✨ Birds | K.M ✨
Resolvi fazer um imagine com esse híbrido maravilhoso, cheio de referências (porque sim), para passar essa quarentena um pouco melhor. (ou nem tanto porque... k)
Só um aviso rápido: eu estava completamente inspirada nesse imagine então ele está imenso. Desculpa para quem não gosta k
Os outros imagines também serão feitos, não se preocupem. Tenho pedidos para os Ultra-Hots também rsrs então é isto
Pedidos são feitos no primeiro capítulo do livro! Não esqueçam.
E vocês, galerinha? Estão lavando bem as mãozinhas e passando álcool em gel, meus amores?
Espero que gostem, não esqueçam de votar e comentar por favor.
Boa leitura!
➖🌻➖
{Narradora}
O toque de celular da Forbes mais nova tocou mais uma vez, enquanto a mesma estava em seu banho, antes de dormir. Irritada, acabou por rasgar a cortina, saindo enrolada em sua toalha, buscando o aparelho escandaloso.
O viu encima de sua penteadeira, ao lado do colar com um pingente de flor de lis, que alguém especial a deu, anos atrás. Respirou fundo e atendeu, sem ao menos ver o visor.
— Seja lá quem for, atrapalhou meu banho!
— "Como gostaria de estar nesse banho com você, Love."
— Klaus. — Sua irritação foi embora no momento em que ouviu seu maravilhoso sotaque. — Qual é o motivo de sua ligação? Depois de anos.
—"Saudades."
— Não espera que eu caia nesse papo furado, né? — Klaus riu baixo, arrancando um sorriso da vampira. — Eu te conheço muito bem para saber que há algo a mais.
— "Preciso de você. Urgente."
☓ Quebra de tempo ☓
Nova Orleans estava barulhenta, como de costume. S/N Forbes nunca havia saído de Mystic Falls e estava encantada com a alegria das pessoas naquela cidade.
Klaus tinha razão em amar aquele lugar.
Saiu de seu carro, encarando a mansão Mikaelson primeiramente e entrando, encontrando com uma garota de mais ou menos 15 anos, ao lado de uma mulher loira e um homem desconhecido.
— Quem é você?
— Você deve ser Hope. — Seus olhos vacilaram, sorrindo fraco. — Você é muito bonita.
— Obrigada mas... Não respondeu minha pergunta. Quem é você?
— S/N. — Olhou para trás, encontrando com os olhos azuis que tanto amava.
— Klaus. — Com passos rápidos, abraçou-o apertado.
— Senti sua falta, Love. Eu...
— Está tudo bem, Klaus. — Sussurrou de volta, afastando-se para olhá-lo melhor.
— Você me perdoa?
Sua voz receosa não combinava com o temido híbrido original que tanto conhecia e ela sabia que algo muito errado estava acontecendo. O olhar de Klaus era inquieto, assustado.
Elijah aproximou-se da mulher e sorriu, recebendo um abraço também. Ela sentia tanta falta dos originais que nem ao menos sabia disso até vê-los novamente.
Ela estava curiosa por onde estava sua criadora, Rebekah. Sentia que estava acontecendo algo e o clima tenso apenas confirmava tudo.
Reuniram-se na sala e S/N pôde conhecer Freya e Marcel, além de Hope. Soube que Hayley estava morta e sentiu-se triste por isso.
Apesar de não ter conhecido a loba, ela não sentia raiva e nem mágoa dela afinal, Niklaus estava solteiro quando deitou-se com Hayley, depois do término com S/N.
E mesmo se estivessem juntos, não havia o porquê de odiá-la já que o relacionamento era com ele, não com ela.
Passaram-se alguns anos e S/N continuava não querendo saber dele, distanciando-se e rejeitando qualquer contato com Klaus.
Hope era linda e inteligente. Não tinha absolutamente nada a ver com seu passado e o rompimento dela com seu pai. Portanto, S/N jamais trataria a adolescente mal.
Por muitos anos, a vampira odiou o híbrido, arrependendo-se de ter amado-o. Porém, ela não podia excluir toda a história dos dois e seus bons momentos.
Para viver em paz, ela decidiu perdoar.
Um mal alastrou-se em Nova Orleans, contra a família Mikaelson. Elijah contou tudo o que aconteceu em anos. Todas as batalhas, os amores, as dores...
S/N pensou que já cometeu vários erros em sua vida, mas fazer aquela pergunta tornou-se o pior.
— E como pretendem combater seja lá o que for?
