06 | Purification
❝ PURIFICATION ❞
— 06 —
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Após alguns minutos, os irmãos finalmente voltam à realidade com as lembranças da morte de Ben em mentes. Allison retira os equipamentos desesperada e se levanta indo avançar em Reginald.
— Você assassinou o nosso irmão! — exclama Allison, extremamente furiosa mas não surpresa por ele ter feito isso.
— E a Jennifer. — disse Viktor, ficando atrás de Allison.
— Filho da puta! — falou Diego, se levantando da cadeira e Lila foi até ele.
— Criançaa, seja lá qual for a raiva que vocês sentem por mim, ela é mal direcionada. Preciso lembrar vocês de que foi o outro Sir Reginald Hargreeves que cometeu esse ato horrível?
— Do que vocês estão falando? Tô me sentindo perdida. — disse Lila, olhando para os Hargreeves.
— Quando a gente era criança, o outro Hargreeves matou o Ben e a Jennifer. — exclamou Luther.
— E ele tinha um motivo perfeitamente válido para fazer isso. — falou Reginald, Evie olha para o mais velho indignada.
— Eram duas crianças inocentes! — disse Evie.
— Que se fossem deixadas vivas, teriam iniciado uma cadeia de eventos cataclísmica que levaria à extinção da humanidade.
— Você não é diferente do outro Hargreeves! — Luther diz, aumentando o tom da voz.
— Vocês dois são psicopatas! — gritou Diego, quando de repente, Abigail dá um passo para a frente.
— Não é culpa dele. O seu pai não é responsável pelo que houve com seu irmão e aquela garota. Eu sou.
Todos olham para a mais velha que estava posicionada ao lado de Reginald, totalmente confusos com a péssima explicação.
— Há alguns anos, sintetizei um novo elemento. A própria essência do universo. A partícula chamada "calêndula". E, no mesmo momento, sem que eu soubesse, uma segunda partícula foi criada: durango. Quando calêndula e durango interagem, isso causa uma reação. É física essa reação. Irreversível, irrevogável. A extinção de tudo que conhecemos.
— Purificação. — disse Cinco, Abigail assente com a cabeça.
— Quando percebi o que estava acontecendo, já era tarde demais para o nosso mundo.
— Não tinha como saber, querida. — disse Reginald, segurando a mão de sua amada.
Evie olhava para aquela cena e ficava meio enojada, já que nunca havia visto seu pai daquele jeito e era meio nojento.
— É... olha, eu não quero ser babaca, não, mas o que isso tem a ver com a gente? — perguntou Lila.
— A outra partícula está dentro da Jennifer. Por isso que é imperativo que nenhum de vocês entrem em contato com ela. — disse Reginald.
— Todos, exceto Evie. Ela é a única que ainda não tomou a calêndula. — disse Diego, cruzando os braços.
— E se a gente entrar? — Lila questiona e Evie olha para ela.
— Destruímos o mundo de novo... — disse Evie, com um sorriso triste.
— Eu já imaginava. — respondeu Lila, retribuindo o sorriso.
— Gente. Eu acho que a gente tem um problema. — avisa Luther, atraindo os olhares de todos para ele.
✨
A família retornou para a sala de estar da mansão de Reginald e Abigail, Evie estava sentada ao lado de Lila que entregava alguns bolinhos para a jovem comer, Lila estava preocupada com a saúde do seu sobrinho.
Luther estava sentado na poltrona comendo os petiscos que haviam na mesa, ele parecia bastante nervoso e agitado.
— Eu não tô entendendo. Você deixou ele ir? — perguntou Lila, olhando confusa para Luther.
— Olha, como eu ia saber que o Ben estava infectado com... seja lá o que for isso?
— Mandou bem, Luther. Superbem. — disse Cinco, com as mãos no bolso.
— As marcas no braço dele. Como eram? — questionou Abigail.
— Eu não sei. Pareciam com... Olha, pareciam um pouco com aquela coisa que o Klaus pegou quando a ele voltou de Ibiza.
— Você é médico? Ou só banca o médico em despedidas de solteira? — Diego diz, Evie não se aguenta e solta uma risada baixa.
— Aí! Eu sou dançarino profissional. — afirma Luther.
