
── 𝐓𝐖𝐎
❝𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐭𝐫𝐚𝐢 𝐨 𝐚𝐳𝐮𝐥?❞
Fanart: diver768 on X
𝟐 - 𝐄𝐍𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎
𝐒/𝐍 𝐒𝐀𝐈𝐓𝐎 𝐏𝐎𝐕'𝐬.:
ACORDO E PERCEBO QUE O LUGAR estou não é minha casa. Olho ao redor para ver onde estou, mas a única coisa que eu sei é que estou num quarto que não é meu. Não tem nenhum quadro a vista e não parece nem de perto o estilo de quartos do meu condomínio.
Me sento na cama e só agora percebo que só estou de sutian e calcinha.
— Que merda é essa?! — Digo pra mim mesma
Vejo que minha roupa está caída num canto perto da cama e a visto rapidamente.
— O que foi que aconteceu? — Me perguntou passando a mão nos cabelos ainda sentada na cama.
A última coisa que me lembro é da conversa que tive com meu pai ontem a noite.
𝘍𝘭𝘢𝘴𝘩𝘣𝘢𝘤𝘬 𝘰𝘯.:
— Alô?
— Já está em casa querida?
— Você não fala assim pai, o que houve?
— Não gosta que eu a chame assim?
— Pai...
Qual o problema dele? Será que não sabe que eu já aprendi que ele me chama assim quando quer alguma coisas?
— Certo — Ele muda o tom de voz para um mais sério e ríspido — Ouvi boatos que você é lésbica. É sério?
— O que?! — Estou surpresa — Como assim? Quem te disse isso?
— Ainda bem que não. — Diz não respondendo a minha pergunta — Mas por qual motivo você só anda com a dra. Kanroji?
— Ela é minha amiga pai! — Era só o que me faltava. — Além disso eu tenho outros amigos além dela. Mas você não me ligaria só por isso. O que tem a mais?
Ele limpa a garganta.
— Bem, — Ele começa e já sei que não vai ser algo que eu goste — Esse final de semana, mas especialmente sábado a noite você terá um encontro no Peter, as sete da noite. Espero que não me decepcione mais uma vez. — Ele suspira — E nada de mandar sua amiga no seu lugar, estou cansado das suas brincadeiras. Já é uma adulta, deveria se preocupar com seu casamento.
Ele apenas desliga antes que eu possa responde.
Que saco!
Me levanto abruptamente da cama. Perdi o sono por causa disso.
Não faria mal sair essa hora, faria?
Visto algo não muito chamativo e pego minha bolsa.
Já do lado de fora peço um Taxi, se passam apenas cinco minutos que mas parecem séculos.
— Boa noite — Ele diz quando abro a porta do fundo.
— Boa noite — Respondo — Apenas dirija para o Izakaya mais próximo.
— Ok senhorita — Ele dá partida no carro.
Mal andamos uns 15 metros e somos parados por uma sinal vermelho.
Meu celular toca
— Oi Mit. — Digo ao atender — Não tem ideia da maior.
— Pode falar, sou só ouvidos — Ela diz rindo do outro lado da chamada.
— Novo encontro esse sábado a noite — Faço uma pausa programada só para ver a reação dela - E ai?
— É que...
— Eu te pago, só, porfavor vai em meu lugar. — Forço a voz mais fofa que consigo fazer — Só dessa vez em? — Ela continua em silêncio — Em?
— S/nzinha, eu te amo mas dessa vez não vai dá. Esse final de semana vou está ocupada sabe... E vou receber algumas visitas aqui e casa. E sabe que da última vez que eu fui no seu lugar recebi uma perda no salário por três meses seguidos.
— Desculpa. É só que eu odeio isso, sabe? — Suspiro — Acho que um casamento não deve vim só por causa de um encontro com um riquinho idiota que nem vai ligar pra mim de verdade.
— Isso que dá ser dorameira — Ela ri do outro lado e sou forçada a fazer o mesmo — Sua boba.
— Deveria dizer isso a você mesmo! — Dou uma pausa e depois continuo — Enfim, porque me ligou?
— Bom, como eu disse esse final de semana vou receber algumas visitas em casa... Como voce mesma disse não vai está aqui esse final de semana E eu queria saber...
— Tá, eu já saquei a sua. Só não acaba com minha casa.
Ela comemora do outro lado da chamada
— Te amo sabia?
— Sim eu sei, por causa disso meu pai estava desconfiando de que fossemos alguma coisa.
— O que?! — Ela ri do outro lado — Prefiro comer minha roupa!
