𝟎𝟔. 𝐃𝐔𝐅𝐅
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彡 SFW ↴
Original meu.
|Leia ouvindo Kiss Me Untill My Lips Fall Off de Lebanon Hanover (🥀)
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You P.O.V
Eu realmente estava ali tendo uma baita discussão com Duff mais uma vez por conta do vício dele em vodka. Eu não poderia nunca acreditar que aquela paixão dele por essa bebida pudesse chegar tão longe algum dia.
O baixista chegou num nível crítico em que ele bebia vodka como se fosse água. E não, não tem nada de legal nisso porque ele está se matando com essas atitudes negligentes.
— Duff, se você não parar com isso eu vou embora! — eu gritei para ele enquanto estávamos no estúdio.
— Pode ir então, S/N! — o loiro rebateu. Aquilo me magoou sim, e muito.
— Amanhã não vai ter mais nada meu no seu apartamento! — eu peguei minha bolsa, que estava sob o sofá e joguei por cima de meu ombro enquanto caminhava até a porta da sala.
— Beleza então, porra, beleza! — Duff estava sendo totalmente diferente comigo. Aquele nem de longe era o McKagan que eu conhecia.
Bati a porta da sala tomada pela raiva e pela minha impotência.
Ouvi Duff arremessar o que supôs que fosse uma garrafa de vodka na parede, no fim das contas nós dois estávamos estressados. Mas aquela não era a primeira vez em que tínhamos uma discussão sobre um assunto tão sério desse.
Eu já estava cansada, não aguento mais falar com ele sobre a mesma coisa. Sempre.
Fui até seu apartamento e retirei minhas coisas de lá. Eu havia dito que até amanhã ele não iria encontrar nada. E naquela noite eu fui dormir com muita raiva pois queria estar agarrada à ele.
Acordei no meio da madrugada com o telefone que ficava ao lado da minha cama tocando insistentemente. Atendi e era Izzy.
De acordo com o moreno sombrio, Duff havia passado mal devido ao excesso daquela bebida que era álcool puro. Obviamente que eu fui até o hospital no mesmo instante porque o guitarrista me pediu.
Ao chegar no quarto que Duff estava eu me sentei ao seu lado e o observei dormir enquanto a enfermeira veio aplicar alguns remédios no soro que estava conectado à suas veias. Fico me perguntando o quão trouxa eu sou por ter avisado que uma hora algo ruim iria acontecer e no quão trouxa Michael é por não ter me escutado.
Quando o dia já estava amanhecendo ele abriu os olhos e me viu ali, estava aparentemente cansado.
— Meu Deus, você está aqui... — ele levou sua mão direita ao meu rosto.
— É, mas eu já estou indo embora. Eu te falei que uma hora você ia ficar assim... — suspirei. — Pelo jeito você nunca me ouviu. Mas se cuida.
Levantei-me da cadeira onde eu estava sentada e eu ia embora, de verdade. Não queria ficar mais um minuto naquele quarto com ele depois da forma como ele cuspiu palavras tão sujas e duras para mim na noite passada.
Estranhamente, senti a mão direita dele quase sem forças segurar meu pulso. Me fazendo olhar para trás, o vendo.
— V-Você ainda é a minha namorada, não é? — sua voz estava chorosa. Mas aquilo não ia me deixar menos chateada com ele.
— Honestamente? — questionei. — Eu não sei, Michael, eu não sei...
E assim me retirei do quarto. Eu sei que ele vai ficar bem porque tem profissionais capacitados trabalhando nesse hospital e também tem os meninos que se importam muito com ele.
Três dias depois quem me liga é Steven, dizendo que Duff havia se recusado a se alimentar enquanto eu não fosse lá. Ele estava colocando a saúde em risco para satisfazer o capricho em me ver?
Era tão imaturo às vezes. Ai... esse Michael...
Fui até o hospital mais uma vez, mesmo que fosse só para ficar o olhando pelo vidro da sala para ter certeza que ele iria se alimentar. Se eu contar o tanto de raiva que esse loiro alto já me fez passar...
No dia em que o baixista foi liberado do hospital, eu fui buscar ele. E também fui levá-lo para seu apartamento.
O loiro ainda estava um pouco fraco e se apoiava em mim para adentrarmos o imóvel. Não era fofo, na verdade era triste que ele ainda não estivesse 100%.
— S/N, fica comigo... por favor? — ele disse, me puxando para sentar no sofá, ao lado dele.
— Você ainda não me pediu desculpas — eu disse.
— Me desculpa, eu fui mesmo um babaca e eu odeio quando fico daquele jeito. Volta a ser a minha namorada e volta a morar comigo, por favor... — disse com seus olhos cheios de lágrimas. Mas estava dizendo de maneira sincera.
— Eu aceito suas desculpas, Michael... mas com uma condição! — eu enrolei uma mecha de seu cabelo loiro.
— Qual, qual?
— Você vai ter que ficar limpo. Eu não quero ter que explicar para o nosso filho que o pai dele morreu de cirrose ou algo assim — confessei.
Naquele momento os olhos dele se arregalaram e um sorriso sincero apareceu em seu rosto.
— Você está grávida!? — questionou, eufórico.
— Estou, eu descobri ontem — ri, sem jeito.
— Eu vou ficar limpo por você e pelo nosso filho, eu juro! Eu vou para a reabilitação, eu faço o que você quiser!
Na mesma hora, o loiro me abraçou fortemente e deixou um beijo no topo de minha cabeça. Eu achava tão fofo quando Duff estava eufórico e ansioso, era uma das melhores coisas do mundo.
Estou feliz que as coisas estão começando a dar certo e que o meu namorado, que é uma pessoa que tanto amo, decidiu me ouvir.
[...]
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Vocês brigando com o Duff porque ele não para de encher a cara e passar mal:
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