01 | 𝐍𝐞𝐰 𝐄𝐱𝐩𝐞𝐫𝐢𝐞𝐧𝐜𝐞𝐬
《———————𖦹★𖦹———————》
O clube de fotografia fora uma ótima escolha. Apenas com a apresentação do curso, Shiori já pôde perceber que gostaria bastante das atividades naquele ano. Sua primeira "tarefa" como membro era tirar algumas fotos que refletissem o seu cotidiano, apenas para testar a habilidade e experiência de cada um.
Na verdade, ela havia estudado um pouquinho sobre o assunto com antecendência, já que estava planejando mudar de clube no ano anterior. O problema era: que tipo de fotos ela poderia tirar? Seu dia a dia não era... tão bom quanto queria que fosse. Felizmente, haviam algumas coisas que a mantinham alegre e que seriam relativamente fáceis de se fotografar. A maioria delas se encontrava em seu quarto, seu próprio mundinho dentro da casa em que ela vivia.
No caminho de volta para casa, Shiori foi observando o céu nublado, provavelmente choveria mais tarde. Gostava daquele clima, era perfeito. Chegando à própria residência, Shiori avistou sua mãe, que agora, estava preparando algum tipo de lanche.
— Oi mãe. Cheguei.
— Shiori! Que bom que chegou. Tava fazendo esse lanchinho pra você, meu bem. — Elas falavam em português. Geralmente faziam isso quando estavam apenas as duas.
— Obrigada.
A Aikyo pegou seu lanche e se sentou à mesa, logo em seguida da mãe. Cara, um guaraná cairia tão bem agora... pensou Shiori. Sentia falta das coisas que "só existiam no Brasil".
— Como foi seu dia, querida?
— Foi bom. Nada muito diferente de outros primeiros dias de aula. Mas...
— "Mas"? Shiori, você nunca tem um "mas". O que rolou? Conheceu alguém novo?
Shiori gostava da cumplicidade que mantinha com a mãe. Ela sabia sobre quase tudo que ocorria em sua vida. Menos... as partes muito ruins. Preferia não preocupá-la com assuntos assim. Ao menos ela sabia que a filha não se enturmava muito bem e que não tinha tantos amigos, por isso, a curiosidade.
— Na verdade sim, mãe. Um colega, Nishinoya Yuu. Ele é do time de vôlei da escola.
— Que bom, filha. Espero que virem amigos.
— É, eu também.
A mãe dá um sorriso ao ouvir as palavras da filha. Sinal de que ela havia realmente gostado do garoto, quem quer que ele fosse.
Ao terminar seu lanche, Shiori pôs-se a trabalhar nas fotografias. Foi até a janela de seu quarto, que tinha várias gotas da chuva que recém havia começado, fotografou. Também tirou fotos de livros, de flores e de tudo mais que achasse que combinava com ela. Dever feito. A Aikyo então pegou seu livro e mergulhou na leitura por horas e horas, sem perceber o tempo passar. Logo, já havia anoitecido e Shiori decidiu que deveria descansar. Amanhã seria um novo dia.
《———————𖦹★𖦹———————》
De novos dias em novos dias, a primeira semana de aulas já havia passado. Em um piscar de olhos, Shiori diria. Fora... normal, como sempre foi. Ela estava sempre respondendo às questões dos professores, com seu conhecimento em quase todas as matérias. Desde pequena, ela já se dedicava bastante aos estudos e tirava excelentes notas. Neste ano não seria diferente, muitas notas máximas, ela esperava.
Já era uma nova segunda-feira e Shiori havia finalmente acordado no horário, nem muito antes e nem muito depois. Conseguiu fazer tudo sem pressa, tomou um banho bem quente, pôs o uniforme do Karasuno e tomou seu café matinal de lei. Pegou a bicicleta e partiu rumo ao colégio.
A primeira aula era matemática, o que significava muitos cálculos logo de manhã cedo. Não que ela se incomodasse, mas apenas... estava com preguiça de pensar. Ao chegar no Karasuno, foi direto para sua sala e se sentou, lá no fundo, como lhe fora designado no primeiro dia de aula. Seu colega, Yuu, ainda não estava ali. Um sorriso brotava no rosto do garoto sempre que a via, apesar de não conversarem muito. O Nishinoya era bastante comunicativo e sociável com todo mundo, passava uma energia ótima, mas ainda assim, Shiori se via um pouco insegura em conversar "direito" com ele. Não só com ele, com qualquer pessoa, na verdade. Entretanto, ele parecia tão legal...
O professor apareceu na sala de aula, passando a tarefa. Yuu chegou uns dez minutos depois, parecendo meio pra baixo. Sentou-se à frente da Aikyo, em seu devido lugar e pegou o livro de matemática. Se virou para Shiori para perguntar em qual página deveria abrir.
— Pois é, cheguei meio atrasado hoje, né? — Ele lhe oferece um sorriso. — Pode me dizer a página, Aikyo-san?
— Claro. Cinquenta e dois, exercícios um à sete.
— Tudo isso?! Ah, droga. E eu nem sei como fazer.
A reação de Yuu arranca um risinho de Shiori. Era mais simples do que parecia, era só ler que ficaria facílimo de entender. Isso se o Nishinoya não ignorasse completamente o enunciado de todas as questões. Como o professor não queria ouvir conversas, Yuu teve de dar seu jeito. Passou um papelzinho para a carteira de trás, torcendo para que a garota no mínimo o respondesse. "Aikyo-san, consegue me explicar o exercício 3? Consegui fazer os outros dois, mas não esse. Por favor!"
Shiori achou engraçado. Era tão simples! Respondeu a ele: "Explicação logo abaixo: (obs: tente ler o enunciado com calma)". E explicou como resolver o exercício. Tocou-lhe o ombro e lhe entregou o papel. O garoto finalmente consegue fazer a tarefa, com a ajuda da Aikyo, claro. Infelizmente, estava desconcentrado e errava coisas bobas, sempre sendo corrigido pela colega, através do bilhete.
A aula terminou logo e então, Yuu se virou para agradecer Shiori pelo auxílio.
— Aikyo-san! Muito obrigado pela ajuda. Eu não sou nada bom com essas coisas, sabe? — Ele solta uma risadinha — E também não tava pensando direito.
— Aconteceu alguma coisa? Notei que você entrou atrasado hoje e...
— Alunos — A professora de literatura interrompe, assim que pisa os pés na sala. — Página vinte e dois, vamos. Temos muito o que fazer.
O garoto se voltou para frente, deixando Shiori na curiosidade. Mas não por muito tempo, já que passou um papelzinho para ela mais uma vez: "Me encontra no intervalo. Vou estar perto do ginásio. Te conto tudo o que rolou. Se você quiser, claro. :)". O que poderia ter ocorrido para que Yuu estivesse assim? Estava interessada o suficiente em saber para que aceitasse passar o intervalo com alguém diferente de Yumi.
《———————𖦹★𖦹———————》
As primeiras aulas do dia duraram uma eternidade. Shiori estava muito inquieta, mas o Nishinoya não parecia estar dando tanta importância ao próprio problema. Querendo ou não, estava meio preocupada com o colega.
O intervalo finalmente veio. Passou na sala de Yumi para avisar que precisava resolver uma coisa e que não passaria o recreio com ela desta vez.
— Não quer que eu vá junto? Tô com tempo de sobra. — A Matsuo se oferece.
— Não precisa, Mi. Consigo fazer isso sozinha. — Ela dá uma risadinha.
— Tudo bem então. Depois me conta o que é, tá? Não me deixa curiosa.
— Tá bem. Até.
Shiori tomou o caminho do ginásio, passando pelas muitas pessoas nos corredores e no pátio. Sentia alguns olhares sobre si, como sempre. Estava frenéticamente sendo observada, quase como se fosse... estranhíssima. Sentia-se sufocada sempre que parava para notar todos os olhos grudados em si. E estava acontecendo de novo. Agora não, agora não! Focou-se na caminhada, olhando de um lado para o outro e tentando estabilizar a respiração. Sabia que já estava perto do ginásio, mas se sentia distante. Ouvia uma voz, bem no fundo de seus pensamentos.
— Aikyo-san. Aikyo-san, está me ouvindo?
Ela despertou de sua crise ao ser segurada por Yuu pelos ombros. Ele a olhava nos olhos, a preocupação aparente. Shiori prendeu-se ao olhar castanho do garoto, mantendo o foco nele.
— Está tudo bem? O que aconteceu?
— Eu... eu estou bem.
Ela se desvencilha do toque do Nishinoya, que a observa, confuso. Ele pega sua garrafa d'água e oferece a ela, percebendo o estado da garota. Ela não parecia nada bem.
— Aikyo-san, beba um pouco de água.
Shiori se direciona a um banco perto dali, acompanhada de Yuu. Aceita um gole de água e respira fundo. Quando o Nishinoya viu que ela ficara um pouco melhor, sentara-se ao lado dela.
— Antes que você pergunte, isso é normal, Nishinoya-san. Não se preocupe.
Na verdade, não parece nem um pouco normal, o garoto pensou. Entretanto, não quis questioná-la e deixá-la desconfortável.
— Está tudo bem. Você está melhor, certo?
Ela assente com a cabeça.
— Obrigada, Nishinoya-san. Estou bem.
— Certeza, né?
— Claro.
— Então ok. Bem, você veio aqui saber sobre mais cedo, não? — Ele dá uma risadinha baixa. — Todo mundo quer saber da fofoca...
"Fofoca"? Não fazia o tipo de Shiori, afinal, ela não sairia espalhando a notícia por aí. Era mais como se manter informada.
— Não é isso. É que você pareceu meio pra baixo mais cedo.
— Tudo bem, eu te explico. Acabei arranjando briga com uns moleques do primeiro ano e... fui suspenso das atividades do clube por duas semanas. Não posso pisar o pé no ginásio.
— É sério?
— Queria eu que não fosse. Meio triste, mas fazer o quê? — O semblante de Yuu se ilumina, num otimismo contagiante — Ainda posso treinar em casa, nas quadras pela cidade, em qualquer lugar. O jogo só acaba quando termina, não é?
O Nishinoya encara Shiori com um sorriso. Não entendia como ele podia sorrir tão radiantemente diante daquela situação. Em seu lugar, estaria morrendo de raiva e de cara amarrada o dia todo. Por algum motivo, a garota teve vontade de sorrir também.
— É, você tem razão, Nishinoya-san. Bem, era isso que eu queria saber, então... — Shiori ia se levantando, mas o garoto a impede.
— Tem certeza de que já pode se levantar, Aikyo-san? Você... não parecia muito bem há alguns minutos. Fique aqui, por enquanto.
Na verdade, era mais uma desculpa de Yuu para que ela não fosse. Claro, não era 100% mentira, ela havia passado mal há alguns instantes. Mas não tivera a chance de conversar de verdade com Shiori, e por mais estranho que parecesse, estava curioso sobre ela. Parecia... diferente das outras pessoas, mas não de uma forma ruim. De uma forma única.
— Tudo bem. — Ela responde, por fim. — Acho que vou passar o intervalo por aqui.
O silêncio se tornara constrangedor por um tempo, nenhum dos dois estava à vontade sem falar nada. Yuu decide finalmente quebrá-lo.
— Aikyo-san.
— Hm? Ah sim, diga.
— Há quanto tempo você estuda aqui? Entrou esse ano? É que eu nunca vi você por aí, sabe...
— Entrei ano passado. Acho que... eu só fico meio distante do resto das pessoas.
Era a verdade, principalmente no primeiro ano. Shiori não conhecia ninguém além de Yumi, então, geralmente ficava isolada durante a maior parte do tempo no colégio. Não gostava de falar sobre o ano anterior, fora um dos piores de sua vida.
— Ah, entendi...
Ela não tem muitos amigos também, eu acho... Yuu pensa. Mas ela é tão legal! Então por quê?
— De qualquer forma, não tem problema, Aikyo-san. Ao menos eu pude conhecê-la neste ano.
Ele a olha novamente, com um sorriso ainda mais encantador do que o de antes. Sorria com os olhos, também. A Aikyo retribui, com um meio sorriso. Aquilo havia mexido um pouco com ela, apesar de se conhecerem há pouco mais de uma semana. Era importante ouvir aquilo. Talvez pudessem realmente vir a se tornar amigos. E logo.
《———————𖦹★𖦹———————》
Depois do intervalo, voltaram para a sala para mais algumas aulas antes das atividades dos clubes. Desta vez, o tempo passou rápido, mais rápido do que esperavam.
— Nishinoya-san. — Shiori chama, assim que a aula acaba. — O que vai fazer agora que está suspenso das atividades do clube? Vai pra casa? — Era pura e genuína curiosidade.
— Nada disso. Não conta pra ninguém, mas eu vou pegar uma bola emprestada do ginásio e ficar treinando com ela. — O riso dele fora inevitável. — Segredinho nosso, ok?
— Não vou contar pra ninguém. — Ela responde, também com uma risadinha. — Prometo.
— Valeu! Tô indo. Até mais, Aikyo-san!
— Até.
Yuu vai até a porta, dando um tchauzinho para Shiori dali. Ela retribui o gesto. O garoto se dirige ao ginásio, botando seu plano em ação. E é óbvio que esse plano envolvia seu maior parceiro no crime: Tanaka Ryuunosuke. Os dois eram como irmãos separados na maternidade. Quando algo idiota acontecia, podia-se ter certeza de que os dois estavam envolvidos. Geralmente, eles que davam a ideia idiota, pra início de conversa.
Com cuidado para não ser visto por ninguém, o Nishinoya olhou pela janela do ginásio, avistando seu amigo.
— Ei, Ryuu. A bola.
— Opa. Já busco. Fica aí.
Yuu estava atento à qualquer possível ameaça, como algum aluno que o conhecesse ou um monitor chato. Vem logo, vem logo! Quando Tanaka voltou, parecia que o pior momento da vida de Nishinoya havia acabado.
— Valeu!
— Vê se volta logo pra cá. Sem você as coisas ficam meio caóticas.
— Pode deixar, Ryuu! — Ele dá uma piscadela para o amigo.
O Nishinoya foi até um canto onde não seria visto facilmente e começou seu aquecimento. Era péssimo estar sem seus companheiros de time, seus amigos. Infelizmente, não havia como voltar atrás. Por ora, era treinar pelos cantos pra não enferrujar e torcer para não ser pego.
《———————𖦹★𖦹———————》
Na aula do clube de fotografia, os alunos aprenderam sobre algumas regras básicas de composição de imagem, cores, enquadramento, entre outros. Shiori anotava cada mínimo detalhe, não podia perder nada, se não, certamente se esqueceria. A garota já estava saindo da sala, pronta para ir embora. Entretanto, tinha mais uma tarefa, tirar uma foto usando ao menos uma das regras de composição. Decidiu que desta vez, fotografaria no colégio mesmo.
Estava entardecendo, o céu já se transformava em tons de laranja e vermelho. Era perfeito para a temática de sua foto, baseada em cores quentes. Apenas precisava encontrar o local certo. Saiu caminhando pelo Karasuno, que já estava ficando vazio. Era bom estar ali sem tantas e tantas pessoas. Passava por lugares diversos, os olhos se atentando aos detalhes de cada canto para que olhava. Ao passar perto do ginásio, percebe que ainda havia alguém por ali. Esse alguém, era ninguém mais, ninguém menos que Nishinoya Yuu.
— Nishinoya-san? — O garoto teve um sobressalto ao ser chamado, mas quando percebeu que era Shiori, deu um suspiro longo e aliviado.
— Que susto, Aikyo-san! Quase me matou!
— O que ainda está fazendo aqui? Quase todos já foram embora.
— Posso perguntar o mesmo a você.
— Tarefa do clube. Sua vez.
— Terminando meu treino. Falando nisso, poderia jogar a bola pra mim algumas vezes? Não dá muito certo tentar receber sozinho e tal...
— Só se você fizer uma coisa pra mim também.
— Pode deixar, faço qualquer coisa.
— Então posso tirar uma foto sua?
Isso pegara o garoto de surpresa. Esperava qualquer pedido, menos isso. Aquilo o fizera sorrir.
— Claro. Mas... como? O que eu faço?
— Pode continuar seu treino como estava fazendo antes? Só preciso captar o momento certo. Juro que vou ser rápida.
— Tudo bem então.
O Nishinoya pega a bola do chão, a joga no ar, posicionando os braços em uma manchete. Ele fazia passes perfeitos, não errava nada. Shiori se impressionou, em vista que ela mesma, apesar de tentar, quase nunca acertava sequer um toque.
— Uau.
— O que foi? Algum problema? Quer que eu faça outra coisa?
— Não, assim está ótimo.
Ah, é mesmo, a foto. Shiori se impediu de continuar observando o garoto e pegou a câmera, posicionando-a. Apenas esperou o momento certo para tirar a foto e pronto. Estava feito. E que foto. Para uma de suas primeiras, a Aikyo deduziu que não estava nada mal.
— Prontinho. Quer ver, Nishinoya-san?
— Quero. Digo, se você quiser me mostrar, claro.
O garoto vai até Shiori, que mostra a fotografia à ele.
— Nossa! Que maneiro, Aikyo-san! Como você fez pra tirar a foto no momento certinho?
— Ah, eu só... fiz. Foi meio por instinto, na verdade.
— Mesmo assim, da hora demais! Pode me usar como modelo mais vezes. — O Nishinoya dá uma risada, o sorriso contagiante de antes voltando. — Bem, sua vez de me ajudar.
Shiori guarda seus materiais de fotografia, dando uma última olhada na foto de Yuu. Ela realmente havia feito um ótimo trabalho.
— Ok. E... como eu faço isso?
— É só jogar. De qualquer forma, eu vou tentar pegar. — Ele entrega a bola à garota. — Ou se quiser sacar, também...
A Aikyo posiciona um saque bem desajeitado. Não tinha nenhuma habilidade e nem experiência, só havia visto na TV algumas vezes.
— Manda a ver!
No momento em que acertou a bola, porém, Shiori percebera a burrice que havia feito. Quando foi ver, já tinha acertado o rosto do garoto. Ela correu até ele, um arrependimento batendo forte em ter pensado em tentar acertar um saque. Ela, Shiori Aikyo, acertando um fundamento base do voleibol. Isso definitivamente nunca ia acontecer. A vergonha queimava em seu rosto.
— Perdão, Nishinoya-san! Me desculpe, não foi minha intenção!
A garota pensou que Yuu fosse ficar bravo consigo, tipo, muito mesmo. E ele era como um profissional no vôlei comparado à ela, que era uma decepção total. Entretanto, o garoto apenas a encarou e riu.
— Está tudo bem, Aikyo-san. Erros acontecem.
Não foi um erro. Essa é minha habilidade de verdade. Shiori pensa.
— É... mas me desculpe. Está doendo? Machucou em algum lugar?
Ela analisa o rosto de Yuu de perto, com um pouco de vermelhidão por conta da bolada que acabara de levar. Ele a olha enquanto estavam perto o suficiente. Caramba... ela é muito bonita mesmo.
— Tudo certo, tudo certo. — Ele repete, por fim. — Vamos tentar de novo. Não precisa sacar.
Ele pega a bola novamente, que já havia rolado um pouco para longe neste meio tempo. Devolve à garota, para uma nova tentiva. Desta vez, Shiori não tenta um saque, apenas jogou a bola, numa distância considerável em relação ao Nishinoya. Quando ela estava prestes a cair no chão, entretanto, Yuu alcançou-a, fazendo-a subir, surpreendentemente.
E os dois passaram aquele resto de fim de tarde ali, rindo de passes errados e de bolas não salvas. Comemorando as que subiam. Ali, iniciava-se uma amizade, uma parceria improvável entre duas pessoas que se conheciam há menos de uma semana, mas que pareciam ter tanto em comum...
《———————𖦹★𖦹———————》
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