「➸𝄒‥ʹ⁃┋𝓓𝑒𝑧
𝖔 𝖎𝖒𝖕𝖆𝖘𝖘𝖊
— E então... Quando eu voltei para casa, ele sumiu e me deixou somente uma carta. — olhando para o nada, termino de contar a minha trágica história e é quase como se eu estivesse novamente naquela época, as lembranças passavam diante os meus olhos como se fosse um filme, porém me forço a espantar tudo isso e me focar em Klaus. Com um sorriso sem humor, me viro para o homem ao meu lado. Não sei porquê o contei isso, já que nunca tinha o feito para ninguém, e mesmo que eu diga que foi pelo combinado, não foi. Ele me analisava atentamente, não esboçando nenhuma reação devido à história contada a segundos atrás e me pego curiosa pelo que se passava em sua mente. — Satisfeito?
— Com toda certeza, love.
— Tudo bem. — respiro fundo e me levanto do banco do qual estávamos sentados a alguns minutos. Ele observa cada movimento meu e eu reviro os olhos por isso. Ele achava o quê? Que eu iria atacá-lo? — Só não espalha isso por aí, tenho uma dignidade a zelar.
Com minha velocidade sobrenatural, vou para minha casa temporária para tomar um banho, do qual eu preciso urgentemente para relaxar, hoje foi extremamente estressante. A água quente relaxa meus músculos tensos pelo dia exaustivo, movimento meus braços nus pela espuma e inspiro o ar sentindo o cheiro de rosas predominado no ar. A música suave que toca pelo pequeno rádio adentra meus ouvidos relaxando-me ainda mais e reduzindo significativamente o meu estresse. A música me ajuda a conectar-me com à minha paz interior, mesmo que seja pouca. Ela acalma meus piores pensamentos, é como ter uma barreira à prova de estresse ao meu redor. Quando meus dedos começam a enrugar vejo ser a hora de sair da banheira, me enrolo no roupão extremamente macio e caminho tranquilamente de volta para o meu quarto. Estremeço pelo frio que bate em minha pele descoberta fazendo-me arrepiar e para que isso não aconteça mais, vou até à janela com a intenção de fechá-la, porém algo me faz parar e analisar o céu, encaro a lua hipnotizada pela sua energia... linda indescritivelmente, cheia de sonhos, guardando a natureza das maldades do mundo. Como não admirá-la? Cheia de fases e formas, trazendo em si uma beleza natural. Entretanto, um barulho nos galhos de uma das árvores perto da janela tira-me do meu torpor, olho rapidamente para descobrir o causador e solto um riso debochado quando encontro o mesmo.
Um corvo.
Mando um tchauzinho junto a um sorriso de lado e o corvo voa pela noite fria. Respiro fundo e sorrio mais ainda decidida a uma coisa.
Ir à pensão salvatore no dia seguinte.
Uma noite bem dormida foi o suficiente para o meu humor voltar ao normal depois de ontem. Relembrar o passado me deixam mal-humorada e normalmente coisas ruins costumam a acontecer, contudo, hoje é um novo dia e eu já me encontro pronta para ir à pensão salvatore como o decidido de ontem. Já em frente o local, três batidas é o suficiente quando não se passa nem dois segundos e a porta é aberta por ninguém mais, ninguém menos do que um Damon Salvatore carrancudo com um copo de bourbon na mão.
— Bom dia! — arqueio às duas sobrancelhas com um sorriso atrevido fazendo ele bufar virando todo o conteúdo do copo de uma vez só. — Não vai me convidar para entrar? Ah! Verdade... Eu não preciso disso.
Passo por ele esbarrando em seu ombro propositalmente e o ouço fechar a porta. Escuto seus passos atrás de mim enquanto caminho em direção a sala.
— Devia ter te ouvido quando disse que não deveríamos visitar Mystic Falls e sim, ficar na Itália. — ele comenta irônico passando por mim indo até à mesa de bebidas.
— Pois eu julgo que essa foi a melhor ideia que teve em todos os nossos setenta e quatro anos desperdiçados em um relacionamento inútil. — cruzo os braços me virando em direção a ele. Minha resposta pareceu afetá-lo de alguma forma, já que antes que o bourbon fosse despejado no copo, sua mão travou no meio do caminho. — Que foi? Magoei o seu pobre coraçãozinho? Oh... Que pena... Que eu não ligo.
— O que veio fazer aqui, Francesca? — ele pergunta ignorando minhas falas anteriores e completando sua missão de encher o seu copo. Jogo-me no sofá despreocupada enquanto observo ele caminhar pela sala.
— Pensei em fazer uma visita a Elena, para ter uma conversa de amigas já que ontem nos entendemos tão bem. Ela não está aqui? — olho ao redor como se a procurasse, minha expressão inocente não pareceu convencê-lo da minha falsa intenção. Reviro os olhos acabando com o meu teatro, odeio que mesmo depois de tudo, ele me conheça tão bem. — Suponho que me enganei com os horários.
— Sem enrolações, Francesca.
Suspiro me levantando do sofá e caminhando em sua direção, paro em sua frente invadindo o seu espaço pessoal, porém ele nem se move. Observo sua expressão calmamente enquanto pego o copo em sua mão e bebo um grande gole do conteúdo. Tirando o copo dos lábios, passo a língua pelo mesmo vendo ele acompanhar cada ação que faço. Devolvo o copo na mesa que está atrás dele, assim invadindo ainda mais o seu espaço.
— Vou perguntar só mais uma vez. — ele fala enquanto nos encaramos ferozmente. — O que veio fazer aqui?
— Não menti quando disse querer fazer uma visita a Elena, só não era para conversar.
Um riso escapa pelos meus lábios quando meu corpo é jogado agressivamente na parede, a mão de Damon aperta o meu pescoço, mas não tem realmente força para machucar. Seu rosto está a milímetros do meu sendo engraçado ver seu olhar raivoso ir dos meus olhos a minha boca. Inclino-me um pouco para frente, assim conseguindo sussurrar as seguintes palavras.
— O que foi? Depois de tantos anos, pensei que já tivesse superado.
Seu aperto aumenta mais um pouco e meu sorriso malicioso se alarga. Para melhor as coisas, sem ele poder notar, inverto as nossas posições, assim nos jogando no chão. Coloco minha mão envolta do seu pescoço da mesma forma que ele estava comigo segundos atrás. Ele tenta sair do meu aperto, mas não consegue, até que desiste e passa a me encarar novamente. Como eu estava em cima do seu corpo, ele analisa todos os pontos do meu rosto, calma e minuciosamente, um olhar de saudade se apodera do seu olhar e eu intensifico o aperto trincando o maxilar. Ele não tem o direito de sentir saudades!
Nossa situação estava crítica. Olhos nos olhos, corpo no corpo. Em um milésimo de distração, ele inverte as posições assim ficando por cima de mim, porém quase no mesmo instante, o prenso na parede novamente.
Quase me perco na imensidade dos seus olhos azuis como o oceano. Meu olhar decai para seus lábios e quando o levanto, percebo o mesmo encarar os meus como eu fazia a segundos atrás. Ele iria falar algo, porém uma voz estridente ecoa pelo cômodo.
— O que está acontecendo aqui?
[•] Eles estavam plantando flores, não viu não capeta?! Af...
[•] Aí gente, desculpa pela demora de atualização, tô tão focada na hendecalogia "Colors" que esqueci minhas outras fanfic's.
[•] O quê é a hendecalogia "Colors"? Entra no meu perfil que tem um livro explicando certinho, uma dica; é de the vampire diares com the originals.
[•] Enfim, o que acharam? Não me escondam nada.
[•] Votem e comentem, xoxo.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro