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08 | i wolf you

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HOPE MOORE POV'S

Finalmente eu iria conhecer os pais de Love, confesso que estava com um pouco de medo deles não gostarem de mim mas iria fazer isso apenas por ela e Forty.

Enquanto eu terminava de passar as minhas roupas, Love meditava para a semana que de acordo com ela, era seu "pior pesadelo".

Love: Eu não quero ir! - choraminga me olhando do outro lado do quarto.

Hope: Seus pais são tão ruins assim? - pergunto dobrando a minha camisa.

Love: Piores, eles são piores. - disse olhando para a parede pensativa. - Certo, lembre-se, eles te encantam para que possam manipular. A minha mãe exagera, é só entrar na loucura dela. E o meu pai é impenetrável, não leve pro lado pessoal.

Hope: O que eu posso fazer pra te dar apoio? Não quero te deixar decepcionada. - digo me sentando ao lado dela na cama.

Love: Podemos ter um sinal, tipo... - ela faz um movimento com a mão.

Hope: O que é isso? É o homem-aranha? - falo imitando o herói fazendo Love soltar uma risada nasal.

Love: Não! É "eu te amo" em libras. - diz desviando o olhar envergonhada. - De uma forma amistosa, platônica.

Hope: Pode ser. - visto meu casaco até Love chamar a minha atenção.

Love: Ei, a minha mão vai adorar o casaco. - Eu sei, digamos que fiz meu trabalho antes de irmos.

Eu preciso ir prepara para encarar o que seria o "inferno" da Love, né?

Os pais de Love são o verdadeiro sonho americano, Ray e Dottie Quinn. Ray é um mauricinho de Pasadena de família tradicional roça e a Dottie é a chama que alimenta a vida dele.

Eles se conheceram nos banhos de Esalen e fugiram logo depois pra se casar, dizem que Joan Baez oficiou o casório.

Dottie abriu Anavrin com o dinheiro da família de Ray. O projeto começou pequeno e virou uma marca global graças a Dottie. Tudo centrado no lema da família Quinn:

"Transparência e verdade."

Agora, 30 anos depois, Ray e Dottie vão compensar o casório rápido dando um bacanal de bem-estar. Pode atirar na minha cara mas vou fazer esse sacrifício por você, Love.

Saio dos meus pensamentos ao ver Love começar a falar da nova namorada de Forty, a Celeste.

Hope: Eai, você gostou da nova menina que ele conheceu? - questiono me aproximando da garota que estava jogada na cama.

Love: Claro. - fala revirando os olhos. - Fomos ao cinema e mal conversamos. O que eu posso dizer? É o padrão dele. Conhece uma garota que faz aflorar alguma coisa ruim nele, tenta fazer nossos pais gostarem dela mas se joga do penhasco quando fracassa.

Hope: Eu posso te ajudar, eu sou bom com pais. - digo me deitando ao lado da garota. - Vai dar tudo certo.

Assim que chegamos ao bacanal de bem-estar, percebi que Love estava bem nervosa e na tentativa de acalmar ela, segurei a mão dela e depositei um beijo rápido.

Love: Tudo bem, guarda o celular. - fala ao ver eu olhando minhas mensagens. - Bem-vindo à Boca do Inferno.

Nos aproximamos de Ray Quinn que foi logo abraçar sua filha, confesso que estava nervosa ao ponto de vomitar.

Love: Pai, essa é Cassidy McCoy. - o homem estende a mão e eu logo aperto a mão do mesmo em retribuição.

Ray: Parente do Alan? - pergunta abraçando de lado sua filha.

Ray é fã de ficção. Refere-se a Alan Moore, um escritor britânico que criou obras como "V de vingança" e "Batman: The Killing Joke".

Hope: Absolute Swamp Thing é um clássico. Não sou parente, apenas fã. Muito prazer, Sr. Quinn.

Ray: Me chame de Ray, Cassidy. - Love abre um sorriso fraco em seu rosto.

Dottie: Cassidy? - pergunta se aproximando de nós três. - Finalmente nos conhecemos. - fala me puxando para um abraço como cumprimento.

Hope: O prazer é todo meu, Dottie. - digo e a mulher vai cumprimentar sua filha que parecia nem um pouco confortável.

Dottie: Vamos tomar um drinque. - ela puxa seu marido e Love vem até mim orgulhosa.

Love: Tudo foi ótimo, você foi ótima. - disse entrelaçando nossas mãos.

Forty: Cassie! - exclama me abraçando ao ponto de me levantar do chão mas me bota no lugar. - Quero que você conheça alguém, Cass. Você precisa conhecer a Celeste.

Puta merda!

Quando meus olhos batem Celeste, eu percebo que era minha ex-namorada, a Amber. Eu estou alucinando?

Forty: Cassidy McCoy, Celeste Adam. - fico olhando para ela totalmente em choque.

Amber: É um prazer, Cassie. - estende a mão e eu retribuo o gesto.

Era a droga da mão dela, não era alucinação!

Amber: Cassidy McCoy, que nome bonito! Parece até inventado.

Ela quer duelar comigo? É sério isso?

Hope: Que engraçado! Eu estava pensando que "Celeste Adam" é impossível de achar no Google.

Aquilo era um jogo para ela e eu sabia perfeitamente que ela não ia parar tão cedo.

Ela é louca, Love. Tenho que fazer algo para evitar ela ou vou perder você, meu amor.

Love: Estou faminta ao ponto de comer minha mão... - diz mas é interrompida por Amber.

Amber: Tudo bem, come a minha. - estende a mão e todos riem menos eu.

Como os adolescentes dizem o tempo todo, "ah, eu não aguento mais essa vida."

Aproveitei que Amber foi ao bar pegar uma bebida e fui até ela para apenas "se conhecer melhor" digamos assim.

Hope: Que merda você está fazendo aqui? - pergunto para a loira que sorria levemente.

Amber: Eu disse que voltaria para me vingar, não disse? Então aqui estou.

Como eu faço para afastar essa bomba-relógio de você, Love?

Amber: Quer saber como eu te achei? - pergunta pegando seu celular do bolso.

Hope: Eu adoraria saber. - abre um sorriso falso para a loira que me chama para um cantinho.

Amber: Estava me sentindo uma bosta até eu ver um clickbait sobre casas de famosos. Quem não curte um escapismo? Cliquei e havia um link sobre festas na casa do Henderson. E foi aí que eu vi o homem da minha vida.

Claro, seu irmão destruiu a porra da minha vida, a nossa vida.

Amber: Ele era tão idiota mas aí percebi... - ela me mostra uma foto minha. - Achei que não gostasse de LA, mas parece que me enganei.

Hope: Ótimo, qual é o plano? - questiono para a loira que guardou o celular.

Amber: Este fim de semana é especial para eles, então vou esperar pra ver se é necessário. Mas, enquanto isso, vou proteger eles de você, fofa. Principalmente... a sua namorada linda.

Amber disse logo que percebeu os gêmeos Quinn caminhando até nós. Love pareceu perceber o meu desconforto e me levou para o nosso quarto.

Entre me esquivar de Dottie e a questão mais importante: que cada milissegundo deste wellkend é programado, como vou ficar sozinha com a Amber?

Como eu vou fazer isso, Love? Como a afasto de você? Ela é um perigo para nós duas.

Forty: Vou fazer um filme que vai estrear no Sundance de 2020 no cinema Eccles. Depois c vai arrasar nos Gothams e faturar dois, não, três prêmios Indie Spirit.

Sunrise: Eu te escuto e te aceito, Forty. - abraça o moreno que estava no meio da roda.

Hope: Isso funciona mesmo? - pergunto para Lucy ao meu lado. - O meu carro é bem velho.

Lucy: Claro, aquele Prius zero é todo seu. Basta um abraço coletivo e 35 mil.

Amber vai para o meio da roda e fecha os olhos antes de dizer o que ela desejava.

Amber: Eu vou realizar o sonho da minha vida que é viajar para a Itália. - ela se vira de costas e me encara.

Itália? Sério? Ela está obcecada por mim.

Love: Alguém precisa detê-la, vai lá. - disse saindo do abraço de seu amigo, Gabbe.

Caminho em direção à Amber que se vira assustada ao ver que eu iria ter que abraçá-la.

Hope: Eu te escuto e te aceito, Celeste. - abro os braços para ela que tenta se aproximar mas se afasta.

Amber: Desculpa... eu não me sinto bem, acho que estou desidratada. - fala para a mãe dos gêmeos.

Dottie: Tudo bem, não tenha medo do amor. - sorrio levemente para a loira que abriu um sorriso falso.

Amber se aproxima de mim e nos abraçamos, eu conseguia sentir o medo dela que era perceptível de longe.

Hope: Não tenha medo, Amber. - sussurro no ouvido da loira que logo se afasta.

Assim que isso acaba, eu sigo Amber até sua cabana e quando entro no local, a loira levanta uma faca da mesa.

Amber: Não tente nada, eu mando mensagens para alguém fora daqui a cada hora. Se tocar em mim ou nos Quinn, revelo sua identidade a todos e tudo será entregue às autoridades.

Hope: Ficou maluca? Só quero conversar. - falo para a garota que apontava a faca para mim.

Amber: Como quando me abandonou à beira da morte? - exclama apertando firmemente a faca.

Ela não sabe segurar uma faca, um vacilo e... Não! Nada disso, eu não sou mais aquela pessoa.

Hope: Amber, podemos... fazer uma trégua? - dou alguns passos em direção à ela.

Amber: Fique longe de mim. - fala apontando a faca para a minha direção.

Hope: Isso é tudo um grande mal-entendido. - digo colocando as mãos em redenção.

Amber: Pare de me manipular! - ela avança pra cima de mim com a faca mas eu desvio segurando a mão dela fortemente.

Hope: Você não quer proteger ninguém. - tira a faca da mão da loira. - Só quer me machucar. - estendo a faca para ela. - Cuida, me machuca.

Amber: Não consigo. - diz com os olhos cheios de lágrimas e guardo a faca para evitar que algo aconteça.

No outro dia, iria acontecer o casamento dos pais de Love e admito que tinha me esquecido disso por um breve momento.

Entrei na minha cabana que divido com Love e ela me olha um pouco apreensiva sobre alguma coisa que passava por sua cabeça.

Love: Sobre o que você e a Celeste estavam conversando sobre hoje mais cedo?

Hope: Nada demais, por quê? Pareceu...? - a morena balança a cabeça negativamente e segura minha mão.

Love: Não! É que... ela mentiu pra mim e agora estou preocupada.

Hope: O que você vai fazer sobre isso? - pergunto olhando para o chão mas Love ignora totalmente a minha pergunta.

Love: Você está esquisita desde que chegamos, tem certeza que está tudo bem?

Seria o momento perfeito pra eu finalmente te contar a verdade e eu vou, mas não pode ser agora. Preciso cuidar de uma pessoas antes.

Hope: Na verdade não, eu não queria te contar mas a sua família é louca.

Love: Eu avisei você, Cass. - acaricia minhas mãos na tentativa de me confortar.

Hope: Avisou? Sua mãe não parava de falar da vagina dela e seu pai... eu tentei falar com ele sobre o Forty, como me pediu, mas deu tudo errado.

Love: Espera! Forty pediu Taco Bell? - solto um "sim" e ela se levanta rapidamente. - Preciso ir! Ele sempre faz isso antes das recaídas.

Hope: Sei que está preocupada mas tenta se acalmar. - ela se vira pra mim com um olhar de decepção.

Love: Recapitulando, você tem problema com a minha mãe, o meu pai, com o Forty, comigo, e com essa tal de Celeste, sei lá por quê...

Hope: Sinto muito, Love! Sinto muito mesmo, mas eu estou fazendo o possível pra ser a pessoa perfeita mas está sendo difícil demais.

Love: Obrigada por piorar o final de semana mais estressante começando essa briga. - ela se retira do quarto.

Vou atrás de Love pois queria ajudar ela a encontrar Forty que com certeza já estaria alterado de tanta bebida.

Love: Cassie, agora eu não posso conversar. - seguro as mãos dela delicadamente.

Hope: Deixa que eu procuro ele, se preocupe apenas com sua mãe, tá legal?

Love: Tudo bem, obrigada. - ela se afasta e logo vou atrás de Forty.

Forty e eu chegamos no momento em que Love começaria seu discurso para os pais, porém ela fecha seu caderno onde estava seu texto.

Love: Eu odeio comédias românticas, é uma completa farsa! Querem saber por quê? Porque, durante a minha vida, quando olho para meus pais, o amor deles não parece um. É tipo... brigar pelo papel higiênico e desentupir o vaso juntos. É estar presente quando a bagagem do outro parece insurportável, é saber que o outro é muito mais que seus piores momentos.

Você não está falando deles, Love. Você está falando de nós, do nosso amor.

Love: O amor deles é grudento, caótico e muitas vezes é impossível de lidar. Mas é muito mais do que perfeito, porque... é real. - ela me lança um olhar e apenas abri um sorriso fraco de volta.

Love e eu levamos Forty para uma cabana enquanto os pais de Love aproveitavam a festa, não iríamos deixá-lo ser visto novamente naquele estado.

Fiquei sentada na cabana olhando Love cuidar de seu irmão até sua mãe entrar na cabana estressada com isso.

Love: Você vai ficar bem? - pergunta para o irmão mas sua mãe a empurrou levemente.

Dottie: Sai de perto, você só precisava manter seu irmão sóbrio e você falhou, você me dá nojo. - olho com fúria nos olhos para a mãe de Love.

Love: Sua hipócrita do caralho. - diz e sua mãe deposita um tapa no rosto da garota.

Ela sai furiosa da cabana e vou atrás dela indo conferir como ela estava, fomos para dentro da nossa cabana e logo me sento de frente para ela.

Hope: Vi o que sua mãe fez, você tá bem? - pergunto para a garota que apenas acena com a cabeça. - Meus pais me batiam muito, eram super abusivos comigo.

Love: Por que nunca me contou? - desvia o olhar do chão para mim.

Hope: Provavelmente pelo mesmo motivo que o seu. - falo olhando no fundos dos olhos de Love.

Love: Eu não te contei porque queria me concentrar em nós duas, não queria que essa merda atrapalhasse. Acho que... a minha vida foi o inferno.

Hope: Love, quem você é de verdade, a parte sombria, não precisa esconder de mim. Eu quero te conhecer e nada o que eu sinto por você vai mudar.

Love: Eu também quero te conhecer. - disse entrelaçando nossas mãos.

Hope: Quanto mais conheço você, melhor fica. Não só as partes fofas. Por mim, nada entre nós vai mudar, aconteça o que for.

Love: É, eu sei que tenho agido de forma estranha por causa dessas coisas todas e achava que não podia te contar, mas que se foda.

Hope: Você pode me contar qualquer coisas, eu não vou te julgar.

Love: Tudo bem, lembra da babá que teve um caso com o Forty? - aceno com a cabeça. - Um dia, os meus pais pegaram os dois juntos e a demitiram. Ela não aguentou a pressão e acabou se matando, minha família acobertou tudo com o dinheiro.

Hope: Nossa, imagino como deve ter sido difícil para você e Forty. - Love coloca as duas mãos em meu rosto e fica acariciando o mesmo. - Você não está sozinha nessa, Love. Eu estou aqui e vou te ajudar com ele.

Acho que eu nunca amei tanto uma pessoa como eu amo você, Love. Todas as antigas, eram apenas paixonites, mas com você é diferente, é real.

Eu senti no fundo do meu coração que nós fomos destinadas a ficarmos juntas. Você é minha alma gêmea, Love. Sempre foi você.

Nós duas nos deitamos exaustas na cama e Love pega o lobo bizarro que tinha na nossa cabana.

Love: Que merda é está? - solta uma risada e brinca com o lobo. - Foi mal, isso foi um gatilho? - discordo com a cabeça e deposito um beijo na testa da garota. - Cass, eu já posso te falar que eu te amo?

Hope: Diga no seu tempo, não quero te forçar. - digo olhando para a garota que me olha. - Enquanto isso, eu quero dizer... eu te amo, Love. É uma palavra tão complicada.

Love: Bastante. - solta um risada e fica pensando. - Podemos ter uma palavra só nossa?

Hope: Claro, o que você sugere? - pergunto acariciando a bochecha macia da morena.

Love: Eu te lobo. - afirma após olhar para o lobo que estava em uma de suas mãos.

Hope: Eu também te lobo. - me aproximo do rosto dela e deposito um selinho rápido.

Love: Gostei, você faz parte da minha alcateia. - brinca enquanto mexia o lobo de sua mão.

Hope: Eu sou sua alcateia. - sorrio e juntamos nossos lábios novamente em um beijo calmo e sem pressa de acabar.

No fim das contas, aquele fim de semana não foi tão ruim assim, mesmo com algumas confusões, tudo acabou bem no final.

NOTAS DA AUTORA

Daqui pra frente, os capítulos só vão piorar kkk
Passamos da metade da série, nem acredito

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• não seja um leitor fantasma!

Obrigada<3

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