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𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎
𝗆𝖾𝖽𝗈

𝐂𝐎𝐌 𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 fora da casa de Bellatrix, sua vida parecia um inferno, ao menos ela se sentia como um. Ela não queria morar com o assassino de sua mãe, e ela não dava a mínima que era seu pai.

O tempo todo Voldemort queria mandar na menina, a fazendo bufar de raiva e ter vontade de gritar que ele não a criou, e sim Bella.

Mesmo que não considerasse a Black uma pessoa boa, achava ela melhor que seu pai, mas sempre concordava com tudo que ele fazia, acenando a cabeça e seguindo em frente.

A única fez que tentou falar um não levou a maldição cruciatus, o qual ela nunca se esqueceram da dor, era insuportável, a fazia querer morrer.

Outro mandamento de seu pai era ela ir para Hogwarts, para ser sua espiã, já não bastava a menina ter que conviver com seu pai, agora ela iria ter que conviver com adolescentes. Sua cabeça gritava de dor, de ter que aguentar as ideias de seu pai sem poder contrariar.

Queria falar alguma coisa, queria ter voz, mas seu medo de levar outra maldição era maior. Era como se esse fosse o feitiço preferido de seu pai, o fazia com tanta precisão e vontade, que a dava arrepios.

Podia-se dizer que seu temperamento era igual de Tom, sempre pronto para explodir. Mas mesmo com uma bomba dentro de si, ela sabia que o momento que pegasse fogo, ela iria junto, iria queimar viva.

E preferia viver do que queimar vendo seu pai sorrir, até mesmo rir. E isso que a dava nojo, que mesmo ele tendo uma filha, era como se ela só fosse outra seguidora dele, outro pião que poderia controlar.

E ela não aguentava mais, sentia seu sangue gelar toda vez que o via, seus pelos se arrepiarem assim que Nagini subia em seu pescoço, por ordem de seu pai, ameaçando a enforcar.

Era como se tudo naquela casa fosse frio, escuro, e seu maior medo era ter que morar ali para sempre. Sentindo medo o tempo todo, vivendo atenta, dormindo de um olho só, sem conseguir confiar em ninguém a não ser ela mesma.

- Alice - Ouviu seu pai a chamando com sua voz asquerosa - Venha aqui - Sorriu pequeno.

- O que foi? - Perguntou vendo o olhar de repreensão de Tom - O que foi, papai? - Repetiu recebendo um sorriso.

- Amanhã é primeiro de setembro - Sorriu macabro - E vamos mostrar ao mundo quem você é - Falou e a menina sentiu Nagini em seu pé.

- Eu sei - Respondeu baixo.

- Você já está pronta, não é? - A menina sentiu Nagini subir aos poucos em seu corpo.

- Estou arrumando - Falou firme.

- Arrumando? - Gritou - Você é uma imprestável mesmo - Cuspiu - Nagini - Comandou a cobra e a menina sentiu a pele fria envolver seu pescoço - Só te mantenho viva por ter meu sangue, mas é fraca igual sua mãe - A olhou feliz.

- Não fale assim da minha mãe! - Gritou Alice com raiva sentindo a cobra a enforcar.

- E você não fale assim comigo - Respondeu calmo enquanto observava Nagini enforcar sua filha.

- Pare! - Gritou tentando pegar a cobra com as mãos - Estou...sem respirar - Falou procurando ar.

Seu corpo já estava entrando em combustão, ela sentia sua raiva aumentar junto com a falta de ar. Seus olhos se acenderam em um brilho irreconhecível.

- Eu mandei parar! - Gritou tão alto que estourou os vidros de sua casa, passando os cacos pela cobra. Fazendo Nagini recuar e voltar para o pé de seu pai.

A menina não disse nada enquanto colocava as mãos sentindo á vermelhidão em seu pescoço, sabendo que ficaria uma marca. Ela ainda conseguia sentir as escamas da cobra em sua garganta, o quanto o sangue dela era quente em comparação ao de Nagini.

Ela correu para seu quarto, fechando a porta com força enquanto murmurava um feitiço sem varinha para trancar. Suas mãos foram correndo em procura de um cigarro, sempre fumava em momentos como esse.

Ela correu pelo quarto inteiro procurando uma caixa, vendo que não estava em lugar nenhum, começou a se desesperar, sentia a vontade dentro de si gritar.

A abstinência de algo a deixava maluca, louca por controle, para conseguir controlar algo em sua vida. Seu vício a deixava sob controle, e mesmo que um vício significava que estava fora dele, quem se importava com isso? Cigarro era a única coisa que á acalmava. E não ter nenhum em seu quarto a fazia chorar de dor.

Dor por não achar seu calmante, e dor por ter que utilizar outra forma de se acalmar. E era isso que fazia, levantava sua blusa e mordia com força até começar a sair sangue, nesse momento ela sabia que conseguiria se distrair.

Vendo o sangue dela escorrendo pelo seu braço, o sentindo dormente. E a sensação era boa, a trazia calma. Mas mesmo assim continuava pensando que precisava comprar mais maços.

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