07 | Seven Years
❝ SEVEN YEARS ❞
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UM ANO DEPOIS...
Cinco e Evie começaram a viajar pelo tempo procurando a sua linha do tempo para retornar para casa, sabendo que precisavam parar a loucura que estava prestes a acontecer com Ben e Jennifer.
Um ano se passou, o casal não desistiu de procurar o caminho para casa e estavam determinados a voltar a qualquer custo.
Apesar de ter se passado um ano, a barriga de Evie nunca aumentou ou chegou a ter o bebê, graças a calêndula. Com os poderes de volta, Evie lançou um feitiço para impedir o progresso natural da gravidez enquanto eles estavam presos fora de sua linha do tempo. Ela fez isso como uma medida de proteção, considerando a incerteza e o perigo constante da situação em que se encontravam.
Presos em um lugar onde o tempo funciona de maneira irregular e imprevisível, Evie sabia que dar à luz em um ambiente tão caótico poderia colocar tanto a vida dela quanto a do bebê em risco. O feitiço que ela usou essencialmente suspendeu o desenvolvimento da gravidez, mantendo o bebê seguro e inalterado dentro dela até que eles pudessem retornar a um ambiente mais seguro e estável.
No entanto, esse feitiço tem um preço: ele também causa desgaste emocional e físico em Evie, pois exige muita energia e concentração para mantê-lo ativo. Além disso, existe sempre o risco de o feitiço falhar ou ter efeitos colaterais inesperados, especialmente em um lugar onde o tempo e a magia podem ser instáveis.
Em um dos seus dias normais, Evie e Cinco estavam sentados em suas cadeiras de frente um para o outro no meio da estação de metrô deserta. O lugar é escuro e sombrio, exceto por alguns feixes de luz fluorescente que piscam intermitentemente. Suas roupas estão sujas e desgastadas, o resultado de semanas de viagens constantes e pouco acesso a chuveiros ou roupas limpas.
Apesar disso, há uma aura de diversão e leveza ao redor deles. No chão entre os dois, há um tabuleiro de damas antigo, com peças de diferentes cores, algumas lascadas e outras mal parecendo como deveriam.
Cinco, de pernas cruzadas, observa o tabuleiro com uma expressão de extrema concentração, mas seus olhos brilham com um toque de desafio. Evie, sentada de frente para ele, está com um sorriso travesso no rosto, claramente se divertindo com o jogo e com a competição amigável que se formou.
— Eu diria que você está prestes a perder, senhor Hargreeves. — afirma Evie.
Cinco levanta o olhar com um brilho brincalhão nos olhos.
— Você está subestimando bastante meu intelecto, querida. — disse Cinco, sarcasticamente.
Ele faz seu movimento, deslizando uma peça com um toque de triunfo. Evie observa, fingindo uma expressão de choque exagerado.
— Oh, não! O gênio voltou! O que eu vou fazer? — falou Evie, fingindo estar desesperada.
Ambos caem na gargalhada, suas vozes ecoando pela estação vazia. Por um momento, eles esquecem a situação complicada em que estão e apenas se divertem com o absurdo do momento.
Após alguns segundos, Evie retoma o jogo, estreitando os olhos com uma expressão determinada.
— Certo, Hora de virar o jogo. — fala Evie, olhando para as peças concentrada.
Ela move uma peça usando sua telecinese, eliminando uma das de Cinco e pegando outra em seguida. Cinco olha para o tabuleiro, boquiaberto, e depois para Evie, percebendo o quanto foi enganado.
— Você armou uma armadilha para mim! — exclama Cinco, surpreso e extremamente orgulhoso pela inteligência de sua esposa.
— É claro que sim! Você acha que eu ficaria de braços cruzados esperando você me vencer?
Cinco começa a rir junto com ela, apreciando a inteligência e a audácia de sua esposa. Eles continuam a jogar, suas risadas se tornando uma música inesperada no ambiente melancólico da estação. A atmosfera ao redor deles se aquece, e o frio da estação parece menos opressor.
Com o jogo quase chegando ao fim, e o tabuleiro quase vazio, Cinco olha para o sorriso radiante de Evie e percebe que, apesar de estarem perdidos no tempo, ainda têm momentos de alegria que não trocariam por nada.
— Sabe, é quase fácil esquecer que estamos presos aqui quando você está rindo assim.
Evie olha para ele, o sorriso suave em seus lábios se tornando mais carinhoso.
— Talvez devêssemos nos perder no tempo mais vezes, então. — responde Evie.
Eles riem novamente, voltando ao jogo, cada movimento cheio de diversão e leveza. Por agora, a única coisa que importa é o tabuleiro de damas entre eles e o calor da companhia um do outro.
✨
DOIS ANOS...
