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Cap.1 - Nova escola

Pov.Jungkook

Uma vez minha mãe me disse "Meu filho, tenha cuidado com o amor, o amor ele não é fácil, é difícil, ele machuca". "Muitas pessoas vão passar pela sua vida e quebrar o seu coração".

Sempre vivi assistindo as pessoas quebrarem a cara e depois dizendo que deveriam ter ouvido mais seus pais e isso sempre me deu nojo, se eles sabiam, por que não evitaram?

Acontece que nem tudo é tão simples assim, ainda mais quando se trata de um sentimento tão forte quanto o amor...

muitas etapas até realmente chegarmos a amar alguém, até tudo parece como andar em nuvens, até você pesar e afundar nelas e cair com tudo no chão da dura realidade e é que realmente dói.

E tudo isso se torna pior quando você está perdido em si mesmo, quando suas estruturas estão quebradas e são falhas por erros que não foram culpa sua, por traumas de sua infância...

Eu sempre fui um bom garoto que obedecia incontinentemente meus pais, eles eram como super-heróis de filmes para mim, eu achava que enquanto eu estivesse com os dois eu estaria seguro de tudo, que minha família era perfeita...

Mas nem tudo se trata apenas de amor ou confiança.

Temperamento sempre foi um problema em nossa família, assim como minha mãe nunca soube a controlar de forma devida.

Devido às decorrentes demonstrações agressivas de minha mãe contra meu pai, sendo cada vez mais recorrentes eles decidiram se divorciar quando eu tinha 8 anos.

E como eu era uma criança sem direito a escolha ou opiniões devido a justiça judicial, eu vivia me mudando constantemente, meus pais me amavam acima de tudo e não queriam ficar sem me ver por mais que ELES não pudessem se ver.

Como consequência dessas mudanças acabei perdendo contato com os poucos amigos que eu tinha e a cada ano foi ainda mais difícil de manter amizades, o que fez com que eu apenas desistisse de manter um laço como esse com alguém, pois sabia que não duraria nada.

Morei com minha mãe dos meus onze até meus quinze para cuidar dela devido a uma descoberta de um câncer de fígado por consumo excessivo de álcool, na qual ela dizia que ajudava a encarar a dura realidade que ela vivia.

Após a morte da mesma voltei a morar com meu pai, nenhum dos dois haviam superado a separação e meu pai acabou por virar um fumante em potencial, além de claro também pra complementar um alcoolatra, resultado de grandes conflitos entre nossa relação de pai e filho depois de tudo que tive que passar com minha mãe.

Por culpa de seus vícios descontrolados meu ensino escolar recaiu bastante, indo parar em uma escola de ensino médio com a pior reputação de Busan, a mesma era tão podre que em seu segundo ano a mesma teve que fechar por falta de colaboradores para a manter em pé.

E com isso mais mudanças, uma nova escola e novas pessoas para ter que lidar, porém o maior problema não é ter que estudar em uma escola nova, estava acostumado a nunca ter nada fixo ou certo, o pior de tudo era estar em uma escola em uma nova fase da minha vida.

A qual eu teria que amadurecer para me tornar um homem, mas ainda tendo limitações e responsabilidades de um adolescente qualquer.

E com mais um item para lista, o sentimento do qual eu tive cuidado e me privei por tanto tempo da minha adolescência por medo de acabar tendo meu coração partido mais uma vez...

O amor, o sorrateiro e imprevisível,

Amor.

🌊🍒🦋

— Não está esquecendo de nada? Pegou tudo o que precisa? — Meu pai pergunta atencioso.

— É só mais um dia de aula pai... Não tem nada de mais... — Dizia enquanto comia meu cereal.

— Um dia de aula em uma nova escola... — Ele toma um gole de seu café enquanto estava com seu cigarro entre os dedos.

— Não é como se fosse algo anormal... — Digo simplista.

— Desculpe... Eu prometo que irei melhorar... — Mais uma mentira.

— É mesmo? Então porque está com isso entre os dedos enquanto promete mudar? — O olho friamente em seus olhos, talvez mais do que gostaria, pois doía até mesmo em mim olhá-lo desta forma.

— É difícil...

— Também deve ter sido difícil ter me deixado sozinho cuidando da mulher que você amava morrer de câncer...

Um silêncio doloroso se forma e eu apenas me levanto deixando minha tigela incabada na pia, pegando minha mochila que estava pendurada na minha cadeira e saindo.

Eu podia estar sendo cruel e até mesmo incompreensível, mas estava farto das promessas vazias dele, era todo o dia a mesma coisa, parecia mais como um pedido desculpas para dizer que iria fazer de novo do que uma promessa de revolução.

Após pegar um metrô eu caminho até minha nova escola, era uma escola comum, mas de longe era melhor do que a minha anterior.

Eu adentro a mesma sem muita demora, não queria chamar muita atenção embora que desde que eu pintei as pontas de meus cabelos de azuis chamava atenção por si .

Ao passar pela porta de entrada eu podia sentir uma vibração boa vindo daquela escola, os alunos pareciam bem "normais" a escola tinha uma pegada bastante mordena sem muitas "restrições" até porque eu não era o único de cabelo colorido ali e isso me fez me sentir mais aliviado.

Porém mesmo não estando tão fora das características de vestimenta dos alunos daquela escola, acabei chamando a atenção de alguns olhares por aquele extenso corredor.

Nunca fui do tipo "tímido" ou "envergonhado", embora fosse introvertido e isso pareça uma controvérsia, entretanto cruzei olhar com cada um dos alunos que me olhavam curiosos, alguns até mesmo fofocavam enquanto eu passava por tais.

De repente todos pareciam estar me olhando e embora isso fosse extremamente estranho eu apenas resolvo ignorar assim que chego em meu armário.

— Você viu só? É um aluno novo! — Ouço uma garota comentar não muito longe de mim.

— Ele é até que bem bonitinho. — Um garoto com uma voz um pouco mais aveludada responde a garota.

Eu apenas suspiro fundo enquanto arrumava meu armário, largando alguns livros inúteis que eu não usaria no cronograma daquela manhã.

— Vai lá! Você não está curioso sobre ele? — O mesmo grupo continuava a conversar entre si.

Quando eu fecho a porta de meu armário eu me assusto ao ver um garoto de cabelos, em sua grande parte em uma coloração vermelha, se aproximar sem que eu perceba ao meu lado.

— Caralho... Que susto... — Resmungo, soltando uma grande quantidade de ar de meus pulmões.

— Calma... Você recém entrou e já está querendo infantar? — Ele ri segurando o palito de seu pirulito o chupando.

— Eu apenas não esperava que iam chegar em mim do nada assim tão de repente... — Digo ainda desnorteado, logo percebendo que ele era mais um daquele grupinho nada discreto que cochicava sobre mim.

— Ah sim, desculpe meus maus modos, eu me chamo Park Jimin. — Ele se afasta um pouco me oferecendo sua mão em um cumprimento.

Eu o olho e então olho a mão do mesmo e apenas seguro ainda mais firme a alça da minha mochila, não o cumprimentando.

— Uh? — Ele olha a própria mão. — Ela está limpa, eu juro! Ou você é apenas fresco mesmo?

— O quê? — Eu dou uma risada bufada. — Você realmente não leva jeito com os outros não é?

— Bom, não se tem como tratar ninguém de um jeito especial sem conhecer ela antes. — Ele dá de ombros empurrando o pirulito para o outro lado da bochecha.

De algum modo isso foi sexy, porém evito esse pensamento.

— Bom... — Coço minha testa. — Eu me chamo Jeon Jungkook. — Ofereço minha mão.

O mesmo a aperta com um sorriso que fazia seus olhos ficarem ainda mais finos, de certa forma era fofo, embora que...

Seu estilo era totalmente... Incomum?

O mesmo usava um brinco de uma borboleta azul no lado direito de uma orelha e outro de um sorvete de baunilha na outra e... Puta merda... Ele estava de saia... Quer dizer... Ele usava saia... Quem diabos é esse garoto?

Prazer Jeon! De qual ano você é?

— 199-

— Escolar...

— Ah? Ah! — Porra Jeon, dá pra ao menos ser discreto e não ficar olhando pra saia dele? — T-terceiro... Terceiro ano...

— Uh! Acho que podemos ser colegas!

— Você é do terceiro?

— Uhum! — Ele afirma animado.

— Tão baixo... — Eu inclino a cabeça confuso.

O mesmo me solta um olhar ameaçar, como se estivesse me atacando diretamente na alma, o que me causa arrepios, seus olhos de repente não estavam mais tão adoráveis...

— Bem! Eu te levo até a minha sala pra você já ir conhecendo a escola caso não for a sua sala eu te mostro a sala do outro terceiro! — Ele tinha uma facilidade de mudar sua expressão facial que me deixava confuso em dizer se estava sendo apenas gentil ou falso.

— Se você insiste...

— Claro que sim! — O mesmo sorri e eu não posso deixar de dar um pequeno sorriso.

O sorriso dele era bonito... E contagiante.

Ele me leva até a sala dele e eu confiro no meu celular se era a mesma sala e então logo eu o olho apenas confirmando com a cabeça.

— É sério?! Isso é incrível! Vou poder conhecer você melhor estudando com você!

— Por que está tão empolgado com isso?...

— Você chamou bastante a atenção do pessoal... Digamos que você tem um estilo que muitos se agradam por aqui então... É... — Ele diz balançando a cabeça, parecia incerto.

— Faço o seu estilo também?

Num instante ele parecia surpreso com minha pergunta e em seguida parecia pensativo.

— Sendo sincero, sim, você faz meu tipo sim!

Uau... Ok, por isso eu não estava esperando, eu simplesmente travo, o que eu deveria responder depois disso? Ninguém nunca foi tão direto comigo assim... Eu deveria responder que ele também faz o meu tipo? Eu nem sei qual é o meu tipo... Ao menos que eu gosto de homens... Então ele deve fazer parte do meu "tipo", certo? Mas eu também gosto de garotas... Isso sempre foi confuso para mim.

Eu saio de meu transe quando ele apenas da um sorriso sem graça e se senta no lugar dele, eu apenas balanço a cabeça e vejo um lugar vazio e me sento, era um lugar no fundo, eu podia ter uma visão para rua e bem... Ele também estava no meu campo de visão...

Subitamente me pego novamente olhando para ele descaradamente, era extremamente tentador o jeito que ele chupava aquele pirulito vermelho, me perguntava de qual sabor seria, ele parecia gostar bastante dele...

Logo a professora entra na sala e eu a olho tentando focar ali e somente ali.

Infelizmente escolas desse tipo temos que nos apresentar formalmente (as vezes nem tanto) para a turma, antes de dar continuidade com o conteúdo didático dela ela me chama na frente da classe.

Ela me da um giz e então eu assino meu nome no quadro, logo após isso eu mordo meus lábios e me viro para aqueles olhares cheios de expectativas, por que disso?... Sou apenas um garoto comum...

— Meu... Nome como podem ver... É Jeon Jungkook... Tenho 17 anos... E já estudei em várias escolas ao longo da minha vida escolar... Eu gosto bastante de matemática e educação física e artes... Não tenho nenhum hobbie em específico e...

— É virgem?! — Um garoto de cabelos pintados em verde grita e toda a turma ri da pergunta, embora que parecessem bastante interessados em minha resposta.

Meu olhar percorre para o Park que olhava o garoto que sentava ao seu lado e ria enquanto batia no braço do mesmo, logo o de cabelos vermelhos me olha parando de chupar o pirulito, isso me causa uma diversidade enorme de sentimentos diferentes que eu nem não sabia por em palavras, logo após isso ele desvia o olhar para baixo, porra? O que isso significava?

Antes que eu falasse mais algo a professora repreende o garoto, juntamente com a turma e eu encerro minha apresentação ali, voltando a me sentar em meu lugar.

