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Myung-gi continuou caminhando pela trilha que serpenteava pela colina. O mundo ao seu redor estava em silêncio, exceto pelo som suave do vento e dos pássaros que começavam a voltar para as árvores. Era irônico como a natureza parecia renascer, enquanto ele sentia que sua própria essência estava morrendo. A rosa, plantada no topo da colina, era seu último elo com Jun-hee. Ele não olhou para trás. Não podia. Se o fizesse, sabia que desmoronaria ali mesmo. Cada passo era uma luta, carregando o peso das memórias que ela havia deixado. Ele via flashes de sua jornada juntos — os risos, as discussões, os momentos em que quase desistiram, mas encontraram forças um no outro. Era insuportável pensar que tudo isso agora existia apenas no passado.

Chegando à borda de uma pequena aldeia, ele encontrou moradores começando a reconstruir suas vidas. Casas estavam sendo erguidas, crianças brincavam nas ruas e havia um leve murmúrio de esperança no ar. Myung-gi parou, observando de longe. Uma mulher idosa percebeu sua presença e se aproximou.

“Você parece ter viajado muito,” disse ela, com uma voz suave e gentil. Ele apenas assentiu, sem forças para responder. “Está procurando por algo?” “Não,” ele respondeu, quase num sussurro. “Acho que já perdi.” A mulher o estudou por um momento antes de colocar uma mão reconfortante em seu ombro. “Às vezes, o que perdemos nos molda mais do que o que ganhamos. Não esqueça disso.” Ele não respondeu, mas aquelas palavras ficaram com ele enquanto ela se afastava. Ele continuou andando até encontrar uma pousada simples, onde decidiu passar a noite.

Naquela noite, Myung-gi sentou-se à beira da cama, segurando o colar de Jun-hee. Era um pequeno pingente de cristal que ela sempre usava, algo que ele havia encontrado no chão, perto do local onde ela fizera seu sacrifício. Ele o apertou contra o peito, fechando os olhos enquanto as lágrimas finalmente vieram. Ele se lembrou da última conversa que tiveram, minutos antes do fim.

"Você me odeia por isso?" ela perguntara, sua voz tremendo. "Nunca," ele respondera, segurando seu rosto com as duas mãos. "Eu te amo por isso. Sempre vou te amar." O beijo que compartilharam naquele momento ainda queimava em seus lábios. Era um beijo de despedida, cheio de amor e dor, a promessa de um futuro que nunca aconteceria. Ele se deitou na cama, mas o sono não veio. A lua cheia iluminava o quarto, e ele sentiu como se a luz estivesse zombando dele, tão brilhante enquanto ele se sentia tão vazio.

Pela manhã, Myung-gi retornou à colina. A rosa estava mais viva do que antes, suas pétalas brilhando com um tom vermelho profundo que parecia impossível. Ele se ajoelhou diante dela, passando os dedos pela terra ao redor. “Você sempre soube que isso ia acontecer, não é?” ele murmurou, olhando para a flor. “Você sempre soube que eu seria deixado para trás.” Ele ficou ali por horas, falando com a rosa como se estivesse falando com Jun-hee. Ele contou a ela sobre o que vira na aldeia, sobre como as pessoas estavam começando a reconstruir. Contou a ela sobre a velha senhora e suas palavras enigmáticas. Finalmente, ao cair da tarde, ele tomou uma decisão.

Myung-gi desceu a colina pela última vez, sua postura mais firme do que antes. Ele sabia que não podia simplesmente sobreviver; tinha que viver. Não por ele, mas por ela. Tudo o que Jun-hee sacrificara seria em vão se ele não honrasse sua memória, se ele não encontrasse uma maneira de fazer com que seu sacrifício significasse algo. Ele começou ajudando os aldeões, usando suas habilidades para construir, plantar e proteger. Aos poucos, tornou-se uma figura respeitada na comunidade, alguém que as pessoas procuravam em tempos de necessidade.

Mas todas as noites, ele voltava à colina. A rosa nunca murchava, permanecendo tão vibrante quanto no dia em que foi plantada. Ele a regava, conversava com ela e, em algumas noites, apenas sentava em silêncio, sentindo a presença dela. Ele nunca amou outra pessoa. Não porque não pudesse, mas porque sabia que ninguém jamais poderia substituir Jun-hee.

Anos se passaram, e Myung-gi tornou-se uma lenda entre o povo. Eles diziam que ele era o guardião da colina, o homem que carregava o coração de uma mulher em uma rosa eterna. Ele nunca corrigiu essas histórias, preferindo deixar que as pessoas acreditassem no que quisessem. No final de sua vida, ele subiu a colina uma última vez.

Sentou-se ao lado da rosa, agora maior, quase uma pequena árvore. Ele encostou-se ao tronco, fechando os olhos enquanto o sol se punha no horizonte. “Jun-hee,” ele murmurou, com um sorriso suave. “Acho que é hora de finalmente descansar.” E ali, sob a sombra da rosa que representava tudo o que ele havia amado, Myung-gi encontrou a paz. Quando os aldeões o encontraram na manhã seguinte, ele tinha um sorriso no rosto, como se estivesse nos braços de Jun-hee novamente. E talvez estivesse.

                                    [...]

A vida é uma coleção de escolhas, momentos e memórias que se entrelaçam para formar quem somos. No entanto, há eventos que nos moldam de maneira irreversível, experiências que deixam cicatrizes tão profundas que nos transformam completamente. A história de Myung-gi e Jun-hee não é apenas uma jornada de sacrifício e perda; é um lembrete da fragilidade e da força da conexão humana.

Myung-gi viveu a dor de perder alguém que amava profundamente, uma dor que nunca desapareceu completamente, mas que se tornou uma parte dele, moldando cada decisão, cada palavra, cada passo. Ele poderia ter escolhido se entregar à tristeza, permitir que a perda o consumisse. Mas, em vez disso, ele decidiu honrar a memória de Jun-hee vivendo. Não apenas sobrevivendo, mas realmente vivendo — ajudando os outros, construindo algo duradouro e deixando um legado que ia além dele.

Essa escolha não foi fácil. A tristeza tem uma maneira insidiosa de se infiltrar em tudo, tornando até os momentos de alegria um pouco mais pesados. Mas Myung-gi entendeu algo que muitos de nós demoramos a compreender: a dor é um lembrete de que amamos. Ela é a prova de que fomos capazes de nos conectar tão profundamente com outro ser humano que a ausência deles deixa um vazio em nosso coração.

O sacrifício de Jun-hee foi mais do que um ato de amor; foi um testemunho da crença dela no futuro, na possibilidade de algo maior do que ela mesma. Ela sabia que a morte dela não era o fim, mas um novo começo para Myung-gi e para todos que ele ajudaria ao longo do caminho. E Myung-gi, em sua dor, transformou esse sacrifício em algo belo, algo que tocou a vida de muitos.

Refletir sobre essa história nos força a encarar nossas próprias perdas e sacrifícios. Quantas vezes deixamos a dor nos paralisar? Quantas vezes olhamos para trás, presos em memórias que não podemos mudar, em vez de seguir em frente e transformar a dor em força? Myung-gi nos ensina que a vida não é sobre esquecer quem ou o que perdemos, mas sobre aprender a carregar essas memórias de uma forma que nos fortaleça.

A rosa na colina é uma metáfora poderosa. É uma lembrança de que, mesmo na morte, algo bonito pode crescer. É um símbolo de que o amor, mesmo interrompido, pode perdurar. Não importa quanto tempo passe, o impacto que temos nas pessoas que amamos nunca desaparece. Ele vive nos gestos, nas palavras, nas ações que realizamos em nome delas.

No fim, a história de Myung-gi e Jun-hee é sobre aceitação. Aceitar que nem tudo está sob nosso controle. Aceitar que a vida é impermanente. Aceitar que o amor verdadeiro é tão vasto que pode existir mesmo na ausência. E é sobre coragem — a coragem de continuar, mesmo quando tudo parece perdido, a coragem de se abrir para o mundo, mesmo quando ele nos machuca.

Essa reflexão não é apenas sobre eles, mas sobre todos nós. Porque, no final, todos enfrentaremos perdas, todos seremos desafiados pelo peso da vida. Mas a questão é: o que faremos com essa dor? Permitiremos que ela nos destrua, ou a transformaremos em algo que nos faz crescer? A escolha é nossa. E como Myung-gi mostrou, mesmo a mais profunda tristeza pode dar lugar a algo extraordinário.

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                                      🕹️

Essa história nasceu de um surto momentâneo, uma inspiração repentina que surgiu em meio ao caos de um 31 de dezembro confuso. Enquanto o mundo celebrava a virada do ano, eu me encontrava aqui, escrevendo freneticamente, tentando transformar sentimentos avassaladores em palavras. Foi uma jornada tão breve quanto intensa, e agora, com a história concluída, resta apenas agradecer a cada um de vocês que a acompanhou.

Peço desculpas se não ficou como vocês esperavam. Foi algo escrito com o coração, mas também com a pressa e a intensidade que só um surto criativo pode trazer. Confesso que nunca havia finalizado uma fanfic tão rapidamente, e talvez essa pressa tenha deixado marcas no texto. Ainda assim, espero que algo aqui tenha tocado vocês, seja um momento de emoção, uma reflexão ou até mesmo o simples prazer de acompanhar a história.

No final das contas, tudo o que eu queria era deixar uma mensagem. Algo que pudesse ecoar além das páginas e lembrar que, mesmo nos momentos mais difíceis, há força e beleza nas conexões que criamos e nas histórias que vivemos.

Obrigada de coração por estarem comigo nessa jornada. Espero que 2025 seja um ano incrível para todos vocês, repleto de momentos que inspirem suas próprias histórias.

Capa feita pela grandiosa ruruartzz 🦋

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