Cinco observa o movimento do metrô pela janela, os olhos fixos na escuridão. Evie, ao seu lado, olha para ele, suas mãos descansando em seu colo. Ela hesita por um momento, mas então decide perguntar.
— Cinco... o que você acha de ter filhos? — pergunta Evie, o olhando curiosa.
Cinco vira a cabeça para olhar para Evie, seus olhos estreitando levemente. A pergunta parece pegá-lo de surpresa, e ele fica em silêncio por um momento, considerando sua resposta.
— Filhos? — ele pausa por um instante. — Bom, eu pensei muito sobre isso ultimamente. Passei tanto tempo lidando com o caos e tentando manter todos vivos... que acho que ter filhos seria bom.
Evie dá um leve sorriso, compreendendo o que ele quer dizer. Mas ela insiste, olhando para ele com uma expressão mais suave.
— E se tivéssemos uma chance de normalidade? Você consideraria? — questiona Evie, olhando para ele.
Cinco observa o rosto dela, captando a sinceridade e a esperança na pergunta. Ele suspira, refletindo, e seu olhar se suaviza.
— Sim, claro que sim. Contanto que seja com você, querida. Eu vou ser muito feliz. — diz Cinco, depositando um beijo na testa de Evie.
Evie sorri, o coração aquecido pelas palavras dele. Ela sente uma onda de esperança se espalhar, mesmo enquanto continuam presos no tempo. O som dos trilhos parece suavizar, como se o metrô estivesse em um breve momento de calma.
— Acho que não poderia imaginar isso de outra forma. — Evie sussurrou, com um leve semblante alegre no rosto.
Eles se olham, um entendimento silencioso passando entre eles, enquanto o metrô continua seu caminho incerto pelo tempo, carregando suas esperanças e medos pelo desconhecido.
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TRÊS ANOS...
Cinco está sentado em um banco de madeira gasto no vagão do metrô, o rosto coberto de espuma de barbear improvisada. Evie está de pé à sua frente, segurando uma velha navalha que encontraram há algum tempo. O metrô balança levemente, e eles estão acostumados a manter o equilíbrio mesmo nas situações mais instáveis.
— Sabe, você deveria me pagar por isso. Cuidar desse rostinho carrancudo não é um trabalho fácil. — Evie com um sorriso brincalhão enquanto segura a navalha.
— Bem, se eu tivesse algum dinheiro aqui, você seria a primeira da fila. — Evie solta uma risadinha e começa a raspar cuidadosamente a barba rala de Cinco.
Ela se concentra, mas não pode deixar de fazer comentários sarcásticos sobre seu marido.
— Acho que encontrei um dos grandes mistérios do universo... como alguém consegue ter esse tanto de pelos faciais e ainda assim continuar parecendo um adolescente.
Cinco revira os olhos, mas um sorriso brinca nos cantos de seus lábios. Quando Evie está distraída com seu trabalho, ele pega um pouco de espuma de barbear com os dedos e, com um movimento rápido, suja o nariz dela.
— Ei! — exclama Evie, surpresa com o gesto repentino do marido.
Cinco ri, claramente satisfeito com sua travessura. Evie limpa o nariz e encara Cinco com uma falsa indignação.
— Ah, então é assim que você quer jogar? — pergunta ela, olhando para o marido.
Antes que ele possa responder, ela seus poderes e joga mais espuma de barbear no rosto dele, riscando sua bochecha. Cinco tenta desviar, mas o espaço no banco é pequeno, e ela o pega de jeito.
— Ok, ok, você venceu essa, princesa! — diz Cinco, segura o pulso dela gentilmente e a puxa para mais perto, o olhar divertido.
Por um momento, o cansaço de estarem presos no tempo desaparece, e só resta aquele breve instante de alegria compartilhada. Ele inclina a cabeça para beijá-la, com a espuma ainda em seu rosto.
— Se você quer me beijar assim, precisa limpar essa bagunça primeiro, querido. — disse Evie, sorrindo para ele.
Cinco não se importa e a beija de qualquer maneira, um beijo rápido e suave que faz Evie rir ainda mais, com espuma agora grudada em ambos os rostos. Eles riem juntos, o som ecoando pelo vagão vazio, um momento de pura leveza em meio à incerteza.
— Acho que posso viver com isso. — falou Cinco, se afastando ligeiramente com um sorriso bobo em seus lábios.
Evie sorri, um brilho em seus olhos. Eles sabem que a estrada de volta para casa ainda é longa, mas, por enquanto, momentos como esse os mantêm firmes e juntos.
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QUATRO ANOS...
