
𝐌𝐚𝐫𝐜 𝐁𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 - 𝐏𝒕.𝟏 🇪🇸
Estava na sala de ensaios, perdida nos passos da coreografia que precisava de aperfeiçoar para o próximo espetáculo. As janelas estavam abertas, deixando o vento da tarde entrar e balançar as cortinas leves. O som da música preenchia o espaço, mas, mesmo com todo o esforço e dedicação, algo estava errado. Dei leves passos apressados ao som da música, esperando a batida final soar para poder cair no chão, e mesmo quando ela estava prestes a ser dada, a música parou.
Fiquei confusa. Ali sentada no chão frio à espera da batida final que nunca mais veio. Olhei para o espelho à minha frente, vendo Marc parado na porta, ele segurava um pequeno ramo de rosas brancas. A sua roupa, como sempre impecável, uma calças largas pretas com uma t-shirt também preta do Barcelona, o sorriso descontraído típico no rosto era a definição de perfeição.
— Marc? O que estás a fazer aqui? — Perguntei, ainda sentada no chão a recuperar o fôlego.
Ele aproximou-se lentamente, o som dos seus passos a ecoaram pela sala agora silenciosa. Ele estendeu uma mão para me ajudar a levantar do chão, dando um beijo sobre a minha testa.
— O que achas que eu estou a fazer aqui? — Estendeu o ramo de flores na minha direção e encolheu os ombros, como se a resposta fosse óbvia. — Tinhas dito que ias passar o dia aqui, que provavelmente nem irias almoçar, achei que poderias precisar de uma pausa. Sabes que não te faz bem tantas horas de esforço.
Não consegui conter o sorriso. Ele tinha esse dom de aparecer sempre nos momentos em que eu mais precisava, mesmo que eu não soubesse que precisava dele.
— És impossível, Bernal.
— Impossivelmente querido e atencioso? — Respondeu ele, tirando um pequeno saco da mochila que trazia consigo. — Passei naquela pastelaria que tanto adoras. Croissant misto com um sumo de laranja natural.
Sorri com a sua pequena ação, aproximando-me e aceitando o saco com carinho.
— Sabes que isto não é justo, certo? Assim nunca te consigo resistir.
— Creio que seja esse o objetivo principal, que nunca me consigas resistir. — Ele inclinou-se ligeiramente, deixando os nossos rostos a milímetros um do outro, podia sentir a respiração dele contra mim. — Sempre foi esse o plano.
E antes que eu pudesse responder, ele colou os lábios nos meus, eliminando qualquer espaço que existisse entre nós. Era carinhoso e cheio de ternura, as mãos deles foram até à minha cintura puxando-me para mais perto do corpo dele.
— Sabes que assim eu nunca mais acabo a coreografia. — Sorri, afastando me dele.
— Pessoalmente acho que já a sabes de trás para a frente, não vejo motivo de aqui ficares até tão tarde.
— Não basta a coreografia estar boa, ela tem de estar perfeita, esta competição é importante... — Suspirei, sentindo os braços do moreno envolverem o meu corpo num abraço carinhoso e necessitado.
— Eu sei, meu amor. — Beijou os meus cabelos, fazendo-me apertar mais os meus braços ao redor do corpo alto dele. —Mas sabes que nada ficará perfeito e da forma que queres se estiveres aqui 8 horas fechada. O que dizes de fazer uma pausa e depois voltámos? E quando voltarmos podes mostrar-me os novos passos.
Suspirei derrotada, a proposta dele parecia demasiado boa para eu não a aceitar.
— Tudo bem... mas nada de demorar 2 horas, tem de ser uma pausa rápida, a coreografia não se aperfeiçoa sozinha.
— Como a senhorita desejar.
Definitivamente tudo parecia bem mais fácil quando Marc estava ao meu lado. Afinal, elr não era apenas o meu namorado, que me surpreendia com gestos simples e românticos, mas também era o homem que fazia o meu mundo parar, mesmo quando à minha volta ele continuava em movimento constante.
FIM ♡
1⁰. - Aproveitem agora que estou inspirada para depois eu desaparecer durante uma semana de aulas 🤭 se conseguir ainda levam com mais um do Cubarsí e da Maya ainda hoje ;)
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