— Eu precisarei me sacrificar. — Aquela resposta estava longe de ser a esperada por Forbes.
— Como é que é?!
— Para salvar minha filha, Hope, precisarei me sacrificar. — Klaus olhou-a, temeroso por o que poderia acontecer.
— Vai mesmo se matar sem ao menos tentar outros meios?
— Já tentamos todos os meios possíveis. Não há outro jeito senão esse.
— Eu duvido! Sempre há um jeito!
— Love...
— Não, Klaus! Não posso permitir que morra desse jeito, sem lutar. É uma ideia estúpida! O temido híbrido original morrendo pelas próprias mãos depois de séculos perambulando pela terra, com inúmeros inimigos almejando por isso.
— Acha que não lutei?! — Aumentou a voz, ignorando os olhares repressores de Elijah.
— Não o suficiente! — Gritou. — Não posso... Não posso compactuar com isso. Se acha que sua vida não vale nada, eu acho.
— A vida da minha filha vale mais do que a minha. Não preciso que colabore com meus planos, Love.
— O que quer que eu faça? Cruzar os braços sabendo que irá morrer? Assim? Sem mais nem menos? — As lágrimas teimavam em querer cair.
— Só quero que fica ao meu lado. Não vá embora, por favor. Mesmo que eu não mereça depois de tudo o que fiz contra seus amigos, sua família... Fica.
— Eu preciso beber.
— Te levo ao Rosseau's. — Marcel ofereceu-se, recuando um pouco quando Elijah aproximou-se.
— Vamos, S/N. Beberei com você. — Deu um sorriso amigável à vampira, apoiando sua mão nas costas dela e chegando ao bar. — Ele ainda te ama.
— Lijah... Nunca deixei de amar seu irmão. Senti muito ódio, claro. A vontade de arrancar sua cabeça e pendurar na placa de "Bem-vindo à Mystic Falls" era enorme. — Fê-lo rir, bebendo o uísque em seguida. — Inicialmente, dei ouvidos à Damon dizendo que foi um erro se apaixonar pelo grande Lobo Mau. Que era óbvia a traição dele contra nós e, quebrar meu pescoço? Ele estava louco! Mas depois...
— Seu amor por ele é muito maior do que imaginou, certo?
— Nunca senti algo assim. Ele me fez sentir tudo ao mesmo tempo e esteve comigo na transição ao vampirismo, quando meus próprios amigos quiseram me prender. Ele foi bom comigo como não costuma ser à alguém.
— Klaus viu humanidade em você, S/N. Por esse motivo, a minha gratidão à você será eterna.
— Então está confessando que virou meu amigo só porque seu irmão me amou?
— E porque você também é legal. — Riu.
— Elijah Mikaelson, o nobre original que só sabe se vestir de terno, acabou de brincar? Eu vivi pra isso! Ou morri... Tanto faz. — Ironizou, rindo. — Eu tenho uma dúvida.
— Eu tenho a opção de ignorar sua pergunta?
— Que horror! Pensei que fosse meu amigo, Lijah!
— É porque eu sei que sua pergunta será bem sem noção.
— Como tem tanta certeza disso?
— S/N, a conheço muito bem para saber que só sai pérolas de sua boca. Somos amigos, lembra?
— Vampiro esperto. — Resmungou. — Mas é apenas uma pergunta básica.
— Diga.
— Conhecendo você perfeitamente bem também, sei que só tem terno caro em seu guarda-roupa então... Você também dorme de terno? Ou usa pijama com desenho de terno? — O olhar entediado de Elijah deu passagem para uma gargalhada. — Não, é sério! Acho que é uma dúvida universal!
— Eu uso calça de moletom.
— Não creio! Você sabe que existe essa peça de roupa?
— Engraçadinha.
— Senhorita Forbes.
— Marcel. — Viu o homem aproximar-se.
— Quero que se sinta em casa, aqui em Nova Orleans. Precisando de qualquer coisa, é só dizer.
— Obrigada, Marcel.
— O que fará agora? — Os dois olharam para a vampira, agora mais calma.
— Irei conversar com ele. Esse assunto não pode esperar... Licença, rapazes.
☓ Quebra de tempo ☓
Encontrou-o na varanda de seu quarto, encarando a multidão espalhada pela Bourbon Street enquanto bebia seu uísque preferido.
Sentiu a presença da mulher e virou-se para ela, com o olhar perdido e respirando fundo para uma possível discussão.
— S/N, eu...
