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Cap.5 - Relacionamento

Ficamos por mais de 10 minutos sentados sem falar nada um para o outro, Jimin estava sentado de braços e pernas cruzadas em um sofá que havia no quarto, em frente a uma lareira que estava apagada, enquanto eu estava sentado na cama pensando em mil e uma formas de diálogo.

Porém Jimin teve mais coragem que eu a iniciar uma conversa.

— Já deve ter se passado meia-hora que estamos aqui, vamos voltar...

— Ah? Mas... Nós não fizemos nada... — Minha voz soa quase como um miado.

— Se quisesse fazer, teria feito... — Dita rudemente.

— Como vamos provar que fizemos algo que não fizemos?

— Não precisamos provar nada.

— Mas...

— Qual é o seu problema? — Ele leva o olhar para mim, eu apenas a desvio de seus olhos para o tapete a minha frente.

— Você gosta do Taehyung? — Mudo de assunto mexendo em meus próprios dedos para disfarçar meu nervosismo.

— Que? Obv- Ah! Foi você quem escreveu aquilo... — Ele ri ironizando. — Esperava que eu te beijasse?

— ... Talvez... — Confesso.

— ... Eu não gosto do Taehyung... Ele é quase como um irmão pra mim...

— Uau... Isso é nojento! — O olho com repulsa.

— Você não entenderia... — Ele encolhe os ombros, talvez não fosse a melhor definição que queria usar, mas foi a primeira que lhe veio a mente para explicar a relação com o de cabelos verdes.

— Não posso entender se você não explicar!

— ... Lembra que eu te falei que eu não tenho pais? — Seu olhar se torna distante e de repente ele se curva na poltrona, mostrando que queria falar de algo sério.

— Sim...

— Eu fui abandonado pelo meu pai quando eu tinha 6 anos de idade... Passei por algumas famílias, mas... Não parei em nenhuma... Fui morar na rua quando tinha 13 anos... Conheci pessoas que me ajudaram quando tinha 14 anos e em meio disso conheci Taehyung... Ele foi meu melhor amigo... Meu único amigo... Ele me entende melhor que ninguém, assim como eu o entendo melhor que ninguém... Nós apenas tapamos buracos um do outro... Seja de forma emocional ou até mesmo sexual... O Taehyung já chegou a se apaixonar por mim, mas... Eu o rejeitei... Eu não sentia o mesmo e não queria que ele sofresse... Como todos os outros que se aproximam de mim... É... Apenas isso que você deve saber... Não é nada pessoal Jungkook...

— ... Eu gosto de você... — Confesso por mais que tivessem espinhos arranhando a minha garganta, esse não era o exato e perfeito momento para uma declaração desse tipo, mas eu não queria guardar só para mim, egoísta? Claramente.

— Não deveria.

— Eu sei... Mas não posso mandar nos meus sentimentos... Eu tentei... Eu tento... Mas... Porra não dá! — Eu bato os braços contra minhas coxas irritado com a minha incapacidade de entender seus limites, até que ficamos em silêncio novamente até que eu volte a me pronunciar. — Vai me afastar por isso?...

— ... Não... — Sua voz sai suave ainda que parecia inseguro e tinha um certo receio em seu olhar que ainda se mantinha fixo ao chão.

— Teria todos os motivos se quisesse... E eu entendo, ou talvez nem entenda, só que ainda assim... Machuca pra caralho... — O olho agora com ainda mais atenção.

— ... Eu não quero te afastar...

— Por quê?

— ... Porque eu sinto algo por você, não posso explicar direito o que é, nem mesmo eu entendo o suficiente, eu nunca senti isso, porém... — Ele me olha e desvia o olhar para se explicar, não conseguindo se manter rente ao meu campo de visão. — De alguma forma... Tudo em você me atrai... Depois que... A gente transou naquela sexta... Tudo de repente parecia me guiar para você... Meu corpo queria você... E... Eu não conseguia me impedir de pensar em você... Como não consigo agora...

— Isso me faz ser melhor que o Taehyung? — Rio brincando.

— Oh céus... — Ele também ri. — Se você se refere em questão de sentimentos, sim, você me despertou coisas que ele nunca foi capaz de me fazer sentir, agora se for em questão sexual... Bem... — Ele se põe pensativo.

— Você já transou com ele... E com certeza ele é mais experiente que eu nisso então nem preciso de muito para aceitar a derrota... — Sorrio soprado me dando por vencido.

— ... Não... É uma questão de experiência... O Taehyung ele é bom pra caralho na cama... E se quer saber o pau dele é maior que o seu. — Detalhe. — Mas... É diferente... Quando eu transo com o Taehyung... A gente... Apenas transa... Com você... Eu me sinto diferente... Você... Realmente não lembra de nada daquela noite? — Havia um pouco de decepção em seu olhar ou um tipo de falsa esperança.

— Só me lembro da sensação... Não lembro das cenas... — Eu franzo o cenho tentando me recordar dos momentos, porém realmente só me lembro das sensações o que me faz sentir um arrepio por todo meu corpo.

— Uau... Você não sentiu sua bunda doendo depois? — Ele me lança um sorriso safado.

— O-oi? Eu... Eu fui o passivo? Eu... Eu não lembro de- — Eu o olho enquanto toco minha bunda e logo Jimin começa a gargalhar da minha cara.

— Você tinha que ter visto sua cara! Aiai... Eu geralmente sou passivo... — Ele conclui. — Eu prefiro assim... Meu pau... Não é tão grande pra... Sei lá... Não que eu já não fui... Mas o Taehyung diz que eu me saio melhor como passivo... E eu também prefiro assim então... Ah por que eu estou me explicando? Viu só o que você faz? Vá se fuder! — Ele soca o braço da poltrona irritado.

Não posso deixar de sorrir do seu jeito fofo de se estressar com algo simples.

Eu achei... Que você nunca mais iria querer olhar na minha cara... — Sorrio sutil, pensar nessa possibilidade dói meu peito.

— Se eu não quisesse eu já teria trocado de escola... Sério... Não sou de ficar me segurando ou fazendo rodeios para algo simples... — Ele se levanta e começa a andar de um lado para o outro na minha frente.

— É um jeito legal de ser... Queria poder ser assim...

— Tem um preço pra se ser assim... — Ele de repente para e seu tom sai tão sombrio quanto seu olhar.

Mesmo tendo me contado que foi abandonado e que passou de família em família até morar na rua, ainda assim isso não quer dizer nada, bom, não o suficiente para que eu saiba o que realmente aconteceu com ele para que se tornasse assim... Seus medos e traumas...

Entretanto eu não iria o forçar a falar nada, sabia que naturalmente e aos poucos se assim ele quisesse iria acabar me contando por pura naturalidade... Até porque se parar para pensar o que ele sequer sabe sobre mim também?...

— ... O que... Vai ser da gente agora?... — Mudo de assunto.

— Como assim?

— Eu gosto de você... Você de alguma forma gosta de mim...

— Sei lá? Não acha que vamos sair daqui namorando, andando de mãos dadas não é? Desculpe te decepcionar, mas eu não quero esse tipo de relacionamento com ninguém. — Soa mais frio e grosseiro do que eu esperava.

— É... Imaginei... E então?... — Dou de ombros esperando um xeque-mate.

— Somos amigos! E vamos continuar sendo amigos... — Sua voz soou novamente insegura, estava nervoso?

— Amigos que transam? Não quero ser um segundo Taehyung... — Desvio olhar abaixando meus ombros, era decepcionante ouvir isso, mas já era de se esperar.

— Não precisa ser... — Ele se levanta vindo até mim segurando minhas mãos. — Desde que só transemos um com o outro...

— Isso soa com um relacionamento aberto, sem ser aberto... — Lanço meu olhar para o mesmo, dava para sentir que ele queria muito isso e no fundo eu também, embora que não dessa forma... Errada...

— Não. Soa mais como um compromisso, sem status de tal... — Que grande diferença...

— O que diferencia isso de um namoro? — Bufo achando isso ridículo, porém minha postura de ironia se torna tensa quando percebo ele se aproximar ainda mais de mim.

Era engraçado como meu corpo reagia quase como de imediato à presença dele.

— A diferença é que eu não tenho um compromisso como de um namorado com você... Não tenho responsabilidade com seu lado emocional, ainda que por uma parte eu tenha já que estarei transando somente com você e você só estará transando comigo... — Ele se senta no meu colo, eu deslizo minhas mãos para a sua cintura, a acariciando com meu polegar.

— Isso parece meio egoísta... Eu só sirvo para você enquanto eu te der prazer então?... Como um objeto?... — Ainda não estou certo disso tudo.

— Isso só servirá para nós... Enquanto nós satisfazermos um ao outro... — Ele sussura em meu ouvido, caçando minha boca com seus lábios.

Iniciando um ósculo cheio de volúpia contida, sua língua dança pela minha boca, me fazendo arrepiar em desejo, a maneira como ele brinca com minha língua e a chupa como se sua sanidade mental dependesse disso me faz delirar em anseio por mais de seu toque.

Ele toca meu ombro se inclinando em minha direção me fazendo me deitar no colchão, subindo ainda mais para cima de mim, até que esteja completamente montando sobre meu corpo precionando meu pênis com sua bunda.

Meus dedos deslizam pela sua pele exposta, passeando sorrateiramente para dentro da sua calça agarrando sua bunda por cima de sua roupa íntima.

Jimin segura minha jugular descendo seus beijos para meu pescoço, deixando um chupão no local, o estalo contra minha pele é tão grande que sinto a saliva gelar de acordo com sua respiração acelerada rente a minha pele, como se não tivesse se dado por satisfeito o mesmo ainda lambe a região arroxeada me fazendo soltar um pequeno arfar.

— Considere essa como nossa primeira transa... E não se esqueça deste momento... — Ele me olha passando a mão pelos meus fios azulados que estavam colados em minha testa.

Eu suspiro o olhando, seus olhos pareciam afiados, eu sentia um formigamento em meu membro, eu queria poder o ter para mim de uma vez.

Você entendeu?... — Ele dá um tapa em meu rosto parecia irritado com meu silêncio repentino.

— S-sim... — Eu afirmo com a cabeça puxando a cintura de Jimin para baixo.

Ele cede se deitando ainda mais em cima de mim, se apoiando apenas com seus antebraços enquanto ainda brincava com meus fios azuis.

Eu podia mergulhar em seu olhar, embora que estivesse também excitado, eu podia sentir o medo e a tristeza em seu olhar, mesmo que não soubesse explicar o porquê, Jimin era como um mar misterioso em que eu não havia explorado quase nada e por mais que quisesse poderia me deixar ser levado pelo seu vento pacientemente até onde quisesse me mostrar.

Jimin solta um baixo gemido quando eu forço minha ereção contra a dele friccionando sua cintura contra a minha.

— Você quer tanto me foder assim?... — Ele me olha sorrindo de maneira sugestiva.

— Você não quer isso?... Pensei que quisesse... — Ele ri com minha pergunta "inocente".

— Eu quero isso desde que você acordou aquele dia na minha casa... — Ele dá beijos castos sobre meu rosto.

— Poderia ter sido mais sincero com seus sentimentos se queria tanto assim... Eu não negaria nem por um segundo em te dar o que você procura... — Eu aperto seus quadris, eu não queria ter dito isso, mas também não queria ocultar o que estava sentindo em meu peito.

— ... Eu não estava pronto... — Ele passa a mão por baixo da minha camiseta apertando meus mamilos com as pontas de seus dedos.

— E está agora?... — Eu espero sua resposta, porém ele hesita em ser direto.

Se inclinando para trás, levantando minha camiseta, expondo meu torço enquanto brincava de caçar tesouros com suas mãos pela minha pele, me arranhando sutilmente.

— Pode ter certeza que sim... — Ele rebola sobre meu pau me fazendo ter um espasmo de prazer.

— Você me deixa louco... — Eu me sento o encarando de perto, segurando sua nuca com uma de minhas mãos, arragando firme seus cabelos vermelhos.

— Vamos combinar algo? — Ele me olha sugestivo.

— Sobre?... — Pergunto curioso.

— Não vamos usar filtros quando quisermos alguma coisa... Também vamos evitar pensar muito antes de responder... Acho que assim seremos mais sinceros com o que realmente sentimos... — Ele passeia com os dedos pela minha clavícula, arranhando aquela região sutilmente exposta.

— Você se sentirá melhor assim? Acha que vai ajudar a descobrir melhor o que está sentindo?... — Inclino minha cabeça o olhando com carinho.

— Acho que assim saberemos o que realmente queremos e o quão dispostos estamos a suportar as verdades um do outro... Confiança é a base de tudo e para ser construída é necessário ser honesto com o que pensa e sente... — Ele entrelaça os braços em volta de meu pescoço não desviando um minuto sequer o olhar do meu.

— Tudo bem, eu posso fazer isso... — Abaixo meu olhar, me escondendo em seu pescoço, sentindo seu cheiro.

— Está decepcionado?

— Não... Estou ansioso... Tenho medo de descobrir mais do que posso suportar... Não quero te abandonar... Já fizeram muito isso com você...

— Eu não ficaria triste se me abandonasse... Não seria uma novidade... Como deve saber, já estou acostumado... — Nossos olhares voltam a se cruzar.

— Você acha que eu vou fazer isso?

— Eu também acho que você não vai suportar tudo o que irá descobrir no futuro... — Ele solta um riso carregado de melancolia. — Quase que nem o Tae suportou... — Ele desvia o olhar.

— Eu estou disposto a arriscar... — Ele volta a me olhar. — Você não imagina o quanto de coisa está se passando pela minha cabeça do que pode ter acontecido com você só pelo o mínimo que me disse agora pouco...

— Só pelo seu olhar já percebo que tem uma noção...

— Me desculpe... — Aperto sua cintura querendo o abraçar.

— Não fale merda... Tá bom?

— Desculpe... — Abaixo minha cabeça.

Jimin se inclina caçando meus lábios em um beijo calmo e doce, a tristeza podia ser compartilhada e sentida através daquele mínimo contato.

— Eu quero você... — Ele diz suavemente.

— Sem filtros! — Insinua.

— Eu quero foder com você... — Eu sorrio agarrando suas costas com um pouco de raiva.

Como diabos eu poderia fazer isso? Ele deve ser todo fodido e quer que eu o foda? Que irônico... Em pensar que ao me envolver com ele podemos acabar num poço juntos em que eu o fodo ainda mais e eu tomo no meu cu por não ter me afastado quando devia da tentação que é a sua presença...

— Ok... Foda-se... No fim eu vim aqui para isso mesmo... — Eu o afasto para terminar de tirar o resto de minhas roupas e volto a o segurar em meu colo, deixando nossos corpos ainda mais colados que antes.

Volto a o beijar me sentindo levemente tímido por ele me ver desta forma, mas não é como se fosse a primeira vez de fato...

Eu volto com meus beijos molhados por toda extensão de seu pescoço, enquanto segurava firme sua cintura, fazendo o mesmo cavalgar lentamente em meu colo.

O aperto dos dedos pequenos de mim sob os meus fios de cabelo da nuca me faziam arrepiar.

— Eu sinto como se eu fosse explodir... — Ele comenta e eu paro de o beijar.

— Só se for explodir em cima do meu pau...

— Ah... Com certeza... Môre...

Eu inclino minha cabeça confuso, que tipo de apelido era esse? Era para se referir a mim como "querido"? "Amor"? O tom usado foi estranho, talvez seria "Mais"?...

Ele me empurra de volta para cama e chupa meu mamilo esquerdo, mordiscando em meio a sua sucção, me causando ainda mais espasmos em uma mistura de dor e prazer.

Eu lentamente me desfaço das calças e da boxer que o mesmo usava ele me olha com malícia e um sorriso sorrateiro no rosto.

— Chupe aqui... — Ele me oferece dois de seus dedos para que eu chupasse.

Eu apenas obedeço os chupando enquanto o olhava fixamente, nessas horas eu me perguntava aonde minha timidez e vergonha na cara tinham ido parar.

Quando ele acha que estavam úmidos o suficiente ele sai de cima de mim e então começa a estimular a si próprio com seus dedos, se segurando de arfar alto.

Era um momento de realmente o apreciar, ele estava lindo, de uma forma manhosa e sexy... Estava se preparando para mim em minha frente, podia até parecer provocativo, mas eu estava adorando vê-lo desta forma, tão vulnerável aos seus sentimentos...

Sem pensar me aproximo do mesmo, segurando o meu e o seu pau, os masturbando juntos.

Sinto as unhas de Jimin se arrastarem em meus ombros fazendo minha pele arder e o mesmo soltar um gemido involuntário, seu corpo tremia a estimulação de seus dedos e nossos membros colados.

Eu seguro o rosto do mesmo, o beijando, o mesmo se atrapalha com a língua, porém logo entra no meu ritmo, era notável o quão ele estava necessitado, que havia acelerado o movimento de seus dedos dentro si, eu correspondo a sua velocidade nos masturbando, tendo minha mão completamente melada pela junção de nosso pré-gozo.

— Eu... Eu não consigo... Eu... — Sua voz sai trêmula enquanto afundava ainda mais suas unhas em minha pele.

— Goza pra mim bebê... — Sussuro em seu ouvido o apertando firme.

Quase que instantaneamente o mesmo jorra em mim, tudo o que havia guardado por esses últimos dias sem sequer trocarmos algumas palavras descentes.

Ele encosta a testa em meu ombro o abraçando com um braço.

— Está bem relaxado agora não?...

Ele afirma com a cabeça e então engatinha mais para perto dos travesseiros, se agarrando na cabeceira da cama, ficando de quatro para mim e esticando com seus dedos sua entradinha pra mim.

— Mete... Apenas mete tudo em mim... Por favor... Gguk...

Eu sinto uma eletricidade passar por todo meu corpo, meu pau corresponde a essa intensidade pulsando feito louco.

Eu me aproximo do mesmo abraçando sua cintura com um braço, deixando selares molhados por suas costas, vejo seus pelinhos se erguerem, estava todo arrepiado.

— Gguk... Vai logo... O seu hyung quer você dentro dele... — Ele me olha com os olhos cheios de lágrimas.

— Não aja como se fosse inocente... Isso não vai me fazer ter mais pena de te arregaçar todo...

Ele sorri, quando ia rir do meu comentário o mesmo apenas grita arrastadamente, voltando a ficar todo manhoso, soltando baixos xingamentos.

A sensação de seu interior é a mesma como da última vez, quente, escorregadio e apertado... Meu corpo estava fervendo por estar em contato com o seu.

Eu seguro seu pulso esquerdo que segurava firmemente a cabeceira da cama e com meu outro braço que abraçava sua cintura, eu o seguro firme e começo a o estocar lentamente, ainda que forte e fundo.

Fazendo com que todos seus gemidos soassem como entrecortados.

Acaricio seus cabelos vermelhos os puxando levemente para mim, a forma como Jimin gemia manhoso e apertava meu pau era tentadora.

M-mais rápido... P-por favor... Mais rápido... — Segurava firme com as duas mãos a cabeceira da cama enquanto mantinha sua cabeça baixa, contendo seus gemidos fracos.

— Seu pedido é uma ordem bebê... — Eu solto um de seus braços e seguro seu torço e sua cintura acelerando meus movimentos, indo mais fundo dentro de si.

O som do impacto que minha virilha produzia contra sua bunda era como se fosse música para meus ouvidos, eu queria ouvir daquilo mais e mais, mais alto, mais intenso, mais fundo.

Eu seguro o rosto do Park o virando pra mim, e então o beijo, o gosto de álcool podia ser sentido do fundo da sua garganta, mas não era uma coisa ruim, eu queria poder sentir mais daquele gosto, aprofundando minha língua na sua boca, o invadindo, o explorando, até que o mesmo engasgasse.

Eu o viro, o jogando de costas na cama e então me infiltro entre suas pernas, segurando uma das mesmas para cima e voltando a o estocar enquanto despejava leves e suaves beijos por sua panturrilha.

Jimin mordia os dedos enquanto me olhava, controlando seus gemidos para não ser ouvido, podia ver seus olhos marejados de prazer.

Logo ele começa a se masturbar enquanto eu vou fundo em seu interior, o vendo se contorcer em prazer, eu não podia pedir por mais nada a não ser tê-lo daquela forma para sempre...

Eu saio do mesmo respirando fundo, vejo o seu olhar desapontado, certamente se perguntava "por que parou?".

— Não gosto quando se masturba enquanto eu te fodo... — Faço bico.

— Garoto... Me deixa gozar...

— Não quero... — Respondo simples em provocação.

— Eu vou te matar... — Fala esbaforido.

— Aceito... Mas só se for de prazer... — Me inclino por cima do mesmo lhe dando um casto beijo e beliscando um dos seus mamilos, o vendo gemer em repreensão.

Um tapa é diferindo contra meu ombro e eu riu o puxando para os pés da cama, aonde eu fico de .

— O que você...-

Eu seguro as pernas do mesmo deixando que o peso de seu corpo fosse todo para seus ombros.

— Segura suas pernas em mim... — Dou tapinhas nas coxas do mesmo que só obedece enquanto eu encaixo meu membro de volta no seu interior.

— Jeon eu acho que- — Eu o interrompo com uma funda estocada, o fazendo gritar um alto gemido ao mesmo tempo que se engasga com a própria saliva.

— Assim vai ser mais fácil pra eu acertar aquele lugar direitinho... — Beijo um de seus joelhos e então o penetro rápido e fundo, do jeitinho que eu queria.

— N-não, assim não- J-Jungkook! — O mesmo não podia evitar de gemer alto, mal conseguia se mexer para se agarrar a algo sem que fosse apenas lençóis.

O foder de cabeça para baixo, nunca imaginei que estaria nessa posição com alguém, mas certamente essa se tornou uma das minhas posições favoritas, eu podia ver os olhos do Park revirar de prazer, enquanto o sangue do mesmo ia todo para sua cabeça o deixando mais vermelho do que quando estava embriagado.

O pau do mesmo pulsava como louco, mas eu não daria esse prazer a ele.

Eu seguro a cabeça de seu pau impedindo que ele gozasse, o mesmo resmunga manhosamente em contestação tentando tirar minha mão do seu caralho, porém em vão, seu corpo estava todo mole e a única coisa que saia da sua boca era gemidos depravados e cheios de luxúria.

Eu inclino minha cabeça me deixando arfar sentido meu ápice, acelerando ainda mais a velocidade de meus movimentos e meu aperto no pau do menor que se contorcia da maneira que podia na cama.

Eu gozo segurando firme as pernas do mesmo contra meus braços, ainda sem permitir que o mesmo gozasse.

Tomo fôlego e então saio do mesmo, largando cuidadosamente suas pernas que quase encostam o chão.

Eu olho os lábios inchados do mesmo e sua respiração descompazada e então sorrio por ter sido eu a ter feito ele estar nesse estado.

— Eu realmente vou te matar... — Diz quase sem ar.

— Eu tenho um bom motivo... Eu juro!

Jimin me olha com raiva e então me acerta com um travesseiro que logo após me acertar cai ao chão perto de nossas roupas.

— Calma Cherry...

— Cherry? — Me olha indignado.

— Você parece uma cereja toda vermelhinha...

— Seu filho da puta! Você não me deixou gozar! Seu maldito! — Ele se senta com dificuldades para estapear meu abdômen.

— Calma! Ei! Ji! Olha pra mim! — Me abaixo segurando sua nuca o fazendo me olhar direito. — Eu ainda não cumpri meu desafio...

