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01 | Funeral

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EVIE HARGREEVES POV'S

No primeiro dia de outubro de 1989, 43 mulheres em todo o mundo entraram em trabalho de parto, assim que o relógio bateu as 12hrs daquele dia. Um fato curioso é de que nenhuma daquelas mulheres estava grávida quando o dia começou.

Eu não me lembro do rosto da minha mãe até porque dias depois eu fui adotada por um bilionário excêntrico e arrogante, Sir Reginald Hargreeves. Minha mãe não pensou duas vezes antes de me entregar para o homem.

O senhor Hargreeves me levou para morar em uma mansão onde havia mais sete crianças que com o tempo iriam acabar virando os meus irmãos, minha família.

Desde muito cedo, eu sempre soube que tinha poderes e isso era o motivo pelo qual Reginald havia me adotado, ele tinha a intenção de criar um grupo de super heróis e ganhar muita fama com isso, ele nos chamou de Umbrella Academy.

Reginald nem sempre foi um pai presente e quando ele estava era um completo monstro, de todos os meus irmãos, eu sentia que ele pegava um pouco pesado comigo. Ele via alguma coisa em mim que nem eu mesma entendia e então, ele começou a estudar a origem dos meus poderes e a fazer diversos testes tentando aprimorar meus poderes.

Minha infância não foi perfeita igual a das outras crianças mas também não foi tão ruim, até porque eu tive a companhia dos meus irmãos e principalmente o meu melhor amigo, Cinco.

Cinco sempre foi um garoto rabugento, orgulhoso e raivoso na maior parte do tempo, mas por algum motivo, ele era totalmente o oposto quando estava comigo, era atencioso, carinhoso e sempre me alegrava quando eu estava no meu pior momento.

Éramos muito próximos e não nos separávamos por nada nesse mundo, até que um certo dia, Cinco decidiu que iria viajar no tempo com ou sem a ajuda do nosso pai que reprovou a ideia do garoto, aquele dia foi a última vez que eu o vi e depois disso, minha vida começou a desmoronar rápido.

Reginald começou a fazer mais testes comigo, coisas que me machucavam tanto mentalmente quanto fisicamente, perdi um dos meus irmãos em uma de nossas missões e por último, meus irmãos com o tempo foram embora de casa enquanto eu continuava presa naquele lugar, apenas sendo usava como uma ferramenta em um experimento.

Até que 17 anos depois, no dia 24 de março de 2019, uma notícia horrível chegou fazendo todos da cidade lamentarem, Sir Reginald Hargreeves havia falecido. Quando Pogo me contou a notícia, eu pude sentir alívio, senti uma sensação de liberdade que eu nunca havia sentido antes, apenas imaginava como poderia ser o sentimento.

Naquele mesmo dia chuvoso e frio, Pogo me comunicou avisando que meus irmãos iriam vir para casa para o funeral e fiquei ansiosa ao saber que iria reencontrar eles depois de tanto tempo, os únicos irmãos que eu mantive contado por todos esses anos eram Vanya, Klaus, Diego e Ben.

Allison: Evie! - falou se aproximando de mim e me puxando para um abraço. - Você mudou muito desde a última vez que eu te vi!

Evie: Eu não mudei tanto assim, diferente de você. - ela assentiu com a cabeça, ambas sabíamos que por conta de um dos testes do papai que deu errado, acabei envelhecendo apenas mentalmente mas ainda num corpo de 16 anos.

Escutamos algumas vozes se aproximando da sala e vimos alguns de nossos irmãos, Luther e Diego. O homem loiro me acenou um pouco tímido enquanto o moreno estava ao lado de nossa mãe, ele parecia bastante preocupado com ela.

Klaus: Aí está minha bruxinha! - disse entrando na sala e me puxando para um abraço apertado. - Você tá tão bonitinha nesse uniforme.

Allison: Klaus, você não acabou de sair da reabilitação? - a morena perguntou para o rapaz que deu de ombros.

Evie: Alguém sabe se a Vanya vem? - questionei para todos que ficaram calados por alguns segundos, Luther decidiu quebrar o silêncio.

Luther: Quem se importa? Vamos acabar logo com isso. - falou mas fomos interrompidos por Vanya que apareceu na sala.

Era nítido ver o desconforto de todos ao ver a chegada de Vanya, especialmente depois que ela escreveu um livro expondo todos os segredos da família.

Evie: Oi. - falei baixinho para a morena que apenas acenou para mim.

Luther: Bom, eu estava pensando que nos poderíamos fazer um serviço memorial, ao pôr do sol. - disse se levantando.

Klaus: Vai ter bebida? - falou saindo de perto do bar com vários bebidas alcoólicas em seus braços.

Luther: A última vez que falei com o papai, ele parecia nervoso. - olhei para o loiro que estava com uma expressão nada boa em seu rosto.

Evie: Ontem fui verificar como ele estava antes de ir dormir e ele parecia estar bem. - disse olhando para o Luther que me encarou sério, enquanto Diego se segurava para não rir.

