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𝐅𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨 𝐂𝐨𝐥𝐚𝐩𝐢𝐧𝐭𝐨 🇦🇷

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O paddock iluminado fervilhava após o fim de mais uma corrida. Pilotos conversavam com os seus engenheiros, membros das equipas corriam de um lado lara o outro, e jornalistas tentavam capturar as melhores declarações de cada piloto.

Valentina López estava ali com o mesmo propósito, mas o seu era mais específico: entrevistar Franco Colapinto. O crachá com as palavras "Midia" gravadas, balançava ao seu pescoço, enquanto mantinha o microfone na outra mão, caminhando de forma confiante pelo box da Williams.

Ela foi rápida a avistar o moreno assim que colocou os seus pés perto do engenheiros, e quando ele a viu, algo no olhar dele mudou. Franco ajustou o boné da Firelli que usava na sua cabela, e arqueou as sobrancelhas com curiosidade. Era impossível não reparar na postura confiante com que Valentina caminhava até ele, um leve sorriso provocativo surgiu nos lábios dele.

— Franco, ¿tienes unos minutos? Soy Valentina López, de Revista Pole Position. — O tom seguro com que falava contrastava com o sorriso amigável.

O moreno cruzou os braços, analisando-a de cima a baixo o sorriso provocador a alargar nos seus lábios.

— Claro, Valentina. Mas antes de começarmos, posso fazer-te uma pergunta? — Ele inclinou levemente a cabeça, os olhos fixos nela.

— Podes sempre tentar. — Respondeu Valentina, com um sorriso que não escondia a provocação.

— De onde és? Porque esse sotaque... Não sei se é de Buenos Aires ou de Madrid.

Valentina riu, abanando a cabeça desacreditada.

— Porteña de alma e coração. Não me ofenda, Colapinto. —Ela deu um passo para mais perto dele, aproximando o microfone que tinha nas suas mãos da boca de Franco. — Ou será que o isolamento neste novo mundo já te deixou sem referência aos teus próprios?

Ele olhou para ela, surpreendido pela sua audácia, soltando uma gargalhada curta enquanto ajustava o seu boné.

— Talvez. Ou talvez tenhas sido tu a passar demasiado tempo na Europa, o teu sotaque está mais... refinado.

Ela arqueou uma sobrancelha, de forma desafiadora.

Refinado? Não sei se isso é um elogio ou só mais uma provocação.

— Os dois. Sabes que gosto de misturar as coisas. — Ele encolheu os ombros, com aquele sorriso de canto que parecia ser a sua marca registada. — Mas vamos lá, podes começar. Estou curioso para ver as perguntas que tens para mim.

— Curioso? — Ela inclinou-se levemente. — Espero não te decepcionar, então.

— Nunca poderias.

Valentina começou com as suas perguntas típicas, mas a entrevista rapidamente se transformou num jogo de insinuações. Enquanto ela perguntava sobre a estratégia da corrida e os desafios que o circuito tinha apresentado, ele respondia com seriedade, mas adicionava sempre um comentário que a fazia perder levemente a compostura por um breve instante.

— Ainda assim, achas que poderias ter feito algo diferente para alcançar mais alguns pontos? — Perguntou Valentina, tentando manter o tom profissional.

— Talvez. Não tenho dúvidas de que, se estivesses lá para me motivar, o resultado teria sido outro. — O olhar de Franco era direto, quase desarmante.

Ela estreitou os olhos, surpresa, mas logo recuperou o controlo respirando fundo.

— Não sou estrategista, Colapinto, sou jornalista. O meu trabalho aqui é fazer perguntas difíceis.

— E estás a fazê-lo muito bem. — Ele inclinou-se ligeiramente para ainda mais perto dela, a voz baixa. — Mas quem disse que eu estava a falar do teu trabalho?

Ela sentiu as suas bochechas a aquecer, mas ainda assim não cedeu. Continuou a entrevista, agora mais consciente do olhar dele sobre o dela, que não se desviava um segundo sequer. Quando finalmente terminaram, ela desligou o microfone sorrindo de forma amigável para ele.

— Muito obrigada por estes minutos, Franco. Foi uma conversa interessante.

— Bastante interessante, eu diria. — Ele retirou o boné preto com detalhes vermelhos e dourados sua cabeça, pegando numa caneta branca para o poder assinar. — Agora tens um pedaço do paddock contigo, caso queiras voltar, sabes sempre onde me encontrar. — Colocou-o na cabeça dela, de forma inesperada, ajeitando depois os cabelos morenos dela.

Valentina riu, tirando o boné, vendo o sorriso na cara do moreno desaparecer.

— Acho que fico apenas pelo microfone. Já é suficiente.

— Eu não acho, Valentina. — Voltou a colocar o boné na cabeça dela, dando depois um passo atrás, mas não sem antes lançar um último olhar provocador. — Até à próxima. Espero que seja em Buenos Aires... ou em Madrid, quem sabe?

E enquanto ele se afastava, Valentina retirou novamente o boné, olhando para ele agora nas suas mãos, o sorriso evidente a aparecer nos seus lábios. E parecendo que não, o que deveria de ter sido apenas mais uma entrevista transformara-se num jogo de provocações, que lá bem no fundo, ela sabia que ainda não tinha realmente terminado.

FIM ♡

1. Devido ao facto deste querido não ser um jogador, eu pensei seriamente na ideia de criar um livro de Imagines mais gerais, ou devo continuar a postar neste, mesmo que isso inclua que nem todos sejam jogadores?

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