Imagine que cinco está com ciúmes de você
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S/n Point of view:

— Oii.— me assustei após sentir um abraço por trás.

Eu estava escorada na bancada da cozinha com um café na mão.

— porra cinco que susto.— coloquei a mão no peito.— tá idiota?

— credo, está estressada anjo?.— ele da risada e vem até minha frente.

— não, eu só odeio tomar susto.— digo e ele assente, ele sorri e se aproxima de mim.— lá vem, oque foi?

— nada..— ele sorri e coloca sua mão em minha bochecha, logo aproxima sua boca da minha em um selinho, dois, três.

— Oque deu em você?.— afastei-me dele que resmungou.

— eu nunca sou assim, aí quando tento você dá uma dessa?.— ele revira os olhos e pega o café de minha mão.

— me devolve porra!.— vou até ele pegando a xícara de sua mão ouvindo um resmungo.— e outra, você é estranho tentando ser atencioso.

— ok, então não tento mais também.— rolou os olhos novamente.

— Olá maninha!! E velho.— Klaus aparece na cozinha sorridente.— tenho uma notícia, Lembra daquele meu amigo hétero? O Matt? Ele vira aqui hoje, vai jantar com a gente.

— sério? Que legal.— digo abrindo um pequeno sorriso, Matt era divertido.

— que merda.— cinco falou e levamos nossos olhares para ele.— não me olhem assim, eu não sou obrigado a gostar daquele cara.

— e porque você não gosta dele cinco hargreeves?.— suspirei falando com tédio.

— porque ele nem disfarça o quanto ele que você!.— disse me fazendo arregalar os olhos.— sem contar que quando ele não está aqui, você vive falando dele!

— não viaja cinco...

— treta de casal, tô caindo fora.— Klaus fez uma careta e saiu da cozinha, não, eu sei que ele não caiu fora.

— não viaja? Você não percebe porque é ingênua demais S/n. O garoto come você pelos olhos toda vez que vem aqui! Engraçado, né? Você fala muito dele ultimamente. Parece que toda história que você conta envolve o Matt!.— falou irônico e cruzou os braços.

— eu não sou ingênua, eu só não vejo oque você acha que vê! Olha eu não quero brigar por coisa idiota, e não precisa exagerar! Eu só falei que achava ele engraçado e gentil, apenas isso! Ele é só um amigo!

— Só um amigo? Você sempre fala dele, e como ele te faz rir... Eu não gosto disso, Porra!!!.— ele grita me fazendo recuar para trás e virar a cabeça para o lado.

Odeio quando gritam comigo..

— não grita..— olhei para ele novamente falando sério e firme dessa vez.

— Tabom S/n, continua nesse seu mundo aí, me dá licença.— derrepente o cinco não está mais ali, havia se teletransportado.

Eu odiava brigar com ele, ainda mais por coisas bobas como essa.

(....)

21:45

— Uau.— disse Matt após eu ler sua mente.

— Poise, eu sou nova nisso de ler mentes, mas também não gosto de ficar invadindo assim os pensamentos das pessoas.— abri um pequeno sorriso.

Estamos todos aqui na sala de jantar, todos conversando, menos cinco que batia o garfo no prato sem ao menos ter encostado na comida.

— você tá bem?.— sussurrei para o moreno ao meu lado que me ignorou.— Cinco por favor..

— eu tô ótimo.— respondeu seco e rude, suspirei e voltei a comer.

Ele sabe que eu odeio ser tratada assim, ainda mais quando eu não fiz nada de errado.

— não é possível que você saiba fazer tantas coisas assim, isso é incrível S/n.— o garoto sorriu para mim e me encarou, vi pelo canto que cinco olhava para ele trincando o maxilar.

— E você faz oque mesmo?.— perguntou Matt tirando seu olhar de mim e levando para cinco, que na hora encarou o garoto sério novamente.

— mato pessoas intrometidas e que eu não suporto.— falou ele sorrindo estranho para Matt que engoliu seco.

— cinco chega..— falei empurrando seu ombro de leve.

— oque? Eu respondi a pergunta dele, e sabe de uma coisa Matt.— ele pega sua faca que estava na mesa deixando-a em pé.— eu adoro matar com machados ou algo parecido, mas eu super mataria alguém com uma faca de serrinha.

— chega..— falei para ele que me ignorou totalmente.

— qual a sua com ela em?.— cinco perguntou derrepente fazendo todos da mesa se olharem confusos, inclusive Matt.

— cinco oque é isso?.— Alisson perguntou não entendendo aonde ele queria chegar.

— S/n, aconteceu alguma coisa entre vocês dois?.— Viktor sussurra para mim já que estava ao meu lado.

— do que tá falando cara?.— Matt sorriu nervoso, eu estava prestes a Responder Viktor quando ouvi cinco responder Matt.

— você dando em cima da minha namorada na cara dura! E não é de hoje essa merda! Olha aqui seu bostinha!.— ele levanta da mesa com tudo se teletransportando para trás de Matt com a faca em seu pescoço.

— para! Cinco! Chega!.— fiquei de pé na cadeira junto com os outros.

— Para com isso cinco, não precisa disso.— Luther esticou a mão para cinco entregar a faca para ele, porém cinco não entregou.

— sim, precisa! Não é de hoje isso!.— cinco prendia mais a faca no pescoço do Matt que parecia estar com a respiração desregulada.— você quer comer ela? É isso?

— Qual seu problema?.— perguntei para ele que me olhou sem feição alguma, apenas neguei com a cabeça e sai daquela sala indo até as escadas e subindo-a.

Ao chegar no quarto, tranquei a porta e me joguei na cama, ele fez eu passar a maior vergonha lá em baixo! Sem perceber, soltei algumas lágrimas, eu odiava esse jeito dele, Porra, se eu Estou com ele, ele ao menos deveria considerar que eu gosto dele, independente se alguma pessoa de ou não em cima de mim, as vezes parece que ele não confia em mim.

E por isso que eu odeio ser sensível.

Ouço a porta se abrir derrepente e rolei os olhos virando o rosto e limpando minhas lágrimas.

— será que podemos conversar?.— ouço sua voz atrás de mim mas ignoro.— S/n..

— não.

Ouço um suspiro fundo e a porta se fechar, cinco permaneceu um tempo quieto.

— ele foi embora, Alisson usou os poderes dela pra me fazer soltar ele.— disse com tédio e tenho certeza que revirou seus olhos.

— foi legal espantar ele?

— não foi bem assim..eu só.., só não gosto muito dele, você não vê o jeito que ele te olha? Isso me irrita merda!

— isso não justifica você ameaçar ele com uma faca do nada cinco! Porra! Você não confia em mim? É isso?

— eu não confio nele.

— foda-se ele droga! Você precisa confiar em mim! Fala sério, acha que eu escolhi você para depois dar em cima de outro? Ou dar bola para outro? Eu escolhi você caralho! Vê se presta atenção! Eu escolhi você!.— empurrei ele para trás com força e depois me virei com raiva.

— tá..foi mal, eu fiz merda.— disse depois de um tempo.— é que eu odeio a forma que ele te olha! A forma que encara você, a forma de como ele faz você sorrir sem esforço algum! Eu odeio a forma de como eu não consigo fazer isso e ele sim, mas odeio mais ainda como você fala dele, odeio quando fala dele, eu não gosto quando você fala tanto dele assim como se ele fosse O garoto, eu odeio ele! Que caralho.— disse rápido em uma única vez.

Fiquei quieta. Aliás cinco nunca demonstrou insegurança.

— eu posso ser mais gostoso que ele, mas ele faz você sorrir facilmente, eu já não consigo fazer isso.— disse com naturalidade me tirando uma risada fraca.— eu tô falando sério.

— você já me fez sorri facilmente.— digo e ele me olha estranho.— já peguei você fazendo algo concentrado e você fica muito lindo, oque me tira um sorriso, as vezes malicioso..— ele segura o sorriso negando com a cabeça.— ou quando você é carinhoso comigo derrepente me pegando de surpresa, eu só não gosto de demostrar que eu gostei.

— não acredito, e eu fico lá me humilhando.— ele disse e me sentei ao seu lado na cama.— olha, me..desculpa, por essa palhaçada que fiz lá em baixo, por ter gritado com você na cozinha..e por ter dito merda.

— você pedindo desculpas? Isso sim me surpreende.— ele rolou os olhos.— só..nunca mais faça isso, precisa confiar em mim, e também nunca mais grita comigo caralho!

— tá..— ele suspirou e segurou minha mandíbula aproximando seu seu rosto do meu.

— não.— me afastei tirando sua mão.— vai aprender a falar comigo direito e não gritar, ah, e não desconfiar de mim.

— ah..

— tchau cinco.— apontei para porta.— agora.

— credo.— ele levantou e foi até a porta, saiu e fechou a mesma, segundos depois me assustei após ele aparecer na minha frente e me roubar um selinho.— também amo você.— falou do nada e desapareceu.

Fiquei paralisada ali no mesmo lugar, cinco nunca dizia aquela frase.

— deveria ter gravado, droga.— resmunguei me jogando na cama.

(....)

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Gostei não.

Beijos 😘