— Luther, tinha alguma coisa diferente nas marcas? — Abigail questiona novamente, preocupada com a situação de Ben.
— Não. Eram só vermelhas. E brilhavam. E pulsavam... até demais.
— Não achou importante falar sobre isso? — questiona Cinco.
— Achei que tinha alguma coisa a ver com os nossos poderes voltando. Olha, todo mundo tá tendo problemas. Eu sei que eu estou.
Evie se ajoelha perto de Luther e coloca a mão no joelho dele, fazendo uma pequena carícia tentando acalmar ele, vendo que ele estava apreensivo.
— Está tudo bem, pelo menos você disse isso agora e não mais na frente. Poderia ser pior. — disse Evie, desviando o olhar para Cinco.
— Valeu, maninha. — agradece Luther e Evie acena com a cabeça.
— Mudando de assunto, como destruímos isso sem machucar o Ben e a Jennifer? — perguntou Allison, olhando para Abigail.
A sala está em silêncio, a tensão é palpável. A luz suave de uma lareira ao fundo lança sombras dançantes nas paredes, enquanto todos os membros da família Hargreeves observam Reginald e Abigail com expectativa e cautela.
Abigail, com seu olhar sério e penetrante, dá um passo à frente, seus olhos pousando em Evie, que está sentada em um dos sofás, ao lado de Lila.
— Há uma solução para acabar com o ciclo de destruição que enfrentamos repetidamente. Uma maneira de salvar o mundo de uma vez por todas.
Os olhos dos membros da família se arregalam, e murmúrios de surpresa percorrem a sala. Cinco franze a testa, claramente desconfiado, enquanto Evie, visivelmente surpresa, olha fixamente para Abigail.
— E qual seria essa solução milagrosa? — questionou Diego, desconfiado.
— Evie é a chave. — Abigail disse, olhando para Evie.
O choque toma conta da sala. Todos olham para Evie, que está claramente perplexa. Ela busca respostas nos olhos de Abigail, mas encontra apenas uma determinação tranquila.
— Eu? Mas como...? O que eu tenho a ver com isso? — perguntou Evie, sem entender nada.
— Evie, você não é apenas uma Hargreeves, você é uma bruxa. E não qualquer bruxa... o poder que você possui é único, algo que transcende as barreiras normais da realidade. Se usado corretamente, esse poder pode restaurar o equilíbrio do mundo, algo que nem mesmo Reginald ou eu poderíamos fazer sozinhos.
Cinco olha para Evie com preocupação e instinto protetor, claramente desconfiado das intenções de Abigail. Ele entrelaça seus dedos nos de Evie, oferecendo apoio silencioso.
— E o que exatamente você espera que ela faça? Porque se envolve algum sacrifício, não vou permitir fazerem isso com ela. — afirma Cinco.
— Não , não estou falando de sacrifício, Cinco. Estou falando de liberação. Evie precisa desbloquear o potencial total de sua magia, algo que até agora ela manteve reprimido. Se ela conseguir fazer isso, poderá canalizar as energias necessárias para estabilizar a estrutura do tempo e da realidade.
Evie sente o peso das palavras de Abigail e a responsabilidade que de repente lhe foi imposta. O medo do desconhecido e a dúvida sobre sua própria capacidade começam a se instalar, mas ao mesmo tempo, há uma faísca de determinação em seus olhos.
— Mas isso não é perigoso? E se algo der errado? — pergunta Luther.
— Tudo o que fazemos carrega riscos, mas Evie tem algo que os outros não têm... uma conexão com o tecido da realidade, algo que pode ser nossa salvação.
Evie respira fundo, tentando processar tudo o que acabou de ouvir. Ela olha ao redor, vendo os rostos de sua família, todos esperando por uma resposta, mas também oferecendo apoio incondicional.
— Mas eu... estou sem meus poderes e... não quero tomar depois de ver o efeitos que isso deu nos meus irmãos. — disse Evie, nervosa por pensar em ter que tomar a calêndula.
— Eu entendo que está com medo e nervosa por tudo isso, mas é necessário você ter seus poderes para salvar o mundo. Você pode ser a chave para todos os problemas acabarem de uma vez por todas, isso pode salvar vidas, Evie. — insiste Abigail.