Seu olhar sai de irritado para surpreso e logo o mesmo cora desviando seus olhos dos meus.

— Um boquete por 5 minutos sem perder a amizade?... — Sorrio sugestivo.

— Idiota... — Ele segura meus cabelos me guiando até seu membro eriçado, eu sorrio me deliciando com a visão.

Eu me ajeito afastando suas pernas uma da outra e então seguro seu pau com minhas mãos, Jimin realmente estava na média coreana, ou um pouquinho acima, não dava para negar, mas ainda assim era tão lindo e rosadinho... Era um pouco grosso também, fazendo com que a cabecinha fosse a coisinha mais linda do cacete dele.

Carinhosamente dou um beijo em seu pau e sinto meu cabelo ser puxado, mas não por prazer e sim por descontentamento de Jimin pela minha demora.

Sr. Apressadinho...

— Você parece um coelho deveria ser rápido como um! Pare de apreciar meus 14cm de caralho e vai logo com isso!

— Pimentinha...

— Eu vou cortar sua língua! Eu tô te avisando!

Sem mais delongas eu coloco todo na boca, ouvindo Jimin succionar o ar por dentre os dentes e depois o soltar em um longo arfar, sinto suas pernas tremerem e se flexionaren em minha direção, porém eu as mantenha afastadas e bem abertas.

— Ain... Porra... Jeon... — Resmunga, com a cabeça inclinada para trás, segurando ainda mais firme meus fios.

Meus movimentos são lentos, porém eu succiono fortemente, soltando altos estalos por conta da saliva que cobria toda a pequena extensão do mesmo.

Eu sinto o de cabelos vermelhos querer tomar conta de meus movimentos me fazendo ir mais rápido, puxando meus fios azuis e então eu lhe dou um pouco desse gostinho, o colocando tudo na boca e então fazendo movimentos rápidos de vai e bem.

Quase... Quase... — Eu sinto a perna do mesmo tremer e arrastar o tapete que segurava com a ponta de seus dedos dos pés para si.

Nesse momento eu apenas o coloco fundo em minha garganta e vejo o Park ter um grande espasmo, se despejando em minha boca.

Eu me afasto engolindo tudo e tossindo, tendo leves espasmos sentindo que iria vomitar.

Jimin desce da cama, cambaleando, vindo até meu lado tocando minhas costas.

— Você está bem? — Ele me olha preocupado.

— T-to. — Digo ainda quase gorfando.

Era uma sensação ruim, misturado com um gosto um pouco amargo, eu nunca havia feito isso em ninguém antes... Até porque ele é o primeiro cara com qual eu me envolvo, mesmo eu sabendo que gostava de carinhas antes.

Jimin se afasta indo até o pequeno frigobar do quarto e pegando uma água em uma copo para mim.

— Toma um pouco...

Eu o olho e então me apaixono de novo, aquela visão de baixo do Park era magnífica, talvez não houvesse posições em que ele não ficasse perfeito...

Eu me levanto e então o beijo, o deixando largar o copo que cai em cima do tapete, apenas molhando o mesmo.

O de cabelos vermelhos retribui ao meu beijos envolvendo seus braços em meu pescoço, eu seguro suas coxas e então o trago para meu colo, ele se segura em mim entrelaçando braços e pernas através de meu corpo, até que eu o guiasse de volta para cama.

— Vamos fazer isso... De novo...

— D-de novo?... E o jogo?...

— Eu quero jogar com você... A noite inteira... — Digo ansioso, como se eu só tivesse aquela oportunidade para tê-lo, por tamanha volatilidade do Park em mudar de opinião sobre as coisas.

— Então jogaremos esse jogo a noite inteira... — Ele sorri me respondendo em um tom sedutor, que me faz retribuir ao seu sorriso e o beijá-lo novamente, por mais uma vez das várias vezes que nos beijamos aquela noite...

🌊🍒🦋

Eu acordo no dia seguinte, Jimin ainda dormia tranquilo ao meu lado, eu me levanto todo dolorido e caço meu celular vendo que era a recém 08:00 da manhã, eu visto minhas roupas e vou até a suíte que tinha no quarto e faço minhas higienes pessoais, ao me ver melhor no espelho percebo o grande roxo que Jimin havia deixado no meu pescoço como a prova dessa nossa "oficial primeira vez".

Volto para o quarto e mesmo continuava dormindo todo atiradinho do lado dele da cama, eu me abaixo perto do lado onde ele estava dormindo e então o observo atentamente.

Como uma criaturinha tão linda e gostosa poderia ter sofrido tanto na vida? Isso que eu nem sei afundo o que ele sofreu, mas apenas por ter sido abandonados pelos pais e não parar em família alguma e não ter um responsável que se importe isso são bons motivos para ele não confiar facilmente nas pessoas...

Eu suspiro indo até meu celular em cima de uma cômoda o pegando e saindo do quarto, desço até a sala vendo a mesma numa bagunça , me pergunto em que horário eles pararam de jogar...

Vou eu vejo pela janela da cozinha Jennie sentada na beira da piscina e então eu saio de dentro da casa indo até ela.

— Bom dia... — Digo simples me sentando ao seu lado.

— Bom dia. — Dizia ela enquanto fumava um cigarro.

— Todos já foram?... Desculpe por não ter ido pra eu... Estava me resolvendo com Jimin... — Encolho meus ombros sem jeito.

— Não se preocupe, meus pais só voltam as 13h pra casa... Namjoon e o namorado dele passaram a noite aqui, as meninas, o Eunwoo, o Mark e o Yeonjun foram para casa... E o Taehyung... Também passou a noite aqui... — Parecia que ela iria acrescentar algo mais, mas apenas mudou de assunto. — Você conseguiu se resolver com o Jimin? — Ela me olha com um pequeno sorriso.

— Ah sim... Bem... Foi uma noite longa... — Coço a nuca.

— É, nós ouvimos... — Ela traga um pouco.

— "Nós"?... Nós... Quem?... — A olho um pouco nervoso.

— Todo mundo, a gente ficou preocupado que vocês estavam demorando então subimos pra ver o que estava acontecendo, mas quando chegamos só escutamos os gemidos do Jimin então, deixamos vocês se resolverem e voltamos a jogar, mas não durou muito, os namorados do Yeonjun ligaram pra ele, para ele voltar para casa e bem, o Mark e o Eunwoo aproveitaram essa desculpa pra irem embora também e as meninas bem, tinham que cuidar da Lisa. — Ela conclui.

— A-ah... Saquei... Mas... Por que você está acordada tão cedo? Não ficou de ressaca?... Sinceramente você me parece um pouco triste... — Confesso.

Jennie expira a fumaça de seus pulmões e então apenas apaga a bituca do cigarro no calcário da piscina.

— Não sei... Tipo... Eu e o Taehyung transamos ontem depois que todos foram embora, mas sei lá... Não é mais a mesma coisa... — Ela olha para os próprios pés na água.

— Como assim?... Digo vocês são amigos e já devem se conhecer faz tempo e vocês gostam um do outro não deveria ser um problema...

— É aí é que está! Gostar dele é um problema! O Taehyung fica tão absorto com os problemas e assuntos do Jimin que esquece de cuidar de si mesmo e ao mesmo tempo que quer ser cuidado também, ele não aceita que cuidem dele! As vezes ele conversa comigo sobre, mas ele não... Se abre totalmente... Não sei se ele tem medo que eu vá tratá-lo como todos meus outros ex... Mas acontece que já faz anos que eu gosto dele... Eu vi ele entrar na puberdade, se apaixonar pelo Jimin, sofrer pelo Jimin, superar, continuar sofrendo pelas merdas do Jimin, se sacrificar para proteger o Jimin dos problemas dele... Entende o quanto isso tudo é cansativo? — Bufa tentando achar uma escapatória enquanto olha para pontos aleatórios do céu, porém apenas desvia o rosto de mim para que eu não a veja chorando.

— ... Por que o Jimin é assim?... Digo... O que aconteceu nessas famílias que ele passou para sofrer tanto? Por que os pais dele abandonaram ele?...

— Olha Jeon... Eu não acho que eu deva ser a pessoa que vai te contar isso, mas só saiba que a pior escolha que você fez na sua vida foi se apaixonar pelo Jimin, não que seja errado, claro que não é... Mas... O Jimin não sabe valorizar isso... Ele não tem nenhuma base de como manter um relacionamento de verdade e muito menos sabe como amar alguém... Olha a amizade que nosso grupo tem... É tudo deturpado...

— E ainda sim você está aqui, está com eles, você gosta de ser amiga deles... — Tendo entender o sentido disso tudo.

— Eu só sou amiga deles por causa do Taehyung, principalmente por causa do Taehyung que eu sou amiga do Jimin, mas ele nem sequer me considera como sua amiga, não sei que tipo de imagem ele tem de mim, mas eu certamente o desprezo muito... Mesmo que ele não tenha culpa de ser assim... Eu tenho muito nojo do caminho para qua ele arrastou o Taehyung... Mas... Tudo são escolhas não é? Temos que aprender a conviver com elas! — Jennie sorri limpando as lágrimas e se levantando. — Quer tomar um café? Vou ver se tem algo pronto, se não eu faço algo para comermos!

— Não... Obrigado... Eu... Vou ver como o Jimin está... — Me levanto passando por ela que permanece um pouco ainda ali perto da piscina.

No que eu entro dentro de casa me deparo com Taehyung, eu apenas suspiro colocando as mãos no bolso.

— Você realmente não queria se dar de cara comigo não é? — Ele ri sarcástico, o cabelo esverdeado ainda estava uma bagunça.

— Não nos damos muito bem então prefiro evitar... — Sou direto.

— Você está se achando especial por que se aproximou do Jimin tão facilmente? Acho que você já sabe bem o histórico dele.

— Engraçado ouvir você dizer isso, vocês são amigos, mas você falando essas coisas faz parecer que ele não passa de uma simplesmente vadia que dá pra qualquer um a cada esquina. — O olho irônico e então sou puxado pelas minhas roupas contra uma das pilastras da casa.

— Não fala o que você não sabe! Você não sabe de porra nenhuma!

— Não sei de porra nenhuma? Oh sim, pode ser verdade, mas uma coisa eu já sei muito bem, que você é a porra de um covarde que não consegue aceitar os sentimentos da garota que é apaixonada por você mesmo você tendo noção disso e a amando de volta!— Eu sinto um grande impacto de seu punho contra meu rosto.

Junto com um grande apito em meu ouvido esquerdo, ele era muito forte... Forte ao ponto de um soco ser o capaz de me jogar no chão facilmente.

Por alguns segundos eu fiquei desnorteado, logo sinto ele me acertar de novo, agora do outro lado da minha face, ele me deita no chão e então continua a me socar, mesmo que eu tentasse me defender ou tentar chutá-lo para longe era em vão.

Eu havia descoberto que nada é capaz de parar o Taehyung quando a fúria lhe sobe a cabeça

O zumbido se torna ainda mais forte, até eu consigo ver alguém com um grande porte tentar segurar Taehyung, deduzo que seria Namjoon, mas o mesmo ainda estava fora de controle e consegue me socar mais uma vez, até eu conseguir ouvir a voz de Jimin no fundo, pedindo para que Taehyung parece.

E como um passe de mágica... Tudo se torna silencioso.

Eu volto a mim quando sinto minha testa arder e minha visão volta a focar.

Jimin cuidava de meus ferimentos com atenção, eu decido não falar nada, apenas fico quieto o observando, ele estava tão concentrado e estava tão bonito assim que decidi não o atrapalhar em seu serviço.

Quando ele termina seus olhos caem sobre os meus, eles estavam opacos, era perceptível a preocupação em seu olhar.

— Você está bem?... — Eu pergunto quando o mesmo baixa o olhar.

— Eu? Bem? Olhe o seu estado! Comparado a você eu sou uma princesa de porcelana!

Eu riu e sinto meu estômago doer, porém nem sabia se era de fome ou de dor física mesmo.

— Onde ele está?...

— Com a Jennie... Acho que ela estava tentando conversar com ele...

Assim que Jimin termina de falar uma porta bate e podemos ver Taehyung sair apressado carregando um casaco, indo embora Jennie estava nervosa, passando a mão pela cabeça estressada, ela nos olha e então apenas decide voltar para o quarto voltando a bater a porta mais uma vez.

— Bom... Pelo jeito nem tanto... — Conclui ele dando de ombros.

— Ele não precisaria tratar isso?... Não é um transtorno?...

— TEI, Transtorno explosivo intermitente... Digamos que ele já procurou ajuda... Mas não a pessoas certas... Tenho certeza que agora quando ele chegar em um local calmo vai mascar uns 5 chicletes ardidos de uma vez.

— Isso não faz mal a saúde dele? Bom... É açúcar puro e ele ingere isso a todo momento pelo o que vejo...

— Ele já tentou usar palitos, mas ele ficava frustrado quando eles quebravam e só isso era o suficiente pra desencadear uma crise... Então ele optou para outras coisas que fizessem ele tirar o foco ou sentir dor quando estivesse perdendo o controle, mas nada funcionava, esse foi o melhor método dele pra conter isso... Até porque eu pedi para que ele não se machucasse se fosse para evitar ter que machucar alguém... — Se levanta guardando a caixinha de primeiros-socorros no banheiro, logo voltando para onde estava.

— ... Por que ele não vai a um psicólogo?...

— ... É mais complicado do que parece... Mas enfim, chega de falar no Tae... Está se sentindo melhor? A maçã do seu rosto vai ficar um pouco roxa, mas... Se passar uma maquiagem nem vai dar pra notar...

— Eu estou bem, obrigado... Podemos ir embora? Ou sei lá... Comer algo?... — Aperto meu estômago, estava realmente faminto.

— Ah, claro, acho que o Seokjin hyung deve estar lá embaixo preparando algo... Vamos...

Ao descer as escadas podíamos ver Jin preparando algo, parecia até que a casa era do mesmo, estava bem avontade.

— Bom dia Hyung. — Jimin diz se sentando no balcão central da cozinha.

— Bom dia meninos, tiveram uma boa noite? — Se faz de inocente.

— Ah sim, foi incrível. — Jimin ri e então me olha, me chamando para sentar ao seu lado, eu apenas o faço me mantendo em silêncio. — E você e o Namjoon? Não acho que você tenha gostado muito daquele desafio...

— ... A gente ainda tem que discutir mais sobre isso... Mas por hora, apenas não quero contato com ele e muito menos ver o Taehyung na minha frente. — Ele afirma enquanto maleava uma frigideira.

— Ele não precisava ter aceitado... — Digo, mesmo que talvez não tenha sido um bom momento.

Minha fala chama atenção do mais velho que me olha como se pensasse sobre isso.

— Bem... Eu permiti de todo modo... Não é como se ele não fosse deixar de fazer se eu não quisesse...

— Mas ele sabia que você iria ficar mal com isso, não?... — Pergunto o olhando seriamente, sinto o olhar de Jimin atento sobre mim, porém ele não se atreve a dizer nada e apenas encara Seokjin igual.

— Era só um jogo Jeon... Não se preocupe tanto com coisas banais assim, relacionamentos de longa vida, não as baseiam em apenas ficar mal por um olhar diferente que outro da sobre uma pessoa, Namjoon e eu conversamos bastante sobre as pessoas ao nosso redor, a base de um relacionamento é a conversa... É através dela que você cria a confiança em alguém... — Ele parecia bastante sábio no que estava dizendo, mas ainda assim para mim era bastante confuso esse lance todo.

Jin nos serve e se junta a nós, logo Jennie e Namjoon descem e também se juntam a nós, Namjoon senta ao lado de Jin, porém não o toca, criando um certo espaço entre eles.

Jennie por outro lado não parecia estar nenhum pouco afim de sequer escontar na comida.

— Você não vai fixar triste por causa do mala do Taehyung não é?... — Jin pergunta ao ver que ela não deu nem uma garfada nos ovos mexidos que ele tinha feito.

— Eu não consigo entender porque ele age assim! Sim, é claro que ele tem o transtorno dele, o passado dele é horrível, ninguém aqui tem uma vida fácil, mas... Por que ele tem que tornar tudo tão mais difícil?...

Namjoon encosta no ombro da mesma tentando a reconfortar.

Levo meu olhar a Jimin, era notável seu desconforto quanto aquele assunto, talvez ele soubesse que Jennie o culpa pelas atitudes e problemas de Taehyung, entretanto, no fundo ele realmente parece aceitar essa culpa.

Jimin ia abrir a boca para falar algo quando escutamos a campainha tocando e todos olhamos para Jennie.

— Será que ele voltou?... — Pergunta Jin.

— Espero que não... — Jennie diz se levantando e indo até a porta a abrindo.

Quando a mesma abre é possível ouvir um forte barulho de alguém caindo no chão, nós quatro nos levantamos imediatamente indo até o corredor do hall de entrada.

Jennie estava no chão com uma mão no lado do rosto, quando levantamos olhar podíamos ver um homem e uma mulher mais velhos, provavelmente pais de Jennie.

— V-vocês voltaram cedo... — Jennie solta um sorriso sem graça já com lágrimas nos olhos, sem encará-los.

— Um vizinho disse que não conseguiu dormir direito por causa dos gritos que estavam vindo de nossa casa! Sem contar que me disseram que uns dois ou três garotos saíram daqui bêbados! — Ele levanta o olhar e nos vê.  — Nós saímos por uma noite... Uma noite! Você não tem jeito mesmo! Devíamos ter te largado na rua quando tivemos a chance! Anda! Levante-se!

A garota se levanta cambaleando.

— Olhe para mim! — Ele exige em alto tom.

— Appa... — A mesma recebe outro tapa.

— Por que você tem que ser diferente dos seus irmãos?! Você não poderia ser uma garota normal?!

