"Estou aqui para satisfazer os seus desejos" ;,,,, ✂

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Dia 31 de Outubro, o famoso Halloween.

Não foi à festa alguma pois estava muito cansada por conta da escola. Naquela noite somente deitaria em sua cama e iria pegar no sono rapidinho.
Após um banho relaxante você vestiu sua camisola preta de seda e no momento em que colocou sua cabeça no travesseiro, adormeceu. Estava tendo um sonho bem esquisito, tudo estava preto mas você podia ouvir os barulhos do exterior.

— Por quê essas janelas são tão difíceis de abrir!?

Ouviu uma voz masculina reclamar enquanto ouvia sua janela ser aberta de maneira destrambelhada. E também ouviu o barulho de alguém caindo, não conseguia abrir os olhos e tampouco se mover.

— Tô bem, tô bem... eu tô legal!

Aparentemente o homem se levantou do chão e deu uma leve batidinha em suas roupas, se ajeitando.

— Quem está aí? — você questionou. — Não consigo me mover!

Uma lágrima teria escorrido por seu olho se você tivesse forças para chorar. Sentiu aquele homem desconhecido se deitar ao seu lado na cama, bem atrás de você.

Um braço dele passou por sua cintura, dando um abraço e o outro braço passou por seu peito, apertando levemente seu seio. Sentia o corpo dele bem junto ao seu, ele vestia alguma calça com correntes.

— Ei... — sentiu um prazer imenso quando ele levou a ponta dos dedos ao seu mamilo.

— É bom, não é? — ele mordeu levemente o lóbulo de sua orelha.

— N-Não sei quem você é...

Rapidamente ele te soltou e estalou os dedos, você pôde se mover agora e abrir seus olhos. Virou-se para ele e pôde o observar bem.

Cabelos cacheados, lábios carnudos, olhos castanhos um pouco cobertos pelos cabelos, piercing no nariz, uma boa fisionomia e estilo de rockeiro.

Mas algo bem marcante em sua aparência eram os chifres no topo de sua cabeça e um rabo, parecendo de um diabinho.

— Quem é você? -— questionou um pouco assustada, o olhando. Nunca o tinha visto em toda a sua vida, mas ele era lindo.

— Eu sou Saul. Mas pode me chamar de Slash — seu rabo se mexia em movimentos sutis, como se tivesse vida própria.

— O-O que você quer?

—  Está achando que eu sou um ser humano? — ele sorriu, debochado. — Eu sou um íncubo. Sabe o que é isso?

Você negou com a cabeça.

— Basicamente, eu sou um demônio e me alimento da sua energia vital a partir do sexo. Eu preciso disso toda noite, é minha fonte de nutrientes, digamos assim.

— Me fala mais.

— Eu posso te dar prazer como nenhum outro mortal será capaz — ele deslizou os dedos por seu ombro nu. — E em troca disso você só me dá um pouquinho da sua energia vital.

— Isso nem é real... — você suspirou.

— É sim, é um sonho e ao mesmo tempo não é. Pensa bem, S/N...

— Como sabe meu nome!? — estava conversando com um demônio sexual em um sonho e ficou chocada com o fato de ele saber seu nome.

— Eu venho te observando tem um tempinho — ele te deitou na cama de barriga para cima devagar e levantou um pouco sua barriga.

— V-Você observa?

— Observo, observo sim, gracinha. E eu amo quando você toca aqui — ele começou a massagear sua intimidade por cima da calcinha. — A forma como você grita ao alcançar o orgasmo me deixa tão duro, garota.

As palavras saíam da boca daquele demônio de maneira tão sedutora que você já estava totalmente entregue.

— S-Slash...

Ele te fez parar de falar colocando o dedo indicador sob seu lábio inferior. Percebeu que os chifres dele e o rabo haviam sumido, talvez fosse para ficar mais confortável.

— Eu ouvi você falando com a sua melhor amiga no telefone que sua primeira vez foi uma merda... — ele lambeu seu pescoço. — Me deixa te recompensar, hm?

Você talvez tivesse algo para falar mas estava entretida demais nos braços daquele homem de cabelos cacheados.

— O prazer que eu vou te dar, ninguém jamais vai... Posso vir todas as noites satisfazer você.

— Tudo bem, se for assim.

Você pôs o dorso da mão sob sua boca, contendo os gemidos ao sentir a língua dele em seu pescoço e os dedos ágeis te massageando por cima da calcinha.

— Não vai se arrepender.

Foi a última coisa que ele disse antes de separem seus lábios. Um beijo calmo e sensual que te deixava desnorteada.
O corpo dele estava sob o seu, e as mãos dele passeavam por suas coxas e por sua cintura, deixando leves carícias.

Não deixou de te beijar em nenhum momento enquanto tirava sua camisola devagar, deixando seu corpo agora seminu. Levou as mãos aos seus seios, os massageando.

Você gemia de maneira abafada contra os lábios do cacheado que só ficava mais excitado e mais alimentado. Mas estava longe de estar satisfeito.

Ele parou de te beijar e levou os lábios até seus seios, passando a língua pelo mamilo com sutileza, te fazendo arrepiar, principalmente quando ele assoprava levemente. Chupou enquanto brincava com a língua naquela região, te fazendo arrepiar.

O prazer da carne era ótimo.

Desceu os beijos até sua barriga, deixando uma trilha até chegar em sua intimidade enquanto segurava sutilmente seus quadris. Se surpreendeu quando ele começou a retirar sua calcinha com a boca.

Aquelas sensações eram incríveis, diferente da sua primeira vez que havia sido horrível. Agora estava na cama com um demônio sexual, o mundo realmente dá voltas.

Você fechou suas pernas, um pouco por impulso e um pouco mais por insegurança.

— Ei, baby, não precisa se esconder... — ele deu beijos em suas coxas, para que você se acalmasse. — Você é linda...

— Mas eu...

— Eu sei, eu sei que a insegurança é algo péssimo mas você é a menina mais linda que já vi. Vai ser por isso que sou tão apegado à você. Nunca consegui te largar, sempre ficava curioso em ver o que estava fazendo.

Aos poucos você cedeu, abrindo suas pernas devagar. Ele te olhava de maneira tranquila e ficava feliz que você estivesse se aceitando, era perfeita para ele.

Segurou seus quadris devagar e deslizou uma mão por sua barriga, vendo seu corpo se arquear quando ele passou a língua por seu clitóris devagar. Seus gemidos eram música para os ouvidos dele.

Com cuidado, ele passou a língua por toda a sua intimidade, arrancando suspiros e gemidos tímidos. Você era praticamente virgem, não sabia gemer.

— Não precisa forçar, é só deixar com que eles venham naturalmente — ele sorriu para você.

Lentamente começou a te chupar enquanto apertava seus quadris. Você suspirava e gemia de maneira natural, bem como o cacheado te indicou.

A língua dele subia e descia dentro de você, te fazendo delirar e ele também suspirava. Você inconscientemente levou as mãos à seus cachos, os apertando levemente.

Ele sorriu com aquilo, sabia que estava no caminho certo a julgar pelo seu comportamento. Retirou uma mão de sua cintura e levou até seu interior, te fazendo arfar com aquele novo contato.

Dois dedos dele procuravam seu ponto g, e logo o encontraram, fazendo movimentos de "vem cá". Enquanto fazia esses movimentos, ele levou os lábios à seu clitóris, chupando com vontade.

Você estava se sentindo no paraíso com aquele homem fazendo maravilhas ali embaixo. Você apertava os lençóis e gemia alto ao sentir atingindo aquele ponto sensível enquanto te estimulava com a boca.

Acabou gozando e nem o avisou. Ele não ligou, aliás, achou aquilo adorável.

— Seu gosto é incrível — disse de maneira safada, limpando o canto dos lábios com o dorso da mão enquanto sorria.

Ele se levantou da cama e retirou as roupas. Pôde notar que ele tinha algumas tatuagens em seus braços e o corpo dele era muito bonito.

Uma pena que ele não fosse um ser humano.

Deitou sob você novamente e selaram seus lábios enquanto ele ajeitava suas pernas ao redor de seu corpo. Você estava se sentindo um pouco sensível e estava começando a ficar debilitada por conta de ter dado parte de sua energia vital à ele.

— Slash, eu estou sensível...

— Ah, sei o que quer dizer... — ele deixou um selinho em seus lábios. — Não se preocupe, vou fazer devagar.

Ele segurou suas duas coxas, as colocando ao redor do quadril e apertando um pouco. Você riu levemente durante o beijo ao sentir as mãos dele apertando e ele riu junto por te achar fofa.

Entre beijos e carícias ele te deixava mais calma e te fazia esquecer da sensibilidade enorme no meio de suas pernas, te penetrando devagar. Você arfou durante o beijo.

Começou a fazer movimentos de vai e vem lentos para não te machucar tanto. Ele não deixou de te beijar para poder te deixar calma e fazia tudo de pouco em pouco.

Você abraçou suas costas, o trazendo mais para perto. Ele prontamente segurou suas coxas, ajudando na penetração.

Os movimentos lentos dele te faziam ver estrelas e o melhor de tudo é que estava sendo da forma como você sonhou. Um sexo carinhoso.

Ele te beijava a todo momento, para te deixar mais calma e a forma como ele apertava suas coxas com ternura só te faziam querer sentir ele mais e mais.

Num certo momento, ele parou de te beijar e começou a olhar em seus olhos com os lábios entreabertos enquanto gemia e os cachos caindo um pouco sob o rosto. Ele era lindo, lindo demais para ser real.

— Slash, eu vou gozar... — você dizia gemendo num tom necessitado enquanto olhava em seus olhos.

Ele imediatamente começou a beijar seu pescoço e intensificar um pouco os movimentos. E ali, enquanto ele beijava seu pescoço e segurava suas coxas e você abraçava suas coxas, teve mais um orgasmo.

Um orgasmo demorado com uma corrente elétrica que percorreu seu corpo. Sentiu também aquele líquido quente de Slash em seu interior, havia sido tão bom.

Agora ele estava deitado bem à sua frente e você o olhava, como havia sido no início. Abraçava uma almofada e timidamente olhava para ele que acariciava seus cabelos enquanto os cachos estavam levemente jogados pelo rosto.

— Foi bom para você?

Ele parecia o típico namorado prestativo. Af, por quê não era real?

Você apenas respondeu que sim, fazendo isso com a cabeça enquanto o olhava. Ele deixou de acariciar seus cabelos e foi descendo a ponta dos dedos por suas costas, deixando algumas carícias.

— Podemos fazer isso sempre? — questionou à ele.

— Sempre que você quiser, querida — ele sorriu, o sorriso dele era muito bonito.

Você começou a se sentir sonolenta, devido à perda de grande parte de sua energia vital. Seria toda recuperada com o passar de três dias.

Devagar, sentiu suas pálpebras pesarem e seus olhos finalmente se fecharem. O cacheado continuou a te acariciar e se sentir bem ao te ver suspirando calmamente enquanto dormia tranquila.

Levantou-se da cama e se vestiu, após estar devidamente arrumado, mas antes de deixar o cômodo, lhe deu um beijo na testa.

— Até mais, S/N.

[...]