Dedicado à maduwinchester17 💕

Espero que goste! Não sei se ficou muito bom, mas... Tentei! Sorry!
CHEGAMOS À 5,12K! Próximo capítulo será sobre mim! ♡

Boa leitura!

➖🌻➖

{S/N}

Mais um dia no Instituto Xavier. Eu tinha chegado aos 7 anos, quando descobri ser uma mutante. Possuo o poder de telepatia, vôo, super força e invisibilidade, meu codinome é Moonstar. (N/A: Faltou criatividade, percebe-se...😂)

Minha mãe morreu quando eu tinha 5, e meu pai... Bom, nunca soube quem ele era. E se eu soubesse, podem apostar, o mandaria para o inferno! Já tive crises de raiva por conta dele. O professor Xavier tentou fazer de tudo para que eu mantivesse a calma. Porém, como é saber que um delinquente simplesmente dormiu com sua mãe, procriou e se mandou? Se ele estivesse conosco, ela ainda estaria viva. Ela morreu não só com câncer, mas de desgosto também. Ser mãe solteira não é fácil.

Teria aula agora de História com o Wolverine. Preciso me apressar, ele detesta atrasos.

{Tony}

Filha? Como assim eu tenho uma filha? Pepper vai pirar. Eu estou pirando! A agente Hill está me encarando com sua típica postura: braços cruzados e sobrancelha arqueada.

— Você errou de pai. Tenta outra vez porque não sou eu. — Falei, tentando me convencer de que era um erro.

— Não erro, Tony. Você tem um filha. O nome dela é S/N Collins, 16 anos. Sua mãe, Anne Collins, morreu aos 38, com leucemia. — Maria me entregou a ficha.

— Anne Collins? — Sentei em uma poltrona, antes que caísse no chão. Abri a pasta e vi a foto da primeira mulher que eu amei.

— Lembra-se dela? — Perguntou surpresa.

— Sim. Foi meu amor de verão. Essa garota pode ser mesmo minha filha, a idade bate. Mas eu quero um exame de DNA. Espera, ela é uma mutante? — Perguntei incrédulo.

— Sim, Anne também era. — Maria deu um sorriso sarcástico e saiu. Quê?

Como assim a Anne era uma mutante? Eu saberia, não é?

Fiquei absorto em meus pensamentos e nem reparei que Pepper estava com uma cara furiosa e batendo os pés, me encarando.

— O que foi? — Perguntei.

— "O que foi?" Tony! Você tinha uma reunião há 1 hora atrás! — Gritou.

— Eu esqueci. — Dei de ombros, tomando um gole de meu whisky.

— Eu percebi! O que é isso? — Apontou para a pasta.

— Nada demais. Não deve se preocupar, querida. — Tentei sair, porém Pepper me barrou.

— Tony... O que é isso? — E ela arrancou-a de minha mão. Droga!

— É o que eu estou pensando? Protocolo da SHIELD? Espera aí, uma filha? ANTHONY STARK, VOCÊ TEM UMA FILHA? QUANDO IRIA ME CONTAR?! RESPONDA! — Ía responder, mas ela me cortou. — CALA A BOCA! NÃO FALA NADA! Ai meu Deus! Você tem uma filha! Ela é adolescente! Como? Quando? Onde? Como assim?! ANTHONY! RESPONDA!

— Mas você disse para eu calar a boca...

— STARK!

— Okay! Okay! Lembra de uma mulher chamada Anne? Eu te falei dela antes de namorarmos.

— Sim, lembro. Seu primeiro amor... O que tem...? Ah! E o que você vai fazer?

— Eu não sei. Eu nunca fui pai, não tenho noção disso. Até porque o meu nunca ganharia um prêmio de "melhor pai do ano"!

— Eu sei, eu sei. Eu só acho que precisa fazer uma visita à ela, conversar, se aproximar... Querendo ou não, ela é sua filha. Ai meu Deus...!

Pepper saiu e me deixou pensando. E se essa garota me odiar? Não que eu ligue, estou nem aí. Só acho que ela não queira contato... Farei uma visita ao Instituto!

— FRIDAY, irei ao Instituto Xavier, se a Srta. Potts aparecer, avise-a.

— Tudo bem, senhor Stark.

— Tony? Vai sair? — Capicolé apareceu.

— Acabou de me ouvir falando com a FRIDAY, ainda pergunta? Vou, quer vir ou vai ficar falando? — Perguntei entediado.

— Nossa, tudo bem. — Fomos até o carro e dirigi até à mansão. Irei atrás de respostas!

x Quebra de tempo x

Cheguei e uma mulher chamada Emma me recepcionou. Se não estivesse namorando, teria a cantado. Loirinha bonitinha...

— Sr. Stark, me chamo Charles Xavier, diretor do Instituto. — Um homem careca apareceu me cumprimentando.

— Hum, tá. Então, Charles, há uma aluna aqui que eu gostaria de conhecer... Como posso dizer... Parece, não tenho certeza, que ela é minha filha.

— O quê? — Steve me olhou incrédulo. — Não vou perguntar, vindo de você...

— A Srta. Collins. É, eu sei. Você está confuso, não acredita que isso seja verdade. — O olhei intrigado. — Sou um mutante, Sr. Stark. Telepata. Sigam-me.

Entramos na mansão e havia muitas crianças e adolescentes, até que uma me chamou a atenção. Ela se parecia muito com Anne. Seus cabelos lisos e negros íam até a cintura, seus olhos castanhos escuros, sua pele morena, sua estatura baixa... Ela não tinha muito de mim, pode ser que tenha herdado minha inteligência ou ambição.

— S/N é uma das melhores alunas daqui. Ela dá aulas particulares à alguns alunos que possuem dificuldade e seu forte são Luta Corporal, História e Física. — O careca continuou falando e percebi um cara de óculos chegar.

— É o homem de que tanto falava, Professor?

— Anthony Stark, sim. Sr. Stark e Sr. Rogers, esse é meu braço direito, Hank McCoy.

— Prazer. — Nos cumprimentamos e começamos a conversar sobre S/N.

Meia hora depois, fomos até a academia, estava ocorrendo a aula de Luta Corporal.

{S/N}

Estava treinando com Scott até reparar em dois homens me olhando. Os reconheci como Anthony Stark e Capitão América. Não sei bem.

— S/A, parece que você tem visita... — Scott se virou para eles e depois para mim. — E parece que preciso ir. — Hank o chamou.

— Tudo bem. — Sorrimos e ele saiu.

— S/N. — o Professor estava acompanhado dos dois.

— Xavier.

— Esses são Steve Rogers e Anthony Stark. — Nos cumprimentamos. — Deixarei os dois à sós. Sr. Rogers, vem comigo? — Eles saíram.

— Podemos conversar? — Li sua mente por um minuto e meu sangue ferveu.

— Primeiro: Vá para o inferno! Eu gostaria de torturar você, mas vamos. — Ele me olhou surpreso e me seguiu até o jardim.

Ficamos um bom tempo em silêncio e esperava continuar assim, porém, nem tudo é como queremos.

— Então...

— Então o quê? — Perguntei sendo rude.

— Calma! Se você está assim pelo o que aconteceu, peço desculpas e paciência! Descobri que tinha uma filha hoje!

— Saberia se não tivesse ido embora, a deixado!

— Eu a deixei porque meu pai me obrigou!

— Ah, você é daqueles que escutam o papai e abaixa a cabeça...! — Ri sem humor.

— Dá para me respeitar, pirralha?

— Não vai dar, meu limite de respeito ultrapassou hoje. Volta mais tarde. — Disse sarcástica, mas acho que ele gostou.

— Até que enfim vi algo de mim em você!

— Não sou como você! — Semicerrei os olhos.

— Me diga, S/N, debaixo dessa sua armadura de durona, quem é?

— Gênia, linda e filantropa. — Sorri.

— Parece comigo. Só faltou "bilionária". — Sorriu divertido. Reviro os olhos.

— Não quero seu dinheiro! — Rosnei.

— Quem não quer? — Me olhou espantado e pousou sua mão direita em seu peito, como se estivesse assustado.

— Eu! — Gritei.

— Você está muito alterada, quer um abraço? — Debochado...

— Cala a boca! — Ficamos longos minutos em silêncio. Li sua mente novamente e tudo o que via era sofrimento, responsabilidade, culpa, tristeza, os Vingadores, buraco de minhoca, uma mulher chamada Pepper e minha mãe...

— Ela era incrível. — Diz olhando para o horizonte e suspirou.

— Como é?

— Eu sei que está lendo minha mente. — Finjo não saber e ele não liga. — Eu a amava. Foi meu primeiro amor... A conheci em minhas férias, em Sidney. Tive que ir por conta do meu pai... Ele queria que eu fosse mais responsável e dirigisse a empresa. Mas sempre senti sua falta...

— Por que não a procurou depois?

— Eu tentei, só que ela havia mudado o número do celular e sumido do mapa! Eu não possuía 1/3 da tecnologia de hoje. Não tinha o JARVIS e muito menos a FRIDAY e as armaduras. E parece que ela era uma mutante e possuía a telepatia e teletransporte...

— Tudo bem! Suponhamos que você queira fazer algo à respeito... — Começo a falar, mas sou interrompida.

— Irei te registrar como S/N Stark!

— Vamos com calma! Não quero ter seu sobrenome sem te conhecer!

— Mas sou seu pai! — Respondeu com autoridade.

— Você sabe o que é ser pai?

— Não...

— Então vamos tentar... Aprender algo... Pai e filha... Trégua?

— Trégua. — Sorrimos e voltamos a ficar em silêncio.

Pode ser que dê certo.

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