— Não duvido nada de você — Dou uma risada fraca —- Bom, eu estou saindo, acho que vou passar a noite fora hoje. Boa noite.
— Pra você também.
— Tchau
Ela encerra a ligação.
— Estamos chegando senhorita.
Tinha esquecido completamente que estava dentro de um Taxi.
— Ah, certo. Que bom.
Minutos depois chegamos, paguei-o e sai do carro.
— Quanto tempo. — Uzui me cumprimenta quando entro
— Tem razão. Como vai?
— Eu que deveria te perguntar isso. Pra você está num bar existem só duas possibilidades — Ele se apoia no balcão me olhando com um olhar meigo —, ou você está comemorando alguma coisa, que eu acho que não é o caso. Ou está entediado de ser rica.
Ele ri assim que termina de falar e tenho que rir com ele.
— Acertou de novo — Me direciono para o open-bar.
— Pobre menina rica. — Ele diz ao sentar numa cadeira ao meu lado. - O que houve dessa vez?
— Mas um encontro senhor terapeuta.
— Bem que eu poderia ser um. Tem vagas no hospital?
— Quem sabe — Dou de ombros
— O que vão querer? — O garçom pergunta quando se aproxima.
— Uma caipirinha de limão — Tengen vira pra mim com a pergunta no rosto.
— Bom, quero qualquer coisa. Não posso beber muito.
— Traga algo caro — Tengen compelta e depois coloca a mão na frente da bica como se fosse falar só com o garçom. — Ela é rica.
O rapaz ri com o argumento e logo se afasta para prepar a bebida.
●●●
AUTORA POV's.:
— Ei! Levante, você precisa ir pra casa
— Sai daqui Tengen! Vai embora você!
— Você está muito bêbada, não pode passar a noite na rua.
— Se pica se não vou mandar seu patrão descontar do seu salário.
— S/n...
— Me deixa aqui pô!
— Só um minuto. Alô? Não, não, já estou indo pra casa amor. Sim, daqui a meia horinha eu chego. — Ele desliga e olha para S/n que estava debruçada na mesa — Eu vou indo. Vá pra casa depois, ok?
Ela dá um sorriso bêbado e faz um 'ok' com a mão.
— O.K.
— Mas tarde eu te ligo, ok?
— O.K.
— Eu já vou.
— Tá. Tá. Eu já ouvi, não sou surda não!
— Tá certo, tchau.
O celular de S/n vibra alguns minutos depois.
— Quem é?
— Doutora S/n?
Flashback off.:
S/N POV's.:
— Mas que merda que aconteceu — Passo a mão nos cabelos
Minha cabeça dói pra poxa. Puta merda! Hoje eu tenho uma cirurgia! Não deveria mesmo ter saído ontem a noite.
Me levanto rapidamente e na ponta do pé vou até a porta abrindo-a.
Olho para os lados e não vejo ninguém, bom, pelo menos posso sair sem ser vista.
Ainda na ponta do pé vou em direção a porta e vejo a mesa posta. Sinto meu estômago roncar então pego um pedaço de uma torrada colocando logo na boca.
Chego a porta e giro a maçaneta até ouvi alguém me chamar.
— Não é melhor comer antes de sair?
Me viro em câmera lenta só para ver a pessao que menos esperava e desejava que seja.
— B-bom dia...
— Se é assim que quer começar mesmo depois de tudo que disse ontem a noite, então. Bom dia.
— Desculpe ma eu tenho que ir, estou atrasada. —- Digo ao perceber que ele já está arrumado para o trabalho.
Ele olha para o relógio de pulso.
— Ainda são cinco da manhã.
— Ah é?
— Seria bom comer alguma coisa, pra não ficar com ressaca no trabalho. Lembrando que você tem uma cirurgia marcada pra hoje as oito da manhã.
Sim eu sei muito bem, por isso me arrependo de ter saído ontem a noite.
— Já que você já fez a gentileza de por a mesa — Dou de ombros e coloco a bolsa no ombro direito.
Ele vem em minha direção e arrasta uma cadeira para que eu me sente.
Tem algo de errado que não está certo aqui.
— Obrigada — Ele apenas acena com a cabeça e se senta à minha frente.
Pego um pouco de suco, que parece ser de laranja e coloco no meu copo e depois uma fatia de pão com geleia.
Bem, ele realmente sabe como fazer o café da manhã, penso ao tomar um gole de suco. Estou realmente com fomo em especial hoje, pois não comi dada ontem a noite. Coloco um pouco mais de suco na minha boca.
— Desculpe — Me assusto com o que ele diz, tipo, assim de repente. E acabo cuspindo tudo no seu rosto.
— Desculpe!
— Sem problemas — Ele limpa o rosto com um guardanapo.
— Desculpa pelo quê mesmo?
— Você não se lembra de nada mesmo?
Faço que não lentamente com a cabeça.
— Bom, já que não se lembra não faço questão de lembra-la.
Apenas terninamos de comer em silêncio e logo levando para ir embora.
— Quer que eu te dê uma carona?
— Que?
Ele franse o senho.
— Eu pergunte se você vai querer uma carona, já que é caminho.
— Tá certo Douma, eu entendo que esteja tentando ser gentil mas isso não faz seu jeito.
Ele continua me encarando em silencio mas após alguns segundo concorda e cruza os braços.
— Tá certo então. — Ele se vira
— Obrigada por me deixar passar a noite aqui e desculpa algum problema que possivelmente a S/n bêbada deve ter causado.
— Hum.
Abro a porta e me apresso a pedir um uber. Seis e quinze e nem me arrumei ainda!
Mit ♡
Não vai acreditar
O que tem?
Não me lembro direito...
Deixa de coisa e fala logo!
É sério, não me lembro direito, só sei que sai para um Izakaya
O que o Uzui vai sempre.
E acordei na casa do Douma
😰
Oi???
Isso mesmo que você leu
😏
PARA!!!
NAO TEM NADA A VER COM O QUE VOCE ESTA PENSANDO!
Sei mini querida.
Por isso você estava fugindo de encontros....
Mitsuri!
Mas pera, o mais estranho foi que hoje de manhã ele começou a agir [estranhamente] gentilmente
Oi?!?!
Douma sendo gentil?
Acho que preciso comprar um óculos, devo ter lido errado.
Até eu estranhei
Bem, estávamos tomando o café da manhã quando de repente ele pediu desculpa
Que? Deixa de graça S/n, você ainda deve esta bêbada...
Não!
Pior ainda eu sem querer cuspi o suco todo na cara dele.
E ele tipo. Nem ligou.
Devo me preocupar?
Bom, aposto que você não se encontrou com o Douma coisa nenhuma.
Ha
Sério, vc deve se preocupar.
Onde vc tá agr?
Bem, estou tentando pegar um uber ou um táxi
Quer que eu te busque aí?
Não, obrigada.
Aliais tchau.
Acho que vou precisar fazer terapia
🚨
Uma buzina de carro tira meus olhos do celular.
— Tem certeza que não vai querer carona? São seis e meia.
— Não, ei vou de carro.
— Te levo até em cada então.
Cara, isso é estranho.
— Obrigada então. —- Viu em direção a porta de traz
—- Pode sentar na frente. Não sou táxi.
— O-ok —- Me sento e coloco o sinto de segurança
—- Onde é sua casa?
Minha inteligência acima do nível esqueceu que ele não sabe onde moro.
— Bom ela é a mais ou menos uns duzentos metros do hospital, qualquer lugar ali por perto fica bom.
— Certo.
O caminho todo foi percorrido em silencio. De vez em quando olhava pra lada, sabe, estranhado a situação. Ele deve ter olhos nas orelhas porque percebia na hora e fazia uma pergunta com o olhos. Tipo "O que foi?".
—- Aqui está bom —- Digo ao perceber que estamos perto da minha casa.
—- Onde aqui?
— Pode me deixar nesse ponto mesmo.
— Estou perguntando sua casa.
— Não precisa me levar até lá.
— Hum, viro aqui?
— Sim, pera, como você sabe?
— Vejo você virando aqui todo dia.
— Tá. — Presto mas atenção no caminho — Vira a direita agora, é esse condomínio logo ali.
— Ok.
Ele encosta na portaria e me identifico.
—- Obrigada — Digo me soltando do sinto quando ele entra e para.
Ele sai do carro e fica em pé olhando ao redor.
—- Vou ficar aqui.
— Que? Não precisa, não estou mais bêbada.
— Sete horas. —- Ele diz seco.
— Ok, até daqui a pouco — vou correndo em direção ao elevador me batendo com alguém quando entro sem olhar
— Você está bem? — A pessoa pergunta.
Só é então percebo que é o Tomioka
— Ah, sim. Obrigada
— Giyu Tomioka? — Douma pergunta atrás de mim
— Vocês se conhecem?
Bem isso é uma confusão total.
Continua...
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