Eu olho mais uma vez para Park que olhava de forma atenta para a professora, em seguida me odiando e me sentindo extremamente idiota pela minha apresentação, queria sumir dali.

A aula se passou normalmente sem contar no mesmo garoto de cabelos verdes sair no meio da aula e não voltar mais.

O sinal soa e então por uma graça divina temos um tempo de intervalo para respirar, a sala estava se tornando um lugar sufocante.

Eu vou até a cantina e vejo um simples pastel folhado para eu comer com um suco, ao pegar minha bandeja e me virar para procurar uma mesa eu sinto a famosa dor, a dor da solidão.

E como era de praxe eu pego meu fones e coloco em uma música da minha playlist do Chase Atlantic, a qual era minha banda favorita e me sento sozinho em uma mesa qualquer, ignorando a solidão que preenchia o espaço vazio na minha volta.

Eu como enquanto vagava em pensamentos sobre meu passado e minha mãe, tudo parecia tão sem graça, tudo era tão monótono e metódico, não conseguia nem sequer pensar em um futuro, sem que saísse da mesmeira que minha vida levava.

Quando me perguntavam quais eram meus sonhos eu dizia que não tinha, pois sonhos nunca tendem a sair dos nossos travesseiros a noite.

Planos para o futuro? Para quê? Nem sei se estarei vivo até ... Não preciso demais uma preocupação do que um pai fumante e alcooltra que as vezes acho que vai morrer no meio da rua à caminho de casa.

Sou interrompido de meu momento decadente quando sinto alguém tirar um de meus fones de meu ouvido, quando olho para o lado vejo Park o colocando em seu próprio ouvido para ver o que eu estava ouvindo.

— Você-

— ... Love is (Not) easy, Chase Atlantic?

Eu arregalo meus olhos chocado.

— Eu também gosto deles... — Ele devolve meu fone, eu o pego ainda perplexo. — Achei que estava ouvindo algo dormente, você estava com uma expressão distante... O que estava pensando?

— Nada demais... — Desvio meu olhar para meu prato.

— Um boquete pelos seus pensamentos...

— O-oi?! — Quase me engasgo.

— Uma moeda pelos seus pensamentos! — Ele tira uma moeda do bolso.

— O que você tinha dito?... — Eu tusso ainda tentando processar o que aconteceu.

— O quê? — Ele se faz de desentendido.

Antes, o que você tinha dito antes?

— Por quê?... Ficou interessado?... — Ele me olha sugestivo.

— Quê?! N-não! Óbvio que não! Eu só... Achei que tinha escutado errado...

— Você é virgem?

Eu volto a o olhar desacreditado, como ele era atrevido...

— Por quê? Ficou interessado?

— Então é virgem...

— Não! Eu não sou!

— Mas parece... — Ele sorri satisfeito.

— É mesmo? E por quê?

— Você está corado... É fofo!

— Vá a merda Jimin... — Nego voltando a comer meu pastel.

— Hyung.

— Quê? — O olho indignado, não era possível...

— Você deve me chamar de Hyung!

— Mentira... Você não tem mais que 17 anos...

— Tenho 18.

Eu reviro os olhos completamente insatisfeito com essa novidade.

— Revire os olhos novamente e você vai se arrepender por isso. — Ele fala sério.

— É mesmo?... Se não o quê?...

Ele se aproxima de minha orelha tocando sutilmente com a ponta dos dedos minha nuca e então sussura:

— Vá até o banheiro uns minutos antes de acabar a aula e descubra por conta própria...

Ele se afasta me deixando arrepiado, antes de sair ele me olha nos olhos e ao se afastar pisca sorrindo para mim, qual é a dele afinal?

Eu o vejo se retirar, meus olhos percorrem todo o caminho que o mesmo faz até se juntar novamente aos seus amigos, no qual era composto por uma garota, o garoto de cabelos verdes e mais dois garotos.

Eu suspiro fundo, negando com a cabeça e comendo meu pastel agora frio e sem fome, apenas para que não fosse fora, pois não tinha condições de estar desperdiçando alimento.

🌊🍒🦋

Ao voltar para a aula eu não consigo me concentrar o suficiente por curiosidade do que o Park havia falado, também não conseguia parar de observá-lo e o pior de tudo, ele sabia que eu o observava, podia vê-lo sorrindo besta em momentos aleatórios enquanto copiava a matéria e trocava fofoca com o amiguinho cabelo de abacate dele, que pouco tempo depois descubro que se chamava por "Taehyung" devido ter sido chamado a atenção pelo professor por estar conversando demais.

Jimin sai da sala uma meia hora antes período acabar e como o de cabelos verdes antes, ele acaba não voltando.

Ele volta somente na troca de períodos para o último, passando pela classe de Taehyung e pedindo algo para o mesmo que lhe alcança um chiclete de menta e o mesmo o coloca diretamente na boca o mascando.

Perco o interesse quando percebo que sua postura estava diferente e o mesmo parecia mais sério, podendo finalmente me concentrar no pouco da aula que ainda restava.

Eu ouço um xiado insistente que acaba me chamando a atenção e percebo que era Jimin, o mesmo me olha sorrindo e acena para mim, eu o olho confuso negando com a cabeça e gesticulando o que ele queria.

Ele apenas levanta as sobrancelhas e volta a rir baixo, eu reviro os olhos e percebo o olhar dele mudar juntamente com sua postura, quando volto a olhar fixo ele faz um sinal com o dedo em seu pulso indicando horas.

Eu observo o relógio acima da bandeira do nosso país e então percebo que faltava meia-hora para que as aulas se encerracem, quando percebo o mesmo se levanta deixando os materiais.

Ele não para em aula não?

Eu apenas o ignoro, não ia cair em mais um joguinho seu.

🌊🍒🦋

Quando o sinal soa anunciando o fim da aula, eu guardo meu material de maneira calma, por algum motivo a falta da sua presença não me deixava ansioso, eu olho de relance para seu lugar e vejo seus materiais ainda espalhados pela classe e então finalmente lembro do aviso do mesmo sobre eu revirar os olhos e sobre o banheiro.

Eu mordo meu lábio levemente nervoso e rio da situação, apenas alçando minha mochila e saindo da sala.

Eu ando pelos corredores largando meus livros no meu armário e levando para casa somente o que eu precisaria para estudar.

Ao passar pelos banheiros eu paro sentindo a maldita curiosidade sobre o que o mesmo queria comigo, eu olho para a entrada que levava até o banheiro masculino e então eu apenas nego com a cabeça voltando a andar para ir embora.

Mas como um maldito imã, eu volto decidindo "pagar para ver", o que ele poderia fazer afinal que eu fosse me arrepender?

Não que eu fosse bom em luta, mas alguma coisa eu sabia, para caso ele fosse querer me dar um soco.

Eu entro no banheiro como um suricato espiando e vendo que o mesmo estava vazio, talvez ele não estivesse mais ali de todo modo, tinha se encerrado às aulas mesmo...

Eu vejo uma das cabines aberta e então sinto o horrível cheiro que aquele local tinha, era uma mistura de hormônios, urina e água sanitária que me dava ânsia de vômito.

Eu então vou tateando e abrindo as cabines lentamente, até chegar a última, meu coração de alguma forma estava acelerado na expectativa de ter alguém, mais em específico o Park, ali.

Eu então a abro e o vejo encostado na parede,  de braços cruzados equilibrado em um de seus pés que assim como suas costas também estava encostado na parede. Que sem modos...

— O que você ainda está fazendo aqui?...

— Entra logo!

Ele me puxa pelas minhas roupas e me põe contra a parede que estava encostado, trancando rapidamente a porta da cabine.

Eu o olho um pouco assustado, o que estava acontecendo afinal? Ele não queria me dar um soco?

Sem que eu pudesse raciocinar direito ele segura meu rosto me beijando, estava apressado, talvez pela falta de tempo? Não sabia dizer.

Eu deixo com que minha mochila escorre de meu ombro para o chão e seguro sua cintura, ele era feroz e parecia necessitado, seu beijo era necessitado.

Ele se aproxima ainda mais de mim, envolvendo seus braços em meu pescoço encostando nossos corpos, ficando nas pontas dos pés para me beijar.

Sua língua brigava por espaço em minha boca, eu quase não conseguia acompanhar seu ritmo, eu abraço seu corpo contra o meu, apertando sutilmente sua bunda por cima de sua saia.

Ele me tira todo o ar me arrancando suspiros, o que diabos era isso?

— Temos que ser rápidos... — Ele se abaixa ficando de joelhos em minha frente.

— Rápidos? Pra quê?... — Eu havia perdido os sentidos.

Ele me desconcertou todo apenas com um beijo, eu me sentia tonto.

— Você demorou demais idiota...

Ele puxa o cordão de meu abrigo, habilmente passando os dedos por dentro do elástico do mesmo, puxando o abrigo e minha boxe para baixo, expondo meu membro semi-ereto.

Ele aprecia pouco, o segurando e o colocando todo na boca, me fazendo soltar um alto gemido que me faz me ligar do local onde estávamos, me fazendo tapar minha boca ao mesmo em que minhas pernas bambeavam.

— Puta que pariu!... — Seguro fortemente o ombro do mesmo, mordendo meu pulso.

Meu pau parecia ser seu pirulito e era ainda mais delicioso o ver dessa forma e a forma intensa como o mesmo o chupava.

Fazendo movimentos circulares e logo uma sequência de vai e vem, indo fundo e apertando minhas coxas como se ansiava por isso, como se dependesse disso.

O mesmo para de chupar e me olha o segurando fortemente, me masturbando, caralho que olhar penetrante...

Meu corpo todo estava quente, certamente meu rosto também estivesse vermelho, eu queria poder desviar de seu olhar, mas era profundo demais, era lindo demais.

Ele se levanta sem parar de me masturbar ele segura minha mão, fazendo com que eu parasse de morder meu pulso e então me segura pela minha nuca me beijando, eu apenas podia descontar em sua cintura e nada mais.

Eu interrompo o beijo não aguentando mais.

— Jimin por favor para... Eu não... Não vou...

— É hyung. — Ele me corrige. — Aguente só mais um pouco que eu vou acabar com isso...

Ele volta a se abaixar e eu seguro a porta da cabine na qual estávamos, quase não sentindo minhas pernas, ele volta a colocar tudo na boca indo ainda mais fundo.

Céus como ele tinha garganta para isso?

Ele succiona mais algumas vezes e novamente o colocando na garganta, no qual faz ser meu ápice, eu não consigo evitar de soltar um alto arfar, apenas rezava para que no fundo ninguém tivesse me ouvido, pois a essa altura era impossível eu controlar qualquer coisa emitida pela minha boca.

Eu o vejo engolir e limpar boca, ele se levanta me olhando e eu caio em seus braços, não sabia como, mas ele tinha força o suficiente para me segurar, minhas pernas estavam fracas, eu mal as sentia, estava completamente desnorteado e pra variar, todo bagunçado.

Ele fica um breve tempo abraçado em mim enquanto eu ainda sentia alguns breves espasmos e tentava tomar fôlego.

— Você está bem?... — Ele pergunta simples.

— E-estou...

— Ótimo.

Ele puxa minha boxe e minha calça de volta para o lugar, amarrando meu abrigo da mesma forma que antes e então me encosta na parede, me entregando minha mochila, abrindo a porta da cabine.

— Onde você vai?... — Pergunto ainda tomando ar.

— Embora.

— Ah...

Ele diz e então simplesmente vai, como se nada tivesse acontecido, aliás o que realmente aconteceu? Ele realmente me pagou um... É o meu primeiro dia de aula...

Eu me sento na privada deixando minha mochila de volta no chão e então passo minhas mãos pela minha testa, passando pelos meus cabelos e rosto.

Eu ainda estava desacreditado, quem era esse garoto? Por que ele era tão intrigante? Por que ele fez isso? Qual o sentido disso?

Eu com muito esforço alço minha mochila e vou quase que me arrastando até a pia do banheiro, eu lavo meu rosto e passo um pouco pela minha nuca na tentativa de abaixar minha temperatura corporal que ainda estava alta pelo o que aconteceu.

Me olho no espelho me achando péssimo.

Eu não havia levado um soco, mas a sensação era como se eu tivesse apanhado pá cacete e no fim o meu cacete que foi exposto pra jogo pra um garoto que eu conheci em uma manhã...

Isso estava uma bela de uma bagunça... Tanto ou pior que meu cabelo ou minhas roupas.

Acabo saindo dali ignorando o mundo a minha volta e volto para casa, algumas pessoas no metrô me olham estranho, talvez eu estivesse cheirando a aquele banheiro imundo, ou talvez eu estivesse cheirando a sexo, ou o motivo fosse minha aparência pós boquete que os assustava, sim, eu realmente estava acabado e ele fez isso comigo em tão pouco tempo.

Chego em casa e vejo meu pai vendo um documentário enquanto bebia um whisky e obviamente, fumava.

Eu tento fugir de seu olhar para não chamar a atenção para meu estado, porém é claro que ele nota minha presença, mesmo que não olhasse para mim.

— Como foi sua aula filho?...

Eu sinto uma intensa vontade de responder "boa" ou "incrível", mas não daria esse luxo à >ele<.

— Ah... Normal... Eu vou tomar um banho, tive aula de educação física e como eu não tinha roupas pra trocar é... Tchau.

Dou essa miserável desculpa para subir correndo para meu quarto, no qual eu tranco a porta e me encosto na mesma quase explodindo por estar são o suficiente para perceber que merda aconteceu.

Eu tenho um mini surto me jogando na minha cama e batendo minha cabeça contra meu travesseiro, gritando abafado no mesmo.

Logo me virando de barriga para cima observando o teto.

— Porra... Eu odeio ele... — Passo minha palma pelo meu rosto inconformado.

Logo paro para pensar melhor sobre tudo o que eu senti e me dou conta que estou sorrindo besta, ao ponto de eu estapear meu próprio rosto.

— Se controla! Se controla! Você já passou pela puberdade! Você é um homem agora! Se controla!

Após eu dizer isso eu abraço meu travesseiro me debatendo até eu saltar da cama e resolver tomar um banho.

Eu ligo o chuveiro e relaxo sintindo a água quente cair sobre meu corpo, me arrepio ao imaginar ele chupando aquele maldito pirulito vermelho e logo em seguida me lembrar dele ME chupando.

Eu abro meus olhos e mordo meu lábio segurando meu pau e o masturbo sutilmente, choramingando pelos efeitos colaterais que o Park deixou em mim.

— Seria... Errado demais eu querer aquela boca de novo?... Só... Mais um pouco... — Mordo ainda mais meu lábio enquanto me masturbava.

Eu acabo aproveitando meu banho para bater uma pra mim mesmo enquanto imaginava o Park fazendo isso para mim.

Porém... A sensação após isso era de vazio... Vazio porque não era ele, vazio porque não significava nada... Aliás... Aquilo significou alguma coisa?...

Eu não sabia dizer... Porém eu sabia de uma coisa... Eu tinha que pegar o número dele... Eu precisava pegar o número dele...

E isso aconteceria amanhã! Sem faltas!

Eu precisava conhecer mais quem era esse garoto de cabelos vermelhos com sua raiz na cor natural, que usava saias, uma gargantilha preta no pescoço, que usava um brinco de borboleta azul na orelha direita e na outra um sorvete de baunilha, que adorava um pirulito da cor vermelha e que se chamava Park Jimin!

End.

Obrigado por ler
e até o próximo capítulo!

Desculpe todo e qualquer erro de escrita!
Espero que tenham gostado e continuem acompanhando outras estórias minhas!
Obrigado pelo apoio!

🦋 I Never Stop!🌹 

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