𝟎𝟕. 𝐃𝐔𝐅𝐅
·˚ ༘ Imagine original meu.
✰ SFW.
❁۪ 。˚ ✧ Duff x You.
✰ Leia ouvindo as músicas que serão citadas no decorrer do capítulo para uma melhor experiência.
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Você, S/N, era uma renomada espiã russa. Conhecida por muitos no meio soviético por ser uma das melhores no ramo, e trabalhar para a maior empresa de espionagem do país.
Conseguia informações confidenciais de outros países, investigava e se infiltrava na vida de políticos corruptos, eliminava alvos se fosse necessário. Perigosa e fatal, não brincava nunca em serviço.
[...]
• 12 de Janeiro de 1989, Moscow, Rússia.
Adentrou na S.E.R (Serviço de Espionagem Russo), era um grande prédio bem no centro da cidade que era utilizado por dentro por todos os espiões, e por fora tinha a bela fachada de uma empresa multimilionária.
Seus saltos finos faziam um barulho sútil ao entrarem em contato com o piso do estabelecimento ao momento que você se retirou do elevador. Fez a biometria, mostrou seu cartão e teve a entrada liberada.
Todos ali olhavam para você. Tinham agentes em todos os lados, aperfeiçoando apetrechos, hackeando sistemas, dando coordenadas para outras missões. Só que naquele momento você deveria falar mesmo era com o seu chefe, que lhe aguardava na sala dele.
Ao entrar, ele estava todo centrado em papéis importantes enquanto utilizava um terno. Ele era impecável.
— S/N, minha querida, tenho uma missão para você! — ele retirou os óculos de grau, deixando ainda mais a vista aqueles olhos azuis com um tom levemente cinza.
— Sou toda ouvidos, chefe.
— Mas vai ser uma missão bacana, não se preocupe. Você ainda irá para aquele resort no México... só preciso que elimine um agente do serviço de espionagem americana.
[...]
• Enquanto isso, em Nova York.
— Preciso que elimine a famigerada agente S/N Petrov, aquela espiã russa muito falada no ramo da espionagem — um chefe moreno, usando um paletó azul escuro dizia ao agente loiro e alto parado bem à frente dele.
— Molezinha, chefe.
— Não se preocupe, você irá para aquele resort no México. Suas férias são mais do que merecidas. O pessoal da inteligência descobriu que ela irá para aquele lugar, esse é um ótimo pretexto para acabar com ela de uma vez por todas — dizia cheio de rigidez em cada sílaba que pronunciava.
Michael Andrew McKagan era o melhor agente à servir para a espionagem americana. Tão bom que nunca falhou em uma missão sequer, pelo mais difícil que ela fosse.
Que os Estados Unidos e a Rússia sempre foram grande rivais, não existem dúvidas. Nem mesmo no ramo da espionagem seria diferente.
— Aproveite as férias, mas lembre-se de manter os olhos bem abertos. Aquela mulher pode estar em qualquer lugar naquele resort. Ainda não sabemos a aparência dela, e a qualquer momento nossa inteligência vai descobrir e te passar a descrição, para que a mate!
— Serei o mais discreto que eu puder, como sempre — o loiro alto, dizia ajeitando os anéis que tinha em seus dedos.
— Meu garoto!
[...]
• 14 de Janeiro de 1989, Cancún, México.
Ao desembarcar no aeroporto do México, você retirou seus óculos escuros para observar melhor o lugar maravilhoso em que se encontrava e lambeu os lábios com um sorriso malicioso, pronta para o que viria nessas férias. Fez sinal para um táxi, e foi rapidamente para o resort.
Era bonito, bem harmonioso e cheio de turistas naquela época do ano pois era muito quente. Se dirigiu para dentro, carregando suas malas.
Mais uma vez, seus saltos faziam um som notável ao pisar no chão do local. Não era nenhum mistério que todos olhavam para você, não só por seu belo corpo mas também por sua beleza estonteante. Russos são mesmo muito lindos, e você era a prova viva disso.
Usando um vestido de cetim azul claro, um chapéu de praia claro e luvas que combinavam com o vestido em suas mãos, dirigiu-se até a recepção. No fundo tocava La Boa de La Sonora Santanera. Uma música que trazia mesmo todo aquele astral mexicano à tona.
A recepcionista estava distribuindo chaves para outros clientes, então permaneceu lá, com um braço apoiado no balcão. Nem mesmo se deu conta que havia um belo homem alto e loiro ao seu lado.
— ¿Primera vez en México, señorita? — lhe questionou com a voz mansa enquanto depositava um beijo no dorso de sua mão.
— Sí, ¿y el suyo, noble caballero? — seu espanhol era tão bom quanto o daquele homem. — Seu espanhol é muito bom, mas você não é mexicano. Pelo sotaque julgo que seja dos Estados Unidos.
Ele riu com seu comentário inusitado.
— Sou mesmo. E você é russa, pelo sotaque no inglês, bem sútil, porém perceptível.
Estavam se olhando com uma grande tensão ao redor. Eram espiões de primeira, sabiam descobrir as coisas muito depressa, sentia que aquele rapaz lhe era interessante.
— Me pegou! — você disse, retirando seus óculos de sol para o ver melhor, agora em cores.
— Duff — ele lhe estendeu a mão. Aquele era seu nome falso, o nome que estava registrado no resort.
— Yekaterina — apertou sua mão sutilmente. Era o nome falso que havia usado para registrar-se no resort.
Logo a recepcionista veio para anotar seus nomes e lhes entregar as chaves dos quartos. A conversa com o encantador Duff teve que ser encerrada e você seguiu para seu quarto, mas antes lhe soprou um beijinho que ele encenou pegar e guardar no bolso de seu blazer branco.
Dando as costas para o rapaz, foi até o elevador e chegou em seu quarto. Era bonito, bem decorado, tinham plantas, tapetes, cortinas bonitas, sacada com vista para a praia. Não tinha o que reclamar daquele belo local.
Em outro quarto, que ficava um andar abaixo do seu, o loiro estava verificando um dos apetrechos de espionagem que passava informação criptografada. Ele teria que ficar alerta já que a qualquer momento alguém da inteligência poderia lhe mandar uma mensagem dizendo sua aparência exata, e assim ele iria lhe eliminar.
Como estava calor, o loiro decidiu vestir uma boa bermuda e se refrescar na área da piscina. Todas as meninas olhavam para ele, e não, ele não tinha interesse em ninguém que não fosse a atraente mulher russa com quem ele trocou poucas palavras na recepção.
Ao sair da piscina pôde se deleitar em observar seu corpo com um biquíni branco. Você estava deitada numa espreguiçadeira, usando óculos de céu, chapéu e estava tomando uma boa Marguerita.
Um típico drink mexicano feito de tequila, limão e outros ingredientes. Era ideal para se tomar à beira da piscina.
— Senhorita, tenho certeza que sua pele vai ficar ainda mais atraente bronzeada — ouviu Duff dizer.
Com isso, retirou o chapéu para observá-lo melhor. Estava um sol muito quente e mesmo assim ele continuava lindo com seu corpo magro molhado e os cabelos loiros pingando.
— Obrigada, meu bem — você sorriu para ele, um sorriso sensual que foi retribuído.
O loiro alto, se sentou ao seu lado no chão. Aproveitou e passou a mão que estava toda molhada na sua coxa, já que sua perna estava dobrada na espreguiçadeira. Sua pele estava quente e era uma delícia sentir a palma da mão refrescante dele ali.
— Que droga, parece que agora você vai ter que se molhar — disse vitorioso ao observar sua coxa molhada.
— Ganhou, bonitão — você se levantou e retirou seus óculos e seu chapéu. — Vou me molhar com você.
Daquele momento em diante, os dois tomaram um refrescante banho de piscina enquanto desfrutavam de várias margueritas sem ficarem bêbados. Apesar de que vocês riam muito.
Duff lhe contava várias histórias engraçadas de sua vida, e por sua vez, você também contou várias coisas engraçadas que lhe haviam ocorrido.
Ele era um cara legal, e ele te enxergava como a pessoa ideal para ele.
Desde aquele dia na piscina, você e ele passaram a se envolver ainda mais. Aquele mês que haviam passado juntos naquele resort havia sido sensacional, ele só fazia fazer com que gostasse dele ainda mais, era como se não tivesse defeitos.
O seu sorriso fazia com que Duff se sentisse seguro, a forma como você fazia carinho nos cabelos dele depois do sexo o acalmava e confortava... e por falar em sexo, o seu levava ele ao paraíso.
Muitas e muitas noites passaram suando juntos enquanto ele lhe proporcionava vários orgasmos e a brisa fresca da praia adentrava o quarto, brincando com as cortinas junto à luz da lua que reluzia nos lençóis brancos com detalhes amarelos.
Mordia seus lábios em pura excitação quando Duff lambia a vodka que escorria por seus seios e por sua barriga. Tudo valia a pena quando se tratava daquele homem.
A forma como ele te tocava, a forma como ele conversava com você, os beijos dele lhe faziam sentir em outro universo de tão bom. A conexão de vocês dois era inimaginável.
Agora era a penúltima noite que ficariam no resort, os dois iriam voltar para seus respectivos países depois de amanhã. E hoje tinha festa para os hóspedes, uma de muitas que já tiveram.
A noite de calor do México só te davam mais vontade de dançar com Duff. A forma como ele conduzia seu corpo quando dançavam salsa era algo de outro mundo.
Estava em seu quarto, terminando de ajustar sua maquiagem. O vestido vermelho colado em seu corpo com uma fenda na lateral lhe deixavam gostosa, assim como os saltos finos e pretos que usavam com algumas tiras.
Os cabelos soltos, o perfume delicado, o batom vermelho nos lábios com as pulseiras de prata no pulso. Era linda e para Duff era uma deusa.
Seu apetrecho da inteligência apitou. Aquilo significava que havia uma mensagem.
Haviam lhe mandando a descrição do agente Michael Andrew McKagan por uma mensagem de texto criptografada. Ao ler, lágrimas rolaram por seu rosto, era impossível.
Aquele era Duff!
Como assim você estava apaixonada por seu alvo?
Deveria matá-lo sem remorso algum, só que agora a vontade era de sair correndo sem rumo por aí. Não tinha vontade de fazer nada, a vontade era de pouco se foder para o protocolo.
As lágrimas rolavam insistentemente por seu rosto, você não aguentava mais isso. Não aguentava a pressão de ter que matar o cara por quem estava apaixonada. Porém, se não o matasse, provavelmente passaria o resto de seus dias numa prisão da união soviética.
Respirou bem fundo, levantou-se da cama, ajeitou a maquiagem para disfarçar que estava chorando e pegou uma pistola, colocando-a por debaixo do vestido, de maneira que ficasse imperceptível.
Ao descer para a parte que a festa com muita comida e muita música o local estava lindo. Luzes laranjas, brancas e amarelas iluminavam o local, dando um ar ainda mais aconchegante à tudo que estava rolando ali.
Flores aqui e ali, comida, pessoas conversando animadamente ou dançando e... ele.
Ele estava ali, com os olhos brilhando ao te ver. Usando calça, tênis, regata branca e um blazer vermelho com preto que ele havia levantado até a altura dos cotovelos. Estava casual e fashion. Os cabelos loiros e rebeldes eram seu charme, assim como os anéis e as pulseiras.
Notou que ele estava com uma rosa branca na mão, aparentemente sem espinhos.
Ao se aproximar dele, com o coração à mil, ele lhe estendeu a mão esquerda e aproveitou para colocar a rosa bem no vão de seus seios do vestido. Estava perfeita agora.
Os músicos começaram a tocar a música Mi Ritmo Es Bueno de Bobby Valentin. Uma clássica de salsa.
Duff sorria e conduzia seu corpo pelo enorme espaço, desviando de outros casais que também dançavam animadamente. Ele não podia negar que jamais pensou que você dançasse salsa tão bem quanto ele, entretanto a sincronia dos corpos de vocês dois era sem igual.
— Eu sinto muito, S/N — ele disse.
Seu coração se apertou por um milésimo de segundo. Pelo visto, ele também sabia quem você era, havia acabado de descobrir e também havia chorado por isso.
— Também sinto muito, Michael — suspirou. — Não queria que as coisas fossem assim entre nós dois.
— E não precisam ser, mas eu tenho certeza que você tem uma arma escondida debaixo desse vestido, né? — riu soprado enquanto te conduzia.
— Tenho, e você tem uma dentro desse blazer que eu achei uma gracinha — riu e suspirou em seguida.
— Você me conhece bem. Olha, nunca falhei em uma missão antes, mas posso abrir uma excessão para você. Não me importo de morrer nas mãos da mulher mais gata que eu já vi na minha vida.
— Michael, eu espero que não pense que eu quero te matar... — você sentia que poderia desmoronar em lágrimas mais uma vez.
— E eu também não quero te matar... — ele disse em contrapartida.
— Porquê eu te amo — vocês dois disseram juntos. Isso mostrou ainda mais a conexão que tinham.
Ficaram tristes e pensativos por breves instantes. Agora haviam se declarado um para o outro, só que de qualquer forma tinham missões a cumprir.
O loiro te conduziu para um lado mais isolado do espaço, que haviam plantas cobrindo com belas flores e luzes laranjas que davam um clima acolhedor mais uma vez. Não havia ninguém naquele canto, que parecia ser bem escondido.
— Eu te amo muito, eu juro — você passou seus braços ao redor do pescoço dele, dando um abraço apertado no mais alto.
— Eu também te amo muito, S/N — ele retribuiu o abraço enquanto escondia o rosto na curva de seu pescoço, aspirando seu perfume sutil.
— Se eu não matar você, provavelmente posso ser executada pelo serviço de espionagem da Rússia, ou passar o resto da minha vida atrás das grades de uma prisão de segurança máxima — você bufou e revirou os olhos.
— Foge comigo — ele disse, cheio de coragem e com a postura impecável.
— O que? — questionou, ainda sem ter certeza do que havia ouvido.
— Vem para a China comigo e seja a minha mulher — ele disse mais uma vez, cheio de atitude, enquanto segurava suas duas mãos tentando te passar toda aquela energia da paixão.
— Eu... eu... — permaneceu por um minuto relutante. — Eu aceito!
Num movimento rápido, ele lhe tomou nos braços, retirando seus pés do chão e selaram seus lábios. Desejo, paixão, emoção, felicidade, era todo junto numa só explosão de sentimentos.
Abraçou o loiro mais uma vez, tendo a plena certeza de que seu amor estava ali com você, e sempre iria ficar.
[...]
• 23 de Março de 1992, Shangai, China.
— Amor, você quase se esqueceu! Estamos atrasados! — você gritou seu marido que estava no andar de baixo da mansão de vocês. Ele estava terminando de comer um pedaço de waffle.
— Ih, é mesmo, vida! — ele checou seu relógio de pulso. — Temos que ajudar a testar o novo armamento!
Dito isso, os dois saíram e entraram em seu belo carro blindado e de tom escuro. O motorista começou a dirigir até uma empresa de fachada no um pouco distante da cidade que servia como sede de espionagem chinês.
Agora, eram conhecidos como Sr. e Sra. McKagan.
Espiões que eram casados e trabalhavam para o setor de espionagem chinês. Além de serem os melhores em serviço também eram os melhores para disfarces, pois já que eram ocidentais levantavam ainda menos suspeitas de trabalharem para China.
Pois é, valeu a pena aceitar aquela proposta de casamento em Cancún três anos atrás.
[...]
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Nota da Hades: Gente, perdoem se não ficou lá a melhor coisa do mundo mas é porque foi uma ideia louca que veio na minha cabeça e eu quis transformar em capítulo do nada, viu.
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