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𝐇𝐞𝐜𝐭𝐨𝐫 𝐅𝐨𝐫𝐭 - 𝐏𝒕. 𝟐 🇪🇸

A manhã estava calma no centro de treinos do Barcelona, mas os acontecimentos do fim de semana ainda pairavam no ar. Hector Fort, Marc Guiu, Marc Bernal, Pau Cubarsí e Lamine Yamal estavam sentados numa mesa mais afastada do refeitório, mas o clima entre eles era tenso, quase imperceptível para quem visse de fora. O som dos talheres a bater nos pratos e dos copos era a única coisa que quebrava aquele silêncio, como se todos tivessem medo de dizer algo errado e acabar ainda mais com o clima.

Lamine foi o primeiro a tomar coragem e a tocar no assunto que com certeza passava pela mente de todos eles.

A festa de 18 anos de Luísa.

— Olhem, a festa da Luísa foi boa, mas... — Ele fez uma pausa, como se ponderasse a melhor forma de colocar o que ia na sua mente. — Depois de um certo ponto, dava para perceber que o clima estava diferente. Ela parecia distante, não sei... parecia que faltava algo.

Cubarsí, com o seu olhar sempre atento e observador, não demorou a seguir o raciocínio imposto por Lamine.

— Falava-se muito da falta de Marc, do motivo de ele não ter estado presente, certo? Acho que isso a afetou. A Lu estava claramente a sentir a tua falta, hermano. Não foi fácil para ela.

Marc Guiu, que até então estava demasiado envolvido nos seus próprios pensamentos, olhou rapidamente para Cubarsí ao ouvir as suas palavras, tentando desviar a conversa de forma casual para não parecer o vilão da história por não ter estado presente nos 18 anos da sua namorada.

— Não é bem assim, rapazes. — Ele encolheu os ombros, como se tentasse minimizar o que estava a ser dito. — Mesmo que ela tenha sentido a minha falta, tenho certeza de que isso não a afetaria tanto a ponto de mudar a energia da festa. Ela é mais forte do que isso.

Hector, que permanecia em silêncio ao lado de Marc, teve uma reação interna ao ouvir o que considerava um absurdo, mas manteve-se calado. Ele sentiu o peso das palavras de Marc, sentindo-se frustrado, como se ele não estivesse a entender a gravidade da situação que tinha causado. No fundo, Hector sabia que Marc não via o que realmente estava a acontecer.

Lamine, desconfortável, olhou para o seu prato e continuou.

— É, não sei... Senti que ela estava a tentar manter a postura e sorrir, mas o peso da tua falta era visível.

Cubarsí não poupou palavras, e a sua observação aprofundou-se.

— No final da festa, quando ela estava a cantar os parabéns, foi aí que tudo desmoronou. Ela simplesmente... — Cubarsí hesitou, procurando as palavras certas. — Estava a chorar. E não parecia apenas a emoção da festa, parecia ser algo bem mais profundo.

Aquelas palavras foram engolidas em seco por toda a mesa, e Hector, que ouvia tudo em silêncio, sentiu uma pontada no peito. Ele sabia o que tinha acontecido entre eles para causar aquilo. Sabia como tinha começado e acabado, mas também sabia que não era totalmente culpa dele. Marc não tinha estado lá, e se tivesse sido mais presente, se tivesse estado lá, as coisas poderiam ter sido diferentes.

Marc Bernal, que já estava a par do que realmente acontecera pela versão de Isabella, sua namorada e melhor amiga de Luísa, entrou rapidamente na conversa, tentando minimizar a tensão e desviar qualquer hipótese que pudesse entregar o que realmente tinha acontecido.

— Olha, Cuba, eu acho que estás a exagerar um pouco. — Bernal disse com um sorriso, tentando suavizar a situação. — A Isabella está sempre a dizer-me que a Luísa é super emotiva em momentos destes, sabes? E fazer 18 anos, parecendo que não, é uma mudança enorme. Eu estava lá, foi notório que aquilo foi apenas um turbilhão de emoções a falar mais alto. Nada de mais.

Hector sentiu um alívio interno por Marc ter pegado de forma tão suave na conversa e a ter redirecionado, e agradeceu-lhe internamente por isso. Mas ainda assim, não resistiu a soltar uma frase que, apesar de sutil, não passaria despercebida para quem prestasse atenção.

— Pois... Às vezes não conseguimos entender de onde vêm essas emoções. — O moreno disse com um sorriso vago, os olhos perdidos na sua chávena de café. — Elas simplesmente aparecem e não há nada que possamos fazer para as evitar.

Marc Guiu olhou para ele, sem entender o que o amigo queria dizer com aquilo, mas Bernal foi rápido em dar uma outra saída à conversa.

— Sim, claro. — Bernal respondeu, tentando manter a conversa fora do foco do que realmente tinha acontecido. - São só aquelas emoções que vêm do nada, não é?

— Claro. Do nada. — Hector garantiu, revirando os olhos e terminando de beber o café. — Este café está horrível como sempre.

Cubarsí deu um pequeno sorriso, agora mais atento, percebendo a intenção nas palavras anteriores de Hector, trocando um olhar rápido com Bernal, que não disse nada. Ele sabia que Hector estava a esconder algo e que Bernal sabia do que se tratava, mas o que seria? Será que tinha a ver com Luísa e Guiu não sabia?

Lamine, percebendo a mudança no tom da conversa, decidiu cortar a tensão.

— O que importa é que ela estava bem, no fim das contas. Ela tem a cabeça bem assente na terra. Vai superar o que quer que tenha acontecido sem problemas.

Hector deu um pequeno sorriso, mas ainda se sentia distante, dividido entre o que tinha acontecido e o futuro que teria de encarar. A noite da festa de Luísa não abandonava os seus pensamentos, e o peso das suas próprias escolhas estava ali, à espreita, apenas à espera que ele desse um passo em falso para tudo à sua volta desmoronar. Ele sabia que, no fundo, ninguém na mesa entendia completamente o que realmente tinha acontecido.

E ele também não sabia se algum dia se perdoaria pelo que tinha feito.

Ele não sabia se queria perdoar-se ou continuar a sentir aquilo, o perigo do desconhecido.

FIM ♡

1. A parte 1 seria a da festa de 18 anos da Luísa, ficará tudo seguido aqui na ordem dos capítulos para quem ainda não tenha lido, ou queira reler.

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