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Capítulo 8

𝐂𝐨𝐧𝐟𝐮𝐬𝐨̃𝐞𝐬...

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𝐆𝐢𝐲𝐮:

Não achei que eu fosse fazer isso, mas... ver Shinobu naquela situação me fez emprestar meu próprio guarda-chuva a ela. Eu sei, é estranho - é estranho até demais - , porém, não pude evitar. Enfim, como meu carro já havia chegado, fui direto em sua direção, buscando não tomar muita chuva no decorrer do caminho. Entrei no carro sem me importar muito com o pouco de água que havia caído sobre mim, afinal, não fazia diferença.

~

O caminho para casa fora silêncioso, não falei uma palavra sequer, já que fiquei simplesmente concentrado na música em meus fones de ouvido. Não estava no clima para conversar. Na verdade, nunca estou no clima para fazer nada. Apenas queria chegar logo em casa e me trancar no meu quarto pelo resto do dia. Porém, para o meu azar, não foi bem isso o que aconteceu. Ao chegar, passei por aquela grande porta que levava à sala de estar e pela primeira vez - talvez em toda a minha vida - todos estavam em casa. Minha mãe, meu pai e Tsutako, todos sentados no sofá, como se realmente fossem uma família. Isso me surpreendeu tanto que tive que parar pra observar aquela situação.

– Giyu, querido. Você chegou.

– Oi mãe... o que que tá acontecendo aqui?

– Bem, nós precisamos conversar com vocês dois.

Ah, merda. Isso com certeza viria a se tornar um problema. Um grande problema. Adentrei um pouco mais o cômodo, minha mãe me pediu para que me sentasse e, bem, fui obrigado a fazer o que ela pediu. Quem não respeita a própria mãe só pode ser louco. Enfim, me sentei no sofá, ao lado de Tsutako para ouvir o que eles tinham a nos dizer.

– Primeiro, Tsutako. – Minha mãe começou. – Ouvi dizer que você está se saindo muito bem na sua faculdade de medicina. Continue assim.

– Obrigada mãe.

– Agora, Giyu... – Foi a vez de meu pai. – Deve saber que futuramente vai herdar a empresa. Precisa se preparar. Você já está no último ano do ensino médio. Pode decidir o que vai cursar, desde que seja benéfico pros nossos negócios.

Não. Isso não. Odeio conversas sobre os negócios de família. Meu pai fundou a sua própria empresa de eletrônicos há cinco anos e desde então, ela só vem crescendo mais e mais. Sei que devia ficar empolgado em herdar a empresa e passar a ser dono dela, mas... não consigo me imaginar mandando em um bilhão de funcionários, ficar o dia todo no escritório, participar de reuniões chatas, fazer viagens longas e cansativas apenas para resolver assuntos que não têm nada a ver comigo... seria um saco, não seria? Por que logo eu, que sou o mais novo, tenho que assumir toda essa responsabilidade? Não tem como ficar pior, certo?

– Pai... eu já falei sobre isso...

– Não me interrompa. Ah, e tem mais uma coisa. Acho que já está na hora de você arrumar uma namorada. Você vai a um encontro.

O quê?! Um encontro?! Isso definitivamente ficou pior. Como eu pensei: um grande problema.

– Como assim um encontro?

– Eu mesmo marquei esse encontro para você, Giyu. Vão te contar os detalhes depois. Eu vou estar fora amanhã, então você trate de ir.

– Amanhã?!

Eu precisava fugir daquela situação de um jeito ou de outro. No desespero, pensei na ideia mais improvável de dar certo. Apenas assenti, disse que sim, que iria àquele maldito encontro. Eu resolveria as coisas no momento certo. Por ora, não poderia fazer mais nada, então, pedi que meus pais me deixassem subir para o quarto. Detalhe importante, parte de meu plano aconteceria durante esta noite. Quando todos já estavam dormindo, peguei meu celular, mandando mensagem para a pessoa mais improvável o possível. Talvez ela nem aceitasse me ajudar, mas... não tinha outras opções e bem, não custava nada tentar.

~

Ei. Baixinha
Me ajuda com uma coisa?

Oq foi a essa hora?

Posso me esconder
na tua casa amanhã?

O quê???? Mas pq?

Meu pai marcou um
encontro pra mim
E eu não quero nem um pouco ir

Ok, pode ser
Já te mando o endereço

~

Não queria pensar muito mais naquilo, então, apenas fui continuar minha missão de zerar um jogo, o que estava muito difícil de fazer - aquele jogo já estava começando a me irritar. Talvez eu ficasse jogando a noite inteira. Não importava mais, afinal. Talvez eu estivesse ferrado. Bem ferrado.

~

Já era de manhã. Droga. Nem dormi direito, já que fui me deitar quase 3h da manhã. Peguei meu celular na mesa de cabeceira, olhando o horário. Eram 08h em ponto. Ok, eu ainda teria um tempo antes que o encontro começasse, então, fui me preparar para que meu plano desse certo. Fui até meu closet, procurando minha melhor roupa, de preferência, algo preto. Meu estilo se baseia em usar qualquer coisa preta. Não é me achando, mas essa é uma cor que fica bem em mim. Enfim, escolhi uma blusa preta, calça branca - apenas para contrastar - e um sobretudo também preto. Certamente seria o suficiente para enganá-los. Saí de meu quarto, descendo para a cozinha. Apenas tomei um pouco de chá, não estava com muita fome, afinal, tinha ficado quase a noite toda jogando, e petiscando alguns salgadinhos e refrigerante, para me manter acordado. Apesar da minha noite ter sido bem agitada, por assim dizer, não estava com sono e nem parecia cansado - pelo menos não ao ponto de perceberem que havia quase virado a noite.

Estava esperando que alguém me levasse até o encontro, o que aconteceu logo, o motorista parou à frente de minha casa e fui notificado assim que isso aconteceu para sair e ir até lá. Eu o fiz e entrei no carro de bom grado, já que estava tudo saindo de acordo com meus planos. O tal encontro fora marcado num restaurante caro - um dos mais caros da região, eu ousaria dizer - , o que não era muito do meu agrado. Comidas de restaurantes chiques como aquele vinham em porções minúsculas, não dava nem para forrar o estômago com aquilo. Os restaurantes que eu mais gosto são os de comida caseira. Por mais simples que eles sejam, a comida é sempre - sempre mesmo - deliciosa. O caminho até lá fora tranquilo, apenas fiquei olhando pela janela em busca de qualquer coisa que pudesse ser minimamente interessante, sem sucesso nenhum. Quando chegamos, às 11h45, desci do carro, encarando as grandes portas de madeira do restaurante, tomando coragem para entrar. Finalmente, passei pela porta, tomando cuidado para não encontrar a mesa em que minha acompanhante estava. Infelizmente, a tal garota me viu ‐ não sei como ‐ e veio me chamar para me sentar. Tive que aceitar, já que não tinha muitas opções. Quanto tempo se deve ficar num encontro para fugir e não parecer mal-educado? Julguei que pela minha situação, uns 20 minutos seriam suficientes para escapar dali sem estragar toda a minha reputação. Sentamos à mesa, e fiquei encarando o chão, sem saber muito o que fazer, já que... bem, nunca havia participado de um encontro de verdade. A garota começou a falar comigo, sem ao menos se apresentar. Provavelmente ela já me conhecia, mas eu não sabia nem seu nome muito bem.

– O que quer comer? A gente já pode pedir, se você quiser.

– Peça o que quiser, eu... não estou com fome. Obrigado.

– Ah... tá bem. Podemos pedir mais tarde então.

O silêncio depois desse nosso pequeno diálogo fora inevitável. Será que ao menos alguns minutos já haviam passado? Olhei discretamente para meu celular de baixo da mesa, eram 11h55. Exatos 10 minutos. Ok, isso era bom. Apenas teria que enrolar por mais dez minutos antes de dar o maior fora da minha vida e ir embora dali, sem mais nem menos.

– Hm... Tomioka-san, ouvi dizer que você vai se tornar CEO da empresa do seu pai. Acho que um homem bonito e inteligente como você vai lidar bem com isso.

– Ah, sim...

Interesseira, pensei. Por que todas as garotas que conheço só parecem se interessar pelo meu cargo ou pelo meu dinheiro? As meninas do colégio dão em cima de mim sem nem mesmo me conhecerem direito, apenas porque suas amigas dizem que sou o cara mais rico do colégio. Como tenho essa informação? Ah, isso é muito simples, eu tenho meus contatos. Por que nenhuma garota pode gostar de mim apenas por quem eu sou? Não sou interessante o suficiente? Enfim, a garota continuou me falando algumas coisas que eu fingi escutar com atenção, nem dei muita importância para isso, na verdade. Apenas queria sair dali de uma vez por todas, afinal.

Depois de ter certeza que não seria indelicado, pedi a ela que me desse licença, para que eu fosse embora. Dei a desculpa de que tinha um compromisso relacionado a empresa e saí dali o mais rápido o possível. Coloquei a localização da casa de Kochou no GPS do celular. Davam 1,8 km dali, surpreendentemente perto de onde eu estava. Considerando minha situação, julguei que chamar o carro de meus pais seria uma péssima opção. Pegar um táxi talvez fosse chamativo, se alguém me reconhecesse e a notícia de eu estar fugindo de meu primeiro encontro chegasse até meu pai, seria o meu fim, com toda a certeza. Se me misturasse com a multidão das ruas, talvez conseguisse passar despercebido. Tentei não chamar muita atenção no caminho até lá.

Caminhei por uns 30 minutos, até chegar em seu bairro. Era pouco movimentado, um bairro simples mas aconhegante, ao menos à minha visão. Quando cheguei à casa dela, toquei a campainha e esperei pouco até que ela me atendesse, foi bem mais rápido do que eu esperava, na verdade.

– E aí, baixinha.

Ela não me respondeu, apenas me encarou. Me olhou de cima a baixo atentamente, como se houvesse algo de anormal comigo.

– Kochou?

– Hm, oi.

– O que foi? Tem algo de errado comigo?

– Não. É que você está... bonito.

Mas o que?! Não me questionava sobre o adjetivo - era óbvio que eu estava bonito, afinal -, mas sim, de quem ele viera. Shinobu estava me elogiando? Isso sequer era possível? Sabia que deveria agradecer pelo elogio, porém, simplesmente travei e não consegui. As palavras estavam entaladas dentro de mim, implorando para sair, entretanto, nada acontecia quando tentava pronunciá-las. O que está acontecendo aqui?!

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𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚...

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