
𝐇𝐞𝐜𝐭𝐨𝐫 𝐅𝐨𝐫𝐭 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: "Não me deixes a sofrer assim."
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Hector Fort ¡×! Lieve De Jong
.¸¸.·♩♪♫ • 𝐍arradora 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.
Lieve estava encostada ao batente da porta do quarto, os braços a rodearem o próprio corpo, com o coração apertado no peito. A discussão que tinham tido mais cedo surgira por algo estúpido e insignificante, tão irrelevante que, agora, ela nem conseguia entender como as coisas tinham chegado tão longe. Tudo começara por causa de uma janela deixada aberta, que deixara o quarto gelado. Um tema banal que rapidamente descambara para algo mais profundo, com Lieve a acusá-lo de ser sempre assim: desatento e distraído. No meio do stress, ambos acabaram por elevar a voz – coisa rara entre eles.
Agora, Hector estava ali, deitado na cama dela, de barriga para cima, o olhar focado no telemóvel que segurava com uma mão. A outra estava dobrada sob a cabeça, brincando com os pequenos caracóis que se formavam no cabelo. Mesmo sem precisar de olhar para ele, Lieve sentia-o distante. Ou talvez fossem apenas coisas da sua cabeça.
Ficou alguns segundos parada, hesitante, a brincar com a manga da própria camisola. A vontade de se atirar para cima dele consumia-a, mas... e se ele ainda estivesse chateado?
Mordeu o lábio inferior, respirou fundo e caminhou lentamente até à cama. Sentou-se na ponta oposta ao lado onde ele estava, longe, mas perto o suficiente para o observar.
— Hector... — chamou baixinho, receosa por ser a primeira a quebrar o silêncio.
Ele não respondeu de imediato. Bloqueou o telemóvel, pousando-o no colchão ao seu lado, e virou o rosto para ela.
— Ainda estás chateado comigo? — perguntou, num sussurro quase inaudível.
Hector soltou um suspiro, mas não era impaciente. Soava calmo, como se quisesse dissipar rapidamente qualquer tensão que ainda pairasse no ar.
— Não, Lieve, claro que não — respondeu com um sorriso leve que quase a fez chorar de alívio. — Nunca fiquei chateado. Achei apenas que precisavas de um tempo... para te acalmares.
Antes que ele pudesse acrescentar mais alguma coisa, Lieve não aguentou. Atirou-se para cima dele, encaixando-se entre o corpo e o braço que ele mantinha semiaberto, como se aquele sempre tivesse sido o seu lugar. Apertou-o num abraço necessitado, enterrando o rosto na curva do pescoço dele.
Hector soltou um riso baixo, fechando os braços ao redor dela, como se protegesse o seu bem mais precioso. Uma das mãos acariciava devagar as costas dela, desenhando círculos lentos e preguiçosos, enquanto sentia o sorriso dela contra a sua pele.
— És mesmo tolinha — murmurou, a voz aveludada. — Estou aqui deitado há uns trinta minutos e tu, de certeza, cheia de vontade de vir ter comigo... porque não vieste?
Lieve ergueu o rosto, apenas o suficiente para o encarar com os olhos brilhantes.
— Tive medo que ainda estivesses chateado... e eu só queria abraçar-te — confessou, fazendo um pequeno beicinho involuntário.
Hector riu de novo, aquele riso grave que fazia o peito dela vibrar junto ao dele. Com dois dedos, puxou o queixo dela para cima e envolveu o rosto dela numa das suas mãos, guiando-a para um beijo calmo.
— Eu nunca, nunca consigo ficar chateado contigo — confessou, encostando a testa na dela. — Só queria dar-te espaço, para não dizermos nada de que nos arrependêssemos depois. Foi só isso.
— Idiota — resmungou ela, mas com um sorriso adorável nos lábios. — Da próxima vez, puxa-me logo para um abraço. Não me deixes a sofrer assim.
Hector sorriu de novo, roubando-lhe mais um beijo suave antes de sussurrar:
— Nunca mais. Prometo.
E assim ficaram, enrolados nos braços um do outro, trocando beijos lentos e abraços apertados. Cada toque, cada carícia, era uma promessa silenciosa de que, independentemente das discussões sem sentido, nada os conseguiria afastar.
FIM ♡
1. A tremer toda para o jogo... VISCA BARÇA CARALHO 💙❤️
2. Preferem capítulos narrados assim pelo P.O.V narradora ou pelo P.O.V das meninas e dos meninos?
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