Cinco e Evie caminham pelas ruas de uma pequena cidade congelada no tempo. A neve cobre o chão em camadas grossas, e o vento frio corta o rosto deles, mas eles continuam firmes, seus casacos velhos e surrados os mantendo apenas parcialmente aquecidos. A cidade parece deserta, os edifícios silenciosos e as janelas cobertas de gelo. A única trilha que deixam é a de suas pegadas na neve. Eles estão à procura de comida, qualquer coisa que possa durar e sustentá-los durante suas viagens intermináveis.
— Me lembre por que não escolhemos um lugar tropical desta vez? — diz Evie, com os braços cruzados, tentando se aquecer.
— Porque as últimas duas cidades estavam no meio de uma guerra. Aqui, pelo menos, ninguém está tentando nos matar... ainda.
Eles continuam andando, olhando para vitrines fechadas e lojas abandonadas. O vento assobia, levantando flocos de neve ao redor deles. Evie sente suas mãos geladas, e Cinco percebe, parando um momento para entrelaçar seus dedos aos dela. Evie dá um leve sorriso ao toque dele.
— Vamos encontrar alguma coisa, prometo, querida. — disse Cinco.
— Eu sei. Estou apenas com saudades de comida quente... e da sensação dos dedos.
Eles avistam uma pequena padaria no final da rua. O vidro da porta está rachado, mas o interior parece relativamente intacto. Eles se aproximam, e Cinco dá um empurrão na porta, que se abre com um rangido. O cheiro suave de pão velho, mas não totalmente estragado, chega até eles.
— Parece que encontramos um tesouro. — Evie sorri com as palavras de Cinco, seus olhos brilhando levemente com a possibilidade de uma refeição decente.
Eles entram juntos, e Cinco encontra alguns pães semi-frescos na prateleira. Ele pega um e se vira para Evie, levantando-o como se fosse um troféu.
— É, eu diria que isso vale um banquete! — exclama Evie, se sentindo muito feliz apesar de estar congelando de frio.
Eles se sentam no chão frio da padaria, encostados em uma parede, e dividem o pão. Evie toma um pedaço, e enquanto mastiga, seus olhos encontram os de Cinco. Há uma suavidade e conforto em seus olhares, mesmo que não estejam falando.
— Sabe, apesar de tudo... eu não mudaria esses momentos por nada. — disse Evie, olhando para ele com um olhar apaixonado.
— Mesmo estando perdidos no tempo, sem comida decente e quase congelando? — responde Cinco, olhando para ela com um sorriso suave.
— Bom, talvez o frio, sim. Mas o resto... — ela toca o rosto dele suavemente. — Eu não trocaria você por nada.
Cinco sorri, genuinamente aquecido pelas palavras dela, e se inclina para dar um beijo suave em sua testa. Eles continuam dividindo o pão, aquecidos não só pela comida, mas pela presença um do outro. Naquele momento, em uma cidade congelada perdida no tempo, o calor entre eles é suficiente para enfrentar mais um dia.
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CINCO ANOS...
Cinco e Evie estão em um pequeno refúgio improvisado em um canto de uma estação de metrô abandonada. A única fonte de luz é uma lanterna fraca ao lado deles, lançando uma luz suave e tremeluzente.
Evie está sentada em um banco de madeira com um pano sujo ao redor do pé, enquanto Cinco está ajoelhado diante dela, com uma expressão de preocupação enquanto examina o ferimento.
— Isso deve doer, mas preciso tirar o vidro, ok? — disse Cinco, olhando para sua esposa.
— Vai doer mais se você não tirar logo. — responde Evie, tentando sorrir, mas com a dor evidente.
Cinco cuidadosamente usa uma pinça para retirar o caco de vidro do pé de Evie. Ela tenta se distrair e começa a cantar baixinho para si mesma, uma música suave de Taylor Swift, tentando esconder a dor.
— "Saying goodbye is death by a thousand cuts, Flashbacks waking me up..." — Evie cantava baixinho, fechando os olhos.
Cinco, enquanto trabalha, fica atento ao tom da voz dela, notando o esforço dela para manter a calma. Ele olha para ela, um sorriso gentil no rosto.
— Está indo bem. Só mais um pouco. — disse Cinco, olhando para o machucado concentrado.
Evie continua cantando baixinho uma de suas músicas favoritas da loirinha, Evie amava o álbum Lover e Cinco sabia perfeitamente disso, era o álbum favorito deles dois.
Cinco finalmente retira o último pedaço de vidro, e Evie solta um suspiro aliviado. Ele limpa a ferida com cuidado, aplicando um curativo improvisado. Ao terminar, ele olha para ela, visivelmente aliviado por ter terminado.
— Pronto. Agora, você deve se sentir um pouco melhor. — fala Cinco, jogando o caco de vidro no lixo.
— Obrigada. Você sempre sabe como fazer tudo parecer melhor. — agradece ela, olhando para ele, ainda com um sorriso.
— Apenas fazendo o melhor que posso. E você fez um ótimo trabalho segurando a dor. E a música ajudou.
Evie ri levemente, inclinando-se para dar um beijo rápido em sua testa.
— E se você continuar me tratando assim, talvez eu cante para você sempre. — afirma Evie, não luando sorridente para o marido.
— Espero que tenha um repertório variado, princesa. — eles riem suavemente, o momento de leveza entre eles trazendo um breve alívio em meio às dificuldades.
Cinco se senta ao lado de Evie, envolvido em um abraço acolhedor. A dor de Evie está diminuindo, e o carinho de Cinco a faz sentir-se protegida e amada, mesmo em um cenário desolador.
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SEIS ANOS...
Cinco e Evie estão sentados ao lado de uma pequena fogueira, o crepitar das chamas ecoando suavemente pela estação de metrô vazia. O fogo ilumina seus rostos com um brilho laranja suave, lançando sombras dançantes nas paredes.
Cinco está sentado em um dos bancos de madeira quebrados, com Evie no seu colo, abraçada em seus braços, buscando calor. Na fogueira, um rato recém-capturado está espetado em um graveto improvisado, tostando ao fogo. Apesar da situação precária, eles se encontram em um raro momento de calma.
A fumaça da fogueira sobe em espirais lentas, e Evie está descansando a cabeça no ombro de Cinco, observando as chamas com uma expressão de cansaço.
Cinco observa o fogo também, mas seus pensamentos estão distantes, calculando o que seria o próximo passo sensato. O cheiro do rato frito não é exatamente apetitoso, mas é o que têm. Evie solta um suspiro suave de cansaço.
— Lembra quando o máximo de preocupação que tínhamos era escolher entre sushi ou pizza para o jantar? — diz Evie, soltando uma leve risada.
— Sinto falta daquelas escolhas. Agora, é mais como escolher entre rato ou... rato. — responde Cinco, olhando para sua esposa.
Evie solta uma risadinha suave, e Cinco a puxa um pouco mais para perto, seus braços firmes ao redor dela. Por um momento, há apenas o som do fogo e o distante eco de algum vagão de metrô abandonado, se movendo pelo vento.
— Sabe, estive pensando... naquela estufa que encontramos na última cidade. — fala olhando para sua esposa.
— Aquela que tinha morangos? — disse Evie, erguendo a cabeça para olhar para ele.
— Sim. Tinha comida, roupas limpas, uma cama confortável... tudo o que precisávamos para ficar, pelo menos, um tempo.
Evie observa o rosto dele, vendo a seriedade em seus olhos. Ela sabia que Cinco estava cansado, mesmo que nunca admitisse. Ele sempre tentava seguir em frente, sempre encontrando o próximo passo para escapar. Mas agora, parecia que ele estava considerando uma pausa, algo que não havia feito desde que começaram a vagar pelo tempo.
— Está me oferecendo morangos e uma cama quentinha? — pergunta ela, sorrindo para seu marido.
— Estou oferecendo um pouco de normalidade... por um tempo. Podemos descansar, recuperar o fôlego. Talvez até planejar nossa próxima jogada sem ter que comer... isso. — gesticula Cinco, para o rato na fogueira.
Evie olha para o rato tostando, depois de volta para Cinco, ponderando. A ideia de ficar em um lugar com um mínimo de conforto era tentadora. Eles têm lutado e sobrevivido por tanto tempo, que talvez merecessem um descanso, nem que fosse por um curto período.
— E se, por um milagre, conseguirmos voltar para casa e eu acabar com saudades dos ratos? — brinca, mas com um tom de seriedade.
— Então prometo pegar um para você, querida. Qualquer coisa por você, meu amor. — eles riem juntos por um momento, o som ecoando pela estação vazia.
Evie se aconchega mais em seus braços, a cabeça descansando em seu peito, pensando na proposta dele. A ideia de uma pausa, de ter morangos frescos e uma cama quente, é mais do que tentadora. Ela fecha os olhos, sentindo o calor da fogueira e o conforto dos braços de Cinco ao seu redor, imaginando um breve momento de paz na estufa.
— Vamos fazer isso. Apenas... um pouco de normalidade. — Cinco sorri, um raro sorriso relaxado.
Eles têm um plano, ainda que temporário, para uma pausa merecida em sua jornada interminável. Eles se abraçam mais perto, enquanto o rato continua a cozinhar no fogo, suas mentes voltadas para uma estufa aconchegante e cheia de morangos que os aguardava.
notas da autora
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Próximo episódio é muito especial para mim, até porque é o número da nossa querida Evie.
Prometo que não irei demorar para postar os próximos capítulos<3
• TikTok: iovecasss.
• comentem e deixem a estrelinha.
• não sejam um leitor fantasma.
• desculpe por qualquer erro de escrita.
Obrigada por ler,
Beijos<3
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