— Não faça eu te matar, enquanto pensa em se matar. Eu não vim aqui para brigar, Klaus.
— Se está aqui para me impedir...
— Estou aqui para cobrar uma dívida.
A vampira pegou seu celular, ligando-o e deixando reproduzir uma mensagem de voz, sorrindo para o original.
"— S/N, estou aqui em um dos meus lugares favoritos do planeta. Cercado por comida, música, arte, cultura. E a única coisa em que consigo pensar, é o quanto eu gostaria de mostrá-lo à você. Talvez um dia você deixe. O mundo é muito além de Mystic Falls."
— Você guardou.
— Você me deve uma tour.
☓ Quebra de tempo ☓
S/N estava encantada com cada pedacinho daquele lugar e o sorriso da vampira iluminou o dia sombrio de Niklaus.
O som alto de jazz, as pessoas dançando e formando fila para apreciar a arte e consultas com as bruxas locais... Forbes parou diante de um senhor pintando uma linda paisagem. Era alguma floresta que, de alguma forma, a fez lembrar de sua primeira vez com o híbrido, em Mystic Falls.
Para todos os casos e seus amigos, os dois odiavam-se e ela jamais ficaria com o terrível Mikaelson. Havia prometido à sua irmã que dessa água não iria beber.
Ela acabou afogando-se.
— Na primeira vez que voltei de Mystic Falls, conheci uma mulher e nós falamos sobre arte.
— Deixa eu adivinhar: outra loira? — A surpresa foi enorme ao reparar que Klaus ficou sem palavras. — Você tem um tipo! — Se ele pudesse, estaria completamente vermelho devido à vergonha e timidez.
— Inteligente, bonita, destemida... Com um coração maior que o Sol. — Notou que ela sorria, olhando a pintura.
— E com a paciência de uma santa. — Sorriram e ele pegou sua mão, entrelaçando-as.
— Vamos sair daqui, Sweetheart.
☓ Quebra de tempo ☓
A vampira dirigia seu carro, procurando por uma Hope fugitiva, como Klaus disse minutos atrás. A Forbes só sabia rir dos chiliques do homem ao lado, arrancando olhares entediados dele.
Ele questionava-se o porquê de Hope fugir com o namorado, podendo estar com ele, naquele momento difícil. Ele sabia a resposta, só não a suportava.
— Nunca conheci dor igual a essa.
— Parabéns. Você se tornou pai.
— Uma fugitiva. — Revirou os olhos. — Por que? Por que ela faria isso?
— É bem básico. Algumas garotas gostam de bad boys. Quanto mais mimadas forem, maior a probabilidade.
— Fala como se fosse inevitável. Não é um rito de passagem.
— Para algumas garotas, é. Foi para mim. Se tivesse um bad boy em um raio de 8km, eu o encontraria. E alguns eram muito... Muito velhos para mim. — Flertou, descaradamente, com ele.
— Bem... — Olhou para baixo, sorrindo. — Creio que um deles tinha intenções puras.
— Talvez...
— Talvez... — Riram. — Se arrepende do tempo que passamos juntos?
— Sério? — Perguntou, incrédula.
— Se arrepende?
— Se servir para tirar de sua cabeça a vontade de matar um adolescente inocente... Não, não me arrependo do nosso tempo juntos. Só acho que quando nos conhecemos, eu era... Eu era tão jovem! E quando penso nisso, vejo que eu era outra pessoa naquela época. E você também.
— Não acho que mudei tanto.
— Eu acho! Na verdade, eu tenho certeza! — A atenção dele foi para ela, curioso. — O homem que conheci naquela época me apavorou no início. Fiquei intrigada mas não me sentia segura. Ou relaxada. Tinha medo de que faria algo contra aqueles que eu amo. Nem eu me sentia eu mesma, na verdade. E agora, olhe para nós.
— Então, não se arrepende de ter me conhecido?
— Lógico que não! Mas... Acho que representei algo para você, naquela época. Algo... Algo inocente. Que te lembrou uma parte de si que havia perdido e desejou que pudesse ter de volta.
— Humanidade. Eu vi em você humanidade, S/N. Você foi luz para mim em tempos sombrios e essa mesma luz, que achei ter morrido, eu fui para Hope.
— Se nunca tivéssemos nos conhecido até hoje, acho que nem me notaria. — Brincou, mas falando o que pensava, sonhando alto e voando bem longe.
