Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

000.1 ┋ ❝ prologo


               ✧.* A família Scarpim é uma das mais antigas e respeitadas linhagens de sangue puro do mundo bruxo, com gerações inteiras alocadas na Sonserina, a casa que simboliza astúcia, ambição e determinação.

Os Scarpim são conhecidos por seu orgulho em manter suas tradições e pureza de sangue, valorizando sua história e legado acima de tudo.

Tradicionalistas por natureza, os Scarpim sempre mantiveram uma postura rígida em relação aos costumes familiares e à importância de preservar a linhagem. Essa dedicação à pureza e tradição levou ao casamento de Lucinda e Alfred Scarpim, pais de Stella.

Stella era a pura essência dessa linhagem, a herdeira do nome e das expectativas que vêm com ele.

Ela é a última de seu nome, uma posição que traz tanto honra quanto pressão. Stella não tem irmãos ou primos, apenas um tio já idoso que não pôde continuar a linhagem. Seus pais, Alfred e Lucinda, dedicaram anos a tentar expandir a família, na esperança de ter um filho homem que pudesse perpetuar o nome Scarpim.

No entanto, enfrentaram dificuldades significativas para engravidar.

A própria existência de Stella é considerada um milagre. Após inúmeras tentativas e a dor de três abortos espontâneos, Stella nasceu prematuramente, envolvida pelo cordão umbilical, quase não sobrevivendo ao parto. Sua chegada ao mundo foi uma vitória contra todas as adversidades, marcando-a desde o início como uma lutadora.

Os Scarpim, conscientes de que quando Stella se casasse, tomaria o sobrenome do marido, enfrentavam a realidade de que a linhagem poderia desaparecer. A necessidade de um herdeiro homem era constante, mas com o avanço da idade de Lucinda e Alfred e uma série de infortúnios tornavam essa meta cada vez mais distante.

Além de ser a herdeira da linhagem Scarpim, Stella herdaria uma grande fortuna, acumulada ao longo de gerações. Mesmo com as altas expectativas que a rodeavam, ela sempre foi mimada e tratada como uma preciosa bebê.

Seus pais, viam-na como o maior milagre e alegria de suas vidas, dedicando-se a proporcionar-lhe todo o amor e cuidado possíveis.

Stella cresceu em um ambiente de carinho e proteção, onde cada sorriso seu era celebrado como uma bênção. Apesar das pressões e tradições que a aguardavam, ela era, acima de tudo, o tesouro mais valioso de seus pais, um símbolo de esperança e felicidade em meio a tantas dificuldades.

JULHO 1972

               ✧.* A mansão Black estava iluminada como nunca, adornada com velas encantadas que flutuavam no ar e lustres de cristal cintilantes.

A festa de gala era um evento grandioso, reunindo as famílias mais influentes da alta sociedade bruxa. Crianças de todas as idades circulavam pelo salão, vestindo suas melhores roupas, exibindo sorrisos tímidos e olhares curiosos.

Regulus Black estava de pé ao lado de seus pais, mantendo uma postura impecável. Seu terno perfeitamente ajustado e os cabelos negros alinhados eram um reflexo da disciplina imposta pela família.

Seus olhos verdes escuros varriam o salão, observando tudo com um misto de curiosidade e ansiedade, mas sem permitir que suas emoções transparecessem.

No outro lado do salão, Stella Scarpim segurava a mão de sua mãe com força. Ela vestia um vestido azul claro que realçava seus olhos brilhantes, mas sua expressão era de pura timidez. Stella se escondia parcialmente atrás de seus pais, lançando olhares rápidos e furtivos ao redor.

A perspectiva de iniciar o primeiro ano em Hogwarts era emocionante, mas também assustadora. Ela se sentia segura perto dos pais e a ideia de se afastar deles a deixava inquieta.

Regulus encarava a garota de cabelos loiros grudada ao pai. Sirius falava algo ao seu lado, mas ele nem ouvia, absorto na figura que o encarava de volta com olhos curiosos.

Quando seus pais se moveram para cumprimentar os Scarpim, Regulus os seguiu rapidamente, a esperança de serem apresentados pulsando em seu peito. A aproximação das duas famílias trouxe um silêncio breve mas logo as vozes educadas e formais preencheram o ar.

— Walburga, Orion, é um prazer vê-los. — disse a mãe de Stella, sorrindo de forma cortês.

— O prazer é nosso, Lucinda, Alfred. — respondeu Walburga com um sorriso que não alcançava os olhos. — Este é nosso filho mais novo, Regulus.

Regulus sentiu o olhar penetrante de sua mãe e se adiantou, curvando-se ligeiramente em sinal de respeito.

— Boa noite, senhor e senhora Scarpim. — disse ele, a voz firme apesar do nervosismo que tentava ocultar.

Os pais de Stella trocaram um olhar satisfeito antes de Alfred se inclinar ligeiramente e dizer:

— E esta é nossa filha, Stella.

Regulus olhou diretamente nos olhos de Stella, sentindo aquele arrepio estranho novamente.

Olá, Stella. — ele disse suavemente, tentando esconder a ansiedade em sua voz.

Ela sorriu timidamente, ainda agarrada à mão da mãe.

Olá, Regulus.

Em meio à grandiosidade da mansão Black e ao brilho das velas encantadas, Regulus e Stella compartilhavam um momento que, embora silencioso e sutil, marcaria o início de uma conexão que moldaria o destino de ambos.

Enquanto os adultos conversavam, Regulus e Stella continuaram a se olhar, como se o restante do salão tivesse desaparecido. O tempo parecia suspenso e a conexão silenciosa entre eles crescia a cada segundo. 

— Por que vocês dois não vão brincar? — sugeriu a mãe de Stella, percebendo a troca de olhares entre os jovens.

— Sim, é uma boa ideia. — concordou Walburga Black, acenando para Regulus. — Vá mostrar o jardim para Stella, querido.

Regulus assentiu, sentindo um misto de alívio e excitação. Ele ofereceu a mão para Stella, que soltou a mão de sua mãe hesitante antes de aceitar a dele. Com um leve sorriso, ele a guiou para fora do salão de festas e em direção ao jardim.

O jardim da mansão Black era um espetáculo à parte, com suas plantas exóticas e flores encantadas que brilhavam sob a luz da lua.

Havia caminhos de pedras que serpenteavam entre arbustos cuidadosamente podados e fontes mágicas que lançavam água em padrões hipnotizantes. As luzes das velas flutuantes se refletiam nas superfícies da água, criando um cenário mágico.

— É lindo aqui. — murmurou Stella, olhando ao redor com olhos arregalados de admiração.

— Sim, é um dos meus lugares favoritos. — respondeu Regulus, ainda segurando a mão dela. — Podemos explorar um pouco, se quiser.

Ela sorriu, soltando a mão dele para dar alguns passos à frente, tocando delicadamente uma flor que mudava de cor ao seu toque. Regulus a observava, fascinado pela forma como ela parecia se harmonizar com a beleza ao seu redor.

— Vai ser estranho ficar longe de casa, não é? — perguntou Stella de repente, olhando para ele.

— Um pouco. — admitiu Regulus, dando de ombros. — Mas acho que Hogwarts vai ser uma grande aventura.

Ele sorriu para Stella, tentando ser o mais cortês possível. Ele se lembrava de como seu irmão mais velho, Sirius, falava com entusiasmo sobre Hogwarts, mesmo que estivesse na Grifinória e não na Sonserina, como seus pais esperavam.

— Meu irmão mais velho, Sirius, está em Hogwarts. — comentou Regulus, com um brilho de admiração nos olhos. — Ele está na Grifinória e adora a escola.

Stella olhou para ele com curiosidade.

— Você tem um irmão? — perguntou ela, um pouco surpresa. — Eu sou filha única.

Regulus sentiu uma pontada de compaixão por ela. Ele não conseguia imaginar como seria não ter Sirius por perto, mesmo com todas as expectativas e pressões da família. Sirius sempre foi uma fonte de conforto e diversão, alguém que Regulus admirava profundamente.

— Deve ser diferente não ter irmãos. — disse Regulus, tentando escolher suas palavras com cuidado. — Você se sente sozinha às vezes?

Stella deu de ombros, parecendo pensar na resposta.

— Às vezes. — admitiu ela, suavemente. — Mas meus pais são muito carinhosos e sempre estão por perto. Mas... é diferente, eu acho.

Regulus assentiu, compreendendo. A dinâmica entre eles fluía naturalmente, sem esforço. Havia algo reconfortante na maneira como conversavam, como se já se conhecessem há muito tempo.

— Sabe. — disse Regulus, com um sorriso — eu nasci em 1º de novembro. E você, quando faz aniversário?

— 1º de dezembro. — respondeu Stella, sorrindo de volta. — Exatamente um mês depois de você.

— Parece que temos muitas coisas em comum. —  disse Regulus, rindo suavemente.

Stella olhou para o céu noturno, onde as estrelas brilhavam intensamente.

— Você sabia que quando você nasceu, a constelação de Orion estava brilhando no céu? Engraçado, não é? É o nome do seu pai. — disse ela, a voz cheia de entusiasmo. — E quando eu nasci, a constelação de Sagitário estava no horizonte.

Regulus a observava, fascinado pela forma como ela falava com tanto conhecimento e paixão sobre as estrelas. Ele não sabia como ela sabia tanto sobre constelações, mas fazia sentido de alguma forma. Afinal, o nome dela, em latim, significava "estrela".

— Como você sabe tanto sobre estrelas? — perguntou ele, admirado.

Stella deu de ombros, um sorriso tímido se formando em seus lábios.

— Meus pais sempre me ensinaram sobre as constelações. Eu acho que eles queriam que eu soubesse de onde meu nome veio.

Regulus sentiu um calor reconfortante ao ouvir isso, como se algo tão simples quanto o significado do nome dela tivesse uma profundidade maior do que ele imaginava.

— Isso é realmente incrível. — disse ele, ainda encantado pela forma como ela falava. — E faz todo sentido. Você realmente brilha como uma estrela.

Stella corou ligeiramente, e seus olhos brilharam com uma mistura de timidez e alegria.

— Obrigada, Regulus.

Ele sorriu, sentindo-se um pouco mais próximo dela a cada momento.

— Você é linda, Stella. — disse ele, a sinceridade na sua voz clara e pura.

Ela olhou para ele, surpresa e tocada por suas palavras.

— E você é muito gentil, Regulus. — respondeu ela, seu sorriso se alargando.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro