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𝟎𝟏. 𝐒𝐓𝐄𝐕𝐄𝐍

“Tente enxergar por outra perspectiva” ;,,,, ✂

[❣ .........; SFW

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You P.O.V

A vida era uma grande vadia.

E eu não aguento mais. Já estava tudo pronto, eu iria me matar.

O trabalho era estressante, o assédio nas ruas era massivo, os padrões de beleza eram horrendos e minha saúde mental havia ido por água abaixo com a morte de minha mãe. Eu não tinha o porquê de querer viver.

Eu não tinha amigos, não tinha família, não tinha um propósito.

Eram quatro horas da manhã, as ruas movimentadas de Manhattan estavam vazias e frias, largadas numa escuridão solitária e depressiva. Eu caminhava com um sobretudo cinza escuro, em seus bolsos minhas mãos se aqueciam daquele frio terrível.

Eu estava apenas vagando por aí naquelas altas horas da noite, eu não me importaria em ser assaltada e levar um tiro cabeça porque sinceramente, eu morreria mais rápido. Lembrei-me que alguns bairros mais a frente havia uma ponte.

E um rio bem fundo e negro me aguardava. Apenas segui meu caminho até chegar ao tal lugar, iluminado por um poste de luz laranja.

Olhei para o céu, a lua já havia se recolhido e pouquíssimas estrelas estavam lá. Senti a brisa fria daquela noite gélida brincar levemente com meus cabelos.

A sensação era ótima, mas logo eu teria um fim. É, eu até gostava de sentir isso.

Essa brisa fria balançando meus cabelos era o mais próximo que eu iria chegar de algo tão bom que chegasse a ser irreal. A ponte estava bem à minha frente, então fiquei de pé numa parte mais alta.

Olhei para o rio negro que havia lá embaixo e chorei, as lágrimas escorreram por meu rosto, eu não pude controlar aquilo. Naquele ar frio, as lágrimas quentes e salgadas desciam por minha face.

E minha visão estava tão turva e eu só focava no que me esperava que nem ao menos me dei conta quando um homem loiro chegou para estragar tudo.

— Moça, psiu... — ele disse, fazendo eu me virar.

Era loiro, tinha uma boa altura, olhos claros e tinha cheiro de cigarro. A julgar pelo estilo era rockeiro e era bem estiloso.

— Tá fazendo o que aí encima? — ele questionou me observando ali.

Era uma cena estranha. Eu falando com um cara desconhecido às quatro da manhã prestes à me matar com a brisa fria de Manhattan me atingindo.

— Eu... só estou observando — respondi sem dar muito assunto, só ia esperar ele dizer um "ok" e sair dali para que eu pudesse dar um fim à minha vida inútil.

Mas por incrível que pareça, ele ficou bem ao meu lado, subindo na parte mais alta e... aquele desgraçado estava olhando para mim com um sorriso no rosto!?

— O que está fazendo? — questionei.

— Assim como você, estou só observando — ele sorriu mais uma vez, o sorriso era bonito até.

Suspirei olhando para cima enquanto a brisa fria me atingia mais uma vez. Como eu ia me livrar daquela situação embaraçosa?

Não vou tirar a minha vida na frente de alguém, imagina o trauma que essa pessoa vai ter.

Após um tempo em que ficamos nós dois olhando para o rio escuro lá embaixo ele desceu. Eu esperava de coração que ele fosse embora e me deixasse para eu poder fazer o que queria.

Só que, na verdade, ele segurou minha mão, me fazendo olhar para trás. Meus olhos de encontro ao dele foi algo intenso, não sei descrever.

— Eu sei o que você está querendo fazer, e se eu puder impedir eu vou... — dizia aquilo de maneira complacente e gentil. — Desce daí, desce, moça?

Fechei meus olhos e suspirei pesadamente. Pensei muito em seu pedido e pensei mais uma vez, só que eu queria mesmo me jogar.

Não era alguém fofo que iria me fazer desistir da morte agora.

Quando eu ia soltar nossas mãos, ele segurou a minha um pouco mais forte, impedindo tal ato.

— Para você tomar uma decisão dessas a vida deve estar muito ruim, eu entendo... você deve ter depressão ou algo assim. Mas, tente enxergar por outra perspectiva?

Eu exitei mais uma vez, tendo a certeza do que queria.

— Por favor... — ele agora tinha as duas mãos sob a minha.

— Eu não tenho mais motivos para continuar viva, você não entende! — disse aos prantos.

— Tem sim, pensa só... você já beijou na chuva?

Eu neguei com a cabeça.

— Já se apaixonou por alguém?

Eu neguei com a cabeça mais uma vez, esperando o rumo que aquilo tudo iria tomar.

— Já ficou acordada para ver o nascer do sol com seus amigos?

Neguei de novo e ele permanecia ali, calmo e tranquilo.

— Já realizou todos os seus sonhos?

— Não... — dessa vez respondi.

— Você é jovem, tem sonhos... moça, não se mate... — respirou fundo. — Por favor.

Minha mente parecia ter se iluminado por alguns minutos e eu fiquei totalmente diferente de antes. Minha ideologia de morrer havia ido embora mesmo que temporariamente.

— Tudo bem... — suspirei.

Ele soltou minha mão e me ajudou a descer, me pegando no colo como uma noiva e começou a andar comigo, ainda me carregando. Eu não me importava muito com o que acontecia agora.

— Fez certo em dar uma segunda chance à vida! — ele sorriu para mim de novo.

— Está me levando para onde? — questionei observando a avenida.

— Para a minha casa, não vou te deixar sozinha. Você pode fazer alguma besteira.

— Nem sei seu nome...

— Steven, prazer. Queria que tivéssemos nos conhecido em uma circunstância melhor, mas de qualquer forma é bom ter uma nova amizade! — ele me ajeitou em seus braços. — E você?

Após ter dito o meu nome e continuar observando a rua, percebi que agora o mundo parecia mais colorido. Como se eu estivesse de pouco em pouco voltando a ser uma pessoa com uma aura bem melhor do que antes.

Estávamos chegando no edifício onde ele morava, até que olhei para o mesmo, voltando a raciocinar mesmo o que havia acontecido.

— Você é tipo um anjo da guarda? — questionei rindo levemente.

— Para você, eu posso ser.

— Obrigada, Steven.

O abracei da maneira mais sincera que pude. Sentia que aquele homem era especial.

[...]

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