— Se vocês ao menos me colocassem em uma escola descente eu poder-

— VOCÊ FOI EXPULSA DE TODAS AS ESCOLAS BOAS QUE EU TE COLOQUEI POR SER PEGA TRANSANDO NOS BANHEIROS COM OUTROS GAROTOS! O QUE MAIS VOCÊ QUER DE MIM?! AGRADEÇA QUE EU AINDA NÃO TE EXPULSEI DE CASA!

— NADA DISSO TERIA ACONTECIDO SE VOCÊ AO MENOS FOSSE UM PAI PRESENTE E ME TRATASSE COMO TRATA MEUS IRMÃOS!

— Olha como fala comigo sua pirralha!! — O mesmo difere mais tapas na mesma.

— Ei pare! Senhor Kim! Já chega! Por favor! — Namjoon intervem tentando defender a prima, porém o mesmo é jogado contra um armário no Hall de entrada e acaba derrubando um vaso que aparentava ser caro.

— Você... Você é outro! Vocês dois são a vergonha da família Kim! Anda! Saia logo da minha casa com esse seu namoradinho!

O mesmo observa o tio e então vai até Jin o pegando pelo pulso e o tirando dali.

— Desculpe tia... — O mesmo se desculpa com a mulher que estava quieta sem falar nada apenas assistindo tudo.

— Sabe o que é engraçado?... — A face de Jennie parecia sombria, logo ela levanta olhar para o mesmo. — É que se fosse qualquer um dos meus outros dois irmãos o senhor não ficaria tão bravo quanto fica comigo... Claro... Ter uma filha mulher é mais complicado não é? Se ela não for submissa não será uma boa esposa, uma mulher digna igual a mamãe QUE AGUENTA TODAS AS SUAS MERDAS CALADA!

O senhor Kim a chuta no chão e então fecha o punho para bater na mesma quando dessa vez Jimin intervém, eu estava em estado de completo choque para se quer pensar em dizer algo.

— Por favor senhor Kim, isso já é o suficiente... A coloque de castigo, tire coisas delas, mas isso já é o suficiente! — Jimin segurava o punho do homem com uma grande firmeza, enquanto o encarava com afinco.

— Ah você é aquele garoto que anda com aquele tal de Kim Taehyung... É inacreditável que minha filha se envolva tão profundamente com esse tipo de gente... Lastimável... — Ele passa a mão pelos cabelos suspirando fundo e então o olha com fúria, Jimin devolve o mesmo olhar feroz e impassível. — Saia logo da minha casa... Ou eu chamo a polícia... Esse é meu último aviso... Isso serve para aquele garoto também! — Se refere a Taehyung.

— Eu já pretendia isso muito antes de você fazer esse show todo... — Jimin sai dali a passos firmes, eu então resolvo me mover, para ir atrás do mesmo.

A última coisa que escuto é a porta fechando e estalos de couro, eu apresso meu passo quando vejo Jimin se distanciar cada vez mais.

— Ei! Que merda foi aquela?! — Eu o seguro pelo ombro, ele parecia impaciente.

— O quê?! Você viu muito bem o aconteceu! Acha que só porque ela tem uma casa melhor que qualquer um de nós tem uma vida fácil?! Se toca Jungkook ninguém aqui é livre de problemas!

— Por que... Ela não sai de casa?

— E para onde iria? Para casa dos pais do Namjoon? Nem eles suportam o Sr. e a Sra. Kim, eles nem sabem que o Namjoon namora um cara! Iria pra casa do Jin? Ele tem os próprios problemas dele.

— E... O Taehyung?...

Jimin me olha com indignação.

Você viu muito bem como funciona a relação deles e viu como é o temperamento dele, fora que ele não tem dinheiro nem pra se sustentar direito, quem dirá cuidar dele e da Jennie!

— Ele... Mora sozinho também?... — Pergunto o olhando curioso.

Jimin parece inseguro ao me relevar isso.

— Só entenda que ninguém tem uma família descente com a qual possamos contar com os nossos problemas!

— Relacionamentos... De todos os modos são tão complexos... Por que tem que ser tão difícil assim?... — No fundo estava chateado, todos nesse círculo de amizade são afundados na merda.

— ... As pessoas o tornam assim... Por isso gosto de ser prático e digo para a gente não se envolver pra valer não vai ter nenhum resultado bom no final!... — Ele desvia o olhar para baixo. — Eu... Já vou me indo... Te aconselho a fazer o mesmo... Ontem... Foi um dia cheio... — Ele dá de ombros.

— Uhum... A gente... Se encontra amanhã?...

— Na aula? Sim, mas é claro! — Ele sorri besta colocando as mãos nos bolsos da calça.

— Depois da aula... — Me faço de bobo.

— Vou pensar no seu caso... Vou te mandar uma mensagem quando eu decidir! — Se faz de difícil, pegando um pirulito e já o chupando, desde quando ele estava com aquilo lá?

— Por que você é tão cruel comigo?! — Dramatizo.

— Você é muito sensível bebê... Acho que vou ter que te ensinar uns truques novos... — Ele passa o pirulito pelos meus lábios e então os lambe me fazendo arrepiar por inteiro.

Recebo uma fitada daquele seu olhar profundo e não me contento e acabo o beijando bruscamente.

Ele retribui brevemente me afastando.

— Calma aí garanhão! Se você ficar de pau duro no meio da rua eu não vou te ajudar não hein! — Ele diz já se afastando pra ir embora.

Eu fico todo tímido ajeitando minha roupa, esse garoto causava efeitos em mim que eu não tinha controle sobre e esse, era um deles.

— Até amanhã! — Ele acena de longe.

Eu apenas o aceno de volta pensando no que eu teria que passar quando voltasse para casa.

— Merda...

End.

Obrigado por ler
e até o próximo capítulo!

Desculpe por todo e qualquer erro de escrita!
Espero que tenham gostado e continuem acompanhando minhas outras estórias!
Obrigado pelo apoio!

🦋 I Never Stop!🌹 

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