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𝟎𝟏𝟏. 𝖻𝗈𝗋𝗂𝗇𝗀 𝖺𝗇𝖽 𝗀𝗋𝖾𝗒

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐍𝐙𝐄
𝖼𝗁𝖺𝗍𝗈 𝖾 𝖼𝗂𝗇𝗓𝖺


𝐓𝐔𝐃𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐄𝐂𝐈𝐀 estranho para June. Desde que percebeu que não era uma pedra ambulante, como a mesma pensava, tudo a sua volta parecia diferente, pareciam ter cores diferentes, gostos diferentes e até texturas diferentes.

Era como se agora visse o mundo com olhos que não eram seus. E ela não sabia se gostava disso ou não, era certamente diferente, e um tanto incomum.

E mesmo assim, evitava Regulus a qualquer custo. Que depois das revoluções de ambos, estava extremamente constrangida, afinal, era literalmente sua primeira vez se abrindo para alguém, ou pelo menos tentando.

Malia percebeu sua mudança, já que vivia de olho nela, esperando para que se abrisse mais.

Mas mesmo assim, era como se de repente seu mundo todo desabasse, então estava extremamente sensível, como se só agora percebesse o quanto sua vida era horrível.

Então fazia o que sabia fazer de melhor, se esconder, para ninguém ver seus sentimentos, para ninguém ver o quanto era terrivelmente quebrada.

— Não chora, não chora — Repetiu ela, respirando fundo, tentando não deixar seus sentimentos a abalarem no meio do corredor, com mil pessoas ao redor.

— Harris? — Perguntou uma voz, a qual ela reconheceu no mesmo momento, e rapidamente indo a direção contrária, não querendo ouvir o que tinha a dizer.

E quando viu, lágrimas já caíam de seu rosto, e ela já estava trancada em uma sala, enquanto sua resposta falhava.

— Não chora, não chora — Repetiu, fincando as unhas nas mãos — Não chora, você consegue — Fez um beicinho querendo desabar.

— Quando me tornei tão patética? Falando comigo mesma, tentando não chorar, quem é essa pessoa? — Riu de nervoso, sentindo suas lágrimas se acumularem nos olhos.

Ela não precisava de mais um problema, não que tivesse muitos, mas para alguém como ela, tudo parecia aumentar, e ninguém entendia isso.

Mas Regulus entendia, e ela sabia disso, sabia o quanto queria só abrir a boca e desabafar tudo que tinha em sua mente para ele, para o menino estranho que ela não conhecia direito.

E agora com seus sentimentos desequilibrados, nada parecia bem, tudo parecia horrível, e de certa forma, sentimentos indo em direção a você como uma bomba, realmente não é bom.

E ela tinha que receber todos, felicidade, tristeza, raiva, nojo, medo, mas principalmente tristeza. Tinha evitado seus sentimentos por tanto tempo, que agora que finalmente havia abaixado sua parede, tudo era confuso demais, eram muitos, ela não sabia lidar com isso.

Se sentia constantemente pesada com sua própria cabeça, com seu próprio coração.

— Sei que você só quer um abraço mas você não tem ninguém para dar um abraço, e isso é culpa sua, totalmente sua — Respirou fundo — Tentou se fechar de todos, isso que dá - Riu triste.

— Agora você tem que lidar com as consequências, porque os atos foram seus — Fechou os olhos com força — Você tem que lidar com isso.

— Srta. Harris? — Perguntou Slughorn, e ela pulou de susto, não percebendo que estava na sala de poções, e seu rosto ficou inteiro vermelho por ver alguns alunos a encarando.

— Me desculpe, Professor — Pediu saindo das sala as pressas, tentando não pensar na fofoca que isso criaria depois.

Já conseguia até imaginar. "Menina com coração de pedra fala sozinha".

— Ah, minha vida é um pesadelo! — Sussurrou baixinho balançando a cabeça negativamente.

Seu coração palpitava forte, sua respiração estava desregulada e sua mente confusa.

Ela não se lembrava a última fez que se sentiu tão mal consigo mesma. A última vez que sentiu que estava morrendo.

E de certa forma, ela estava. Para ela, tudo aquilo, era querer morrer, merecer morrer. E ela não queria perder sua vida, mas se continuasse com isso, poderia começar a considerar.

Sentia toda a culpa que guardava dentro de si explodindo, passando por suas veias e suas artérias em uma velocidade que ela jamais poderia ser capaz de contar.

Tudo estava indo rápido demais.

June só queria paz, que mesmo ela nunca tendo sentido isso antes, sabia que era bom, afinal, precisava ser.

Ela precisava acreditar em algo para se manter firme, mesmo com essa montanha russa de emoções, ou sua vida terrivelmente miserável.

Se ninguém gostava dela, por que ela iria gostar de si mesma?!

Conseguia se comparar com milhares de personagens, mas nenhum deles teve um final tão horrível. Mesmo que seu final não tenha chegado ainda, sentia que era, sentia que era um último teste, um último sofrimento, para aí sim, vier a paz.

Não conseguia pensar, comer, agir normalmente e nem até olhar para sua escola como olhava antes.

Hogwarts era sua fuga, onde seus pais não a encontrariam, onde ninguém a encontraria dentro do buraco que ela mesma cavou.

Agora era como se tudo a sua volta fosse confuso, desesperador, e mesmo os professores, que alguns a admiravam tanto, pareciam ranzinzas ultimamente.

Era como se seu mundo girou de cabeça para baixo. E de certa forma, isso aconteceu, mas o problema é que o mundo parecia ao contrário só para June.

E o resto das pessoas viviam com o mundo delas normal, como sempre foi, sempre chato e cinza.

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