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── 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍

"Inesquecíveis são os encontros improváveis,
os sorrisos bobos e os amores inesperados.
Incríveis são as entregas por inteiro,
os toques insanos e os beijos em chamas."






7 ── SABITO OU...?









── BOA NOITE senhor Sabito. ── ela disse ainda a uma distância, e continuou falando até se sentar na mesa, ainda sem olhar para o rapaz ── Desculpe o atraso, tive um imprevisto no caminho...

E foi então que ela encarou ele que entendeu o porquê estava com aquela sensação.

── Giyu-san? ── ela abre um sorriso bobo enquanto se senta em frente ao moreno que parece igualmente confuso.

── S-Saito? ── ele meio que gagueja ao dizer o nome dela

S/n põe a bolsa numa cadeira ao seu lado, e apoia as mãos sobre a mesa, virando a cabeça um pouco a cabeça para o lado.

── E então? ── ela disse com um sorriso ainda no rosto ── O que acontece agora? Você deveria me rejeitar e acabar com o encontro? Porque o Sabito, tenho certeza que você não é.

Ele ajustou um pouco a gravata se ajeitando mais na cadeira, para ficar ereto.

── Bem... ── seus olhos passavam por qualquer lugar, menos pelo rosto da garota

── É assim que você pretendia me rejeitar? ── S/n estende a mão até o rosto do moreno, segurando seu queixo para que ele fixa-se o olhar nela ── Giyu-san?

Mesmo à uma certa distancia deu para perceber que ele estava mordendo a bochecha por dentro.

Ela apenas o soltou e deu uma risada.

── Tá bom, não vou mais te incomodar. Vamos acabar logo com isso. ── a garota pegou ou celular dentro da bolsa e digitou algumas coisas antes de se levantar ── Prontinho. Você vai para casa agora, Giyu-san?

── Você já está indo? ── ele pergunta se levantando e pegando o terno que estava apoiado na cadeira

── Não acabamos de terminar com essa enrolação que é ficar indo em encontros? ── Saito deu de ombros enquanto se direcionava para saída do restaurante.

── Senhorita Saito! ── uma garçonete exclamou indo até a jovem correndo ── Já vai embora? ── ela faz que sim com a cabeça ── Não pode!

── E porque? ── ela arqueio uma sobrancelha confusa

── Seu pai nos obrigou a mantê-la aqui ao menos meia hora, e... ── ela checou o relógio ── faz exatos cinco minutos que você chegou aqui. Esse é seu recorde....

Aikyo se aproximou da garçonete e passou a mão no ombro da mesma.

── Não se preocupe... ── ela abaixou a mão até onde estava o nome de jovem ── Ume-chan. Diga a meu pai que eu gostei desse, e estamos indo pra casa ── S/n piscou e a menina que era bem clara imediatamente muda para a cor de um tomate

── Ah... É... Isso... ── ela gagueja provocando um sorriso amplo em S/n.

── Bem, vamos? ── ela se vira para o maior que vai atrás dela imediatamente.

O caminho até a o carro foi silencioso, e S/n só falou quando estavam preste a entrar no carro.

── Você veio de carro?

Ele nega com a cabeça e então ela destranca o seu, indo em direção a porta do motorista.

Mas mesmo depois de de entrar o de olhos azuis marinhos ainda estava do lado de fora.

── Não vai entrar? ── ela meio que gritou, até lembrar que tinha como abrir a janela e perguntou novamente ── Por que não vai entrar?

── Bem, não acho que isso seria decente...

── Como assim? O que acha que vamos fazer dentro do carro? Transar? ── os olhos dele arregalam um pouco, e Saito riu da reação, ela estava amando tortura-lo desse jeito ── Claro que não!

Ele pareceu repensar e logo depois abriu a porta sentando e colocando o sinto de segurança.

Então eles saíram do estacionamento, com S/n dando um pequeno olhar para onde tinha deixado o Muichiro e sorrindo ao lembrar da reação da mãe dele.

Ele pegou uma garrafa de água que a garota estendeu e começou a tomar.

── Mas sabe, ── ela se vira um pouco para o de cabelos negros ── eu preferiria fazer isso num quarto.

O painel do carro foi todo molhado, e S/n quase levou a mão à boca por seu carro ter sido encharcado, mas teve parcela de culpa nisso.

── Me desculpe. ── ele pegou o terno e começou a passar no local ── Meu Deus. Me desculpa mesmo! ── ele parecia desesperado

── Não tem problema... Meio que foi culpa minha também. Não use sua roupa para limpar, vou levar ele para revisão amanhã de qualquer jeito. ── ela tamborilou os dedos no volante ── Você já jantou?

── Ainda não.

Ela concordou e pagou um desvio.

── Onde...? ── ele ia perguntando, mas percebeu que já sabia a resposta.

── Prefere comida de verdade ou algum hambúrguer?

── Pode ser hambúrguer mesmo.

Ela fez um joinha e acelerou um pouco mas.

●●●

── Você gosta do mar, Giyu? ── ela perguntou, enquanto se levantava da areia, e tirando os sapatos devagar

── Hum? ── ele franziu o cenho e apertou os olhos para olha-la

── O mar. Você gosta dele?

Ele pareceu analisar bastante a fala dela antes de responder. Tomou mais um gole do Soju', olhou para o mar e depois para ela.

── Você gosta do mar? ── ele perguntou ao invés de responder.

Ela deu um sorriso largo quando o olhou novamente.

── Sim, eu amo o mar.

Ele assentiu.

── Por quê?

Ambos encararam o horizonte com uma expressão seria, admirados pela beleza da lua reluzindo na água.

── Tudo que é bom em minha vida faz referência ao mar, a água, ao azul. ── ela deixou os sapatos ao lado dos pés. ── Minha mãe amava o mar. Todos dias que eu não tinha aula ela me trazia até aqui. Eram os momentos que eu mais ansiava toda semana.

── Amava?

── Sim.

── Me conte mais um pouco. ── ele olhou para a garota e esticou a mão, tocando a dela, puxando para que se sentasse ao seu lado.

Ela tocou na mão dele, mas especificamente no dedo anelar.

── Você é solteiro? ── ele apenas acenou com a cabeça, e ela se sentou ao lado do de olhos cor do oceano ── O que você quer que eu diga?

── Quero te conhecer melhor. Não só como minha vizinha atraente que todo dia me dá bom dia, e que por meu coração está a mil eu nunca consigo responder direito. Quero saber quem é você S/n Saito. Sinto que estou perdendo muito se ficasse por fora.

Ela quebrou o contato visual, suspirou olhando para a lua.

Não deixou de perceber que a mão quente dele ainda estava segurando a sua.

Aquilo tudo causava uma sensação tão...

── Minha mãe morreu. Quando eu era apenas uma adolescente, e não sabia nada sobre a vida.

── Sinto muito. ── a mão dele segura a dela um pouco mais forte

── Ok. ── ela ri um pouco ── Nunca sei o que responder quando alguém fala isso. Deveria dizer: Obrigada? Por nada? Sem problemas, eu não me importo mais com isso? Bem, todas essas alternativas não me parecem boas. Por que eu sinto muito. As vezes dói, e eu não sei o que fazer.

Ela suspirou tentando afastar aqueles sentimentos ruins.

── Bem, depois daí nunca mais fui numa praia. Não tinha coragem, porque tudo relacionado a isso me lembrava ela. Doía muito.

Ele franziu o cenho.

── Essa é a primeira vez que venho numa praia depois da morte de minha mãe. Isso é meio confuso, tudo isso. ── ela ri mais uma vez

── Eu gosto disso. ── ele sorriu, um pequeno e tímido sorriso ── Você ter vindo aqui comigo.

Mas quando ele foi olha-la no rosto percebeu que ela parecia assustada.

── Algum problema? ── ele encontrou os olhos dela

── Você sabe sorrir.

── O que?

── Você sorriu! Nossa, acho que isso melhorou meu dia em mil por cento!

Ele soltou uma risada bufante.

Saito se levantou indo em direção ao mar.

── Venha aqui ── ela o chamou e ele rapidamente se levantou indo atrás dela.

Ambos correram pela areia, uma hora Saito jogava um pouco de água no azulado, que fazia o mesmo.

Continua....

── Meta para próximo capítulo:

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