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𝐏𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐛𝐚𝐫𝐬𝐢 🇪🇸

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 30 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Onde Maya e Irene simulam uma discussão sobre futebol para ver como Cubarsí reage
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Pau Cubarsí ¡×! Maya García

.¸¸.·♩♪♫ • 𝐌aya 𝐆arcía 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.

O jantar na casa de Cubarsí e Irene estava a correr normalmente. Eu, Irene e Cuba estávamos sentados à mesa, a conversar sobre o mundo do futebol, até que Irene soltou um comentário aparentemente inocente:

— Honestamente, eu já nem vejo mais os clássicos com o mesmo entusiasmo. Está tudo comprado, os árbitros nem tentam disfarçar.

Eu estava prestes a dar uma garfada na minha comida, mas parei o movimento a meio e ergui a minha sobrancelha.

— Achas mesmo isso? Que todos os árbitros são comprados?

Irene encolheu os seus ombros, concordando.

— Não digo todos, mas em grande parte. Os grandes clubes mexem sempre uns cordelinhos nos bastidores, e os árbitros apitam conforme quem lhes convém. Já vimos isso acontecer vezes sem conta.

Ri levemente, mas com um toque de ironia.

— Então achas que os jogadores entram em campo só para cumprirem um roteiro pré-escrito? Que não há mérito no que fazem?

— Claro que há mérito, mas se achas que os árbitros não influenciam os jogos conforme os interesses de quem paga mais... bom, estás a ser muito ingénua.

Cubarsí, que até então só ouvia em silêncio, sentiu um pequeno arrepio. Ele conhecia-nos a ambas o suficiente para saber que nenhuma de nós abriria mão naquela discussão.

— Espera lá.... — Coloquei os meus cotovelos sobre a mesa, olhando diretamente para Irene. — Então achas que o Barcelona, por exemplo, já comprou árbitros?

Irene não hesitou.

— Acho que há fortes indícios. O caso Negreira não foi apenas e só mais uma coincidência.

Soltei um riso curto e leve enquanto olhava para ela, mas sem grande humor.

— Por favor, Irene. Toda a gente sabe que isso foi um escândalo inflado pela imprensa. Se formos por aí, então todos os grandes clubes estão envolvidos no mercado da corrupção.

— Ora aí está! — Ela rebateu. — Real Madrid, Juventus, PSG... Todos os clubes que dominam o futebol há décadas têm alguma coisa por trás. O futebol é um negócio como qualquer outra coisa que envolva dinheiro.

— Mas isso não significa que os jogadores e os treinadores não tenham mérito! — Retroquei, começando a gesticular um pouco mais. — O que estás a dizer descredibiliza completamente o trabalho de quem realmente dá tudo de si em campo.

— Eu não estou a dizer que os jogadores não têm talento. — Cruzou os seus braços. — Mas há jogos que já estão decididos antes mesmo de começarem.

Suspirei, olhando para Cubarsí.

— Diz-me que não acreditas em toda esta teoria da conspiração.

O moreno ficou rígido, sentindo o nosso olhar sobre ele. Ele abriu a boca para dizer algo, mas nada saiu.

— Eu... — Ele coçou a nuca, desviando o olhar. — Eu não sei, não me metam nisto. É o meu trabalho a ser posto em causa.

— É óbvio que o Cuba não vai dizer nada. — Irene revirou os olhos apontando para o irmão. — Ele faz parte do sistema.

— Sistema?! — Ri, sarcástica. — Ele é apenas um garoto de 18 anos que está a dar tudo de si pelo clube que ama, Irene. Não me venhas com essa conversa de que ele está a ser manipulado.

— Não estou a falar do Cuba especificamente, mas sim da estrutura à volta dele. Há muita coisa que vocês, enquanto jogadores, não sabem.

Olhei para o meu namorado que possuía uma expressão desconfortável no rosto. Os rumores, comentários sobre arbitragens duvidosas, estavam sempre a surgir, mas ele pensar que poderia estar no meio de todo esse esquema era uma ideia que não entrava na cabeça dele.

— Isso não é verdade. — Ele respondeu, confiante. — Eu vejo o esforço dos meus companheiros, vejo o trabalho do clube. Temos momentos bons e momentos maus. Não estamos a ser beneficiados.

Irene lançou-lhe um olhar duvidoso, como se estivesse a questionar a resposta do próprio irmão.

— Tens a certeza disso?

Cruzei os braços.

— Irene, chega. Estás a insinuar que o teu próprio irmão está a jogar num esquema de corrupção e que nem ele mesmo percebe isso?

— Não estou a dizer propriamente isso...

— Estás sim! — Elevei ligeiramente a minha voz. — E isso é, honestamente, ridículo.

— Ridículo é acharem que o futebol é puro! — Aumentou também a sua voz.

Cubarsí arregalou os olhos vendo a direção que aquilo estava a levar.

— Ok, chega! — Ele ergueu as mãos, tentando apaziguar a situação. — Não discutam por causa disto. É um assunto que está totalmente fora do vosso controle.

Ambas ficámos em silêncio durante uns segundos, até que, de repente, Irene soltou uma gargalhada.

Não aguentei muito mais, começando a rir também logo em seguida.

Cubarsí olhou para nós, completamente perdido.

— O quê?

Olhei para o moreno com um sorriso divertido.

— Era tudo brincadeira, amor. Só queríamos ver como reagias.

Ele suspirou, aliviado. Mas, ao mesmo tempo, a frustração tomou conta do seu rosto.

— Estão a brincar, certo?!

Irene riu ainda mais, encostando-se à cadeira.

— A tua cara, Cuba. — Continuou ainda a rir. — Foi impagável!

Levantei-me da minha cadeira, aproximando-me dele por trás e passando os meus braços à volta do pescoço dele.

— Ficaste mesmo nervoso.

Ele suspirou, ainda meio emburrado.

— Claro que fiquei! Estavam a discutir como se fosse o fim do mundo!

— Mas não era. — Sorri contra o pescoço dele. — E no final, ficaste do meu lado.

Ele revirou os olhos, não conseguindo evitar o pequeno sorriso que lhe surgiu nos lábios.

— Da próxima escolham outra pessoa a quem fazer estas brincadeiras.

— Hm... — Irene fingiu ponderar. — Acho que és o nosso alvo preferido.

Concordei.

— Totalmente.

Cubarsí suspirou mais uma vez, mas acabou por rir, puxando-me para eu me sentar no seu colo, os seus braços a rodearem a minha cintura enquanto descansava o seu queixo sobre o meu ombro.

— Não te esqueças que tens de me compensar por isto. — Murmurou.

Sorri, vendo Irene fazer uma expressão de nojo pela nossa proximidade.

— Não me importo. — Respondi.

Irene revirou os olhos.

— Como queiram, eu vou buscar sobremesa para mim porque por este andar vocês seram a sobremesa um do outro. — Deu um sorriso forçado, dando um tchau com as mãos e saíndo na direção da cozinha.

Virei-me um pouco no colo do moreno, de modo a conseguir encará-lo, passando um dos meus braços pelos seus ombros.

— Mas a sério, ficaste mesmo preocupado?

Ele olhou bem no fundo dos meus olhos , ainda a segurar a minha cintura.

— Claro que sim. Odeio ver-vos às duas a discutirem.

Sorri.

— Isso é fofo.

Ele suspirou, aproveitei o momento para encostar a minha testa contra a dele.

— Só não voltem a fazer isso.

— Vou dizer a Irene, e juntas vamos pensar no teu caso.

Ele revirou os olhos, mas antes que ele pudesse dizer algo, selei os nossos lábios, calando qualquer reclamação que ele pensasse em fazer.

No final, talvez tivesse valido a pena.

FIM ♡

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