Luther: Precisamos descobrir quem pegou o monóculo. - falou mantendo seu contato visual em mim.

Diego: Está bem óbvio que ele acha que um de nós matou o papai. - exclamou se levantando do sofá, vindo ficar do meu lado.

Luther: Bem, a nossa irmã foi a última pessoa que viu o nosso pai antes de morrer. - Diego suspirou tentando conter a raiva que estava prestes a explodir.

Diego: Você só pode estar brincando, né? A última pessoa que seria capaz de matar alguém seria a Evie, ela não mata nem uma formiga.

De repente, escutamos barulhos fortes e uma luz piscando sem parar no pátio. Fomos para o lado de fora da casa e um vento forte começou a balançar nossos cabelos violentamente.

Klaus: Fique atrás! - gritou colocando um braço na minha frente e jogou um extintor de incêndio na grande luz azul de energia.

E então, um garoto de 16 anos cai no chão e foi se levantando lentamente enquanto se limpava.

Evie: Cinco? - perguntei com os olhos arregalados para o garoto que levantou o seu olhar para me encarar.

Cinco: Merda. - soltou ao passar os olhos em cada um dos irmãos que o encarava incrédulo.

Cinco foi em direção a cozinha e todos nós fomos atrás do garoto querendo uma explicação do que tinha acabado de acontecer.

Cinco: Qual é a data? A data exata. - disse passando a faca cheia de pasta de amendoim em seu sanduíche.

Vanya: 24 de março. - respondeu para o rapaz que levantou seu olhar para mim e soltou uma risada nasal.

Cinco: Você não mudou nada. - desviou o olhar para baixo voltando a se concentrar em seu sanduíche. - O que aconteceu com você?

Evie: Papai fez um teste comigo e meio que acabou não dando certo, meu corpo é de 16 anos mas a consciência é de 31.

Luther: Então, vamos falar sobre o que acabou de acontecer? - diz se levantando irritado. - Faz 17 anos!

Cinco: Faz muito mais tempo do que isso. - respondeu dando um salto espacial parando atrás de Luther.

Diego: Onde você foi? - perguntou para o garoto que retornou para sua posição anterior.

Cinco: O futuro. É uma merda, a propósito. - falou colocando alguns marshmallows em seu sanduíche.

Evie: Como você voltou? O que você fez nesses últimos 17 anos? - perguntei sentindo os olhares de Cinco fixados em mim.

Cinco: No final, tive que projetar minha consciência para uma versão suspensa do estado quântico de mim mesmo que existe em todas as instâncias possíveis do tempo.

Diego: Isso não faz sentido. - o moreno falou tentando entender o que o garoto havia dito.

Cinco: Eu não esperava que você entendesse. - Diego tenta avançar pra cima do irmão mas o impeço segurando o braço dele. - Eu perdi o funeral, então?

Luther: Como você sabia? - o loiro perguntou para Cinco que suspirou fundo.

Cinco: Que parte do futuro você não entende? - deu uma mordida em seu sanduíche e me olhou. - Você ainda tem algum uniforme sobrando?

Evie: Deve ter alguns no seu antigo guarda-roupa. - ele apenas assentiu com a cabeça e se retirou da cozinha deixando todos em um silêncio estranho.

Depois de alguns minutos pensando sobre a volta de Cinco, Luther me acordou de meus pensamentos dizendo que estava na hora do funeral do nosso pai.

Todos fomos para o pátio aonde estava a estátua de Ben. Luther, Diego e eu éramos os únicos que não estávamos com guarda chuva, eu adorava a chuva e aquilo não me incomodava.

Luther derramou as cinzas do nosso pai no chão molhado, ficamos em um silêncio desconfortável por alguns segundos antes de Pogo quebrar o silêncio.

Pogo: Alguém deseja falar alguma coisa? - perguntou e um silêncio voltou novamente.

Diego: Ele era um monstro. - exclamou com fúria nos olhos. Klaus soltou uma risada enquanto eu olhava para Cinco.

Quando fui perceber o que estava acontecendo, Diego e Luther estavam brigando e então, Luther dá um soco fazendo Cinco me puxar para trás dele.

Klaus: Melhor funeral de todos! Pega ele, Diego! - exclamou ao meu lado enquanto segurava um cigarro que estava acesso.

Cinco: Não temos tempo para isso, vamos. - ele segurou a minha mão delicadamente e me puxou para fora dali.

Cinco me levou em direção a cozinha e soltou a minha mão, começando a procurar por alguma coisa no cômodo. Eu me sentei em uma das cadeiras e fiquei olhando para o garoto.

Cinco: Isso é lamentável. Uma propriedade como essa, 42 quartos, 19 banheiros e nem uma gotinha de café.

Allison: O papai odiava café, lembra? - falou entrando na cozinha e se encostou na bancada ao meu lado.

Klaus: É, ele odiava crianças também mas olha só todos nós aqui. - disse dando uma tragada em seu cigarro em seguida.

Cinco: Vou pegar o carro. - colocou as duas mãos no bolso e foi andando até ser parado por Klaus.

Klaus: E você vai aonde? - questionou o garoto que o olhou com os olhos cerrados.

Cinco: Vou sair pra tomar um café decente. - ele desviou o seu olhar para me encarar. - Você vem junto?

Allison: Por acaso, você sabe dirigir? - perguntou cruzando os braços.

Cinco: Eu sei fazer tudo na vida. - logo ele se teletransportou para fora da cozinha, deixando apenas Allison, Klaus e eu.

Klaus: Uma parte de mim manda ir atrás dele, mas a outra parte só quer deixar ele ir pra ver o que acontece.

Evie: É melhor eu ir atrás dele antes que ele faça alguma besteira de novo. - falei me levantando da cadeira.

Diego: Tá legal, acho que vou ver vocês daqui a uns dez anos, quando o Pogo morrer. - ele se aproximou de mim e me abraçou, depositando um beijo na minha testa. - Fica bem, maninha.

Allison: Você vai acabar morrendo primeiro que o Pogo. - disse para o irmãos que revirou os olhos.

Diego: Também te amo, irmã. Boa sorte no próximo filme. Espero que seja melhor do que seu casamento.

Allison respirou fundo e se retirou da cozinha, Diego acenou para mim e foi caminhando para fora da mansão.

Klaus: Eu vou com você! - afirmou para o irmão que parou de caminhar.

Diego: Não vai não! Eu tô indo embora, sozinho.

Klaus: Aí, que ótimo! Vou buscar as minhas coisas! - sorrio alegremente e foi correndo indo pegar suas coisas.

Assim que fiquei sozinha na cozinha, decidi tentar procurar Cinco usando o rastreamento. Segurei uma das canecas que Cinco segurou e fechei os olhos, começando a rastrear o local onde ele poderia estar.

Minha visão me guia até uma loja de Donuts que havia perto da mansão, acabei avistando o garoto sentado em uma das cadeiras enquanto dava um gole em seu café.

Abri os olhos, deixando a caneca no seu lugar de antes e logo me teletransportei para a loja de Donuts. Quando cheguei no local, acabei vendo vários corpos jogados no chão e as luzes piscavam sem parar.

Evie: Cinco, o que aconteceu? - questionei indo até o garoto que estava concentrado tentando tirar um tipo de GPS de seu braço. - Por que isso estava aí?

Cinco: Eu prometo te explicar tudinho, agora precisamos sair daqui. - diz jogando o GPS em qualquer lugar da loja, segurou a minha mão e me puxou para fora da loja.

Entramos escondidos na casa de Vanya e decidimos ficarmos em silêncio no meio do escuro até a garota voltar para casa.

Vanya: Aí meu Deus! - disse colocando a mão em seu peito.

Cinco: Você deveria ter fechaduras em suas janelas. - falou para a irmã que fechava a porta e tirava seu casaco.

Vanya: Eu moro no segundo andar... - respondeu o garoto que cerrava os olhos.

Cinco: Estupradores podem escalar. - olhei incrédula para ele mas desviei meu olhar para Vanya.

Evie: Desculpa termos invadido sua casa, pensei que você já estivesse em casa a essa hora. - Vanya abriu um leve sorriso. - E você teria um kit de primeiros socorros?

Vanya: Claro que eu tenho. - ela caminhou em direção ao banheiro e segundos depois, voltou indo até mim e me entregou a caixa.

Evie: Obrigada, Vanya. - Cinco arregaça a sua manga e começo a limpar o seu ferimento. Eu podia sentir o olhar do garoto em mim por alguns segundos mas isso foi cortado quando Vanya começou a falar.

Vanya: O que exatamente vocês estão fazendo aqui? - perguntou para o irmão que a encarou.

Cinco: Quando eu pulei para frente e fiquei preso no futuro, sabe o que eu encontrei? - a morena balançou a cabeça negativamente. - Nada, absolutamente nada.

Terminei de limpar o seu ferimento e levei os meus olhos para o garoto que dizia aquilo com uma grande dor em seu peito, era nítido ver o quão aquilo abalou ele.

Cinco: Pelo que eu pude perceber, fui a última pessoas viva. Nunca descobri o que matou a raça humana, mas encontrei outra coisa. - ele tirou um jornal velho e nos entregou. - A data em que acontece. O mundo acaba em oito dias e eu não tenho ideia de como pará-lo.

Respirei fundo ao imaginar o caos que seria e não estava pronta para o fim do mundo, acordei de meus pensamentos quando senti Cinco acariciando levemente a minha mão.

Vanya: Vou preparar um café. - disse com sua voz trêmula.

NOTAS DA AUTORA

Eu sempre volto!!! (entendedores, entenderão)

• TikTok: iovecasss (sim, eu mudei)

• comentem e deixem a estrelinha.

• não sejam um leitor fantasma.

• desculpe por qualquer erro de escrita.

Obrigada por ler,
Beijos<3

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