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𝐏𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐛𝐚𝐫𝐬𝐢 🇪🇸

O som das turbinas do avião preenchia o ambiente. Era longe de algo reconfortante; pelo contrário, era assustador. Tentava relaxar no assento, mas nada parecia funcionar para acalmar os nervos que percorriam todo o meu corpo. As janelas semi-fechadas davam-me uma falsa sensação de segurança, e as minhas mãos entrelaçadas sobre o colo traíam qualquer sentimento de tranquilidade que eu tentasse demonstrar.

Cubarsí, ao meu lado, parecia bastante descontraído face a toda a situação. No entanto, ele parecia atento ao meu nervosismo. Ele sabia que era a minha primeira vez a andar de avião, o quanto os temia, e o quanto desejava que tudo corresse bem durante a viagem.

Estávamos sentados numa classe reservada, com assentos espaçosos e com privacidade suficiente para que não nos sentíssemos observados. A viagem seria para um dos meus destinos de sonho desde pequena: Santorini.

Olhei levemente para ele. As mãos estavam relaxadas sobre as coxas, um dos auriculares no ouvido do lado contrário ao que eu me encontrava, e, com um sorriso calmo, inclinou-se ligeiramente na minha direção.

— Ainda estou a tempo de te fazer perceber que isto não tem nada de assustador?

A voz dele, baixa e calma, fez-me sorrir, mesmo querendo fugir daquele avião.

— Eu sei que é seguro. Sei que milhares de pessoas voam todos os dias, tu muitas vezes. Mas... — Desviei o olhar dos olhos dele, que me observavam de forma carinhosa. — Não consigo evitar. Parece que, a qualquer momento, algo pode dar errado. Isto é apenas um pedaço de chapa no ar.

Ele riu levemente, estendendo a mão até às minhas e entrelaçando os dedos nos meus.

— Deixa-me lembrar-te de que estás comigo. Nada vai acontecer. E, mesmo que por algum motivo absurdo este avião decida desafiar as leis da gravidade, eu vou estar aqui para te proteger.

Dei um pequeno risinho, mas o nervosismo ainda era evidente. Ele aproveitou a oportunidade para se inclinar ainda mais na minha direção, sussurrando baixinho ao meu ouvido:

— Além disso, pensa no que te espera quando aterrarmos em Santorini. As casinhas brancas, o azul quase infinito do mar, o sol dourado... eu e tu a desfrutarmos do pôr do sol nos braços um do outro...

Afastei-me dele, encarando-o. O sorriso dele era reconfortante, quase hipnotizante, ao ponto de me fazer esquecer que o avião levantaria voo em apenas alguns segundos.

— Estás a dizer essas coisas só para me distrair.

— Claro que estou. Mas também é verdade. — O sorriso dele tornou-se ainda maior, e ele aproveitou para dar um beijo leve sobre a minha testa. — Vai ser uma viagem rápida. Quando deres por isso, já vamos estar lá.

Encostei a testa ao ombro do garoto, que subiu o apoio de braço que separava os nossos bancos, puxando-me para os braços dele num abraço carinhoso. Fechei os olhos por um instante, aproveitando a sensação de segurança que sentia sempre que ele me segurava.

— Ainda dá para sair? — perguntei, numa tentativa nervosa de brincar com toda a situação.

— Nem pensar. Sabes quantas noites em branco eu perdi a planear estas férias? Fora o tempo que tu também não perdeste a criar um roteiro bonitinho de Santorini. Estamos a planear isto há meses, amor. — O braço dele, que me envolvia, fez um gesto carinhoso de cima a baixo no meu. — Descansa. Vai correr tudo bem. Tenta pensar em algo bom.

— Algo bom? — Levantei-me um pouco, encarando-o. O sorriso animado dele era contagiante.

— Tipo isto. — Antes que eu pudesse responder, Cuba inclinou-se e deixou um beijo delicado, mas demorado, nos meus lábios.

— Não sei se isso é justo. — Murmurei, um sorriso leve surgindo nos meus lábios após a sua ação espontânea.

— Tudo é justo quando se trata de ti. — Ele voltou a puxar-me para os braços dele. — Agora respira fundo. Estamos quase no ar.

E assim fiz. Respirei fundo e concentrei-me nas batidas do coração de Cuba, que, por mais baixas e leves que fossem, eu podia ouvir se estivesse atenta.

— Isso, amor. Estamos quase lá. — Murmurou, deixando um beijo sobre os meus cabelos loiros.

Depois de alguns segundos, abri finalmente os olhos e, ao levantar a persiana da janela ao meu lado, percebi que o avião já estava no ar. O medo ainda percorria o meu corpo, mas numa quantidade menor, agora apenas uma sombra distante. Olhei para o meu namorado, que tinha uma expressão de orgulho no rosto, e sorri imediatamente.

— Se isto decidir fazer algo absurdo, ainda quero que me protejas. — Apontei o dedo indicador para o meio do seu peito, num tom leve de brincadeira.

— Sempre.

FIM ♡

Ideia: Iara_Loureiro, muito obrigada 🫶🏼

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