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𝟮𝟲

SUNA ISCARIOTE

Faço cara de nojo quando [Nome] vomita. Seguro sua cabeça, porque pelo visto ela já não consegue se manter de pé, sentada ou de qualquer outra forma, perante ao estado no qual se encontra. Seguro o rosto dela com as mãos e assopro sua nuca para refrescá-la - ou pelomenos tentar isso. Seus olhos estão quase fechando com o esforço que ela tanto fez e ela me dá um sorriso bobo.

⎯ Seu hálito tem cheiro de cigarro e chiclete de menta. -diz, soltando uma risadinha. ⎯ Tão você...

Tiro algumas mechas de cabelo que grudaram no seu rosto com o suor. Ela tenta bater na minha mão, mas seus braços não respondem.

⎯ Não precisa me ajudar, vizinho, estou bem. -ergo a sobrancelha.

⎯ Ah, é mesmo? Então fica de pé.

⎯ Só vai embora e me deixa aqui, vou ficar bem.

Não posso deixá-la aqui, ainda que ela não seja minha pessoa favorita no momento, depois que a vi beijando aquele filho da puta. Não pense nisso, Suna.

Soltando um suspiro de cansaço, eu a ajudo a se levantar e, quando ela já está de pé, me agacho um pouco e apoio seu braço no meu ombro para carregá-la. Quando saímos da varanda, ela não consegue fazer nada além de soltar sussurros.

Carregá-la pelo corredor não é difícil, ela não é pesada e estou acostumado a levantar mais peso nos treinos do time. Entro no único quarto que não foi usado como motel hoje. Como sei disso? Porque meus amigos estão lá dentro, jogando videogame e bebendo. O primeiro que me vê é Antony.

⎯ Deixa eu adivinhar... -diz ele, fingindo estar pensativo. ⎯ [Nome]?

A garota de cabelos escuros que eu trouxe há pouco está sentada no colo de Greg e indaga:

⎯ Quem é ela?

Nathaniel levanta as mãos, mostrando não saber de nada.

⎯ Pergunte ao Suna. Eu ainda não entendi qual é a desses dois.

Dando uma olhada séria em todos, respondo:

⎯ Todo mundo pra fora, já.

Depois que todos saem, levo [Nome] ao banheiro, coloco-a na banheira e ela fica ali sentada, com a cabeça recostada na lateral.

⎯ Você vomitou na sua roupa. -digo quase num susurro, ao levantar sua camiseta branca.

Ela protesta, mas consigo tirar. Seus seios ficam nus, apenas cobertos pelo sutiã, tão perfeitos como eu me lembrava, nem tão grandes nem tão pequenos, o tamanho ideal para seu corpo.

Não é hora de reparar nisso, Suna.

Abaixo a saia dela até os calcanhares, meus olhos percorrendo suas pernas. [Nome] está usando uma lingerie preta, que contrasta com sua pele. Engulo em seco, tentando me concentrar. Abro a torneira, e ela dá um grito com o jato de água fria na cabeça.

⎯ Friiiiio demais porra! -xinga ela, com os cabelos molhados.

Sem encará-la, ensaboo seu corpo, fitando a parede. A carne é fraca, e eu sempre desejei [Nome] mais do que me permito admitir. Depois de deixá-la escovar os dentes ainda meio desajeitada, eu a enrolo na toalha e a coloco sentada na cama.

⎯ Suna...

⎯ Hum?

⎯ Estou com frio. Tinha que ser água gelada mesmo? Seu merdinha.

⎯ Deve estar mesmo, porque o ar-condicionado está ligado na menor temperatura para manter a casa fresca com tanta gente.

[Nome] parece ter recuperado um pouco mais de força depois do banho, pelo menos já consegue ficar sentada sozinha, mesmo que suas pernas ainda cambaleiem quando está de pé. Eu a ajudo a se enxugar e jogo a toalha molhada no chão.

Meus olhos viajam por seu corpo despido, e eu preciso de todo meu autocontrole para não abraçá-la. Senti tanto a falta dela...

Ela está bêbada, Suna.

Tenho que me forçar a lembrar disso. Desabotoo a camisa rapidamente. [Nome] ri.

⎯ O que você está fazendo?

Tiro-a e a coloco na garota, abotoando-a e afastando a tentação de seu corpo diante dos meus olhos. Minha camisa fica bem nela.

⎯ Deita, vai se sentir melhor depois de dormir um pouco.

⎯ Não, estou sem sono. -responde ela, cruzando os braços como uma menina malcriada. ⎯ Me conta uma história.

⎯ Deita logo.

Ela está determinada, então eu a obrigo a se deitar e me sento na beira da cama.

⎯ Não vou dormir.

Solto um riso baixo, quase inexistente, me recostando na cabeceira da cama.

⎯ Me conta uma história! -insiste ela, virando para mim e abraçando minha barriga.

Eu deixo, porque é bom demais tê-la junto de mim depois de sentir tanta saudade. Faço cafuné, pensando no que dizer.

Ela não vai se lembrar disso amanhã; a liberdade de poder Ihe falar qualquer coisa me motiva, então começo:

⎯ Era uma vez um menino que acreditava que seus pais fossem o casal perfeito, que sua casa era o melhor lar do mundo. -sorrio. ⎯ Um garoto muito ingênuo.

O que estou dizendo? Por que é tão fácil me abrir com ela? [Nome] se aproxima, roçando o nariz nas minhas costelas.

⎯ E o que aconteceu com ele?

⎯ O menino admirava o pai. Ele era seu pilar, seu maior exemplo. Um homem forte, bem-sucedido. Tudo era perfeito, talvez até demais. O pai viajava muito a trabalho, deixando os filhos e a esposa sozinhos com frequência. -fecho meus olhos, respirando fundo. ⎯ Um dia, o garoto voltou mais cedo da escola, depois de tirar uma excelente nota numa prova difícil de matemática. Subiu correndo à procura da mãe, queria que ela ficasse orgulhosa dele, mas quando entrou no quarto dela...

Lençóis brancos, corpos nus.

Afasto essas imagens da mente.

⎯ A mãe estava na cama com outro homem. Depois disso, tudo virou explicações sem sentido, súplicas e lágrimas, mas para o menino tudo soava muito distante; sua mente estava em outro lugar, a imagem do seu lar, da família maravilhosa que tinha, desvaneceu-se diante de seus olhos, independentemente do que a mãe lhe dissesse.

Eu me detenho, com esperança de que [Nome] já tenha adormecido, mas não.

⎯ Continue, quero saber o que aconteceu depois.

⎯ Ele contou o que viu a seu irmão mais velho, e os dois esperaram que o pai chegasse para lhe contar. Depois de muitas discussões e ameaças vazias, o pai perdoou a esposa. Os dois meninos viram o pai ceder, esquecer o orgulho e chorar desiludido na escuridão de seu escritório. Aquele homem tão forte, um herói para seus filhos, estava ali tão frágil e ferido. Desde aquele dia, o pai os fez lembrar incansavelmente de que a paixão os torna fracos. O menino aprendeu a não confiar em ninguém, a não se apegar, a não dar a ninguém o poder de fragilizá-lo, e assim cresceu e espera ficar sozinho para sempre. Fim.

Olho para a garota ao meu lado, e seus olhos estão fechados. Ainda assim, ela responde:

⎯ Que final triste.

⎯ A vida pode ser mais triste do que parece.

⎯ Não gostei desse final. -diz ela, grunhindo. ⎯ No meu final, vou imaginar que ele conheceu alguém, se apaixonou e viveu feliz para sempre.

Caio na risada.

⎯ Lógico que você ia imaginar isso, estranha.

⎯ Estou com sono. -ela boceja, enquanto seus dedos se apertam sob a minha pele com o leve esforço.⎯ Suna?

⎯ Quê?

⎯ Você acha que o amor é uma fraqueza?

Sua pergunta não me surpreende.

⎯ Tenho certeza.

⎯ É por isso que nunca se apaixonou?

⎯ Quem disse que nunca me apaixonei?

⎯ Já se apaixonou?

Suspiro e olho para ela.

⎯ Acho que sim.

A respiração dela fica mais fraca, os olhos se fecham. [Nome] adormece, e eu sorrio feito um idiota, observando-a. Vê-la dormir me enche de paz.

⎯ O que você está fazendo comigo?

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