59.03 - SE MANCA, APOSENTADO.

| AUTORA, point of view
SALA VERMELHA - Rússia
ANO' 2016 |

Sentindo seu corpo balançar, Hazel forçou a abrir seus olhos lentamente, vendo o chão e sentindo uma mão em suas costas. Melina a carregava caminhando tranquilamente até a sala de Dreykov, mas não sentiu nenhuma supresa, era de se esperar isso sobre uma pessoa como ela.

A Stark tentou reagir, ela queria reagir, mas parecia que um caminhão tinha passado por cima dela. Sedada ao máximo, Hazel se sentia fraca o suficiente para não conseguir usar seus poderes, sem falar que algo a incomodava, parecia que a mente dela não estava certa o suficiente. Ela sentia uma espécie de chip presa a seu pulso, ela daria um jeito nisso.

Terminando de caminhar até a porta, Melina esperou que ele a abrisse, um sinal ecoou pelo cômodo do lado de fora indicando que ele tinha aberto. O homem não tardou seu sorriso presunçoso quando viu Hazel no colo de Melina, como ele queria.

─── Entre, porfavor. ─ Falava ele ─ a coloque ali. ─ Mandou Dreykov, ele tinha preparado uma cadeira no meio de sua sala com algumas amordaças, apenas para Hazel.

A mulher assentiu com a cabeça, indo até a cadeira no centro. Melina praticamente jogou Hazel nela fazendo a garota soltar alguns resmungos, abrindo seus olhos e se acustumando com o ambiente. A Stark passava seu olhar pelo cômodo, procurando por quaisquer resquícios de saída. Até que seus olhos pousaram nele 'Maldito velho' pensou Hazel.

A menina parou seu olhar em Dreykov por alguns segundos, o vendo se aproximar até si. Hazel queria mata-lo. Um homem horrível que tinha feito tanto mal as suas, estava ali, agora, na sua frente, e ela não poderia fazer nada naquele momento. Ela se sentiu pela segunda vez na vida, impotente.

─── Como você é bonita, querida. ─ Falava Dreykov fazendo Hazel querer vomitar ─ o gato comeu sua língua?! Eu não mordo, há não ser que você queira. ─ Disse dando uma risada com sua cantada estúpida.

─── Se manca, aposentado. ─ Disse Hazel com resquícios de raiva em sua voz.

─── O que disse? ─ Perguntou ele como se não tivesse escustado, ele queria ouvir novamente.

─── Eu disse 'Se manca, aposentado. ─ Repitiu Hazel sentindo Melina apertar fortemente a última amordaça em seu pulso.

O rosto do homem ficou vermelho de raiva, enquanto ele deu uma risada sem graça.

─── Saía da frente. ─ Mandou sobre a Vostokoff que ainda estava na frente da garota, mesmo que ela já tivessea acabado de prende-lá ─ Eu mandei sair da frente, AGORA. ─ gritou a última palavra.

A mulher assentiu com a cabeça dando pequenos passos lentos para o lado, com caminho livre, Dreykov se aproximou ainda mais perto de Hazel, agachando um pouco, ficando apenas alguns centímetros perto de seu rosto, fazendo a sentir sua respiração quente, seus pelos se arrepiaram, de medo. A Stark odiava admitir mas era o que ela sentia naquele momento, medo.

─── Você é tão linda. ─ Falou Dreykov passando a mão na bochecha de Hazel fazendo a menina tentar desviar seu rosto, mas não adiantava, ele fazia questão de segurar sua cabeça com a outra mão. ─ Xiu. Não chore querida, está tudo bem. ─ Disse ele vendo os olhos da garota se encherem de lágrimas, eram medo, nervoso, angústia, nojo, repulsa. Ela se sentia completamente assediada com aquele homem segurando seu rosto ─ Sabe, quando eu terminar aqui hoje, poderíamos...

Melina soltou uma tosse desconfortável fazendo o homem acordar de seu transe, piscando um pouco os olhos, e se reerguendo, Dreykov se virou para a mulher.

─── Claro, peço desculpas por isso. ─ Falou sem graça ─ Então, como foi com a família reunida?

─── Ah, foi horrível. Eles são cafonas, muito emotivos, carentes. ─ Contou Melina o fazendo rir.

─── Como nos velhos tempos?

─── Uhum.

─── Yelena Belova, o que aconteceu com ela? Ela foi a única afetada, não foi? ─ Perguntou ele.

─── Até onde eu sei, sim. ─ Respondeu Melina.

─── Esses gases e antídotos, são um pé no meu saco. ─ Falou erguendo suas sombrancelhas ─ É um problema, tem que resolver.

─── Hum, tenho nove porcos que necessitam de cuidados, da minha ausênci-

─── Eu não estou nem ai para seus porcos. ─ Cortou Dreykov puxando Melina pelo ombro até uma cadeira em frente a sua mesa, forçando a sentar, colocando a mão na cabeça da mulher fortemente ─ Arrance o cérebro dela, identifique a fraqueza. ─ Mandou, em seguida se virando para Hazel presa sentada na cadeira, dando um sorriso malicioso ─ E quanto a ela, nós já temos planos.

─── Nós?

─── Sim, mas isso não vem ao caso. ─ Falou se virando de volta para a mulher, e tirando o sorriso de seu rosto não querendo expor suas idéias.

─── Não acha que viram atrás dela? ─ Opinou Melina.

─── Stark, hum, ele está muito ocupado agora lidando com uma bagunça.

─── Não estou falando só dele.

Dreykov soltou um suspiro, ele não era burro. Sabia de quem ela falava, não só de Tony mas todos os vingadores consideravam Hazel. E a SHIELD também iria atrás de mundos e fundos, atrás da garota. Séria impossível manter ela como uma das suas, e também levando em consideração que a Stark tinha uma porcentagem enorme de conseguir escapar de lá.

─── Daremos um jeito. ─ Falou convicto ─ fim de papo.

─── Você acha qu-

─── Eu disse, fim de papo. ─ Repitiu impacientemente.

─── E quanto a Romanoff? ─ Perguntou Melina, vendo o homem agora sentando na ponta da mesa, em sua frente. Com os braços apoiados em sua cadeira.

─── Ela é uma traidora, ela virou as costas para seu pessoal, suas irmãs, ela não tinha nada, eu dei a ela amor, dei a ela um lar. ─ Falava ele ─ Ponha aquela coisa nela, a sua química, deixe ela igual aos seus porcos, consegue imaginar sobre o que eu faria com uma vingadora sobre meu controle?

─── Não gostaria de falar com ela primeiro?

─── Quando você olha nós olhos de uma criança que criou, máscara nenhuma no mundo pode esconde-lá. ─ Falou ele erguendo sua mão e levando até o rosto de Melina, a mulher parou a mão do homem no meio do caminho. Que foi em vão, já que Dreykov mesmo assim, apertou o botão que a máscara continha perto do olho da mulher. Puxando a máscara que saiu junto do cabelo que ela tinha, revelou Natasha com uma feição de pura raiva ─ Bem vinda de volta.

Natasha se levantou com todo ódio que tinha em seu corpo, ele tinha feito mal a sua filha e pagaria caro por isso. Do outro lado do cômodo, a principal viúva de Dreykov, ou talvez era um homem, não tinha como saber, usava máscara, mas essa pessoa era a mesma que as seguia três dias atrás, apontou sua arma em Hazel, ela sabia que esse era o ponto fraco da Romanoff.

─── Não, não, não quero meu brinquedo. ─ Disse ele pedindo para que abaixasse a arma, e assim o fez.

Hazel sentada presa na cadeira, ao menos nem reagiu, ela só soltou um suspiro cansado. Já tinha perdido as contas de quantas pessoas já tinham lhe apontado uma arma.

─── Hazel querida, é a vovó. ─ A voz de Melina surgiu em sua escuta, escondia no cantinho de dentro em seu ouvido, como tinha planejado. ─ Tem uma lâmina de 5cm escondida no seu cinto.

─── Não consigo pegar. ─ Sussurou Hazel baixo o bastante vendo sua mãe falar com Dreykov ─ Minhas mãos estão presas.

─── Tem outra, está presa em seu pulso, no seu pulso direito. ─ Avisou Melina, Hazel remexendo seu pulso direito, sentiu a lâmina a cutucar levemente. ─ Na hora em que conseguir pega-la, o chip que está preso em seu pulso saíra junto. Saía apenas na hora em que planejamos, fique bem querida.

Hazel assentiu levemente, mesmo que Melina não a estivesse vendo. Mentalmente, ela começou a repassar o plano em sua cabeça, novamente.

─── Quanso entrarmos, vou ativar meu rastreador e o Ross chega correndo. ─ Falava Natasha terminando de arrumar seu coldre.

Elas estavam na sala de armas na casa de Melina, arquitetando um plano que teria de ser feito em menos de cinco minutos.

─── Você tem noção de que ainda è uma fugitiva global não è? ─ Lembrou Melina perguntando retórica.

─── Você conhece a base, tem um jeito de pousa-lá?

Melina assentiu levemente indo parar outro canto do cômodo, procurando a planta de construção da base. Enquanto isso acontecia, Hazel estava na frente do espelho bufando de raiva na sua terceira tentativa de fazer uma trança boxeadora da qual não havia conseguido.

─── Oriente eles a nos confinar no nível zero, assim que sair poderei ativar o protocolo de pouso, poderemos descer em uma hora. ─ Explicava ela enquanto pegava sua pequena bolsa onde continuam alguns fones, eram pequenas escutas. Caminhando até Hazel e colocando uma em seu ouvido, da qual a Stark nem se tocou pois estava muito ocupada em guerra com seu cabelo. ─ Aí! Problema. ─ Avisou fazendo Natasha e Hazel olharem rapidamente ─ Só temos um fone de ouvido.

Melina apontou para Hazel, indicando que ela já tinha um, Natasha assentiu e a menina colocou o dedo em seu ouvido, sentindo o pequeno fone.

─── Vou deixar com a Yelena. ─ Afirmou Natasha pegando a escuta.

A voz de sua mãe "conversando" com Dreykov, a tirou de sua linha de raciocínio mental, onde ela repassou o plano.

─── Esse é seu plano? ─ Perguntou ele.

─── Meu plano é matar você. ─ Respondeu Natasha.

─── Estou vivo, então o que acontece agora?

─── Como minha mãe se chamava? ─ Contornou Natasha, com uma dor imensa em seu coração. Em partes, obviamente ela queria saber de sua mãe.

─── Ah, onde a enterramos havia, uma árvore é-é um, uma flor rosa, belíssima e havia uma lápide, com um nome gravado. Qual era o nome?... Ah ─ Falava Dreykov sem nenhum remorso ou dor em sua palavras ─ Sem registro.

─── Você não sente nada?! Não sentiu nada quando assasinei sua filha? ─ Perguntou Natasha com os olhos brilhando em lágrimas.

─── É isso o que te atormenta?! Jura?! ─ Exclamou Dreykov rindo. ─ Obrigado, Natasha, você me deu a minha maior arma.─ Falava caminhando até a "viúva" mascarada no canto da sala ─ Diga, olá.

Apertando alguns comandos em seu bracelete no braço esquerdo, a pessoa retirou seu capacete mostrando seu rosto, revelando ser uma mulher. Como eu pensei, falou Hazel mentalmente olhando a mulher em pé no meio da sala, ela não conseguia ver a reação de Natasha já que sua mãe estava de costas para ela.

─── Quando sua bomba explodiu, ela quase matou minha Antonya. ─ Falou Dreykov fazendo Hazel arregalar seus olhos levemente, então essa era a filha dele e ela não estava morta. ─ Eu tive que colocar um chip, bem aqui na nuca. ─ Falou irritado apontando para trás de seu pescoço ─ Bem aqui na nuca. Olha para ela, acha difícil olhar para ela?! Eu acho. Ela observa qualquer coisa e faz igual, é uma imitadora perfeita e ela luta igual a todos os seus amigos.

─── Ela consegue me ouvir? ─ Perguntou Natasha.

─── O que?! Quer fazê-la se sentir melhor?! Quer dizer a ela que não queria isso?! ─ Questionava Dreykov ─ Você devia ter pensado nisso antes de ter explodido o rosto dela.

Hazel grunhiu baixo presa em sua cadeira, ela estava tentando pegar a lâmina presa em seu pulso, já estava cansada de toda aquela tortura mental e corporal.

─── Chega de toda essa bobagem, vai trabalhar, tenho ratos no porão, vai. ─ Mandou Dreykov fazendo a mulher colocar seu capacete de voltar e caminhar rápido para fora da sala ─ Vai!

Hazel viu sua mãe olhar pra ela, e ali ela viu que era o momento perfeito, então em segundos ela conseguiu pegar a lâmina e Natasha conseguiu apontar sua arma para Dreykov.

─── Fez uma besteira. ─ Falou Natasha.

─── Eu fiz?!

─── Tirou dessa sala a única coisa que me impedia de acabar contigo.

─── Tenta, me mata. ─ Disse Dreykov cinicamente.

Natasha tentava apertar o gatilho mas não conseguia, era como se algo a impedisse, tanto que ela começou a ficar nervosa com a situação.

─── Está com a trava?! ─ debochou Dreykov tirando a arma das mãos de Natasha e dando um tiro para o alto com a mesma ─ Tenta com a faca. ─ opinou Dreykov fazendo a mulher tentar mais uma vez a deixando agoniada.

Enquanto isso acontecia, Hazel passava a lâmina suave na corda firme que envolvia suas mãos, conseguindo se soltar ela prendeu grunhido de dor que ficou preso em sua garganta, quando sentiu um pequeno corte em seu pulso, o chip que estava preso saiu com um pouco de sangue. Assim que isso aconteceu, Hazel sentiu como seu uma carga de energia passa-se por si, eram seus poderes voltando aos poucos.

Dando um leve suspiro discreto, ela tentou levar sua mão solta até sua cintura que estava presa a uma espécie de cinto, então ela teria que corta-lo sem chamar atenção.

Ela levantou o olhar vendo sua mãe e Dreykov, o homem falava baixinho presunçosamente no rosto de Natasha, centímetros longe. Hazel queria voar em cima dele, foi aí que ela viu que tinha que ser rápida. Com as duas mão agora soltas, ela disfarçou levando sua mão esquerda até o cinto onde estava presa e passando o objeto rapidamente onde deveria.

Ela sabia que Dreykov tinha aplicado controle mental em sua mãe e provavelmente nela também, o mais engraçado é que em Hazel não funcionava e ela sabia disso. Apenas ela poderia controlar a própria mente, apenas ela.

Assim que Hazel conseguiu se soltar por completo, continuou sentada sem intervir, Dreykov tinha que pensar que ela ainda estava sob seu domínio.

─── Então esse era o grande plano?! Melina ia pousar a sala vermelha e me entregar às autoridades?! ─ Exclamou Dreykov, agora sentado em sua mesa vendo as câmeras de sua base pelo teleprompter.

─── Não, o plano é matar você. ─ afirmou Hazel friamente se levantando e andando em sua direção.

O homem riu incrédulo vendo que a menina tinha conseguido se soltar, e agora estava ao lado de sua mãe. Então para dificultar ou impedir o plano delas, mexendo em seu teleprompter ele trancou Melina dentro da sala de painéis do outro lado da base.

─── E agora?! Vai nos converter com seu truque patético de marionetes?! ─ Falou Natasha.

─── Patético é?!

─── Sim, é totalmente patético. ─ Afirmou Hazel ─ do que chamaria?

─── Eu chamaria...

─── Quando foi a última vez que teve uma conversa com alguém que não fosse forçado a falar com você? ─ Alfinetou Hazel.

─── Sua mãe fugiu e quis lutar a guerra errada, a verdadeira guerra foi lutada aqui nas sombras. ─ Disse Dreykov.

─── Você não lutou nas sombras, se escondeu no escuro. ─ Assegurou Natasha.

─── O poder real, vem da influência não detectada.

─── Se ninguém percebe, então pra que fazer?! Hum?! Você não é nada, você não tem nada. ─ Atestou Natasha.

─── Existem cinquenta pessoas no planeta...

─── Ah, para com isso. ─ Debochou Natasha rindo, o homem se levantou furioso.

─── NÃO, ME MANDE, PARAR. ─ Berrou ele.

─── Se não mandar parar quando vai saber a hora de calar a boca. ─ Debochou Hazel se intrometendo.

A menina sentiu seu rosto virar para o lado junto de seu corpo, quando um soco foi desferido em seu corpo. Passando a mão em sua boca, ela não viu nem um pingo de sangue a fazendo rir.

─── Que isso?! Acha que não aguento um soco?! ─ Debochou Hazel rindo novamente, o soco dele não tinha feito nenhum efeito sob ela.

Quando o homem iria desferir outro soco em seu rosto, Natasha entrou na frente levando por Hazel.

─── Nossa, você é fraco. ─ Falou Natasha no mesmo tom de deboche em que Hazel usava ─ Deve ser mais fácil ser durão na frente de garotinhas indefesas né?!

Ele deu outro soco dessa vez fazendo Natasha ir para o chão, Hazel andou levemente para trás mas ainda de olho em sua mãe caso algo acontecesse. Dreykov deu um chute em Natasha, aproveitando que ela estava no chão.

─── Você não seria tão indiferente se tivesse noção do escombro dessa obra. ─ Falou Dreykov gesticulando nervosamente com as mãos ─ Eu sou o dono desse mundo, é meu!

─── Ta desesperado pra me impressionar. ─ pontou Natasha com Hazel atrás dela.

─── Não presciso impressioná-la, não preciso impressionar ninguém. ─ Afirmou Dreykov caminhando até sua mesa afastando sua cadeira com brutalidade, e mexendo no seu teleprompter ─ Esse líderes mundiais, esses grandes homens, respondem a mim e as minhas viúvas.

Um holograma com o mapa mundial apareceu diante deles, com vários quadradinhos com pequenas fotos de meninas, crianças e adolescentes. Um arrepio percorreu a espinha de Hazel.

─── Olha pra elas, essas garotas eram lixo, foram jogadas na rua, eu reciclei o lixo. ─ Dizia Dreykov enquanto Hazel e Natasha caminhavam até o grande mapa com seus olhos brilhando em lágrimas, de desespero por essas garotas ─ E dei a elas propósito, dei a elas uma vida.

─── Chama isso de vida?! Olha o que fez com elas, o que faz com elas, isso é loucura. ─ falava Hazel com fúria em sua fala ─ Você sabe o quão mal faz a elas, por que insiste nisso?!

─── É a minha rede de viúvas que me ajuda a controlar a balança do poder, um comando e os mercados de ações e petróleo quebram. ─ explicou ele como se fosse um motivo plausível ─ Um comando e um quarto do planeta passa fome, minha viúvas iniciam e encerram guerras, podem criar e derrubar reis.

O teleprompter agora passava tudo que Dreykov tinha falado, guerras, soldados, comandos, ações, tudo controlado por ele.

─── Você controla tudo isso daqui? ─ questionou Natasha vendo as imagens com seus punhos cerrados.

─── E com vocês, duas vingadoras sobre meu controle, eu posso finalmente sair das sombras, usando o único recurso natural que o mundo tem em excesso. Garotas. ─ Falava Dreykov enquanto passava milhares de fotos de meninas na tela.

Crianças, adolescentes, de qualquer idade, qualquer tamanho, qualquer etnia. Milhares de garotas, apareciam suas fotos na tela.

─── Tudo nesse painelzinho? ─ Perguntou Natasha se virando com sua voz perigosamente baixa.

─── É. ─ Respondeu Natasha sorrindo caminhando até ele, Hazel sorriu junto pois sabia que esse era o momento. ─ Olha acham divertido? Por que estão rindo?

─── Olha, não leva isso pro lado pessoal. ─ Avisou Natasha.

─── Obrigado pela sua cooperação. ─ Agradeceu Hazel.

Hazel colocava o bastão de Melina preso em suas costas enquanto ela e sua mãe conversavam, repassando os últimos detalhes do plano.

─── Mesmo que você ache o banco de dados, e que ele te mostre o acesso você não vai conseguir tirar isso dele. ─ Explicava Melina ─ Por anos, Dreykov implantou uma trava feromônica em todas viúvas, até em mim. ─ Contava ─ Então, enquanto cheiramos ele, não vamos conseguir feri-lo.

─── Eu vou prender a respiração. ─ Falou Natasha.

─── Ham! Não é o suficiente, isso é puta ciência. ─ Falava Melina, quando Hazel terminou de ajustar o bastão em suas costa, a mulher se virou dando um sorriso agradecido fazendo carinho na bochecha da mais nova rapidamente ─ Natasha, para acabar com os receptores do centro fativo você tem que romper o nervo. ─ Afirmou colocando a mão ma testa da mais velha.

─── Eu do conta disso. ─ Assegurou Natasha.

─── Sim... ou eu bato nele. ─ Complementou Hazel.

Agora nesse exato momento, na frente de Dreykov, Hazel sorria pois sabia exatamente o que viria a seguir.

─── Vamos ter que terminar isso sozinhas...

─── E o que vão fazer? ─ pergunto Dreykov presunçoso.

A mais velha bateu com sua cabeça tão forte na mesa que assustou o homem, enquanto Hazel erguia seu pulso direito mostrando-se totalmente livre para usar suas habilidades, Natasha levantou seu rosto com seu nariz sangrando e se dirigiu ao homem.

─── Romper o nervo.

Quando Dreykov iria mexer no seu teleprompter para chamar ajudar, Hazel foi rápida em lhe dar um soco tão forte que o homem caiu da cadeira grunhindo de dor.

─── Chegou nossa vez de bater, babaca. ─ Falou Hazel cerrando seus punhos.

APARECI PRA DIZER QUE ELAS VÃO DESCER O CACETE NESSE VELHO!!!!!

me perdoe estava em semana de testes e segunda eu entro na semana de provas KKKKKK😭😭😭 massss, eu tenho tudo pronto pra atualizar mais duas vezes essa semana viu?! To com saudade de vcs;)

Falando em prova, como estão a de vcs?! Meu segundo bimestre começou já tem um tempo, e já fiz todos os testes possíveis e entreguei os trabalhos agora só esperar as provas, como é segunda eu vou começar a estudar na quinta como sempre faço. Vocês seguem uma rotina de estudo certinho? Eu sigo uma meio complicada mas é a que eu me adaptei Kkkkk

Essa fase já está acabando... a próxima é guerra infinita 💪💪💪💪

Enfim, foi isso
Beijo até próximo capítulo
Amo vcs <333