Não deveria ficar andando por aí tarde da noite, Pudinzinha. – ela ponderou com um sorriso
Cassandra negou levemente com a cabeça, deixando transparecer o quão assustada e em choque estava. A garota tinha um olhar assustado e parecia tremer ao perceber o que poderia ter acontecido com si se sua loirinha não tivesse aparecido para salvá-lá, como uma princesa de armadura reluzente que aparecia para salvar sua princesa. Sem nem mesmo perceber ao olhar para Samira, Cassy de maneira imediata à abraçou em busca de um conforto e proteção que somente a loira poderia dar naquele momento
Samira foi brevemente surpreendida pelo abraço caloroso de Cassandra, mas logo retribuiu, procurando transmitir conforto à garota. O coração acelerado da garota pulsava contra o peito de Samira, a permitindo perceber mais seu desespero
Enquanto o tempo parecia congelar ao redor delas, Cassandra finalmente se desvencilhou do corpo de Samira, seus olhos encarando os homens caídos no chão. Como se fosse um choque de volta à realidade, Cassandra viu que um deles estava morto
Como se estivesse tendo um choque de realidade a garota intercalou o olhar de entre o corpo no chão e a loira em busca de que ela falasse algo com medo do que poderia acontecer agora, um frio imensurável subia em sua espinha juntamente ao desespero ao ter a real noção de que havia acabado de presenciar uma morte. Não uma morte qualquer, mas sim a morte de alguém que estava prestes a fazer algo horrível com ela
Cassandra:
— Você matou ele - Murmurou em um quase sussurro com desespero quase impossível de não ser notado olhando o corpo do homem que antes à assediava sem nenhum resquício de vida com a cabeça completamente esmagada
Samira:
— É, mas foi pra salvar você. Ele mereceu isso – disse olhando o corpo do homem – E eu não me arrependo nem um pouco. – murmurou com desprezo, a Visser puxou sua arma que estava em sua costa e apontou para a cabeça do cara que ainda estava apagado no chão – Ainda não terminei. – diz com um sorriso
Cassandra observava atentamente a cena não tendo certeza se tentava interferir ou deixaria que Samira atirasse no homem dando fim a sua vida. Repassando os acontecimentos dos últimos cinco minutos atrás a garota se deixou lembrar do medo, desespero, angústia, e a sensação horrível que sentiu quando aquele ser desprezível a agarrou contra sua vontade..
E em fração de segundos como se algo clicasse em sua mente o olhar doce e inocente que antes Cassandra tinha se esvaiu dando lugar a um olhar frio como se a garota não sentisse absolutamente nada em relação ao que a Visser estava prestes a fazer e fez.
Logo o lugar antes silencioso deu lugar ao barulho estrondoso de três disparos, onde foram dois tiros na cabeça do homem e um no meio de suas pernas bem em uma parte íntima, a atiradora com um sorrisinho um tanto atraente enquanto fazia aquilo sem nenhum pingo de arrependimento.
De modo imediato o corpo da mais velha soltou um pequeno pulo pelo susto que a fez se encolher , seu coração voltou a acelerar. Dessa vez o aceleramento de seu coração não foi totalmente culpa do medo, mas também pelo jeito que a loira sorriu para ela assim que se virou.
Não sabendo o que pensar sobre tudo a garota se limitou a somente olhar Samira com um olhar de agradecimento tentando não deixar transparecer o quão excitada havia ficado ao ver a loira fazendo tudo aquilo somente para a defender
Samira:
— Agora eu terminei. — divagou com um sorriso olhando a morena e logo se aproximando perigosamente com um sorriso, ficando a centímetros da garota a sua frente — Você está com meu algodão doce. — levantou a sobrancelha e Cassy entreabriu os lábios engolindo seco e a entregou – Pode ficar com o balão, a cor combina com você! – sorriu e intercalou o olhar entre a boca e os olhos de Cassy
Antes que a loira se afastasse completamente, Cassandra a puxou rapidamente pela cintura e colou seus lábios com urgência e desespero como se a sua vida dependesse daquilo e dependia, a Visser tinha um jeito único de trazer Cassandra de volta à vida. O gosto metálico do sangue do pequeno corte existente no lábio de Cassandra se misturando com o gloss de morango de Samira se fazia presente durante o beijo
O beijo era urgente e mesmo com a falta de ar quase se fazendo presente nenhuma das duas se afastou para respirar.
As mãos de Cassy permaneciam na cintura da loira dando leves apertões, Samira levou suas mãos até a nuca da mesma, dando leves puxões nos fios do cabelo, o beijo ficava cada vez mais urgente e seus corpos e batimentos cardíacos reagiam aquilo. O beijo foi finalizado com a loira dando um leve puxão nos lábios de Cassy que se encontravam vermelhos, suas respirações estavam se misturando enquanto seus olhares não transmitiam nada além de desejo
O corpo da mais velha parecia implorar para que o de Samira estivesse mais perto, seu corpo inteiro permanecia arrepiado à espera de que continuasse a sentir aquele toque que a deixava mais excitada a cada mínimo toque. Era isso que Samira fazia sem perceber, deixava a morena excitada e a cada segundo a queda que ela tinha pela loira ficava mais alta ultrapassando o Mount Everest
Cassandra:
— Pensamento intrusivo, princesa.. - Murmurou soltando um piscadinha para Sammy com a voz rouca enquanto tentava normalizar sua respiração, seu olhar estava na boca da loira que parecia atrair cada vez mais a sua atenção, talvez fosse a maneira como a mais nova beijava bem ou a sua boca vermelha parecendo mais beijável a cada segundo que passava
Samira:
— Adorei esse pensamento intrusivo então – sussurrou próxima ao ouvido da Wilson e logo sorriu roubando outro beijo e logo saindo – Ah, se eu fosse você saia daqui logo antes que seus robozinhos de brinquedo apareçam! – gritou estando um pouco longe da Wilson que logo obedeceu entrando com certa dificuldade no carro perante a dor que pareceu voltar a surgir devido a adrenalina que parecia sumir lentamente
[...]
Nem tão longe dali uma figura desconhecida em meio às sombras do beco escuro se fazia presente observando a cena que se desenrolou, com um olhar frustrante e enraivecido a figura desapareceu rapidamente beco adentro.
[...]
23:04
A morena saiu do carro com certa dificuldade se apoiando no capo do carro pela dor agonizante que sentia em seu corpo logo mudando completamente de postura ao ver Deon se xingando mentalmente pela extrema dor sentida ao erguer seu corpo segurando a expressão de dor
Deon:
— Onde você estava? — perguntou saindo pra lado de fora da casa ao ouvir o som do carro estacionando e a porta batendo, logo Cassandra olhou para o mesmo revirando os olhos
Cassandra:
— Comprando as coisas que você mesmo pediu – Contou, entregando a sacola pra ele e segurando firmemente o balão roxo que havia ganhado.
Muitas coisas naquela noite haviam irritado e frustrado profundamente a garota, a única coisa que salvou sua noite havia sido o momento que passou com Samira. O beijo da mais nova era algo que não sairia de sua cabeça tão cedo e as sensações que sentiu foram mágicas
Deon:
— O que aconteceu com seu rosto? — perguntou olhando o corte na boca da mais nova que entrou para dentro da casa – Encontrou com os assaltantes? Foi aquela loira?
Cassandra:
— A "aquela loira" salvou a minha vida e isso – Deu uma pausa levanta o dorso da mão em direção ao corte que havia em seu lábio que com certeza estava roxo e parecia ter voltado a sangrar — alguns homens tentaram me matar, eu quase fui abusada e a Samira apareceu me salvando então espero que nem pense em ofender ela – Disse séria tentando não demonstrar o quão assustador tinha sido aquilo tudo para ela
Deon:
— Eu.. eu não sabia. — disse arrumando seu óculos enquanto gaguejava— Mas, isso tudo só começou a acontecer por causa deles! Depois que eles apareceram em nossas vidas! Você tem que ficar longe dela Cassandra. – disse colocando suas mãos na cintura encarando a morena
Cassandra:
— Uma hora ou outra isso iria acontecer, às vezes você esquece que temos um alvo nas costas por termos criados escoltas que matam assaltantes e bandidos todos os dias. E o que aconteceu não é culpa dela e nem nunca vai ser. Eu não vou ficar longe dela. – Perdeu a paciência demonstrando sua irritação e frustração
Todo aquele dia em si havia sido completamente exaustante e cansativo se acumulando ainda mais a todo cansaço daqueles dias, físico e mental
Deon:
— Eu sou irmão mais velho, Cassandra! Sei o que é melhor pra você – disse rudemente – Você vai ficar longe dela! E enquanto você morar sobre o meu teto você me deve respeito!
Cassandra:
— Ah é ? Então fique com seu teto. – A garota decidiu se impondo pela primeira vez
A garota se sentiu completamente magoada sentindo como se seu irmão não se importasse com sua experiência traumática ou com seus sentimentos em relação a aquilo mesmo com ele conhecendo-a o bastante para ter nem que fosse uma mínima ideia de como ela se sentiria em relação a tudo aquilo, os dois se conheciam desde que nasceram e para ela não fazia sentido ele parecer não se importar daquela maneira.
Ela teve uma sensação de solidão e desvalorização, levando ela a questionar toda a relação entre os dois, desde que eram crianças ela fez de tudo por Deon, protegeu, se importou e cuidou dele mesmo sendo mais nova, não se importando com os machucados que poderiam ter sido gerados por seus atos perigosos e até mesmo imprudentes.
Ela sentiu uma sensação de frustração e confusão principalmente pela situação que merecia apoio ou compreensão. Se passava em sua mente todas as situações em que ela ficou ao lado de Deon sempre o apoiando e se doando o máximo que conseguia sendo compreensiva muitas vezes colocando os sentimentos dele acima dos seus e na maior parte do tempo ignorando os seus próprios desejos e quereres para simplesmente não decepcionar a pessoa que ela achava que estaria ali para ela o tempo todo.
A garota se sentiu incompreendida criando um distanciamento emocional gerando raiva e ressentimento principalmente quando parou para refletir sobre todos os acontecimentos de sua vida desde adolescente percebendo a forma de como colocava Deon sempre acima de si mesma sentindo como se buscasse a aprovação dele a todo momento como se quisesse demonstrar para ele tudo que poderia fazer, como se tivesse uma vontade exorbitante de que seu irmão se orgulhasse de si já que não havia conseguido fazer com que seus pais se orgulhassem.
Cassandra esperava que Deon estivesse presente para dar ou oferecer um suporte emocional diante a situação anteriormente dita a ele, mediante a toda aquela situação ela somente procurava um pouco de conforto e compreensão para aliviar mesmo que minimamente todo aquele tormento emocional que ela sentia, toda aquela confusão e medo que sentia por todas as coisas que aconteciam de modo incessante e interminável ao seu redor como um verdadeiro tsunami.Tudo isso acontecendo em apenas dois dias e eram realmente coisas demais para a mente dela conseguir absorver
Cassandra passou por Deon seguindo em direção ao seu antigo quarto com determinação em seus passos ignorando a dor física e interna que sentia, ela adentrou o quarto descontando parte de toda frustração e raiva que sentia na porta a batendo gerando um grande estrondo apoiando suas costas na porta enquanto sentia uma dor aguda atingindo toda a região de suas costelas como se segurasse o choro ela engolia em seco fechando os olhos por alguns segundos respirando fundo para não ceder a toda dor tanto física quanto emocional que sentia, tudo que ela queria sair dali o mais rápido possível. O local que antes parecia um lar para ela não era mais um ambiente do qual ela gostaria e faria questão de estar presente.
Se apressando em sair logo daquele ambiente Cassandra mordeu o lábio inferior em uma tentativa de ignorar a dor que sentia logo pegando as chaves de sua moto e de seu Loft, seu capacete e sem demora colocando as coisas que julgou necessário em sua mochila parando de andar ao ver seu pequeno robô a olhando do quarto como se a entendesse ignorando a possível raiva e indignação que sabia que Deon sentiria ao ver que o robô havia sumido, ela o colocou cuidadosamente em sua mochila.
Cassy, colocou a mochila em suas costas não demorando a ficar de frente a Deon novamente colocando as suas antigas chaves em suas mãos dando as costas a ele antes que ele pudesse se intrometer em sua decisão
Cassandra:
— E ela beija muito bem pro seu governo! – Disse um pouco mais alto para que Deon ouvisse antes que ela saísse da casa deixando o mais velho chocado. A Frase dita por Cassandra não tinha intenção alguma de Implicar o mais velho, mas sim de buscar mostrar a ele que ela tem alguém disposta a fazer de tudo por ela mesmo que isso fizesse a loira ser morta ou presa por matar alguém simplesmente utilizando a intenção de proteger a Wilson mais nova
[...]
23:59
Cassandra desceu da moto que havia acabado de estacionar na garagem de seu loft da maneira que conseguia, cambaleando quase caindo sentindo se enjoada e zonza pela dor agonizante que parecia aumentar pelo esforço que fazia ao caminhar subindo com uma extrema dificuldade no elevador destrancando e arrastando a porta do loft com dificuldade o trancando sentindo doer cada vez mais.
Seu corpo parecia pesado, ela sentia que estava suando como se seu corpo estivesse extremamente quente mesmo que parecesse que cada centímetro de sua pele necessitasse de algo que o fizesse sentir menos frio, ela abriu sua mochila tirando somente o pequeno robô.
Com uma sensação de fraqueza se espalhando por seu corpo ela se apressou em ir o mais rápido que conseguia para próximo de sua cama onde ela se sentou cuidadosamente para que não doesse mais do que já que já doía, ela sentia tudo girar e doer como se fosse desmaiar a qualquer momento, seus olhos pareciam cada vez mais pesados.
A última coisa que enxergou antes de se entregar a escuridão foi seu pequeno robô se aproximando com um copo de água e comprimidos…
• Votem e comentem
• Byhfics muitão obrigada por ter me ajudado a escrever esse capítulo, meu amor. Você é simplesmente maravilhosa
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