Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

▏৲. 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐗𝐁𝐀𝐓𝐎𝐍𝐒 [prt.2]

INSTALAÇÕES DO CASTELO

――――⋮ ❛cada andar, área interna e externa salas comunais vídeos.

.


PRIMEIRO ANDAR


     ‣Átrio

Ao entrar em Beauxbatons, o visitante logo percebe que não está em um ambiente qualquer, pois é recebido pelo confortável átrio do castelo. O objetivo dessa estrutura é dar as boas-vindas aos recém-chegados, com seu aspecto caseiro, porém grandioso.

É formado pelo hall de entrada, com suas escadarias que levam aos andares superiores do castelo, e pelo Salão Principal, que localiza-se no fundo do átrio e está sempre de portas abertas. É um lugar bastante procurado pelos alunos em seu tempo livre, pois proporciona o ambiente perfeito para conversar e assistir ao tempo passar.


     ‣Hall de Entrada

O hall de entrada se caracteriza por um saguão amplo e iluminado, com uma série de mesinhas, lareiras e objetos decorativos espalhados pela sua extensão. Entre esses objetos, estão os marcadores de pontos do campeonato inter-casas.

Cada qual representa uma das casas de maneira única. O da Noble, por exemplo, é o tradicional jogo de parques de diversões "Acerte o Sino", com a diferença de que o peso não é deslocado pela força, mas pelos pontos marcados pela casa. Simboliza a irreverência e a nobreza da casa.

O marcador de pontos da Paxlitté, como não poderia deixar de ser, é uma balança, em cujo prato da direita surgem cristais laranjas conforme os alunos acumulam pontos, enquanto o da esquerda marca os pontos perdidos.

Já a criatividade e o cientificismo da Sagesse são representados por um relógio d'água, no qual o bulbo principal se enche de líquido de acordo com a pontuação da casa.

Um navio pirata miniaturizado, cuja tripulação aumenta conforme a Lucttore avança no campeonato, chega a atirar com seus mini-canhões em alunos de outras casas quando os Lucttores estão em uma boa colocação.


     ‣Salão Principal

O belíssimo Salão Principal é um dos lugares mais movimentados do castelo. É nele em que são servidas as refeições, e nele em que se reúnem os estudantes.

Em dias normais, possui cinco grandes mesas, para os alunos das quatro casas e para os professores e diretores. Tem muito boa iluminação e artigos exuberantes de decoração, como lustres enormes encantados, e pinturas que se movem no teto.

Em dias especiais, como festas e reuniões importantes, o salão se modifica todo. As mesas e cadeiras do dia a dia desaparecem, dando lugar a novos móveis: mesas pequenas, poltronas, bancadas, entre outros, dependendo muito da ocasião.

Apesar de estar sempre disponível para os alunos, o Salão apresenta horários rígidos para as refeições. O café da manhã se dá pontualmente das cinco às nove da manhã, o almoço se inicia às onze da manhã e desaparece às três da tarde, e o jantar acontece entre seis da tarde e dez da noite.


     ‣Sala de Troféus

A Sala dos Troféus está localizada no fim de um longo corredor, aparentemente comum, à esquerda do Átrio. A única coisa que o distingue dos demais corredores do castelo é o fato de que as estátuas do lugar não servem apenas de enfeite, como também são a primeira proteção das relíquias da sala. A qualquer sinal de alguém com intenções de furtar ou danificar taças de campeonatos anteriores, as estátuas se mobilizam e perseguem a pessoa mal intencionada. Teoricamente, elas deveriam apenas encurralar o perseguido na frente da sala da diretora, mas não é raro vê-las se divertindo às custas do meliante.

Obviamente, a sala em si é repleta de troféus, tanto de campeonatos inter-casas, quanto de quadribol, destaques de alunos e menções honrosas. Ao entrar no lugar, nos deparamos com uma primeira sala, reservada para os troféus mais recentes. A cada fim de ano, os prêmios desse lugar são movidos para as alas das respectivas casas e em seus lugares são colocados prêmios mais recentes. Essa sala também possui um cofre escondido que guarda as relíquias mais valiosas, como o espelho responsável por selecionar a casa de cada aluno.


     ‣Pátio Interno

Se fosse feita uma votação para definir o lugar mais ocioso do castelo, o vencedor seria, sem dúvidas, o pátio interno. É neste quadrado de grama repleto de banquinhos e cercado por corredores abertos que a maioria dos alunos passa os intervalos das aulas, conversando sobre como História da Magia é uma matéria tediosa, como o tempo está ruim ou como o nariz daquela quartanista de cachecol tem um formato estranho. Embora não seja surpresa que os atarefados estudantes de Beauxbatons arrumam tempo para fofocar no pátio, é realmente incrível eles serem capazes de maldizer o alheio, inabalavelmente, em um ambiente com certas particularidades incômodas.

Fofocar em um lugar habitado por pombos, por exemplo, não é exatamente confortável; em um lugar habitado por pombos mágicos, é um dom para poucos.

Relevado o inconveniente, é possível notar que o pátio é um lugar bonito, com suas flores e postes de iluminação. Em um canto, existe um jardim de inverno artesanal, com banquinhos e árvores. O problema é que o termo "jardim de inverno" foi levado muito a sério pelo seu criador, e se trata de um jardim - literalmente - de inverno. Nesse canto específico da ilha de Beauxbatons, neva durante o ano inteiro, ininterruptamente. Costuma ser evitado pelos alunos mais friorentos, mas é um bom lugar para se exibir o outfit outono-inverno ou se fazer um boneco de neve fora de época.

Em outro ponto do pátio, existe uma enorme fonte, onde alunos jogam moedas e fazem pedidos que, diz-se por aí, de fato se realizam. Caso as moedas da fonte sejam roubadas, também dizem os boatos, o ladrão terá azar naquilo que mais deseja. Se for um ladrão que mata aulas, então, o azar será maior do que ele imagina, pois as pequenas flores que decoram a fonte têm o péssimo costume de denunciar os cabuladores aos gritos, enquanto o inspetor não chega para acalmá-las.


SEGUNDO ANDAR


     ‣Sala do Humor

Ninguém sabe exatamente como a Sala do Humor é originalmente, embora rumores digam que suas paredes repetem infinitamente a imagem de quem se aproxima pelo lado de fora. Antes mesmo de a porta ser aberta, a sala muda completamente, de acordo com o humor de cada pessoa. As cores da sala mudam, sendo que as cores mais comuns são:

Branco: calmo ou relaxado.
Rosa: feliz, romântico ou apaixonado.
Azul: normal ou regular.
Roxo: um pouco nervoso ou ansioso.
Cinza: muito nervoso ou ansioso.
Vermelho: estressado, tenso ou atormentado.

Além de mudar as cores, muda-se também o conteúdo da sala. Se a pessoa estiver muito nervosa, pode aparecer um saco de pancadas para desestressar ou uma imagem de alguém muito irritante. Em casos de pessoa apaixonada, é comum encontrar o seu amor. Pessoas em estado normal se deparam com situações aleatórias e assim por diante.

Dizem que a sala é controlada pelo espírito de uma jovem aluna que morreu ali poucos anos depois que o castelo foi construído e que agora procura se divertir com os sentimentos alheios. A história nunca foi confirmada, mas é possível ouvir alguns soluços de choro nos dias de nascimento e morte da garota.


     ‣Biblioteca

Lugar de estudos, pesquisas e trabalhos, altamente frequentado pelos alunos da Sagesse.
Com um número incontável de livros, a biblioteca do castelo de Beauxbatons possui uma vasta gama de livros, tanto bruxos como trouxas, todos muito bem catalogados e organizados por ordem alfabética. Os livros estão divididos em alas, por disciplinas e assuntos, desde a ala de livros de história, até a requisitada ala de livros de feitiços para duelos. Esta é a área principal, onde muitas mesas circulares, balcões com bancos e cadeiras estão dispostos tanto para estudo individual quanto para grupos de estudo.

Mais acima, dentre todas as prateleiras de livro, somente onde O Maquinário pode alcançar, sem escadas ou suportes, estão as Prateleiras Restritas, onde, ironicamente, encontramos os livros trouxas e livros de Arte das Trevas para iniciantes. Não há nada de tão secreto lá, muita coisa dali pode ser comprado em livrarias pelo mundo, mas a escola previne que os alunos percam seu tempo afundando-se em arte das trevas e na cultura trouxa, uma vez que eles vêm para uma escola aprender cultura bruxa e magia branca.

Escondido dos olhos dos alunos, há uma porta secreta, que muda de lugar durante o dia todo. Apenas os professores sabem a senha (que é alterada todo dia) para fazê-la abrir e assim consultar os livros que lá estão. Trata-se de livros de magias poderosas, ou de magias nem tão poderosas, mas que possuem rituais ou ingredientes de poções perigosos em seus preparativos. A variedade daquela coleção de livros é enorme em conteúdo, mas igual em periculosidade. Há quem diga que há rituais capazes de causar terremotos naqueles livros. Esta Sala Secreta é oval, sem corredores, bem iluminada e limpa por magia, sem interferência de elfos domésticos ou outro funcionário qualquer.


     ‣Enfermaria

Lugar pequeno, com macas envoltas por biombos, e muitos armários lacrados por magia, com poções, e ervas de cura. Possui pouco espaço, fato que é muito bem explicado. Os doentes não podem receber muitas visitas, então, quanto menos espaço, melhor. Lugar claro, com muitas janelas, e sempre supervisionado por algum membro do corpo docente da escola. Se localiza no segundo andar, primeira porta do corredor à leste.

As camas são extremamente confortáveis, e elas são enfeitiçadas para imobilizar qualquer paciente teimoso que esteja tentando escapar do tratamento. Logo a seguir, no final da enfermaria, encontra-se uma dispensa de remédios, para aqueles menos precavidos que chegam na enfermaria às duas da manhã, sem encontrar um enfermeiro. Basta colocar uma mão sobre a área afetada do seu corpo e a outra aberta na frente do armário, que o remédio certo virá voando para a sua mão, feitiço exclusivo da Madame Patrice Flaubert.


TERCEIRO ANDAR


     ‣Andar Administrativo

O andar superior do castelo engloba os escritórios dos professores, a sala de reuniões do conselho administrativo, as salas dos monitores e a redação da Revista Sonorus, e é conhecido por suas peculiaridades. Embora a maioria das salas seja de acesso restrito, esse corredor de decoração excessivamente dourada (por ordens da diretora) é bastante comentado por aqueles que o visitaram por algum castigo ou pelos que têm acesso. Atualmente, é difícil encontrar alguém que ainda não tenha ouvido falar da poltrona de oncinha de Arlette Auclair, destacada na cabeceira da ampla mesa de reuniões do conselho, das particularidades que cada professor abriga em seu escritório ou da dor de cabeça proporcionada por encarar os corredores dourados por muito tempo.

A sala dos professores, localizada no corredor em frente às escadas, é um ambiente bem menos austero do que se imagina. À exceção de umas poucas estantes de livros e uma mesa de reuniões, tudo nesse ambiente é voltado para o lazer despreocupado dos mestres. Existe uma mesa onde eles jogam cartas; um jukebox mágico, que às vezes é disputado quase a azarações; o "canto do lanchinho", mais procurado pelo café; e até uma lista negra de alunos pregada na parede, onde figuram gerações de estudantes subversivos que conquistaram o desagrado dos professores. A sala é guardada pelo quadro de um ex-diretor, que só dá acesso àqueles que conseguem ensiná-lo algo que ele não saiba. Arlette Auclair frequentemente fica retida na entrada.

A sala dos monitores, por outro lado, mantém um certo nível de seriedade. Reformada a partir de um antigo armário de vassouras devido ao baixo orçamento (visto que revestir um andar inteiro de fios de ouro não é barato), é alvo constante de reclamações dos seus ocupantes, por ser demasiadamente apertada. Essa sensação é acentuada pela parede ocupada por arquivos que contêm as fichas e históricos de infrações de cada aluno que já passou por Beauxbatons. Revoltados com a situação, os monitores criaram a "caixinha do suborno", onde alunos desesperados podem depositar sua contribuição, em troca de uma detenção ou outra sumir de suas fichas. Em tese, a renda deveria ser revertida para aumentar a sala, mas costuma ser gasta em happy hours na taberna. Um encantamento impede a entrada de qualquer um que não esteja usando o distintivo de monitor.

De longe a mais agitada do andar, a redação da Revista Sonorus se destaca pelo constante fluxo de colunistas desesperados com a proximidade de seus prazos. Sob o controle de Elisabeth Buckle, a sala tem um forte cheiro de jornais velhos e de gatos, proveniente dos animais de estimação da idosa, que estão sempre espalhados por aqui, assistindo o trabalho dos colunistas. Em um canto que pode ser visto de todas as divisórias e mesinhas apertadas, fica o retrato do colunista do mês, com seu típico sorriso amarelo, em um mural onde os colegas podem deixar recados para o sortudo. Mensalmente, a velha Buckle marca reuniões para dar sugestões nas colunas, e como poucos ousam faltar, nessas ocasiões a sala parece um tanto abarrotada. A redação é guardada pela estátua de Midge, uma velha que só deixa entrar quem sussurra uma fofoca realmente boa na sua orelha.


QUARTO ANDAR


     ‣Salão de Jogos

Esse salão é repleto de mesinhas de jogos. Desde os triviais tabuleiros de xadrez até mesas de sinuca, além de bancadas pra jogar baralho bruxo. É um local fechado, com luzes sobre cada mesa, voltado inteiramente para a diversão dos alunos, do corpo docente e dos funcionários de Beauxbatons. Se localiza no quarto andar, na bifurcação à leste da escada em espiral do hall.

Todos que ingressam no salão recebem uma caixa com moedas ilusórias para serem apostadas nos jogos, enquanto todo o material necessário está sempre em cima da área requisitada, como por exemplo o taco e as bolas de sinuca que se reorganizam ao final de cada partida.

Além disso, esse salão conta com um Chapéu Enfeitiçado Muito Estranho. Ele fica no canto do salão, onde uma grande área vazia proporciona à pessoa que o põe na cabeça um ambiente totalmente virtual e mágico, onde vários jogos podem ser experimentados, desde simulações de guerras até street wizard fighter e aventuras no mundo da moda.


CORREDORES


Os luxuosos corredores de Beauxbatons poderiam ser considerados uma maravilha da arquitetura, se não fossem conhecidos apenas por uma seleta parcela da população mundial. Configurados em arcos perfeitos, representam passagem obrigatória no trânsito rotineiro da Escola, abrigando, além das salas de aula habituais, uma série de recintos com características especiais. Pode-se citar, como alguns exemplos:


     ‣O ateliê

Uma sala arejada e repleta de vitrais e pinturas animadas, disponível para os alunos extravasarem sua criatividade artística.


     ‣A sala de bolhas

Um salão repleto de tanques com torneiras que liberam bolhas de todos os tipos, formatos, cores e sabores.


     ‣A sala dos desejos

Que projeta, em suas paredes, todos os desejos do visitante, assim como no teto, sua ambição mais profunda.


     ‣A sala dos espelhos

Um labirinto de espelhos dos mais diversos tamanhos.


     ‣A sala de música

Que disponibiliza qualquer instrumento musical desejado.


     ‣Sala dos artefatos trouxas

Onde os alunos têm acesso a todas as formas de entretenimento tecnológico providas pelos não-mágicos.


     ‣Clubes Estudantis

Existem, além das salas mágicas, aquelas que sediam os Clubes Estudantis de Beauxbatons, uma série de comunidades formadas por alunos, que se dedicam às mais variadas atividades: xadrez bruxo, duelos, esgrima, quadribol, preparação de poções, cheerleading, apoio aos elfos domésticos, ufologia, adoração de criaturas mágicas, vigilantes do peso, grupos de estudos e outros títulos que tendem ao infinito. Os Clubes são reconhecidos e apoiados pela direção da Escola, com exceção daqueles que têm propósitos maliciosos ou anti-éticos, e estimulam a interação entre os alunos de acordo com os seus gostos.

Ademais, os corredores de Beauxbatons são normalmente grandiosos e apresentam dificuldades para os alunos novatos. Não é raro escadas mudarem de lugar, portas agredirem aqueles que tentam forçá-las e estátuas indicarem a direção errada para os perdidos. Além disso, o castelo conta com uma quantidade considerável de passagens secretas, que são encontradas quando menos se espera, nos locais mais surpreendentes, e deixam de existir quanto mais se precisa delas. Ainda que com o tempo os estudantes se acostumem com a efemeridade dos caminhos de Beauxbatons, não há ninguém que conheça todos eles. Mesmo para os alunos mais velhos e professores, os corredores permanecem um mistério nunca plenamente revelado.


SUBTERRÂNEOS


     ‣Andar Abandonado

O andar subterrâneo do castelo se encontra sem uso há muito tempo. Por conseqüência, tornou-se o habitat ideal para toda sorte de bizarrices que antes vagavam por Beauxbatons: fantasmas, criaturas desconhecidas, ratos anormais, quadros sombrios, etc. Fazem parte desse andar as famosas masmorras, com seu labirinto de corredores obscuros nos quais um susto aguarda os visitantes a cada esquina; e a ala oeste, um conjunto de salas de aula abandonadas e empoeiradas. Os fantasmas do castelo são frequentemente encontrados aqui, alegando que, por ser evitado pelos alunos, o andar abandonado é o lugar mais pacífico da ilha.


     ‣Masmorras

As masmorras podem ser acessadas, além do portão enferrujado que supostamente impede a entrada, por uma passagem secreta localizada na Travessa do Sinistro. Quando encontrada, a passagem leva a um corredor escuro que se aprofunda no subsolo, conduzindo os aventureiros, através de mofo, lodo, ratos e insetos pegajosos, a uma câmara de pedras que marca a entrada das masmorras. Passado este ponto, o visitante se encontra perdido no labirinto de calabouços escassamente iluminados. Em um ponto isolado das masmorras, mora o fantasma de um ex-professor de Adivinhação meio zen, que em vida foi um famoso vidente; diz-se que ele pode responder qualquer coisa, desde que o interessado resolva um de seus enigmas. A verdade é que ninguém sabe ao certo o que pode ser encontrado nas masmorras - o que é compreensível, se considerarmos o número de pessoas que tentaram descobrir.


     ‣Salas de Aula desativadas

A área restante do andar é ocupada por antigos corredores de salas de aula desativadas, que já não têm mais paredes e agrupam toda a mobília velha e quebrada do castelo, além de quadros considerados assustadores ou desaforados demais para conviverem nos corredores habituais. Conta-se que um grupo secreto de alunos se reúne aqui, devido às armadilhas mágicas espalhadas pelo local. Para os que sobrevivem a elas, deve-se lidar também com os fantasmas de quatro ex-monitores, que se apegaram às suas antigas salas de aula e gostam de rondar os corredores, distribuindo detenções. É na ala oeste também que vive um velho elfo doméstico, que foi banido de sua espécie por ser considerado louco. Ele é um tanto depressivo e gosta de perseguir os alunos que tentam invadir os seus domínios, desencorajando visitas futuras.

Para alunos da Lucttore entediados e todos os demais portadores de um senso superior de bravura, o andar abandonado pode ser considerado um local agradável para se passar a tarde.


     ‣Escritório de Gerard LaPadite

No último andar da masmorra, espremida entre duas estátuas medievais, há uma passagem que leva ao escritório de um antigo professor de DCAT. Mounsieur Gerard LaPadite era conhecido tanto pela sua extraordinária didática nas aulas quanto pelo seu interesse singular pela magia negra. Foi justamente esse interesse que causou sua morte acidental – e muito mal explicada. Aparentemente, uma de suas experiências deu muito errado, mas ninguém conseguiu descobrir o que de fato aconteceu e o fantasma de Gerard não colaborou para as investigações.
Desde então, o fantasma assombra o lugar, protegendo seus estudos e guardando o segredo da sua morte. Para evitar que os alunos tivessem contato com o fantasma e suas pesquisas proibidas, o diretor daquela época decidiu desativar o andar e desde então ninguém pisou por ali.

O escritório do professor permaneceu intocado, com suas poltronas antigas, uma mesa de mogno corroída pelo tempo, prateleiras repletas de livros de DCAT, um tapete desbotado que cobre todo o assoalho da sala e as molduras de quadros que antes pertenciam à bruxos famosos. Em um dos cantos da sala, há um armário sumidouro que nunca funcionou. Mounsieur LaPadite garantia que mantinha o armário quebrado por apreciar a relíquia, porém, sua verdadeira função era guardar as pesquisas sobre artes das trevas. A mesma função do baú com conteúdo expandido, localizado no outro extremo da sala.


     ‣Área de Serviço

A área de serviço de Beauxbatons engloba todos os recintos dedicados aos serviços de manutenção do castelo: os armários de vassouras, a lavanderia, a cozinha e as acomodações dos elfos domésticos. À exceção dos armários de vassouras, que estão espalhados pelo castelo, concentra-se sob o Salão Principal, com acesso fornecido pela passagem secreta localizada atrás da tapeçaria do elfo dançante do primeiro andar. Passando por um corredor estreito e descendo em um pequeno elevador mágico, normalmente abarrotado de elfos com as mãos ocupadas, o visitante dá de frente com um complexo, dividido em três grandes áreas.


     ‣Lavanderia

A primeira corresponde à lavanderia, que é, sem dúvidas, o setor mais animado da área de serviço. Não é raro encontrar um grupo de elfas domésticas fazendo desfiles de moda com as roupas das alunas, ou conversando alto com suas vozes estridentes enquanto dividem as vestes limpas em pilhas perfeitamente organizadas, rotuladas com os nomes dos estudantes. Apesar do constante contato com roupas, autorizado por uma magia especial, os elfos não sentem a mínima vontade de se libertarem. Os grandes cestos de roupas não gostam de invasores, e por vezes um par de calças ou outro ataca os curiosos, para o entretenimento dos elfos. Os tanques onde o serviço é realizado não são menos temperamentais: quando se sentem explorados, inundam a área de serviço até o teto. Nessas ocasiões, nem a diretora se salva de andar de roupa suja por aí.


     ‣Cozinha

Adjacente à lavanderia, fica a cozinha, onde os famosos banquetes de Beauxbatons são preparados. Os elfos desse setor raramente estão parados; seus mini-chapéus de chef podem ser vistos para lá e para cá, enquanto eles fatiam, fervem, assam e decoram os mais variados pratos. Como estão sempre ocupados, a disciplinada louça se lava sozinha. Já os armários não são tão disciplinados: alguns mordem quem tenta abri-los, outros se recusam a abrir, e há aqueles, ainda, que abrem portais para outras áreas do castelo. A enorme geladeira mágica que ocupa uma das paredes é alvo constante de adolescentes insones. Sabendo disso, a direção do castelo preparou uma pequena pegadinha para os assaltantes noturnos. No fundo da geladeira, na parte interna, existe um espelho que reflete o aluno engordando exponencialmente, conforme ele come, até se transformar em Arlette Auclair. Para compensar o susto, os conselheiros encantaram a cozinha, também, para fazer surgirem guloseimas especiais nos bolsos dos visitantes, em momentos aleatórios.


     ‣Domínio dos Elfos Domésticos

O último setor da área de serviço é o domínio dos elfos domésticos; é aqui que eles descansam quando não estão servindo à escola da melhor maneira possível. Esta área é formada por uma série de camas miniaturizadas, de aparência bastante confortável. Ao pé de cada uma, consta uma placa com o nome do elfo a que pertence, e acima, ganchos onde eles penduram seus aventais, toucas e e luvas de limpeza. Atrás das acomodações, localizam-se os depósitos, onde são guardados suprimentos de uso diário do castelo e objetos mágicos esquecidos, perdidos ou fora de uso. O acesso é proibido aos alunos, por meio de um sensor mágico que grita "Pega ladrão", tranca a área de serviço e notifica a direção com um berrador quando identifica invasores.


ÁREA EXTERNA


O castelo é repleto de feitiços que controlam sua segurança, como feitiços anti-aparatação, que tornam impossível aparatar e desaparatar dentro dos muros que circundam toda a propriedade, incluindo sua área externa.


     ‣Campo de Quadribol

O campo de quadribol, considerado um dos mais inovadores campos, é completamente enfeitiçado. Os horários de treinos são pré-agendados, de forma que seus aros só aparecem quando um treino ou jogo foi agendado. As arquibancadas aparecem magicamente no chão no dia dos jogos e, apenas quando os jogadores assumem suas posições, elas se movimentam em direção ao céu, ficando na altura dos aros, como se enfeitiçadas por Wingardium Leviosa. Em determinadas jogadas, as arquibancadas mudam de altura de forma leve, sem que os alunos ali presentes sequer percebam o movimento que fazem.


     ‣Estufas

Localizada próximo a Floresta da Ilha, a Estufa de Beauxbatons é amplamente conhecida no ramo da Herbologia por conta da incontável quantidade de espécimes que abriga. A gigantesca construção (que chega até a lembrar um palácio de vidro quando vista de longe) é formada por diversos andares, todos repletos de plantas vindas dos mais variados lugares do mundo. Passeando pelos corredores inevitavelmente cobertos com diversos tons de verde é possível encontrar todo tipo de vegetais, desde aqueles acostumados com condições climáticas muito específicas até aqueles que apresentam propriedades mágicas, no mínimo, curiosas. Dada a tamanha diversidade, a estufa do terreno é planejada de forma que cada sessão seja ''personalizada'' para o tipo de planta que irá abrigar.

Dentre os diversos ambientes reproduzidos dentro do lugar, alguns sempre obtém sucesso na tarefa de atrair a atenção dos visitantes. É o casa da Estufa das Plantas Sub-Aquáticas. Aos fundos, é possível notar um gigantesco tanque de água onde são cultivados os mais raros tipos de algas e onde é comum encontrar o Zelador e a Professora de Herbologia em trajes de mergulho fazendo a manutenção do local. No corredor da frente, seja pelos chuviscos fracos e inofensivos ou pelas chuvas torrenciais, a nuvem cinzenta que vive pairando próximo ao teto da sala também sempre surpreende os que por lá passam (seja de maneira boa ou ruim). O mesmo efeito de dá na sala das Mandrágoras, que é facilmente identificada pelo enorme tapa-ouvidos que a envolve e que protege os visitantes do choro dos filhotes da espécie com um feitiço que os deixa surdos (apenas enquanto estiverem dentro da proteção do tapa-ouvidos).

Apesar de a grande maioria das estufas ser aberta a visitação, algumas das sessões permanecem fechadas por segurança - ou ao menos deveriam permanecer, não fosse o esquecimento de um ou outro funcionário eventualmente - como a Sessão das Plantas Carnívoras e a Sessão das Plantas Proibidas. A primeira é repleta de insetos que são caçados mágicamente pela própria sala e os oferece de alimento para os famintos vegetais. Eventualmente o feitiço falha e os alvos errados são atingidos. A segunda é composta dos mais variados tipos de plantas alucinógenas que, apenas pelo cheiro que exalam, já são capazes de deixar os presentes em um estado excepcional de felicidade e bem-estar, quando não vivenciando ilusões.


     ‣Lago das Pérolas

A maioria dos habitantes da ilha concorda que lagos constituem bons lugares para se relaxar. O ponto de discórdia, no entanto, é se este lago em particular propicia algum relaxamento. Habitado por um velho kappa solitário que procura conversar com todos os que se aproximam, é frequentemente abandonado aos gritos quando os visitantes dão de cara com uma tartaruga com cara de macaco. Aqui vive também um kelpie, que regularmente faz aparições serenas na superfície da água.

No interior da floresta, a cachoeira deságua no lago, ocultando uma gruta secreta onde vive um vampiro gótico. Sim, um vampiro gótico. Ele gosta de partilhar seu estilo sombrio com aqueles que encontram o seu esconderijo, comentando as últimas bandas góticas e pedindo opiniões sobre a sua maquiagem especial do dia. A água da cachoeira é cristalina e pura, por sua proximidade da nascente e pelos feitiços que a protegem de qualquer tipo de poluição; ao longo de seu percurso, chega-se a uma área mais calma, onde o barulho se torna abafado e distante, enquanto a entrada na floresta forma um discreto lago de águas estáveis, que facilmente seria considerado um pântano se não houvesse a leve correnteza, que ainda age. É onde há incontáveis insetos, sapos estranhos e animais aquáticos que se divertem mordendo as pernas de quem por ali nada.

Contanto que os visitantes não estejam procurando relaxar, o lago é um local agradável. A diversão é garantida pelos pedalinhos no formato de grindylows, que têm vida própria e, por vezes, se fecham e levam o passeio a nível submarino. Nessa ocasião, é possível ter dimensão das ricas fauna e flora do lago, com peixes e algas que brilham.
Existe uma lenda, que deu nome ao lago, que os bruxos conquistadores da época medieval saquearam todas as pérolas existentes na região da França e as enterraram em um baú em uma lago, que coincide de ser o que fica em Beauxbatons.


     ‣Roseiral

O roseiral de Beauxbatons é mundialmente conhecido pelos herbologistas devido a sua variedade incontável de rosas. De todas as cores, tamanho e espécies, as rosas do castelo ficam concentradas aqui e são cuidadas diariamente pelos elfos jardineiros do castelo, facilmente reconhecidos pelo avental vermelho que utilizam para cuidar de sua função. Precavidos, eles andam sempre com uma máscara que os protege das particularidades diversas de algumas espécies. Não são poucas as rosas que soltam sutilmente sobre os transeuntes o seu pólen mágico, que tem efeitos diversos dependendo de pessoa para pessoa. Alguns já sofreram paixões arrematadoras, outros caíram em sono profundo e tantas outras histórias já foram vividas.

Perto de um dos caminhos de pedrinhas brancas que existem pelo roseiral, há uma cerca rodeada de rosas dotadas de um poder singular, que pode ser ou não interessante para alguns casais. Diz a lenda que quanto mais vermelhas elas ficarem, mas duradouro será o amor entre os dois. Por outro lado, se a palidez tomar conta das pétalas, é sinal de que o amor não demorará a passar. Outra espécie que chama também a atenção é a de rosas que ficam em frente a alguns dos bancos brancos, semelhantes aos de praças, do local. Tais flores possuem a capacidade de mudar de cor com extrema rapidez e as de Beauxbatons, em especial, possuem uma sagacidade sem igual, sendo capazes de alternar suas cores de forma a escrever mensagens para os casais a sua frente. Os escritos variam de acordo com as pessoas e de acordo com o humor das rosas - que não costumam ser muito felizes em dias nublados.

Além disso, o roseiral conta com a presença de gnomos de jardim que adoram perturbar os visitantes - sua principal diversão - e de criaturinhas bastante curiosas: as borboletas de papel. Não se sabe quando ou como elas foram parar por ali, mas é fato que são seres encantadores. Voam e agem como borboletas normais, mas além disso ainda servem como correio elegante. Para isso, basta pegar uma delas e escrever seu recado para a paquera que está do outro lado do canteiro e outra borboleta entregará gentilmente a lembrança. E pode ficar despreocupado: nunca faltará borboletas de papel pelo lugar, de alguma forma elas têm a incrível capacidade de se reproduzir freqüentemente.


     ‣Torre de Astronomia e Corujal

A torre mais alta do castelo tem lugar no centro das quatro torres das casas e faz justiça ao nome pelo qual é popularmente conhecida. Pode ser acessada por uma escadaria em espiral que uma pessoa normal não conseguiria subir até o final sem algumas pausas para descansar, e abriga, em seus andares mais altos, o deque de astronomia e o corujal. No topo da torre, vivem um par de gárgulas tagarelas que, quando não estão ocupadas tripudiando os alunos que se dão ao trabalho de visitá-las, aceitam carregá-los em passeios aéreos ou deixá-los nos vastos telhados do castelo, em troca de exigências ridículas, como dançar a conga. Embora passeios pelos telhados sejam requisitados, não têm necessariamente um final feliz, pois é comum as gárgulas esquecerem de buscar os requisitantes.

O deque de astronomia proporciona uma experiência marcante para os adoradores das estrelas. Seu chão invisível e altura dão a impressão de que o visitante está caminhando no céu, e o constante receio de cair, apesar dos avisos à entrada de que isso é impossível, torna a observação de supernovas uma experiência menos monótona do que se espera. Em pontos estratégicos, foram disponibilizados telescópios da mais alta resolução mágica. Eles são mais usados por namoradas ciumentas observando o companheiro falar com aquela garota nos jardins do que por amantes da astronomia, mas o que vale é a intenção.

O corujal ocupa todo um andar da torre, e fora o odor exótico e o piso repleto de restos mortais de ratos, é um ambiente bastante confortável (ao menos para as corujas). Repleto de caibros onde as aves se empoleiram, tem um amplo espaço reservado às caixas postais dos alunos e ao funcionamento do Correio-Coruja. Uma grande janela permite o livre trânsito das corujas, sejam elas particulares ou emprestadas pela Escola - exceto por um sutil débito na conta bancária do usuário destas últimas, não há diferenciação entre elas.


     ‣Cemitério

O cemitério está cotado como o lugar mais misterioso. Cheio de tumbas e covas, com suas lápides pregadas numa grama verdinha, e com nomes desconhecidos gravados para quem quiser olhar. O cemitério da ilha tem 3 alas. Uma só para os professores, outra para nomes memoráveis, e uma última para qualquer ex-aluno, que precisar de um lugar para descansar.
Logo na entrada do cemitério (apenas durante a noite), os alunos se deparam com um perigo, mas não de mortos ou espíritos. Trata-se de um perigo oferecido pela própria escola. O portão é encantado com uma magia poderosa. A priori, o único efeito visível é que o portão se abre automaticamente quando alguém se aproxima a dois metros ou menos dele, porém, do chão, meio à névoa, um 'Gás da Malícia' é emitido a seres vivos que o atravessem. Esse gás é inteligente e consegue perceber se o ser vivo que entra tem intenções de violar o cemitério. Caso detecte estas intenções vis, o gás entra em efeito no ser vivo, retirando força vital do mesmo, até que ele desmaie inconsciente.

Em meio a madrugadas assustadoras no cemitério de Beauxbatons, pode-se ouvir alguns esquisitos e incômodos barulhos. Providos de Duas Capelas, às vezes parece que uma está a conversar com a outra; entre as duas existe uma escada, esta qual que levara, se seguida, até o túmulo das pessoas mais importantes que já passaram pela escola, desde ex-diretores até professores passados.São poucas as pessoas que ousam se aproximar desta seção famosa do cemitério, afinal, segundo lendas que correm, vez ou outra essas importantes pessoas ganham uma semi-vida e ficam vagando por meio das tumbas do necrópole.

Além de todos esses aspectos, o Cemitério está repleto de Lendas Assustadoras.


     ‣Jardim Secreto

O jardim secreto existe na ilha há tanto tempo que pode ser considerado mais antigo que próprio castelo. Passou décadas fechado por magia, para que seu brilho especial não se perdesse com o tempo, mas agora ele é aberto aos alunos da escola, ou àqueles que se atrevem a seguir o ruído distante de pássaros cantando e, por sorte, acabem descobrindo uma imensidão de cores. Paraíso dos amantes, o jardim secreto tem um perfume de flores mistas, que pode ser sentido logo na entrada. Nele existe todos os tipos plantas ornamentais, das mais pequenas e vibrantes às enormes e vistosas. O portal que leva ao jardim fica escondido atrás de moitas altas e intimidantes, próximo ao campo de quadribol.

O refletir das cores em um lugar romântico como é o jardim secreto pode significar mais do que apenas os olhos conseguem enxergar friamente. Em meio a plantas dos mais diversos aromas, em um único ponto específico do local facilmente encontrado para quem toma o primeiro caminho possível do lado esquerdo a partir da entrada principal existe um elemento mágico dos mais raros presentes em Beauxbatons. Trata-se de um artifício que reflete, através de colorações próprias, o futuro amoroso de um casal que, por ventura, queira se aventurar nesta insídia não muito confiável. Quanto mais próximo do vermelho o reflexo se mostrar para os enamorados, mais duradouro será o relacionamento presente, porém, caso o negro tente imperar, provavelmente aquele passeio no jardim foi apenas uma grande perda de tempo, visto que os amantes não terão futuro juntos.


SALAS COMUNAIS

     ‣Noble

A ala Sul do Castelo de Beauxbatons é conhecida por seus corredores quase que labirínticos, e é em meio a esse emaranhado de passagens que fica a entrada para o Salão Comunal da Noble. Por ser uma Casa muito reservada, através dos tempos muitos mitos surgiram acerca dessa sala que só os azulados podem penetrar.

Nas paredes, cobertas por tapeçarias delicadas e antigas, quadros de estilo clássico. Poltronas e sofás foram aleatoriamente dispostos, onde é possível se acomodar nas noites mais frias. O salão comunal da Noble era, inicialmente, simples, com poucos detalhes e móveis, arquitetado pela fundadora da casa, Angelique Noble, a bela jovem do quadro sobre a lareira que, caprichosa, usa vestidos diferentes a cada estação e não segura a língua antes de comentar sobre os transeuntes, seja sobre suas peles, roupas - especialmente nós de gravatas - ou tons de voz. Com o passar dos séculos, cada diretor adicionou um pequeno artefato ao ambiente, que acabou sobrecarregado de tapetes, quadros e abajures. Por cortesia de alguns dos últimos chefes, o Salão agora conta com feitiços auto-limpantes nos tapetes, poltronas e sofás, revistas de moda formal espalhadas pelas mesinhas de canto e panfletos, que se auto-atualizam, com a programação cultural da ilha e com dicas de lazer.

Azul, a cor da casa, não predomina sobre o dourado, que ricamente cobre o chamativo lustre, as pilastras, o teto e as molduras. Contudo, os sutis detalhes em azul-pálido dão um ar ingênuo ao ambiente, adornando o próprio teto e pilastras que o sustentam, além das tapeçarias das paredes e almofadas. O chão, assim como as mesas para estudo, são de rosewood, e as janelas de dois andares, protegidas por cortinas azul-cinzento, fornecem uma belíssima vista da praia, a muitos metros de altura, uma vez que o salão localiza-se em uma torre. Discretas portas e escadas direcionam os alunos às escadas de seus respectivos dormitórios, sendo proibida a entrada de meninos nos dormitórios femininos, com direito a feitiços fortíssimos para impedir.
Recentemente foi colocada na mesa que fica entre os sofás a Televisão Bruxa criada por alguns estudantes no Laboratório de Engenharia Mágica e modificada pela professora chefe para concertar os pequenos defeitos existentes. Assim os estudantes podem assistir aos jogos de quadribol em tempo real e também alguns outros eventos variados – mas a preferência é sempre do esporte principal no mundo mágico, já que foi criada especialmente para isso.

Os dormitórios possuem quatro ou cinco camas, todas de rosewood, assim como os armários e escrivaninhas que são dispostos nos cantos, variando os lados de quarto pra quarto. Toda roupa de cama varia entre tons de azul, branco ou ambos. Nos banheiros femininos, há um grande espelho que, com uma voz comicamente afetada, dá dicas sobre maquiagem e moda, às vezes sem que sua opinião seja consultada. As respostas do espelho são limitadas e se restringem a esses dois temas. Assim, ele utiliza frases aleatórias para responder assuntos que fujam de sua área de conhecimento. Nada raramente, trava em determinada fala repetindo-a incansavelmente sempre que alguém lhe dirige a palavra ou, às vezes, apenas aparece a sua frente.

Nos dormitórios masculinos, as almofadas ocasionalmente se atiram pelo quarto, acertando alguém e iniciando uma guerra de travesseiros. Não se sabe há quanto tempo elas fazem isso ou quem as enfeitiçou, mas é notável que os Elfos Domésticos não são fãs das penas e plumas espalhadas pelo local no dia seguinte.

LORDE MERCÚRIO DO BARULHO
Utilizado como mural de recados, o quadro do antigo mensageiro Lord Mercúrio repassa os avisos dos alunos, anunciando de quem e para quem e gritando a mensagem a plenos pulmões, sempre em rimas, assim que avista o destinatário. Por esta particularidade, foi apelidado pelos alunos por Lord Mercúrio do Barulho e teve "(do Barulho)" riscado ao lado de seu nome, com tinta permanente.

SOFÁS "SEMPRE CABE MAIS UM "
Ademais, apenas os dois sofás próximos a lareira, conhecidos por "sempre cabe mais um", chamam atenção. Fazendo jus ao apelido, os sofás aumentam magicamente sempre que necessário e nunca falta espaço para quem quer sentar. Talvez como recompensa exigida por sua generosidade, eles se apoderam de pequenos objetos que os alunos deixam aparecer nos bolsos, preferencialmente moedas. Os únicos alunos que sabem como reaver os objetos são os setimanistas, que passam o segredo de ano em ano com a desculpa de que utilizarão o dinheiro para ajudar na formatura.


     ‣Lucttore

Situado na Ala Norte, o Salão Comunal da Lucttore começa na base da Torre Norte, a leste do andar administrativo. A grande janela do salão, com sua estrutura que mais se assemelha a uma espessa parede de vidro, possibilita a vista ininterrupta para a floresta, e, se pressionarem o nariz contra o vidro, os alunos conseguem mesmo vislumbrar o cemitério e... mais floresta. O vidro, como não pode ser efetivamente aberto, pois é selado, tem raias da grossura de uma mão em seu topo e base, de modo a permitir a circulação do ar, que se fecham ou abrem se um ocupante reclama de frio ou calor.

Durante eras o salão comunal da Lucttore foi decorado e redecorado, para tornar-se o que é hoje: um antro de vermelho e dourado digno de um rei. As paredes junto à entrada, decoradas com um papel de parede grosso – e, suspeitam os estudantes, com feitiço de abafamento de som –, de fundo bege, com finas listras bordôs e douradas, trazem, logo acima do arco, o brasão da casa, magnânimo, saudando os ocupantes do salão. Toda a madeira usada é mogno maciço. Pufes vermelhos com costura em fios de ouro, de tecido brocado ou liso, espalham-se aleatoriamente pelo salão; lendas dizem que há mais de uma dúzia deles.

Há uma lareira, com consolo de madeira, ao redor da qual se situam um sofá grande e uma poltrona – comportando no total até oito pessoas com folga –, os dois revestidos de veludo avermelhado e extremamente macio, proporcionando a quem os usa a imediata sensação de relaxamento. Mais à frente, outros dois sofás pequenos e um grande acomodam os alunos em dias mais quentes, virados para a janela em meia-lua. O maior deles é conhecido por seu temperamento forte – se estiver de mau-humor, suas almofadas se erguem ininterruptamente, como um cavalo escoiceante, até que o infeliz que o escolheu caia. Por todos os sofás espalham-se almofadas, vermelho-sangue, com o botão central de um dourado cegante, e vice-versa, encantadas com feitiço anti-chamas, devido ao péssimo costume dos nobleanos de chutá-las, sem querer, para dentro da lareira acesa. Sempre que chamuscadas, essas almofadas perseguem o agressor, enfiando-se no caminho e fazendo-o escorregar ou tropeça até que se deem por satisfeitas.

Mais à frente ainda no salão, há uma mesa grande, que comporta doze pessoas. As cadeiras são lavradas, e as almofadas revezam-se em veludo vermelho e dourado. Sob a mesa, duas grandes gavetas guardam toalhas de diversos tamanhos e padrões, inclusive toalhas de renda, com estampas de bichinhos e de piquenique, possuindo um feitiço de limpeza para evitar que sejam esquecidas encardidas ali dentro. Também quatro pequenas mesas enfeitam o salão, acompanhadas cada uma de quatro cadeiras. Quase todo o chão é coberto por tapetes, que se sobrepõem e brincam com os alunos, fazendo moverem-se os complexos padrões de linhas sinuosas, coroas e brasões, de maneira hipnótica, sempre que alguém os fita durante tempo demais. As cortinas vermelhas, de seda, possuem um forro de tecido pesado, que bloqueia a luz solar por completo, impede a passagem de vento e resfria o ambiente gradativamente. São divididas em seis seções, com os trilhos inteiriços, de modo que não é necessário fechar toda a janela para se esconder sua parte central. Em dias belos, amarras douradas seguram-nas, sem esforço, nos extremos da janela. Entre a janela e as escadas, um mural de dois metros de altura, de feltro vermelho e moldura dourada, deixa correr e piscar por sua extensão pontinhos rubros sempre que um aviso oficial é indexado.

Opostas à entrada situam-se as escadas em espiral, largas o suficiente para deixarem passar três alunos de uma vez, que sobem e dividem-se em dormitório feminino e masculino, ambos circulares, situados em níveis distintos. Ambos possuem camas individuais, que avisam ao ocupante, num sussurro educado, se porventura alguém a estiver usando. Acima das camas, como se um beliche, há um espaço para se colocar o malão e ocasionais objetos de uso diário. Sobre cada leito, uma grande colcha vermelha com o brasão lucttoriano vibrante estampado sobre seu ocupante, combinando com os lençóis e com o travesseiro branco. Há também, na cabeceira da cama, um pequeno armário aonde podem ser colocados os mais diversos materiais. Na frente de cada cama há um baú, no qual normalmente os alunos colocam seus materiais escolares. Ao lado direito de cada cama, um criado-mudo com três gavetas espera para ser utilizado. Os três locais de depósito de material reconhecem seu dono e gritam como alarmes se alguém tenta revirar algo ali dentro. Vez ou outra, porém, devido a sua idade, se enganam, e repelem quem os possui, ou deixam-se abrir para estranhos. Dentro deste espaço de descanso dos estudantes também pode ser observado um extenso tapete circular – encantado com um feitiço antialérgico – que cobre praticamente todo o piso de madeira, ostentando uma bela coroa, fazendo referência àquele que é o símbolo da casa.

Cada dormitório tem seu próprio banheiro. Neles, os azulejos são de um bege com leves tons áureos. Quatro pias levemente douradas, acompanhadas de espelhos, os quais possuem detalhes na cor ouro, podem ser usadas individualmente. Quatro privadas ficam escondidas sob quatro divisões, logo após as pias. Do lado oposto às privadas, quatro boxes de vidro fosco protegem os quatro chuveiros dourados, que começam a chiar e alternar a temperatura da água, chegando até mesmo a parar de fornecê-la, quando o banho passa de vinte minutos. Para os mais relaxados, duas banheiras, escondidas por cortinas foscas avermelhadas e separadas entre si por um vidro como os dos boxes, permitem um banho com temperatura e nível de água constantes, de acordo com as preferências do usuário. Para facilitar o uso, toalhas, vermelhas com alguns detalhes em dourado, sempre muito bem arrumadas, podem ser vistas durante todo o dia sobre as camas dos alunos que são os donos de tais itens, já que cada uma delas possui o nome do estudante bordado com letras de uma cor ouro realmente brilhante. Durante a noite, já que todos têm de dormir, as toalhas, magicamente, deixam o leito dos alunos e ficam guardadas na cabeceira de cama de cada um. Na manhã seguinte, retornam para as camas, e assim se forma um ciclo contínuo e diário.

QUERMEZ, O MANTICORA
A estatua que guarda a entrada do Salão Comunal da Lucttore é uma criaturinha extremamente temperamental. Seu humor pode variar de ótimo para trasgo em questões de segundos, então é sempre bom ter cuidado ao falar com ela. Quando está feliz, Quermez cantarola sua música celta preferida; quando está emo, ele não deixa os alunos entrarem (só para ter companhia); quando está nervoso, solta espinhos da sua cauda (não são perigosos, mas sempre assusta os alunos); e por aí vai. Duas regras são importantes ao se aproximar dele: NUNCA esqueça o seu nome e NUNCA o chame de Manty. E não tente enganá-lo, Quermez conhece todos os alunos da Lucttore.


     ‣Sagesse

Do lado oeste do castelo, a torre da Sagesse é o refúgio dos geeks e nerds que habitam o castelo. Após dizer a senha, seja segurando um livro ou praticando um ato esdrúxulo, os sages encontram o sossego necessário para os estudos em poltronas confortáveis e uma iluminação agradável aos olhos por meio de castiçais flutuantes. Algumas das poltronas estão enfeitiçadas para fazer uma massagem nas costas dos mais estudiosos ou mais sonolentos, que passarem mais de duas horas com as costas encostadas ali. Os papéis de parede que costumavam decorar o Salão Comunal estão gastos e há quem assine seu nome ou a resposta das provas de anos anteriores. Quem sabe você não encontra a resposta do exercício de Herbologia que você estava precisando?

Nos dias de inverno, a lareira é um ótimo fator para reuniões no Salão Comunal, com direito a marshmallow's e almofadas fofas. Já nos dias de calor intenso, a lareira mágica automaticamente se transforma em gelo e você pode deixar seu refresco gelado enquanto joga forca com seu colega de casa.

Subindo um andar, os dormitórios masculinos podem ser encontrados à esquerda, caracterizados pelo mau cheiro e bagunça; enquanto os dormitórios femininos estão no final do corredor direito, de onde risos abafados e agudos podem ser ouvidos. Cada dormitório disponibiliza três banheiros e cinco chuveiros, dispostos em salas diferentes mas contíguas. Há também dois banheiros, um feminino e outro masculino no Salão Comunal, para aqueles que não aguentarem subir nem um lance de escada.

JUREMA, O CRÂNIO FOFOQUEIRO
Uma das atuais e mais prezadas relíquias da Sagesse fica muito bem à mostra, logo na entrada do Salão Comunal. Jurema, o crânio prateado e fofoqueiro, gosta que a deixem na superfície de uma antiga mesa de mogno, bem visível, só dividindo espaço com a bola de cristal enfeitiçada. Essa bola de cristal, que antes mostrava apenas as aulas que os alunos teriam no dia, foi re-enfeitiçada pelo Chefe da Casa para mostrar àqueles que paravam para observá-la um modo de realizar seu desejo mais urgente, servindo, assim, como motivação aos arroxados.


     ‣Paxlitté

É um cômodo recoberto de tapetes e móveis escuros, mas, ao contrário do que se pensa, é iluminado, amplo, aconchegante e relativamente tranquilo.

Uma parede sólida serve de entrada para este Salão, agora também guardado por uma Armadura Enfeitiçada. Enquanto não se diz a senha certa para que a parede desapareça, podendo-se, assim, adentrar, a Armadura Guardiã permanece hostil, brandindo sua espada e movimentando-se de um lado para o outro. É inofensiva para alunos da Paxlitté, se bem que alguns corajosos a utilizam para praticar movimentos de Esgrima. Dita a senha, a parede abre-se dando acesso a uma escada em caracol de 17 degraus que levam para o topo da torre, em diretamente ao Salão Comunal. A escada é de pedra clara, estreita e gasta pelos anos.

Embora animados - ou talvez alienados -, os Paxlittéses se interessam por grandiosidade. Assim, o arejado Salão Comunal é cheio de poltronas e escrivaninhas e possui uma lareira de tamanho considerável cuja sua borda apresenta runas antigas em prata. É dividido em dois andares. No primeiro piso encontra-se o salão em si, e sobre uma boa parte dele estende-se um dos maiores tapetes de Beauxbatons, e no meio de seu teto, o maior lustre encontrado no Castelo. Ao longo dos anos, contudo, muitos acidentes aconteceram a esses objetos. Poções derramadas, objetos arremessados para o alto, feitiços errantes e fantasmas revoltados faziam com que, constantemente, o tapete e o lustre fossem reparados magicamente.

O QUADRO DOS ANTIGOS CHEFES E ALUNOS DESTAQUE
Com um número cada vez maior de pessoas que já chefiaram a Casa, tornava-se cada vez mais impraticável pendurar pinturas de todos eles nas paredes. Então, uma solução foi tomada: os habitantes de todas essas molduras foram convencidos, um a um, a trocar sua antiga tela por uma nova, especial. Assim, agora todos eles reúnem-se em um único quadro - exceto a fundadora da casa, é claro. Quando um aluno pára para observar esse quadro, ele encontra apenas um dos antigos Chefes, aquele cuja personalidade mais se assemelha à do observador, aquele que o aluno provavelmente teria gostado mais. Mas esse quadro é interativo, e a pessoa retratada pode mudar de acordo com a vontade do observador. E a ideia deu tão certo que também foi criado outro quadro, com a mesma magia, só que menor. Este novo mostra os alunos mais influentes e especiais que a Casa já teve, e a maioria desses alunos retratados adora conversar com os transeuntes, falando sobre o passado ou fazendo críticas aleatórias.

A VARANDA E O BANCO DAS ILUSÕES
A varanda da Torre Leste , conectada ao Salão Comunal, possibilita aos estudantes da Paxlitté a vista mais limpa possível da paisagem da ilha. De lá é possível enxergar o Jardim Secreto e o Vilarejo, e, em noites claras, um céu pontilhado de estrelas. Em um dos lados dessa varanda fica posicionado um telescópio, e ao redor deste e de uma pequena mesa com alguns livros de Astronomia, vários bancos cinzentos de madeira. Eles podem não ser muito confortáveis, mas, em noites de lua crescente, diz-se que os alunos que nele se sentarem entrarão em uma ilusão muito realista, sendo transportados para algum outro planeta do vasto Cosmos.

ALGUNS VÍDEOS SOBRE

https://youtu.be/p1NztC2QV8Q

.

https://youtu.be/nh5qqbfwrbo

.

https://youtu.be/ELO4uAjhF6k

.

https://youtu.be/KPVTmWRJQzQ

.

➤⋮ se esse capítulo foi útil pra você, deixe um voto.

⋄ ⋄ ⋄

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro