|Prólogo|
P.O.V Narradora
Charlie Swan jamais imaginou que, após o divórcio, teria a chance de se apaixonar novamente, mas a presença de Victoria Cooper, uma jornalista encrenqueira, mexeu com ele de uma forma inesperada.
Na delegacia, Charlie a encarava com um olhar inquisitivo. A loira, de cabelos levemente bagunçados e olhar desafiador, mantinha o silêncio desde o momento em que ele a detivera. Ele suspirou e finalmente quebrou o gelo.
— Então, vai me dizer por que resolveu fazer um escândalo na frente do pet shop?— questionou ele—E ainda tirando fotos? Isso é crime, Sra.Cooper. Preciso de uma boa explicação.
Victoria ergueu o queixo, como se estivesse completamente confiante de que estava certa.
— Eu tenho provas, Charlie — respondeu ela, firme. — O dono daquele lugar maltrata os animais. Dez pessoas diferentes me contaram.
Charlie a olhou, mantendo a expressão séria, mas internamente lutava para não se deixar afetar pelo jeito provocador dela.
— Isso é uma acusação muito grave, Sra.Cooper. E você sabe disso — ele disse, com a voz firme, tentando entender onde ela queria chegar.
— Então cheque as denúncias, xerife.—ela respirou fundo e cruzou os braços.— Aposto que tem alguma coisa sobre ele nos registros.
Charlie coçou o queixo, indeciso. Ele estava dividido entre cumprir seu dever e se deixar levar pela queda que começava a sentir por aquela mulher que parecia não temer nada.
— Sra.Cooper eu não posso simplesmente sair investigando com base em boatos. Preciso de evidências concretas. Você entende isso, não entende?
Victoria revirou os olhos e deu um pequeno sorriso de canto, claramente desafiando-o.
— Eu sei que sou uma pedra no seu sapato, xerife, mas acho que, lá no fundo, você gosta disso.— recrutou ela.
Charlie disfarçou o sorriso que ameaçava aparecer.
— Talvez eu só goste de manter a cidade em ordem — ele respondeu, tentando soar sério. — Mas vou olhar os registros, só pra ter certeza. E, por favor, sem mais escândalos por hoje.
— Eu prometo.— Victoria ergueu as mãos em um gesto de rendição.— Desde que você faça o seu trabalho direitinho — retrucou, com um brilho provocador nos olhos.
Charlie balançou a cabeça, já sentindo que essa mulher traria mais problemas do que ele estava acostumado. E, secretamente, talvez fosse exatamente isso o que ele queria.
(...)
Charlie sentou-se em sua mesa, fitando as pilhas de relatórios à sua frente. O nome de Victoria Cooper não saía da sua cabeça. Ele sabia bem da fama dela, uma jornalista que metia o nariz onde ninguém chamava, mas sempre acreditava estar do lado certo. E, por mais que ele detestasse admitir, muitas vezes ela estava mesmo.
Ele suspirou, encarando os documentos sobre o pet shop. No fundo, algo dentro dele já suspeitava que talvez ela pudesse ter razão. Mas seria muito para o ego dele dizer isso em voz alta.
No meio de seus pensamentos, a porta da delegacia se abriu, e a figura inconfundível de Victoria entrou, com um sorriso travesso nos lábios.
— Xerife Swan — ela começou, fingindo inocência ao ver a quantidade de papéis sobre a mesa dele. — Vejo que está ocupado com... investigações importantes.
Charlie ergueu os olhos, tentando manter a expressão séria, mas ela já tinha percebido o leve desconforto dele.
— Não significa que você estava certa — ele murmurou, virando um dos relatórios para o lado, tentando disfarçar, Victoria deu de ombros, se aproximando da mesa.
— Ah, claro. Eu nunca estou certa, não é mesmo? — ela sorriu, inclinando-se para olhar os documentos. — Mas... esses relatórios não estariam aqui se não houvesse um mínimo de verdade no que eu disse, certo?
— Olha, Victoria.—Charlie bufou, já se sentindo encurralado. — Eu ainda estou analisando as evidências. Nada conclusivo. E, só para lembrar, invadir propriedade e tirar fotos é crime.
— E você acha que eu ligo pra isso?—
ela riu, cruzando os braços.— Prefiro correr o risco do que deixar aquele homem maltratar os bichos enquanto você fica aí, sentado, pensando se eu estava certa ou não.
Charlie a olhou, percebendo que, por trás daquela atitude impulsiva e teimosa, existia alguém que realmente se importava. Isso o desarmava um pouco.
— Só... não se mete em mais confusão, tá bom? Se eu encontrar alguma coisa, vou fazer o que for necessário — disse ele, tentando manter o tom firme, mas com um leve toque de gentileza.Ela sorriu, inclinando a cabeça para o lado.
— Ah, xerife, se eu prometesse isso, não seria eu, não é? — ela piscou, deixando o ambiente com o som de seus saltos ecoando no chão da delegacia.
Charlie observou enquanto ela saía, e não pôde evitar um leve sorriso, sabendo que, com Victoria por perto, sua vida nunca seria entediante.
(...)
Com o passar dos meses, Charlie se viu cada vez mais envolvido na investigação do pet shop. Quando as evidências finalmente se confirmaram e a verdade veio à tona, houve prisões, protestos dos cidadãos, e Victoria Cooper se tornou uma das figuras mais proeminentes na luta pela causa. A cidade estava em alvoroço, e Victoria não perdeu a chance de aparecer na TV, destacando-se como a porta-voz dos animais e da justiça.
Naquela noite, Charlie estava em sua sala de estar, relaxando com Billy e Harry, cada um com uma cerveja na mão, enquanto assistiam à cobertura do protesto na TV. A imagem de Victoria, com o olhar determinado e a fala firme, surgiu na tela, e Charlie não conseguiu evitar um sorriso discreto ao vê-la,Billy, percebendo a expressão do amigo, soltou uma risada curta.
— Não acredito, Charlie. Tá sorrindo pra TV? — ele provocou, cutucando o ombro dele,Charlie revirou os olhos, tentando disfarçar.
— Ah, vai te catar, Billy — ele murmurou, tomando um gole de cerveja,Harry, observando a cena, se juntou à brincadeira.
— Olha, Charlie, depois de tudo que você passou com a Renée, tá mais do que na hora de esquecer aquela história.—disse ele— Quem sabe a jornalista não seja exatamente o que você precisa?—Charlie suspirou, evitando responder, mas um leve rubor tomou conta de seu rosto. Harry continuou— Além do mais, Victoria é bonita demais pra você, Charlie. O que será que ela vê em você, hein?
Charlie balançou a cabeça, rindo, mas sem conseguir negar que a provocação dos amigos tinha um fundo de verdade.
— Vocês dois deviam se preocupar com suas próprias vidas em vez de ficarem bancando os cupidos — respondeu ele, tentando soar sério. Mas seu olhar voltou a desviar para a TV, onde Victoria encerrava a entrevista com um sorriso vitorioso,Billy e Harry riram, satisfeitos com a leve diversão à custa do amigo.
— Talvez ela seja boa demais pra você, mas também acho que você é bom pra ela, Charlie. E aposto que ela sabe disso — disse Harry, com um sorriso sincero.
Charlie, então, apenas assentiu, contemplativo. Talvez seus amigos estivessem certos.
(...)
Na manhã seguinte, Charlie estava na lanchonete de sempre, com seu uniforme de xerife, tomando o café preto que tanto gostava. Era uma manhã tranquila, e ele gostava desse pequeno ritual para organizar os pensamentos. Mas tudo mudou quando ouviu o som da porta se abrindo e viu Victoria entrando. Ela estava radiante, o que imediatamente chamou sua atenção.
Ela o avistou, e um sorriso travesso surgiu em seu rosto enquanto se aproximava.
— Então, o que achou de me ver no jornal? — perguntou ela, parando ao lado da mesa dele.
Charlie hesitou por um segundo, surpreendido pela pergunta, e, sem querer, deu uma leve gaguejada.
— Você... foi bem. Parecia... muito profissional — respondeu ele, tentando não soar nervoso.
— Posso me sentar?— ela riu baixinho e perguntando
Charlie assentiu com a cabeça, e ela se acomodou à sua frente. Logo, Cora, a garçonete, se aproximou, lançando um olhar divertido para os dois.
— O que vai querer, Victoria? — perguntou Cora, com um sorriso.
— Apenas um café, por favor — respondeu Victoria, e Cora saiu para preparar o pedido.
Houve um breve silêncio entre eles, e por um momento apenas se olharam, como se cada um estivesse tentando entender o que o outro estava pensando. Quando finalmente falaram, suas vozes se misturaram, arrancando uma risada dos dois.Charlie gesticulou para que ela falasse primeiro, ainda sorrindo.Victoria respirou fundo, parecendo hesitar por um instante, mas logo retomou o tom confiante.
— O que você acha de sair pra jantar comigo, xerife? — ela o olhou de forma direta, esperando uma resposta.
Aquela pergunta pegou Charlie completamente de surpresa. Ele abriu e fechou a boca, tentando achar as palavras certas, o rosto levemente corado.
— Eu... quer dizer, sim, acho que seria... agradável — ele respondeu, finalmente, um pouco envergonhado, mas sincero.
O sorriso que se formou no rosto de Victoria era impossível de ignorar. Ela estava claramente satisfeita com a resposta.
— Ótimo. Vou cobrar essa promessa, então — disse ela, com um brilho nos olhos.
Charlie assentiu, sentindo o coração bater um pouco mais rápido.
(...)
O jantar aconteceu como planejado, e foi apenas o começo de algo que nem Charlie nem Victoria imaginavam. Eles descobriram que tinham muito mais em comum do que pensavam, e as conversas fluíram naturalmente entre risos e olhares cúmplices. Quando a noite estava quase no fim, Victoria, sempre confiante e direta, tomou a iniciativa, se inclinando sobre a mesa e beijando Charlie, um gesto que o pegou de surpresa, mas que ele prontamente correspondeu.
Após aquele primeiro encontro, eles começaram a se ver com frequência. Victoria, com seu espírito livre e humor sarcástico, aparecia quase diariamente na delegacia, ajudando Charlie com o que podia e sempre o provocando, como se adorasse ver as bochechas dele corarem. Quando não estava lá, estava em sua casa, dividindo a rotina com ele de forma cada vez mais natural. Ela também se esforçava para tratar Bella com carinho e atenção, tentando criar uma relação afetuosa com a filha de Charlie, que ainda estava se adaptando a essa nova fase da vida do pai.
Mas nem tudo foi fácil. Renée, não escondia seu desagrado com a nova relação. Apesar de já ter seguido em frente com outra pessoa, Renée parecia incomodada com a ideia de Charlie também estar recomeçando. Ela nunca perdia uma chance de comentar que Victoria era "muito atrevida" ou que Charlie estava “se precipitando”.
Ainda assim, Charlie e Victoria seguiram firmes, e, após um ano juntos, decidiram oficializar a relação. O casamento foi simples, mas íntimo, rodeado de amigos e pessoas próximas, e a felicidade de ambos era visível. Charlie, sempre discreto, não conseguia esconder o orgulho de ter Victoria ao seu lado, e ela, com seu jeito decidido e apaixonado, fez questão de que ele soubesse o quanto o amava.
Seis meses após o casamento, veio a notícia que mudaria ainda mais a vida deles: Victoria estava grávida. Charlie mal podia acreditar; aos poucos, ele se via planejando um futuro que não imaginava ser possível há alguns anos.
(...)
Charlie estava correndo pela casa atrás de uma certa garotinha de três anos, que corria de fralda, soltando risadinhas enquanto tentava escapar do pai.
— Sarah, hora da soneca! — chamou Charlie, quase rindo ao ver a energia da filha.
Mas a pequena Sarah não parecia nem um pouco interessada em dormir. Ela se escondia atrás do sofá, pulava para o corredor, tentando escapar do pai com uma risada encantadora. Finalmente, Charlie conseguiu pegá-la, segurando-a nos braços enquanto ela resmungava e tentava se livrar. Ele riu, abraçando-a mais forte e plantando um beijo estalado na bochecha rosada dela.
— Pronto, mocinha, agora você não escapa mais — brincou ele, ajeitando-a nos braços.
Sarah, que era a cópia perfeita de Victoria, com seus cabelos loiros e olhos azuis brilhantes, começou a perder a batalha contra o sono. Quando Charlie passou a mão de leve na bochecha dela, Sarah bocejou, os olhinhos se fechando devagar. Em poucos segundos, ela deitou a cabeça no ombro do pai e, vencida pelo cansaço, dormiu profundamente. Charlie sorriu, sentindo o coração aquecer ao ver a serenidade da filha.
(...)
Era um sábado tranquilo, e Charlie havia conseguido uma folga do trabalho. Ele e Victoria foram até a casa de Billy para um almoço em família. Do lado de fora, as crianças corriam e brincavam no gramado, aproveitando o dia ensolarado.
Sarah, agora com dez anos, estava em cima de um tronco velho, equilibrando-se enquanto fazia uma série de caretas e poses engraçadas ao lado de sua melhor amiga, Kiara Black. Com uma calça jeans rosa e uma blusa branca, ela tinha um brilho no olhar que lembrava a todos da vivacidade de Victoria.
Jacob e Embry estavam por perto, observando as meninas se divertirem. Mas enquanto Embry mantinha um sorriso de quem apenas apreciava a bagunça, Jacob não conseguia desviar o olhar de Sarah. Era um olhar diferente, que ele tentava disfarçar, mas que entregava o carinho e a admiração que sentia por ela desde... bom, desde os quatro anos. Claro que ele jamais admitiria aquilo, nem para si mesmo.
— Elas não se cansam, né? — comentou Embry, rindo,Jacob deu de ombros, tentando parecer casual.
— É... Sarah sempre foi meio incansável — ele respondeu, sem perceber que sorria ao falar dela.
— Sabe, Jake, eu diria que você tá com uma quedinha pela Sarah...—Embry deu uma cotovelada leve no amigo, um sorriso travesso no rosto.
— Você tá delirando, Embry. —Jacob revirou os olhos, bufando.—Ela é só... minha amiga, só isso.— mas o rubor em seu rosto dizia o contrário.
(...)
A noite já havia caído, e o céu estava pintado de estrelas sobre a reserva. A fogueira crepitava no centro do grupo, lançando sombras dançantes nos rostos ao redor. Sarah estava sentada ao lado de Kiara, os olhos fixos em Billy, que contava histórias antigas da tribo com uma voz profunda e carregada de sabedoria.
Jacob, sentado do outro lado da fogueira, estava entre Jared e Quil, mas seu foco não estava na história. Ele observava Sarah, o rosto iluminado pelas chamas, um sorriso suave nos lábios. Ele admirava cada detalhe da garota: os cabelos loiros que brilhavam à luz da fogueira, o jeito concentrado como ela ouvia Billy, os pequenos gestos que fazia ao se encantar com cada parte da história. Para ele, Sarah tinha um brilho especial, algo que o fazia sentir uma mistura de nervosismo e felicidade sempre que ela estava por perto.
Jared, percebendo o olhar de Jacob, cutucou Quil e cochichou com uma risada discreta.
— Olha só, o Jacob tá voando em outra dimensão.
Quil riu, mas Jacob, perdido demais nos pensamentos, nem percebeu os amigos cochichando. Ele apenas suspirou, o sorriso em seu rosto crescendo enquanto observava Sarah.
Billy, por outro lado, notou o olhar do filho e deu um pequeno sorriso, mas continuou a história, sem deixar transparecer nada. Ao final de uma das lendas, ele fez uma pausa e olhou para o grupo.
— E então... — disse Billy, olhando para todos, mas dando uma piscadela sutil para Jacob — Acredito que o espírito dos lobos sempre sabe onde encontrar aqueles que são importantes para eles.
— Essas histórias são incríveis.— Sarah sussurrou para Kiara.—Eu sempre sinto como se fizessem parte de algo muito maior.
Kiara assentiu, e Jacob finalmente encontrou coragem para falar, chamando a atenção de Sarah.
— É... são histórias que, de algum jeito, ficam com a gente, né?
Sarah olhou para ele, surpresa e sorrindo.
— Sim, exatamente. Como se fossem um pedaço de nós, mesmo que a gente não entenda completamente.
Os dois trocaram um olhar que durou um pouco mais que o normal, até que Quil, sempre o brincalhão, interrompeu:
— Ei, acho que o Jake tem um futuro de contador de histórias pela frente, hein?
Jacob jogou um graveto em Quil, rindo, mas o coração ainda batia acelerado. Por trás da brincadeira, ele sabia que aquele momento compartilhado ao redor da fogueira era mais especial do que qualquer lenda contada naquela noite.
(...)
A noite já havia caído na reserva, e a lua brilhava sobre o grupo ao redor da fogueira. Sarah estava sentada ao lado de Kiara, enquanto Jacob, do outro lado da fogueira, estava entre Jared e Quil, observando a garota com um sorriso bobo. Billy contava histórias da tribo, lendas antigas que capturavam a atenção de todos, mas especialmente a de Sarah, que escutava fascinada, alheia ao olhar admirado de Jacob.
Billy, atento, notou o jeito como o filho encarava Sarah, e um sorriso sutil apareceu em seu rosto. Ele sabia que ali havia algo especial. Kiara percebeu também e sussurrou algo para Sarah, que riu discretamente, mas logo voltou a prestar atenção nas histórias de Billy.
Quando as histórias terminaram, Billy se retirou, deixando os jovens à vontade. Eles se reuniram para tostar marshmallows com chocolate, aproveitando o resto da noite. Restavam apenas Sarah, Kiara, Jacob, Embry, Quil, Jared, Paul, Leah e Sam os mais velhos mantendo a ordem, mas também relaxados.
Paul, sempre pronto para agitar, sugeriu um jogo "Verdade ou Desafio." Todos concordaram, e logo o jogo começou, com desafios engraçados e perguntas embaraçosas. Entre risos e provocações, chegou a vez de Jacob.
— Verdade ou desafio? — perguntou Jared, sorrindo com aquele brilho travesso nos olhos.
— Desafio.— Jacob hesitou um segundo antes de responder
— Ótimo! — Jared riu, já prevendo o desconforto que causaria. — Te desafio a dar um selinho na Sarah!
Um silêncio tomou conta do grupo, seguido por risos e provocações. Jacob e Sarah imediatamente coraram, ambos pegos de surpresa. Kiara, com um sorriso provocador, empurrou Sarah de leve, incentivando-a a ir até Jacob.
Jacob, ainda meio nervoso, levantou-se devagar, caminhando até Sarah. Os dois ficaram cara a cara, os rostos levemente iluminados pela luz da fogueira. Paul não parava de fazer comentários, intensificando o clima embaraçoso. Jacob travou, o olhar tímido para a garota loira à sua frente.
Sem dizer nada, Sarah, percebendo a hesitação dele, se inclinou e deu um beijo suave na bochecha de Jacob. Ele ficou mais vermelho do que nunca, e ela sorriu ao ver o efeito que causara.
— Ei, isso não valeu! — protestou Jared, ainda rindo, Sarah virou-se para ele, o olhar decidido.
— Valeu sim, Jared. É tudo que você vai conseguir por hoje — ela respondeu, de forma firme e um tanto desafiadora, calando-o na hora.
O grupo explodiu em risadas, enquanto Jared, sem jeito, desviava o olhar. Jacob, ainda tocando a bochecha onde Sarah o beijara, não conseguiu evitar um sorriso de pura felicidade.
(...)
Sarah estava em seu quarto, jogada na cama, com o olhar perdido no teto. Um sorriso suave surgiu em seus lábios enquanto seus pensamentos inevitavelmente se voltavam para Jacob. Era engraçado o quanto aquele garoto mexia com ela, mesmo que ela evitasse admitir. Ele era o irmão gêmeo da sua melhor amiga, Kiara, e, por isso mesmo, era como se houvesse uma linha invisível que ela não deveria atravessar. Mas ainda assim… o jeito que ele sorria, o olhar intenso dele, tudo a fazia se sentir diferente.
— Ridículo, Sarah… — murmurou para si mesma, rindo de leve. — Como se eu fosse admitir uma coisa dessas em voz alta.Mesmo dizendo isso, o sorriso não desaparecia de seu rosto.
Na casa Black, Jacob estava sentado no seu quarto, a mente longe, revivendo o momento perto da fogueira. Ele levou a mão até a bochecha onde Sarah o havia beijado, sentindo uma espécie de calor ali, como se o toque dela ainda estivesse presente. Ele não conseguia evitar sorrir como um bobo toda vez que pensava nisso.
— Que besteira… — disse a si mesmo, mas seu sorriso desmentia suas palavras.
O pensamento de Sarah parecia não sair de sua cabeça, e ele se perguntou como era possível alguém, que ele conhecia há tanto tempo, fazer seu coração acelerar daquela maneira.
— É só Sarah — murmurou, tentando se convencer. — Só Sarah...— mas, lá no fundo, ele sabia que era bem mais que isso.
Prólogo postado amores, espero que gostem dessa nova versão amores 🥰♥️🥰♥️
Avisando que não vamos seguir finalmente o filme, então se preparem para nova versão rsrsrs
Até o próximo capítulo amores
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro