
𝐏𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐛𝐚𝐫𝐬𝐢 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
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𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Ciúmes na festa
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Pau Cubarsí ¡×! Maya García
.¸¸.·♩♪♫ 𝐈sabella 𝐂alisto 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.
A festa estava animada. Mikky sabia como organizar este tipo de eventos; o salão estava cheio de jogadores, amigos, familiares e algumas pessoas que eu nem fazia ideia de quem eram. A música tocava alto, as luzes piscavam e todos pareciam estar a divertir-se.
Estava junto ao bar, a conversar com Hector e Lieve, quando percebi que Cubarsí já não estava ao meu lado. Olhei ao meu redor, à procura dele, e o meu olhar prendeu-se rapidamente numa cena que fez o meu estômago revirar.
Uma garota — loira, alta e claramente interessada — estava a falar com ele. E não era só falar. Tocava-lhe no braço, inclinava-se para mais perto do que o necessário e ria de algo que ele tinha dito, atirando o cabelo para trás dos ombros de forma exagerada.
Semicerrei os olhos, apreciando a cena.
Cubarsí, por outro lado, parecia desconfortável. Mantinha um sorriso educado, afastando-se a cada toque mas, ao mesmo tempo, não se afastava o suficiente para deixar claro que não estava interessado.
— Isto está mesmo a acontecer? — resmunguei, mais para mim mesma do que para Hector e Lieve, que foram rápidos a seguir o meu olhar e a perceber logo o que se passava.
— Parece que sim. — comentou Lieve, contendo um breve sorriso.
— Porque é que ele não sai dali? — bufei, cruzando os braços.
Hector riu.
— Deve estar a tentar ser simpático.
— Aham, super simpático. — rebati, pegando numa bebida que tínhamos pedido mais cedo e bebendo um gole maior do que devia.
Fiquei ali a observar a cena, sentindo algo quente crescer dentro do peito. Nunca fui do tipo ciumenta, mas ver outra garota praticamente a atirar-se a Cubarsí e ele sem fazer nada para travar aquilo... bom, isso era irritante.
Decidi que não ia ficar parada.
Com passos firmes e, de modo a garantir que os meus saltos fizessem mais barulho do que o necessário, atravessei o salão e parei ao lado de Cubarsí, que só deu conta da minha presença quando sentiu a minha mão deslizar pelo seu braço.
— Amor. — chamei, com um tom de voz suave, mas carregado de intenção.
Cubarsí virou-se de imediato na minha direção, e a expressão de alívio no rosto dele fez com que eu me sentisse um pouco melhor.
— Ah, oi, amor. — sorriu, parecendo agradecido pela interrupção.
A loira à nossa frente olhou para nós os dois de alto a baixo, como se me avaliasse, sorrindo depois de um jeito totalmente falso.
— Ah, então tu és a namorada dele?
— Exatamente. — afirmei, sorrindo de volta.
Sem aviso, Cubarsí passou o seu braço ao redor da minha cintura, puxando-me para mais perto de si e deixando um pequeno beijo sobre os meus cabelos.
Sorri com a atitude. Não tinha sido um gesto escandaloso, mas tinha sido suficiente para deixar claro para a garota — e para qualquer outra pessoa que estivesse com um olhar mais atento — que Cubarsí já tinha mulher.
Ele olhou ligeiramente para baixo, para mim, e vi um sorrisinho divertido aparecer no rosto dele.
— Vieste mesmo meter-te aqui no meio por ciúmes? Ou estou a delirar? — inclinou-se ligeiramente, sussurrando ao meu ouvido.
— Ciúmes? Nem um pouco. — menti, erguendo o queixo e vendo a loira à minha frente prestes a explodir. — Só quis relembrar-te de uma coisa.
— E o que seria?
— Que és meu.
Cubarsí não conteve o sorriso, os olhos a brilharem com um misto de diversão e ternura. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele apertou levemente a minha cintura, deixando mais um beijo sobre a minha têmpora.
A loira à nossa frente arqueou uma sobrancelha, claramente desconfortável com a situação.
— Bom... foi um prazer conhecer-te. — disse ela, forçando um sorriso antes de virar costas e desaparecer na multidão.
Soltei um suspiro satisfeito, cruzando os braços enquanto observava a rapariga afastar-se.
— Achas que fui demasiado óbvia? — perguntei, virando-me de frente para Cubarsí.
Ele riu baixinho, inclinando-se ligeiramente para sussurrar mais uma vez perto do meu ouvido:
— Se a tua intenção era que ela percebesse que estamos juntos, acho que fizeste um excelente trabalho.
Revirei os olhos, mas não consegui evitar sorrir também.
— Não sejas convencido.
— Só estou a constatar um facto. — disse ele, puxando-me para mais perto de novo. — Mas, sabes... ficas linda com ciúmes.
— Cala-te. — murmurei, desviando o olhar, mas sentindo o meu coração acelerar um pouco.
Cubarsí riu outra vez, deixando um beijo leve nos meus lábios antes de entrelaçar os seus dedos nos meus. E, naquele momento, nada mais importava — nem a festa, nem as pessoas ao redor. Só importava que estávamos ali, juntos.
FIM ♡
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