10 | heartbroken
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LOVE QUINN POV'S
Estava na casa de Cassie, esperando ela voltar de algum lugar para mostrar sobre o que eu descobri sobre a Celeste Adam, que na verdade se chamava Amber McConnell.
Fiquei aguardando até ver Amber entrar pela janela usando um capuz preto, quando ela me olhou, ela ficou pálida no mesmo segundo.
Amber: Oi, eu só... - interrompo a mesma antes de ela falar alguma mentira.
Love: É melhor guardar as mentiras pra polícia. - Amber caminha até mim, tirando seu capuz preto.
Amber: Não, isso não é o que parece. - solto uma risada nasal.
Love: É mesmo? Amber McConnell? - jogo a pasta com tudo sobre a loira na mesa. - Você não é produtora, é garçonete. Foi internada num hospital psiquiátrico no ano passado. Não tem dinheiro, família, nem endereço permanente. Não seria a primeira vez que alguém tenta nos enganar.
Amber: Love, por favor... - insiste se sentando na cadeira de frente para mim.
Love: Só ainda não entendi o que você quer com a Cassidy. - exclamo para a loira que respira fundo antes de me responder.
Amber: O nome dela não é Cassidy, é Hope Moore. - fico calado apenas a escutando. - Ela é minha ex-namorada. Sei que parece loucura, mas estou dizendo a verdade. Ela me atacou e quase me matou.
Love: Ela o quê? - pergunto sem sentir nenhum remorso com a notícia.
Amber: É, ela matou a namorada seguinte, Guinevere Beck.
Love: Isso é alguma piada? Você é louca, sabia? - questiono olhando para a loira.
Amber: Quem me dera que fosse uma piada, só vim aqui para protegê-la.
Love: Antes de ir a Austin iludir meu irmão ou depois? - digo indignada por ela ter usado meu irmão.
Amber: Não, para proteger todos vocês, mas principalmente você. Se ela te ama, essa é a coisa mais perigo. - ela tira do bolso uma foto e me entrega. - Apenas olhe.
Pego a foto de suas mãos e vou abro o papel vendo uma foto de Amber e Hope.
HOPE MOORE POV'S
Ainda amarrada pela mulher desconhecida, ela segura meus pulsos e os estica fazendo eu sentir uma dor absurda.
Mulher: Qual é o seu nome, idiota? - fala me segurando no chão.
Hope: Cassidy. - digo ofegante para a moça. - Cassidy McCoy.
Mulher: Por que invadiu a minha casa, Cassidy? - pergunta encostando meu rosto no rosto com força.
Hope: Eu sinto muito, foi um mal entendido, te juro. - falo ficando com a voz cada vez mais fraca.
Mulher: Não minta pra mim! Aprendi Krav Maga e eu não tenho medo de usar. - se levanta e chuta o meu estômago.
Eu já me enganei muitas vezes, mas esse daqui está de parabéns!
Hope: Minha namorada se mudou para cá e ela apenas me passou este endereço. - minto na tentava de sair dali o mais rápido possível.
Mulher: É essa tal de Amber que você chamou? - fala se ajoelhando ao meu lado.
Hope: Celeste... Adam. É por isso que estou aqui. - digo com a ardência em meus pulsos.
Mulher: Entendi. - ela abre a minha mochila. - E você ia...? - fala tirando uma fita adesiva prateada.
Hope: Não é... o que parece. - falo me ajeitando no chão para ficar de frente para a mulher. - Eu queria entrar escondida e surpreendê-la... na cama.
Mulher: Está me dizendo que você negociaram essa cena? - diz me olhando surpresa.
Hope: Somos muito sem graça, admito. Mas ela tava pedindo, e eu queria satisfazê-la. Essa não é a primeira vez que ela amarela, mas é a primeira vez que sou golpeada e amarrada.
Mulher: Como você é patética, foi à loja de ferragens. Posso lhe dar um conselho?
Hope: Antes disso, você poderia me desamarrar antes? A corda está machucando meus pulsos.
Mulher: Não se esforce tanto, não combina com você. Você não é a mulher de fantasias de estupro.
Hope: Deus me livre, isso é a última coisa que eu quero. - digo olhando para a mulher.
Mulher: Não se deprecie, e fique sabendo que a Celeste mal ficou aqui desde que chegou.
Hope: Eu não sinto minhas mãos. - falo implorando para a mulher que ignorava o que eu dizia.
Mulher: Eu conheço o tipo. Ela vem para LA cheias de sonhos, mas poucas têm talento para vingar. Porém, algo me diz que você é uma dessas que têm talento para isso.
Vejo a mulher pegar um lado do seu salto e usa como se fosse usar para bater em mim.
Mulher: Se você fizer essa idiotice de novo, meu Louboutin vai voar em você, sacou?
Hope: Saquei, saquei em todas as línguas possíveis. - a mulher me vira de costas e começa a me desamarrar.
Assim que chego em casa totalmente exausta do ocorrido, vejo Love terminando de um cozinhar um doce que seria a única coisa que eu queria agora.
Hope: O cheiro tá ótimo. - digo olhando para a feição séria de Love.
Love: É uma receita nova, quer provar? - aceno com a cabeça e me sento na cadeira.
Love vem até mim e coloca o prato na minha frente antes de se sentar na mesa, ela estava estranha, não sei explicar o por que.
Sorrio para a morena antes de dar uma mordida no doce e rapidamente senti um gosto horrível na comida, não queria magoá-la em dizer que a receita nova dela estava péssima.
Hope: Nossa! Isso tem gosto de... - falo limpando a minha boca.
Love: Merda? Eu usei sal em vez de açúcar, mentiras são uma merda, né? - a olho sem entender nada do que ela estava falando.
Ela tira uma foto de seu bolso e joga no meio da mesa, o que era aquilo? O que eu fiz dessa vez?
Hope: O que é isso? - ela fica calada e decido abrir, sendo revelada uma foto minha com Amber.
Love: Por favor, diz que não é você. - respiro fundo ao saber que verdade tinha chegado.
Hope: Sou eu. - digo olhando para a morena que tinha os olhos lacrimejando.
Love: Seu nome é Cassidy McCoy? - questiona segurando o choro fortemente.
Hope: Meu nome é Hope, Hope Moore. - vejo ela se levantar indo até a poltrona do outro lado do cômodo. - E a Celeste...
Love: É Amber McConnell, eu sei. Eu... ela disse que você a enterrou viva.
Hope: É nisso que ela acredita, ela não está bem da cabeça. - falo olhando para a morena.
Love: Ela também acredita que você matou uma mulher e que é uma espécie de Dexter.
Hope: A Amber McConnell é louca, ela fez da minha vida um inferno!
Love: Claramente, mas deve haver alguma verdade nisso, porque você está pálida pra caralho. Então me diga, eu posso descobrir tudo, não é?
Me levanto da cadeira e caminho indo até ela, me ajoelho para ficar da mesma altura que ela que estava sentada na poltrona.
Hope: Ela é o motivo de eu ter saído de Nova York, ela está obcecada por mim. Ela destruiu amizades, relacionamentos até tive que largar meu emprego.
Love: Tudo bem, digamos que ela seja louca mas e a outra garota?
Hope: Guinevere Beck, O Lado Sombrio do Amor. - digo olhando no fundo dos olhos da mulher. - Sim, foi trágico, mas nós saímos uma vez. Ela postou uma foto nossa pra fazer ciúme pro namorado mas foi só isso. Eu nunca mais a vi e meses depois soube da morte dela. Por isso tive que mudar de nome e nunca tive redes sociais, eu só queria desaparecer mas falhei nisso.
Love: Por que você não me contou isso? Sabe que eu podia ter resolvido isso pra você, né?
Hope: Sim mas esse problema é só meu, não queria te envolver nas coisas do meu passado. Love, sinto muitíssimo por ter mentido, devia ter te contado mas ela me ameaçou e isso me apavorou.
Love: Não precisa mais ficar apavorada, eu mandei ela embora com algumas ameaças e muito dinheiro. Mas, porra, Cass! Hope? Eu nem sei como devo te chamar.
Hope: Me chame do que você quiser! Me chama de mentirosa ou me chame no meio da noite. Me chama feliz, triste, doente, pra fazer favores, pra tudo... Só nunca pare de me chamar, eu nunca amei ninguém assim antes.
Love: Eu também não. - disse com uma voz de choro.
Juntamos nossos lábios em um beijo demorado e suave, mal sabia que aquele seria o fim de nós.
Love: Por isso que é tão difícil. - fala com uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. - Acabou.
Ela pega sua bolsa e sai do apartamento totalmente abalada, ver ela partir foi o pior sentimento da minha vida.
Ver o grande amor da minha vida abalada por minha causa fez uma grande cicatriz se abrir em meu coração, aquilo doeu demais como se não existisse cura para sarar aquilo.
No outro dia, tive que ir para o trabalho já sabendo que provavelmente seria demitida pelo Forty. Não os julgo caso isso aconteça, eu menti para a irmã dele.
Forty: Ora, se não é a Dra. Jekyll e a Sra. Traste. - suspiro e logo me viro para olhar o homem.
Hope: Vim devolver o meu crachá e meu avental. - coloco na mesa e dou para ele que apenas me encarava com olhar de julgamento.
Forty: Você não precisa sair, Hope. - olha em minha volta antes de respondê-lo.
Hope: Preciso, sim, Forty. - ele me entrega de volta o avental.
Forty: Na verdade, não. A Love me contou tudo, e embora concordemos que você é uma traste mentirosa, também concordamos que você não precisa ser punido duplamente. Então, só fique longe do espaço dela por um tempo, está bem?
Hope: Acha que eu devo ficar, eu fui uma idiota com sua irmã. - falo para o cara que segura meus ombros.
Forty: Por enquanto. - abre um leve sorriso no rosto. - Eu fiquei do seu lado.
Hope: Por quê? Eu sou uma pessoa terrível. - digo abrindo um sorriso fraco no rosto
Forty: Porque você é um ser humano que erra assim como todos nós, ninguém é perfeito. Além de que é bom ter você por perto, você é real. Você mentiu sua identidade, mas ainda é mais autêntica do que a metade dos pilantras que eu conheço.
Hope: Valeu, cara. - dou dois tapinhas de leve no ombro dele como forma de agradecimento.
Se ser empregadinho do Forty significa ficar na sua órbita, eu estou dentro. Como eu disse, ele não é tão mau.
Forty: Você não é uma daquelas bruxas que têm recalque, né?
Falei cedo demais, muito cedo.
Hope: O quê? - pergunto sem entender o questionamento do cara.
Forty: Hope Moore, ótimo nome para uma produtora. - ele joga o crachá de "Cassidy". - Cassidy McCoy, você está morta.
Hope: Valeu por me dar outra chance, Forty. E agradeça à Love por mim.
Forty: Todos merecem segundas chances, irmãzinha. - ele pisca pra mim e vai para a cozinha.
Talvez funcione, vou voltar a amar você de longe.
A vida é como uma roda gigante, ela tem seu altos e baixos mas no final, sempre acaba tudo bem, pelo menos é o que eu esperava.
NOTAS DA AUTORA
A fase ciumenta da Hope vem no próximo capítulo, ansiosa para a reta final da segunda temporada.
Estou pensando em fazer uma fic de Outer Banks, onde o parceiro romântico é o JJ.
O que acham?
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Obrigada<3
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