O salão da mansão Hargreeves está mergulhado em tensão. Evie continua segurando a pequena garrafa de calêndula que Abigail lhe deu. Ao seu lado, Cinco observa atentamente, sabendo que sua esposa enfrenta uma escolha monumental. Apesar do turbilhão de pensamentos, Evie sabe que há mais em jogo do que apenas seu bem-estar — o destino do mundo está em suas mãos.
— Tudo bem... eu vou tomar. — disse Evie, cedendo finalmente.
Abigail observa com uma expressão de alívio, sabendo que essa é a melhor chance que têm. Ela dá um passo à frente, pronta para guiar Evie, mas respeita o espaço dela.
— Tem certeza, querida? Não há pressa, você pode esperar mais um pouco se precisar.
— Não, Cinco. Eu sei o que está em jogo. E se tomar a calêndula é o que precisamos para salvar o mundo, então vou fazer isso.
Cinco aperta a mão de Evie, oferecendo-lhe um sorriso encorajador. Ele não sabe da gravidez, mas sente a seriedade da decisão que ela está tomando. Evie, tentando manter a confiança, abre a garrafa e, após um momento de hesitação, leva-a aos lábios.
O líquido tem um gosto amargo e forte, queimando levemente enquanto desce pela garganta de Evie. Ela fecha os olhos, concentrando-se em não pensar nos possíveis riscos para o bebê. Ao invés disso, ela se foca no que precisa ser feito.
— Muito bem, Evie. Agora, apenas relaxe e permita que a calêndula faça efeito. Seus poderes começarão a se manifestar em breve.
Cinco, ainda segurando a mão de Evie, observa atentamente qualquer sinal de mudança. Evie sente uma onda de calor se espalhar por seu corpo, seguida por uma estranha sensação de energia fluindo dentro dela. Ela respira fundo, tentando manter a calma enquanto o efeito da calêndula começa a se manifestar.
— Vai ficar tudo bem. Eu vou forte, Cinco. — disse Evie, rindo baixo.
Abigail mantém uma distância respeitosa, observando com um olhar atento. Ela sabe que a calêndula desbloqueará o potencial de Evie, mas só o tempo dirá como esses novos poderes irão se manifestar. Evie, ainda sentindo a energia crescendo dentro de si, segura firmemente a mão de Cinco, buscando conforto na presença dele.
Evie dá um pequeno sorriso, tentando ignorar o medo e a incerteza que ainda pairam sobre ela. Por enquanto, ela precisa confiar que tomou a decisão certa — tanto para o mundo quanto para o bebê que ela carrega em segredo. Enquanto a energia da calêndula continua a se espalhar por seu corpo, Evie se prepara para enfrentar o que vier a seguir, sabendo que não está sozinha.
No grande salão da mansão Hargreeves, os irmãos observam atentamente Evie após ela tomar a calêndula. Todos esperam que ela sofra os mesmos efeitos colaterais intensos que eles experimentaram ao tomar a substância — náuseas, tonturas, uma sensação de desorientação. No entanto, enquanto o tempo passa, Evie permanece calma e aparentemente inalterada.
— Isso é... estranho. Quando eu tomei, parecia que ia desmaiar. Como você tá se sentindo, Evie?
— Me sinto bem, na verdade. Nem parece que eu tomei a calêndula. — disse Evie.
Cinco observa Evie de perto, procurando por qualquer sinal de desconforto. Ele também se lembra dos efeitos debilitantes que a calêndula teve sobre ele, e a calma de Evie o deixa confuso.
— Você tem certeza? Nada de dor de cabeça, enjoou, tontura... nada?
— Nada disso. Eu me sinto... normal. — falou Evie, olhando para seu esposo.
Os irmãos trocam olhares perplexos, tentando entender o que poderia estar diferente em Evie. Lila, que esteve observando silenciosamente, percebe que a normalidade de Evie é resultado de algo mais profundo — o bebê dentro dela a protegeu dos efeitos colaterais. Lila, contendo um sorriso, mantém o segredo de Evie.
— Talvez a calêndula tenha efeitos diferentes em cada um de nós. Quem sabe, Evie pode simplesmente ter mais resistência.
A explicação de Lila faz os outros assentirem lentamente, ainda que um pouco desconfiados. Lila se aproxima de Evie, colocando uma mão gentil em seu ombro como se quisesse lhe dar algum apoio silencioso.
— Que bom que você está bem, Evie. Isso significa que seus poderes foram restaurados com sucesso, e agora estamos um passo mais perto de resolver essa situação.
Evie dá um leve sorriso, mas por dentro está agradecida por não ter sofrido os efeitos colaterais que os outros enfrentaram. Ela sabe que algo a protegeu, e embora ainda esteja escondendo a verdade, sente um peso ligeiramente menor em seus ombros. Lila dá um tapinha leve no ombro de Evie, compartilhando um olhar de entendimento, sem dizer uma palavra.
— Bom, se você está bem, isso é o que importa. Mas me avise se sentir qualquer coisa diferente, ok? — questiona Cinco, acariciando as mãos de sua esposa.
— Pode deixar. Vou ficar atenta, amor. — disse Evie, sorrindo fraco.
O grupo, ainda um pouco confuso, mas aliviado, começa a se dispersar para planejar os próximos passos. Evie, ao lado de Lila, respira fundo, sentindo-se grata pelo apoio silencioso da amiga e pela proteção que o bebê parece lhe proporcionar.
De repente, um dos guardas de Reginald se aproxima e sussurra algo no ouvido do mais velho. Assim que o guarda volta para a sua posição anterior, Reginald se vira para a família.
— Parece que nos encontramos o irmão de vocês. — disse Reginald, olhando para a família.
✨
Em uma casa isolada com celeiro, o local estava completamente destruído com diversos corpos jogados no chão. Vários policiais analisavam a cena do crime e tiravam fotos para a delegacia.
Enquanto isso, a família Hargreeves estava parada de frente para a cena do crime, analisando o caos que Ben havia causado apenas para salvar Jennifer.
— Beleza. O Ben é um babaca, eu admito. Mas assassinato em massa? — disse Allison, com os braços cruzados.
— Ele transformou todo mundo em carne moída. — falou Lila, olhando para alguns corpos que estavam com suas tripas para fora.
Lila pega um braço de um dos cadáveres e mostra a péssima tatuagem que tinha no pulso, era o mesmo símbolo da Umbrella, apenas estava com o guarda-chuva ao contrário.
— E o gosto deles pra tatuagem é horrível. — disse Lila, mexendo no braço.
— Isso vai além de ser psicopata. — diz Diego.
— Pode ter sido uma missão de resgate. — disse Evie, que tinha seus olhos para o livro de magias que havia pegado da caixa.
— Está mais para um massacre feito por dois indivíduos que estão ficando mais violentos a cada minutos. — Reginald fala, olhando para Evie que tira os olhos do livro para encarar o mais velho.
— Você não tem como saber. — falou Evie.
— Tá bom, meu pessoal me informou que essa fazendo inteira pertence àqueles dois merdinhas que emboscaram a gente em New Grumpson: Gene e Jene Thibedeau.
— Vai ver, o Ben matou os dois. — sugeriu Luther.
— Olha, a perícia achou rastros frescos saindo do celeiro. Então, eu acho que eles escaparam.
— Só que eles não podem ter ido longe. Com base no rigor mortis, eu diria que o tempo de morte foi às seis ou sete horas. — falou Allison.
— Como é que você sabe disso? — Diego pergunta, cruzando os braços.
— Wichita PD. Todas as quintas, às nove horas.
— Esse programa é muito bom. — disse Evie, sorrindo levemente em seu rosto.
— Prepare o carro. — Reginald ordena, se afastando dali e Viktor vai atrás do velho.
— Tenho que fazer uma ligação. — falou Allison, afastando-se do grupo.
Evie estava olhando o livro em suas mãos, nele havia feitiços que ela nunca pensou que existiria ou cogitou usar em algum momento, ela estava animada e curiosa para usar cada um para evoluir mais seu conhecimento.
Ele se aproxima lentamente, parando ao lado de Evie, que ainda está concentrada no que está à sua frente.
— Querida, você está se sentindo bem? Algum efeito estranho depois de tomar a calêndula?
Evie desvia os olhos dos símbolos no chão e olha para Cinco, percebendo a preocupação em seu rosto. Ela dá um pequeno sorriso, tentando tranquilizá-lo.
— Estou me sentindo perfeitamente normal, Cinco. Nada de diferente.
— Você sabe que o resto de nós ficou um lixo depois de tomar aquela coisa. Não parece estranho que você esteja... bem?
Evie hesita por um segundo, ciente de que Cinco tem razão em estar preocupado, mas sabendo que não pode revelar a verdadeira razão por trás de sua resiliência ainda. Ela respira fundo, mantendo o sorriso suave.
— Talvez eu só tenha uma resistência natural a isso. Ou talvez eu esteja acostumada a coisas mais intensas. — Ela faz uma pausa, olhando para ele com seriedade. — Mas não se preocupe, Cinco. Se algo estivesse errado, você seria o primeiro a saber.
Cinco olha profundamente nos olhos de Evie, tentando ler algo além do que ela está dizendo. Ele confia nela, mas algo não parece certo. Mesmo assim, ele decide não pressionar mais por enquanto.
— Certo. Mas se você sentir qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, me avise. Estamos nisso juntos, lembra?
— Sempre. — eles trocam um olhar significativo, uma mistura de preocupação e carinho. Cinco finalmente se afasta um pouco, mas não sem antes lançar um último olhar de advertência.
Evie, ainda segurando o segredo do bebê, volta sua atenção para os símbolos no livro, sabendo que, por enquanto, deve manter a verdade escondida.
Após alguns minutos, Evie olha para Cinco com um pensamento em mentes e se aproxima dele, fechando o livro de magias.
— Cinco, eu tive uma ideia. Pode ser meio besta mas... por que a gente não usa seu poderzinho, volta no tempo e impede esse armagedom?
— Como assim, querida? — Cinco coloca as mãos no bolso, curioso com o plano de Evie.
— Olha, a gente volta até o incidente a Jennifer original e impedimos o que Ben toque aquela Jennifer.
— Amor, eu não sei se você lembra, mas nós quase levamos um tiro.
— Sim, mas não levamos o tiro. Além disso, agora eu estou com os meus poderes de volta. Tudo bem que faz seis anos que não os uso mas poderíamos tentar.
Cinco respiro fundo sabendo que não conseguiria convencer sua esposa de não fazer isso, até porque ele também queria aquilo mas só não admitia.
— Tá, tudo bem. Mas, qualquer sinal de problema, a gente volta. — Evie abre um sorriso e abraça Cinco fortemente, como agradecimento.
— Ah, muito obrigada. Eu te amo muito, sabia disso? — Evie agradece ainda o abraçando e Cinco retribui o gesto, acariciando os fios de cabelo dela.
— Sim, você diz isso todo santo dia. — Cinco afirma, rindo baixo ao se lembrar que Evie sempre o faz lembrar que o ama.
— Está certo, vamos? — Evie pergunta se afastando do abraço e segura as mãos de Cinco, que assentiu com a cabeça e eles saltam para a estação de metrô.
✨
Evie e Cinco caminhavam pela estação de metrô, indo em direção ao metrô que iria os levar para o dia do incidente Jennifer.
— Vamos fazer exatamente o que fizemos da outra vez. Vamos seguir pra Oeste uma estação e subir na linha do tempo do apocalipse. Vamos evitar a morte e voltar pra 2006. Vamos impedir o Ben de ir na missão da Moldávia. Entendeu?
— Sim, senhor. — confirma Evie, caminhando em direção ao trem.
Enquanto o metrô vai desacelerando, Evie pega um mapa que estava em cima do banco, garantindo que as coisas não piorassem.
— Evie, vamos. — Cinco chama e Evie corre até ele, segurando a mão dele.
A porta do metrô se abre e eles entram, Evie e Cinco ficam em pé conversando sobre coisas aleatórias enquanto o metrô os levava em direção ao apocalipse.
Após alguns minutos, a porta finalmente se abre e eles saem do metrô, indo em direção as escadas.
— Ótimo, estamos no mesmo lugar de antes. — Cinco diz, analisando todos os detalhes que havia escrito em seu caderninho.
— Ainda bem, não suportaria ficar presa nessa estaco de metrô por muito tempo. — disse Evie, começando a subir as escadas com Cinco.
— Tá legal. Me conhecendo, eu devo ter colocado uma armadilha, então toma cuidado.
Voltando para o cenário assustador e destruído, Cinco retira os binóculos mas Evie os pega de suas mãos para analisar o lugar melhor.
Evie passo o olhar ao seu redor e para ao ver o que era a "antiga casa de Cinco" durante o apocalipse. As paredes tinhas cálculos de matemática, livros e fotos destruídas e a maldita manequim.
— Meu Deus, é a Dolores! — disse Evie rindo baixo, afastando seus olhos do binóculos e entregando para Cinco. — Não sinto nenhum pouco a falta dela.
— Beleza. Nenhum sinal dele. — Evie olha para seu marido que procurava pela outra versão dele pelo binóculos.
— Ainda bem, vamos embora antes que você comece a peidar de novo. — Cinco acena com a cabeça e segura a cintura de Evie, os fazendo saltar para a época desejada.
Eles conseguem saltar para o dia 14 de Outubro de 2006, tudo parecia normal e tranquilo até então.
— A gente chegou? — Evie pergunta olhando para a mansão e Cinco acena com a cabeça, apontando para o relógio que marcava a hora e a data.
— Sim, conseguimos. — Evie sorrio aliviada e eles começam a andar pela mansão, procurando por Ben.
De repente, um alarme começa a soar bem alto e Cinco puxa Evie para atrás da escada, querendo protegê-la de qualquer sinal de perigo.
— Merda! — Cinco exclama, enquanto Evie fica com as mãos no ouvindo, o solo era alto demais e isso incomodava seus ouvidos que estavam mais sensíveis do que nunca.
— Apressem-se, crianças. Temos uma missão a cumprir. — ordena Reginal. — Número Um, reúna as crianças!
— Vamos lá. Todo mundo se aprontando. — disse Luther mais jovem.
Evie e Cinco se aproximam da ponta da escada e ficam olhando toda a situação. Tudo estava normal até o momento, mas tinha algo diferente, os uniformes eram amarelos e tinha um símbolo diferente.
— Eu tô pegando leve, Alphonso. — Klaus diz, Evie arregala os olhos ficando confusa mas animada para rever um de seus irmãos.
— Alphonso? — sussurra baixinho, ela queria muito rever ele, da última vez que o viu, ele estava morto no chão com o rosto todo queimado. — Fei? Sloane?
Pergunto Evie olhando para suas irmãs que estava ali na sua frente e viva, ela se emociona olhando para seus irmãos lembrando que na sua linha do tempo, nenhum deles estava mais vivo.
— Quem é aquele cara? Ele tá meio velho, não acha? — pergunta Evie, olhando para um cara barbudo.
De repente, o jovem barbudo avista Evie e Cinco e exclama chamando o casal.
— Aí! Quem são vocês? O que fazem aqui? — exclama o jovem.
— Que grosso, aff! — Evie sai de trás da escada junto com Cinco que se posiciona na frente dela. — Eu ia perguntar a mesma coisa, quem é você?
— Nós somos a Academia Fênix. — Fei disse, olhando para Evie.
— Nome criativo, devo admitir. — diz Evie, sussurrando para o seu marido.
O integrante desconhecido começa a projetar fogo com as mãos, Cinco aperta os punhos querendo avançar em cima do cara, caso ele pensasse em tocar na sua esposa.
— Vamos acabar com vocês. — o jovem lança o fogo na direção do casal mas Evie, projeta um campo de proteção, que faz com que o fogo volta na direção do grupo.
— Vamos sair daqui! — exclama Cinco, segurando Evie pela cintura e os saltando de volta para o metrô.
notas da autora
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Cês tem noção de que já estamos na reta final da fanfic? Eu não tô preparada para dizer adeus, que ódio.
• TikTok: iovecasss.
• comentem e deixem a estrelinha.
• não sejam um leitor fantasma.
• desculpe por qualquer erro de escrita.
Obrigada por ler,
Beijos<3
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