❝Nos teus olhos azuis como o oceano, eu viajarei sem plano ❞

3 ── PLANOS

AUTORA POV's.:

flashback on...

── QUEM É? ── DISSE ELA NO LUGAR do costumeiro 'alô'.

── Doutora S/n? ── a pessoa do outro lado da linha disse surpreso.

── Ham? ── Ela murmurou afastando o telefone do ouvido para ver quem era.

Mais com vista embaçada pela bebida forte que tomava ─ que provavelmente já estava bêbada a mais de meia hora ─
depois que Tengen se retirará ela caiu em prantos sobre tudo que lhe acontecerá.

Seu pais sempre fora compreensível em relação a sua vida amorosa. Mais ultimamente acho que até o mesmo estava preocupado. Não que ela não queria ter algum parceiro ao seu lado. Mais não era simples assim! Não poderia se casar com qualquer um sem se conhecer bem primeiro.

Aliás, a mesma estava com tempo zero para cuidar de sua vida amorosa. Ela encontrará alguns rapazes no tempo que estava fazendo a faculdade, e também durante o trabalho. Mais não a interessaram muito. Não pareciam alguém que queira se comprometer num relacionamento sério.

"Diabo em forma de gente" ── foi o questão escrito no nome do contato.

Merda, merda, merda ── S/n sussurrava e batia na boca se arrependendo eternamente de atender a ligação sem antes olhar o nome do contato.

── Doutora Saito? ── ele pergunta novamente achando que a mesma não tinha entendido direito da primeira.

── Oi Di... Doima ── ela disse meio gagejante por causa do efeito da bebida.

── Você tá bem? ── disse ele estranhado a voz melancólica

── Senhorita. ── o barmen se aproximou ── ele é seu namorado?

Ela apenas não respondeu fazendo apenas uma careta para ele, deixando o barmen confuso.

── Me perdoe, mais pode me emprestar seu telefone? ── o jovem perguntou e ela apenas o entregou nem se deram o trabalho de desligar a chamada. ── Alô? Oi, boa tarde.

── Quem é você? E porque está com o celular de S/n?

── Oh, desculpe a inconveniência. Bem, sua namorada está aqui no bar faz um bom tempo... - O jovem do outro lado da linha sentiu seu rosto arder ao ouvir o que o barmen disse ── e logo vamos fechar. Estamos ficando preocupados para que nada aconteça com ela, e não podemos apenas deixá-la na rua. Muitas belas moças estão sendo abusadas ultimamente.

── B-bem... ── ele gaguejou mais logo limpou a garganta ── pode me passar o endereço?

── Claro! Rua *** * ****, assim que chegar na rua principal vai ver a fachada do local.

── Ok, já estou indo.

── Muito obrigado!

O barmen estava aliviado que finalmente viria alguém para buscar lá.

Poucos minutos se passaram que pareceram horas. Mais Douma já estava lá.

Estava vestindo uma roupa vermelha vinho, que parecia ter sido manchada de preto por cima. E uma calça preta social.

Assim que entrou já conseguiu vê-la, lógico, ela era a única no estabelecimento.

Ele se dirigiu em direção a mesma que estava com a cabeça apoiada no balcão.

── Olá ── disse ao barmen que parecia aliviado que ele chegará ── ela bebeu muito?

── Acho que passou um pouco da conta que ela aguenta.

── Fala sério... ── ele murmurou baixinho tirando o cabelo que cobria o rosto de S/n.

── Ham?! HAM? ── Ela levantou a cabeça assustada ── o que você tá faz aqui Doima?

── Eu vim te buscar. ── ele respondeu calmamente

── Vá a merda ── ela deitou novamente a cabeça na bancada.

── Vocês brigaram?

── Bem, sempre brigamos... ── disse ele, e era de fato verdade.

Aqueles dois nunca se deram bem uma única vez na vida. Desde que se conheceram na faculdade.
Douma sempre aparentou esta se formando só pelo salário. S/n sempre o achou repugnante por isso.

Em tudo discutiam.

Ele a puxou para si, num só movimento colocando-a nos braços. Mais a mesma ficou se debatendo e despejando diversas ofensas que em maioria magoaram o jovem.

── Me larga seu imbecil! Idiota! Sem coração! ── dizia ela enquanto dava alguns murros no peitoral do rapaz.

── Desculpe ── disse ele ao barmen ── quando ela ficar sóbria vai voltar ao normal.

O barmen suspirou aliviado.

── Boa viajem ── disse ele ── não deveria deixar ela sair sozinha novamente para beber. É perigoso.

── Vou me lembrar do seu conselho ── ele sorriu forçadamente enquanto recebia mais murros da menor.

Já saindo do local ele a pós no banco do passageiro, pondo logo o cinto na mesma. Apesar de não está 100% sóbria poderia dá um de repente e fugir do carro. É melhor prevenir do que remendar. Pensou ele.

Sem perder mais tempo foi para o banco do motorista e trancou todas as portas.

── Pode me dá seu endereço? ── perguntou ele calmamente

Mais em resposta ela apenas deu dedo para ele se encostando na janela.

O tempo estava esfriando, e chuviscos começaram a cair na janela do carro.

── Se me der seu endereço vou te levar pra casa agora... ── disse ele tentando mais uma vez conversar com ela ── tem alguém que quer que eu ligue para te buscar?

Ela permanece em silêncio então ele resolveu que ao menos deveria sair dali antes que o barmen estranhasse.

── Doutora S/n? ── ele a olhou mais de perto e percebeu que estava chorando ── Você está bem? O que aconteceu? Porque está chorando?

── É triste ── disse ela fungando

── O que?

── Como você pode ser tão frio? ── Douma piscou os olhos algumas vezes tentando entender o que ela estava querendo dizer.

── Quer que eu ligue o aquecedor do carro? ── perguntou pensando que ela estava com frio, talvez ── Você está com frio? ── insistiu ele

── Não! Você que é sem coração! Porque veio me buscar? Nem somos amigos!

── Desculpe.

── Eu vou sair do carro ── disse ela tentando abrir a porta ── abre a porta!

Ainda bem que ele havia trancado as portas, ela estava querendo sair com o carro em movimento? Talvez nak estivesse sóbria ainda. Por isso desse todas aquelas coisas, como se fosse um desabafo.

Ele continuou dirigindo.

── Vou te levar pra minha casa. ── disse olhando rapidamente para ela e novamente para estrada ── tudo bem pra você?

Ela continuou em silêncio, quando ele a olhou novamente percebeu que ela estava dormindo.

Ele deu um pequeno sorriso e sacudiu a cabeça.

Ela era fofa nervosa, e mais ainda enquanto dormia. Como queria que fossem amigos, mais parece que o destino decidiu o contrário.

Mais queria aproveitar aquele momento que estavam a sós.

Assim que chegou em casa colocou-a no quarto do visitas. Ele parou ao seu lado na cama e tirou um cabelo que caia sobre seu rosto.

── Desculpe pela mal impressão que causei.

Ela começou a se remexer na cama e repentinamente foi desabotoando a roupa.

── Que calor! ── exclamava, talvez em sonho

Douma logo virou o rosto, pegou um lençol e jogou por cima da mesma. Saindo de pressa do quarto. Não tinha o direito de vê-la assim.
Tinha certeza que seria xingado em todos os idiomas por ela no dia seguinte mesmo não tendo feito nada.

●●●

Ao ver aquele rapaz que fora seu arco-inimigo na faculdade ele não deixou de sentir ciúmes, e talvez inveja por ver que ele morava no mesmo local de S/n.

Que sortudo desgraçado!

Pode ser que eles nunca admitiriam isso, mais na faculdade ambos gostavam de S/n, a única diferença é que o Giyu nunca tivera coragem de falar com a mesma.

Por outro lado Douma tentou interagir com ela, mais sem sucesso. E por fim causou uma má impressão na mesma, perdendo a chance de fazer no mínimo amizade.

Ao olhar nos olhos dele percebeu que estava sentido o mesmo.

Por que eles estavam juntos? Se perguntava Giyu, será que eles são... Não. Claro que não.

Mais não teria como saber, e não teria coragem de perguntar.

Ao perceber a tensão que estava pairando no local a Saito logo decidiu adiantar o lado e se ajeitar para o trabalho.

Quando S/n se afastou Giyu Tomioka logo tentou sair do local. Mais foi barrado pelo Douma.

── Você mora aqui? ── perguntou ele.

── Provavelmente ── Giyu respondeu sem lhe olhar nos olhos.

── Você sabia que ela morava aqui? ── insistiu Douma.

── Não, talvez seja obra do destino morarmos no mesmo condomínio não acha? ── disse o desafiando com o olhar ── Mais ainda morarmos no mesmo prédio e sermos vizinhos. E você? O que estava fazendo com ela? Vocês são namorados?

── Talvez sim, talvez não. Te interessa.

── Pela sua resposta vejo que não ── ele tirou a mão do Douma de seu ombro e continuou andando em direção ao seu carro na garagem.

── Idiota ── murmurou Douma dando um soco na parede.

Ele estava detestando aquela situação tanto quanto o Giyu. O que menos esperava eram se reencontrar, muito menos desse jeito.

Alguns minutos depois quando ela voltou ele consertou o postura e a encarou enquanto ajeitava passava um pouco de gloss, rosinha clara, quase no tom de sua pele.

── Tá olhando o que? ── Ela perguntou fazendo careta.

── Eh... ── Douma disse desviando o olhar ── não sabia que você usava maquiagem.

Ela balançou a cabeça.

── Eu vou no meu carro.

── Tem certeza que está bem?

── Melhor impossível! ── exclamou indiferente.

De repente ela parou o encarando seriamente. Estreitando os olhos.

── Seja lá o que foi que aconteceu ontem espero que esqueça isso.

── Hum.

Então ela o deu as costas indo em direção ao seu carro e ele fez o mesmo.

●●●

── É sério isso? ── gritou ela ao telefone ── Como você marca um encontro pra mim e só me avisa agora pai?

── Você não iria se eu avisasse antecipadamente. ── disse ele suspirando ── o nome do rapaz é Sabito, parece ser alguém legal. Seja no mínimo gentil...

── Tch, e porque o senhor acha que eu iria?

── Porque você não me decepocionaria, estou fazendo negócios com o pai dele.

── E o que eu tenho a ver com isso?

── Agradando o filho normalmente agradamos os pais.

── Posso ao menos saber como ele é?

── Vou te enviar uma foto mais tarde.

Alguém o chama, provavelmente para algo urgente.

── Preciso ir. Te amo filha.

── Também te amo.

Ela suspira ao desligar o telefone.

── Primeiro encontro que aparentemente você vai. ── disse Mitsuri

A rosada estava deitada no colo da mesma só para escutar a conversa. Curiosa do jeito que era, não era difícil de de esperar.

── E você acha que eu vou?

── É claro que você vai! ── exclamou ela ── Imagina encontrar seu príncipe num encontro que você detestaria ir? É tão romântico ── ela disse se prolongando um pouco no "tão"

── Nem um pouco! ── S/n disse dando umas batidinhas no nariz da rosada.

── Vamos! Conte mais a sua psicóloga sobre seu dia, especificamente hoje de manhã e ontem a noite.

── Tá mais para curiosa do que para psicóloga...

── Deixe de enrolação e me conte logo.

── Bem... é uma longa história. ── ela balançou a cabeça negativamente ── que tal começarmos pelo clima que rolou hoje de manhã?

── Pode começar minha cara.

Continua...

Oh Deus!
Eu finalmente atualizei essa fanfic?
Espero que tenham gostado do capítulo de hoje! Primeira atualização de 2024!!!!

Agora estou super animada pra escrever o próximo capítulo, mais pretendo atualizar antes "Entre o sol e a lua", se vocês gostam do Kyojuro Rengoku deem uma passadinha lá!

Especial pelo meu aniversário e da M1kasha 🎂 🥳 meus parabéns amigah! Que Deus te abençoe cada vez mais ♡♡

Aliás o que acharam da nova capa do meu emoboy??