✨ Criatura Insolente | L.L ✨
Uma leve pausa na maratona hot porque quis fazer algo mais... Fofo.
Espero que gostem! Não esqueçam de comentarem e de votarem.
Tenho outros livros disponíveis em meu perfil.
Pergunta: O quanto gostam do Loki/Tom Hiddleston?
Dedicado à: arthemrs 💕
Boa leitura
➖ 🌻 ➖
{Narradora}
Mais uma invasão em Nova Iorque. Já se tornava normal a cidade receber visitas indesejadas. Ainda mais alienígenas.
Não havia hora para uma desgraça assim acontecer e fugir se tornava impossível. As autoridades já avisavam que o melhor é permanecer em sua residência para evitar mais tragédias.
Foi o que (S/N) fez. Não saiu hora alguma de seu apartamento, tendo a companhia de seu filhote de labrador, Buddy. Não tinha como sair para trabalhar. A clínica veterinária podia esperar.
Colocou ração para o cachorro, levando um susto com um enorme estrondo. Gritos vindos da rua a deixavam horrorizada, rezando para tudo acabar e as vítimas ficarem bem.
Viu uma espécie de alienígena voar para a varanda de seu apartamento, agarrando a iluminária para se defender.
Buddy começou à rosnar, em prontidão para defender sua dona. Assim que o inimigo estava prestes à abrir a porta, alguém o matou, explodindo-o em pedaços.
— Você terá um enorme trabalho para limpar isso aqui. — O sujeito debochou.
— Quem sujou foi você.
— Acabei de salvar sua vida, humana ingrata!
— Obrigada por isso mas não muda o fato de que quem sujou foi você.
Ela continuava com o abajur na mão, doida para acertar o objeto nele. Sentia uma certa raivinha pelo homem em sua frente pois ele foi o culpado da primeira invasão à Nova Iorque. Graças aos Vingadores, ele foi derrotado.
Ainda não entendia como o aceitaram na equipe. Acreditava que todos mereciam uma segunda chance mas algo nele a deixava em alerta.
Era como se um outdoor neon encima dele dissesse: "Perigo! Ele vai te trair!". Ela iria permanecer desconfiada.
"— Os vingadores confiaram nele. Eu deveria, certo? Errado. Eles podem ser trouxas mas eu não serei."
— Por Odin, humana. Abaixa isso! — Apontou para o objeto, revirando os olhos.
— E se eu não quiser?
— "E se eu não quiser?" — A imitou, deixando-a mais irritada. — Tem uma guerra acontecendo lá embaixo e...
— E eu com isso?
— Mãe, onde quer que esteja, a senhora está vendo que estou tentando não matá-la. Que humana irritante! — Murmurou. — Acontece que não vou ficar batendo boca com você. Poderia estar desfrutando de um maravilhoso vinho mas não. Estou salvando as miseráveis vidas dos midgardianos.
— Ninguém pediu.
— Olha aqui, sua criatura insolente! Eu estou tentando ser legal! A vontade que dá é de...
— De quê? Me matar? — Aproximou-se, o encarando.
— Droga! Além de irritante, você é sexy.
— Quê?!
— Não se faça de surda. — Reclamou, tentando se aproximar, recebendo latidos do filhote. — Para de latir, seu monstrinho!
— Não fala assim com o Buddy! Você não tinha que lutar uma guerra? Anda, anda. Vaza!
— Não antes de me ajudar com isso aqui. — Apontou para a ferida em seu abdômen.
— Tenho cara de médica por acaso? Meredith Grey?
— Seu jaleco está escrito "Dra. (S/N) (S/S)". Deduzi.
— E tem um símbolo de patinhas pequenas.
— E?
— E que sou veterinária! Cuido de animais. Embora você seja um.
— Língua afiada. Gostei.
— Tanto faz.
— Vai ajudar ou não?
— E você está com tempo para isso?
— O tempo que está batendo boca comigo poderia estar me ajudando.
— Argh!
— Não posso morrer, sabe? Pelo menos não de novo.
— Não faria falta.
— Eu duvido muito que você não sentiria. — Riu. — Todos sentiriam. Acontece. E você não iria querer ver a ira de meu irmão, né?
— Okay. Você venceu. Idiota! — Retirou-se da sala apenas para voltar com o kit de primeiros socorros.
Assim que Loki tentou abrir a boca, recebeu um beliscão da garota, o fazendo gemer baixo de dor. Ele gostou dela e de saber que a mesma tinha atitude.
(S/N), diferentes de muitos midgardianos que conheceu, possuía coragem e determinação. Tinha certeza de que ela daria uma ótima agente. E rainha.
Repreendeu-se de a imaginar governando ao seu lado em Asgard. E de imaginar a mesma vestida de rainha. Ou de agente da SHIELD, com um belo macacão evidenciando suas curvas. Ou pior ainda: a imaginar de lingerie. Definitivamente ele não podia ficar excitado nessa hora.
Quando a pequena mão da garota tocou seu abdômen, uma corrente leve de choque percorreu seu corpo, arrepiando-o. (S/N) estava firme em tentar não mostrá-lo a mesma reação.
Terminou de esterilizar as feridas e cobri-las. Loki recebeu um chamado do Capitão América, informando-o que Peter poderia estar precisando de reforços na estação do trem.
Assim que levantou-se, a viu guardar o kit e vestiu a parte de cima de seu uniforme. Ficaram encarando-se e ao fundo, uma nave explodiu devido à uma flecha do Gavião Arqueiro, dando um belo cenário de filme de ação.
— É nessa hora que nos filmes, os dois personagens se beijam?
— Loki, vai embora. — Sorriu, debochada.
— Você tentando resistir à mim é fofo. — Piscou.
— Esteja aqui amanhã, na parte da tarde. — Informou-o, antes de ele sair.
— Decidiu deixar a pose de marrenta de lado para sair comigo? Até que foi rápido.
— Esteja aqui amanhã, na parte da tarde. — Repetiu, sendo enfática.
— Okay! Já entendi! O amor está tão grande assim? Elas não resistem à mim. Beijinhos, criatura insolente! — Acenou e foi embora, deixando-a rindo da cara de pau do deus nórdico.
☓ Quebra de tempo ☓
(S/N) estava lendo seu livro sobre anatomia canina quando ouviu batidas em sua porta da varanda. Foi ver quem era, ouvindo seu cachorro latir.
Buddy não parava de latir para Loki e andar de um lado para o outro. Ele estava sendo barrado por um filhote de labrador e se sentia ameaçado. Aguardaria a hora em que (S/N) se distrairia para que ele sumisse com o cão.
— Buddy, tudo bem. Ele sabe.
— Sabe o que?
— Que em qualquer deslize, ele te atacará. — Sorriu, o vendo estático.
— Então, Humana. Vamos sair?
— Sair? — Riu, levantando um balde com produtos de limpeza. — Você vai limpar minha varanda.
— Por isso ainda está assim?
— Só te esperando. — Sorriu de lado, o entregando as coisas.
— Quanta ingratidão. — Sussurrou.
Loki parecia perdido com tantos produtos em meio a varanda. Pegou a vassoura e sem querer, o cabo bateu em seu rosto. Massageou o local, com uma expressão de desgosto.
(S/N), que continuava lendo seu livro, apenas o observou e riu do jeito dele de não entender nada. O semideus tentava ler as descrições dos produtos e jogou um dos líquidos no chão e na porta.
O viu passar a vassoura pelo chão e ao ver o produto branco no vidro querendo secar, correu para pegar um pano e passar ali.
Ele reparou que a moradora estava se divertindo com sua falta de noção, cruzando os braços. A chamou e ela se recusou, o fazendo entrar na casa molhado e a puxar, rindo.
— Se isso é você tentando me fazer te ajudar, sinto muito. Mentira, não sinto. Não vou ajudar.
— Qual é, Humana.
— (S/N). Eu tenho um nome, seu lunático.
— Eu não faço ideia do que fazer! Sou um príncipe e tinha pessoas no palácio que faziam isso.
— Era príncipe de Asgard. Não daqui. — Rebateu, prendendo o cabelo em um rabo-de-cavalo. — Pega aquele pano e o molha com água e esse produto. Depois torce-o e coloca na vassoura para limpar a área da varanda.
Passaram a tarde limpando a área. A veterinária disse que não iria ajudar mas acabou limpando o vidro também. Se dependesse de Loki, passariam o dia inteiro ali com o local sujo.
Ao terminarem, sentaram-se para beber cerveja, comer pizza e rir, olhando as estrelas. Eram quase 22:00 e nem se importavam com o horário. Estavam gostando de passar o tempo juntos, mesmo não querendo admitirem.
(S/N) ainda sentia a leve vontade de socar a cara de Loki mas estranhamente estava passando. E ele, mesmo a achando irritante, a achou fascinante e sedutora.
— Você ainda me odeia? — Perguntou, de repente.
— O que?
— Com a primeira invasão...
— Loki...
— Tudo bem.
— Escuta. — Respirou fundo. — Odiava sim mas... Se os Vingadores te deram um voto de confiança, quem sou eu? Achei ser impossível mas... Todos merecem uma segunda chance, certo?
— Sério?
— Sim, mas se você fizer aquilo novamente, eu mesma acabo com você.
Ambos riram e Loki se aproximou para a beijar, deixando-a completamente perplexa, em choque. Ela não esperava tal ato porém, retribuiu.
Ele não era assim e odiava demonstrar seus sentimentos pois no fundo, achava que era mal compreendido e que todos iriam rir dele.
Mas ela... Era viciante para ele e demonstraria sem problemas.
Após longos minutos, afastaram-se com as testas coladas. Estavam ofegantes e riram baixo, até (S/N) dar um leve tapa em seu braço.
— Você me bateu? Audácia!
— Você me beijou? Audácia! — O imitou dessa vez e riram.
— Como se não tivesse gostado.
— Não gostei.
— Não? Okay. — Deu de ombros, como se não se importasse e a beijou novamente. — Realmente não gostou?
— Lunático.
— Criatura insolente.
Sorriram e voltaram à beijarem-se. E com isso, passaram a noite dessa forma, ao som dos latidos de Buddy. O Lunático e a Criatura insolente.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro