𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
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𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Impossível de resistir
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Marc Bernal ¡×! Isabella Calisto

.¸¸.·♩♪♫ • 𝐍arradora 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.

Isabella estava deitada na cama do seu quarto, virada para a porta, os olhos fechados. O peito ainda apertava por causa da discussão com Marc. Não queria olhar para ele, não queria falar com ele e, definitivamente, não queria ceder. Mas, claro, sabia que ele não ia facilitar as coisas.

Ouviu a porta abrir-se devagar e os passos dele aproximarem-se.

— Amor...? Ainda estás chateada?

Nenhuma resposta.

Marc parou ao lado da cama, observando-a por alguns segundos. Ela sentia o olhar dele sobre si, mas manteve a respiração calma, fingindo estar a dormir.

— A sério? — Ele murmurou num tom divertido. — Isa, eu sei que não estás a dormir.

Nada.

Ele soltou um suspiro leve e, em seguida, Isabella ouviu o som familiar da camisola a ser puxada sobre a cabeça. Sentiu depois a cama afundar-se ligeiramente quando ele se deitou ao lado dela, de frente.

Novamente, silêncio.

Durante alguns instantes, até parecia que Marc tinha desistido... até ele tentar passar um braço à volta do corpo da garota. No mesmo segundo, Isabella virou-se teimosamente para o outro lado, afastando-se dele.

— Isa... — Ele suspirou, apoiando o queixo sobre o ombro dela, mesmo que ela continuasse a ignorá-lo.

Marc ficou calado por uns segundos, parecendo pensar no que dizer ou fazer, até que, de repente, se levantou. Isabella sentiu a cama mexer, mas manteve-se firme na sua posição.

Até ouvir um barulho estranho.

Ela poderia jurar que ele estava a fazer... alongamentos?

— O que é que estás a fazer? — perguntou, curiosa, sem se virar.

— Se não queres olhar para mim, vou resolver isso.

E, antes que pudesse perceber, Marc passou por cima dela, deitando-se no pequeno espaço entre Isabella e a parede, obrigando-a a encará-lo.

— Marc!

— Agora não tens para onde fugir. — disse, com um pequeno sorriso vitorioso.

Ela tentou empurrá-lo para que saísse, mas ele segurou-lhe as mãos.

— Vá lá, amor... — murmurou, puxando-a delicadamente para perto dele. — Odeio quando estás chateada comigo.

— Devias ter pensado nisso antes.

— Tens razão. Fui um idiota. Mas, ainda assim... — Fez um beicinho exagerado. — Preciso da minha namorada. Não sei adormecer sem ser nos teus braços.

Isabella revirou os olhos, mas era impossível não sorrir, ainda que ligeiramente.

— Detesto que sejas assim.

— Assim como? Perfeito? — brincou, tentando esconder o sorriso.

Ela bateu de leve no braço dele, e Marc aproveitou a deixa para a puxar para um abraço, escondendo o rosto no pescoço dela.

— Amo-te, mesmo quando me odeias um bocadinho.

Isabella suspirou, derrotada, passando os dedos pelo cabelo dele, como sempre fazia.

— És insuportável, sabias?

— E mesmo assim, és apaixonada por mim.

— Infelizmente.

Ele riu baixinho, apertando-a mais contra si.

E, claro, no fim das contas, Isabella acabou por ceder. Porque, com Marc, era sempre assim. Impossível de resistir.

FIM ♡