— Seria impossível não notar você, S/N. Sua essência pairaria em torno de mim, falando comigo até que eu notasse. — Ambos olharam-se e Klaus pegou sua mão, beijando-a. — Amar você é fácil, difícil é ficar longe.
— E eu achava que você amava minha irmã, Caroline. — Riu, envergonhada, parando o carro.
— Meu coração escolheu você, Love. Desde a primeira vez que te vi.
— Klaus... Eu te amo. E perdôo você por ter sido burro o suficiente para achar que eu não sabia me defender, preferindo terminar comigo.
— Eu não me arrependo de tê-la mantido em segurança. Me arrependo de não ter ficado com você.
— As coisas poderiam ter sido diferentes... Mas tudo acontece por alguma razão. Se não tivéssemos terminado nosso relacionamento não tão secreto, você não seria pai de Hope.
— É... Mas poderíamos ter tentado. Lutado por nosso amor e ser o rei e a rainha de Nova Orleans.
— Nós somos hoje. — O puxou para um beijo suave, repleto de sentimentos, inclusive saudades.
☓ Quebra de tempo ☓
Agora em casa, Niklaus estava reunido com sua família em um jantar. Todos estavam rindo, divertindo-se como forma de uma despedida para o híbrido.
Ele estava feliz, rodeado de pessoas, que mesmo tendo brigado inúmeras vezes nessa jornada gloriosa, o amavam intensamente.
Pois ser vampiro é viver de modo intenso. É sentir de modo intenso.
Olhou para a cadeira reservada, esperando por ela, todavia, temia que S/N não fosse despedir-se dele mais uma vez.
Como naquele carro, na fronteira da cidade.
Sentiu seu cheiro inebriante, abrindo um sorriso lindo e olhando para a mesma, em pé e também sorrindo para ele, usando o vestido curto preto que ele a deu em Mystic Falls, anos atrás quando ainda namoravam.
Todos pararam de conversar para olhar a vampira. Rebekah e Kol abraçaram-a com força, sentindo a falta dela.
— Pensamos que não fosse vir mais.
— Como poderia? É uma bela oportunidade de admirar o Lobo Mau mais uma vez. — Ouviu as risadas mas seu foco era apenas nele, que levantou-se para ela.
— Está usando o vestido e o cordão que te dei.
— É falta de educação não usar presentes dados com tanto carinho. — Repetiu a mesma frase que ele disse, no início de tudo, sendo abraçada por ele. — Pretendia usar esse vestido em nosso encontro.
— Encontro?
— Eu iria te convidar para dançarmos e jogaria uma indireta sobre amar pinturas até você fazer outro quadro inspirado em mim. Só para eu me gabar de que tenho obras personalizadas pelo melhor pintor do mundo, que por um acaso é o cara que amo muito.
— As pessoas poderiam sentir inveja, Love.
— Que sentissem. — As mãos dele repousaram em seu rosto, acariciando-o.
— Obrigado por ter vindo.
— Uma rainha sempre está ao lado de seu rei. — Beijou a mão dele.
— Tudo bem. É hora de uma cerimônia de queima de desejos antiquada.
Rebekah anunciou e todos levantaram-se. Cada um foi jogando seus papéis, menos Elijah, sendo observado por S/N.
— Vocês sabem o quanto eu tenho saboreado a alegria de atormentar vocês ao longo dos anos. Eu devo confessar que todos significam tudo para mim. Sua lealdade, seu conselho e seu amor... É provavelmente a única razão pela qual eu sobrevivi tanto tempo. E como eu sei... Muito depois de eu ter ido embora, vocês todos viverão juntos. Cuidarão um do outro. E é por isso que não tenho medo para o seu futuro. — Olhou para a Hope, que tentava não chorar, em vão.
— Estamos destinados para sempre aqueles com quem compartilhamos sangue. — Elijah chamou a atenção de Klaus. — E enquanto nós não podemos escolher a nossa família, esse vínculo é nossa maior força.
— Família é poder. — S/N diz, vendo todos sorrirem nostálgicos ao lembrar da famosa fala de Elijah.
— Embora eu possa estar deixando vocês essa noite, este não é o fim dos Mikaelsons. Para todo o sempre.
— Para todo o sempre. — Repetiram.
— Eu preciso de um momento. — Klaus saiu com Hope, olhando para S/N.
— Há outra coisa que precisamos discutir. — Elijah comunicou.
— Sobre o que quer falar, irmão? — Kol perguntou.
— Ele já se decidiu. — S/N sentiu suas lágrimas caírem, respirando fundo e abraçando seu amigo. — Sentirei sua falta, Lijah.
— Não mais que eu, S/A.
☓ Quebra de tempo ☓
S/N estava na varanda do quarto de Niklaus, esperando-o pela última vez. A cidade estava estranhamente silenciosa. As pessoas recolheram-se naquela noite de outono. Pareciam saber o que acontecia.
Sentiu as mãos quentes de seu amor, fechando os olhos e virando-se, sendo beijada por ele. O toque era sutil mas ao mesmo tempo, necessitado.
Era o beijo da despedida.
— Queria tanto poder pedir para ficar.
— Love...
— Mas eu sei que não posso. Queria tanto ter ficado com você todos esse anos, mas sei que também não posso voltar atrás. A dor que estou sentindo é horrível, como nunca senti na vida.
— Parabéns. Você se tornou romântica. — Klaus brincou, fazendo os dois rirem baixo.
— Você nunca foi o vilão da minha história, Klaus.
— Não?
— Não. Você sempre foi e sempre será o meu amor épico.
— Eu te amo, Love. Como jamais amei alguém assim em todos os meus anos nessa terra.
— Eu também te amo, Niklaus. O que está fazendo?
— Dançando com o meu amor. Posso não te oferecer um encontro agora, como sonhou, mas me ofereço à você.
— Parece perfeito. — Repousou sua cabeça no peito do híbrido, sendo bailados calmamente naquele cômodo.
— Sei que não devia mas...
— Sim?
— Você poderia cuidar de Hope? Por mim?
— Não precisa nem pedir, Klaus. — Segurou seu rosto, olhando no fundo de seus olhos e vendo o alívio ali. — Eu prometo.
— Quero te mostrar algo.
Klaus pegou uma tela grande, deixando-a à vista da Forbes, pegando-a de surpresa e preenchendo ainda mais seu coração.
Lágrimas rolaram por seu rosto e então Klaus a abraçou por trás, admirando sua arte feita há muito tempo, quando apaixonou-se pela primeira vez com a garota mimada que vivia com os irmãos Salvatore e a Gilbert.
Era Niklaus e ela, dançando no baile dado pela família Mikaelson, onde o original pediu para ela reservar uma dança à ele e recebeu um lindo vestido para usá-lo no dia.
A primeira dança deles.
— É tão lindo! — Passou a mão delicadamente pela tela, emocionada.
— Como você. E ainda está assinado por mim. Pode fazer inveja à todos agora.
— Bobo! — Riu.
— Foi nesse baile que eu percebi o quão ferrado estava por ter me apaixonado pela Forbes mais nova. No exato segundo que você entrou por aquela porta, magnífica e deslumbrante, eu percebi. E estranhamente mudei por você depois daquele dia. Infelizmente, eu cometi um erro em não me permitir ser feliz e deixar minhas paranóias de lado. A magoei muito e parti de Mystic Falls, não aguentando meu terrível erro. O motivo para eu ter ligado era que não queria partir definitivamente sem vê-la pela última vez, sentir seu toque, seu cheiro, seu beijo e ainda não ter o seu perdão.
— Saiba que você pode ir para o Outro Lado em paz com o meu perdão. Eu já o dei há tempos, Klaus. Irei guardá-lo em meu coração e quero que espere por mim.
— Nem tão cedo, Love. Curta o seu vampirismo ao máximo e conheça o mundo além daquela cidade. Só então, encontra-me do Outro Lado. Estarei de braços abertos para você. Viva a sua vida intensamente.
— É uma dádiva do vampirismo. — Repetiu mais uma vez a fala que Niklaus usou quando ela acordou como vampira. — Eu te prometo uma coisa: Tudo é temporário. Tudo vai passar. Mas o amor nunca morrerá. Eu sei que pássaros voam em direções diferentes... Eu espero te ver novamente então voe alto.
— Eu irei.
Sussurrou, secando suas lágrimas e selando os lábios rapidamente, indo embora em um passe de mágica. Abraçou-se, tentando recuperar de seu choro e olhou para o relógio na parede do quarto, com a hora congelada.
00:00.
O horário que Niklaus Mikaelson se foi para sempre e nunca mais irá voltar. O horário em que S/N sentiu intensamente sua ida.
— Descansa em paz, Love.
➖🌻➖
Espero que tenham gostado! Não esqueçam de comentarem e de votarem.
𝐵𝑒𝑖𝑗𝑖𝑛𝘩𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐸𝑣𝑒!
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