Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐚 𝐨𝐝𝐞𝐢𝐚!

◇———————○□○———————◇

𝐆𝐢𝐲𝐮:

Eu e Shinobu Kochou definitivamente não somos feitos pra ficar juntos. Pra começo de conversa, eu nem devia ter ido até a casa dela. Por que fui inventar de fazer isso? Não precisava vê-la, e nem precisaria mais, eu poderia apenas ignorar sua existência. Ou era o que eu pensava.

Passei o caminho para casa todo xingando-a mentalmente. Por que ela precisava ser tão insuportável? Eu nem havia feito nada para que ela fosse tão chata comigo hoje.

Cheguei em casa esgotado, por motivo nenhum. Fui direto pro meu quarto, eu realmente ia passar a noite toda trancado lá, de novo. Me joguei na cama, suspirando. Fora realmente um dia longo, cansativo e chato. Ainda estava cedo para que eu tentasse dormir, por isso, fiquei apenas encarando o teto. Até que... Shinobu me veio na mente, num pensamento completamente involuntário.

Por que ela não sai da minha cabeça? Ela é tão chata, então por que raios eu continuo pensando nela cada vez mais e mais? Não posso realmente estar gostando dela, posso? Não, definitivamente não. Me recuso a pensar isso. Eu a odeio. Giyu Tomioka, você a odeia!

– Droga!

~

Acho que acabei dormindo depois de algum tempo. Acordei, ainda com sono e com zero vontade de levantar. Peguei meu celular, e foi aí que percebi o problemão em que eu estava metido. Meu despertador não tocou. Droga, droga, droga. Me levantei, me arrumei e peguei meus materiais de aula o mais rápido o possível. No caminho até a saída, Tsutako me para pra perguntar por que eu estava com tanta pressa. Ela nunca saira atrasada na vida? Provavelmente não, minha irmã é responsável demais para isso. Expliquei o que estava acontecendo e me despedi rapidamente. Por sorte, o carro já estava me esperando, e pedi que o motorista acelerasse o máximo que conseguisse.

Eu já tinha dois atrasos, mais um, e já era pra mim. Passei o caminho inquieto, a cada rua que virávamos, eu checava o horário. Ok, dá tempo. Mantia a esperança nesse pensamento. E no fim, realmente deu certo. Ainda consegui chegar dois minutos antes do horário da aula começar. Kochou já estava ali, sentada uma carteira à frente da minha, como sempre. Por ainda termos um tempinho antes que o professor que fosse chegasse, resolvi provocá-la um poquinho. Eu estava muito confuso por sua causa, e como ela não resolvera isso quando fui à sua casa, nada melhor do que descontar tudo nela.

– E aí, baixinha? Tá se sentindo mais esperta hoje? Porque ontem, você não tava nada produtiva.

– Ah, cala a boca. Você nem...

– Shh. Eu não terminei de falar ainda. – A cortei, pelo puro prazer de vê-la irritada com isso. – Voltando, provavelmente não, as pessoas não ficam inteligentes de um dia pro outro. Até alguém como você deve saber disso, não é mesmo?

A vejo revirar os olhos e dou uma risadinha com isso. Era tão satisfatório vê-la irritada... talvez ela fosse um pouco fofa com isso também. Espera, o que foi que eu acabei de pensar? Giyu Tomioka, você a odeia! Com uma raiva de mim mesmo crescendo no meu coração, me sentei em minha carteira, finalmente.

O professor já havia chegado e começado um assunto chato sobre a história de alguma nação aleatória. Aff, eu precisaria mesmo prestar atenção naquilo? Infelizmente para mim - e todos ali também - o professor resolveu nos passar uma tarefa gigantesca, com tudo o que eu mais odiava. Definitivamente eu não sou de humanas, nada que envolva textos longos e chatos e perguntas sem sentido é o meu ponto forte. Por mim, se pudesse, estudava só as matérias de exatas. Essa sim é a minha área.

Enfim, querer não é poder, portanto, tratei de abrir meu caderno, o que me fez lembrar de Kochou. Isso estava acontecendo de novo? Por que qualquer coisa parecia me fazer lembrar dela? Não consegui evitar de olhar pra ela, toda concentradinha na lição. Isso apenas me deixou com mais vontade de continuar lhe observando. Se controle, você não está aqui pra isso!

Suspirei, voltando a atenção pra lição, ou pelo menos tentando. Respondi todas as questões rápido, nem sei se estava certo, mas não queria me importar muito com aquilo. Não valia nada na nota mesmo, por que eu me incomodaria com aquilo? Para me tirar do tédio, resolvi irritá-la apenas mais um pouquinho.

– Kochou.

Chamei, mas ela resolveu ignorar. Ótimo, já era um começo. Isso era um sinal de que ela já estava estressada comigo.

– Ei, Kochou.

– Cala essa boca. – Ela me respondeu, baixinho.

– O que foi? Eu só tava vendo se você queria ajuda. Não que eu esteja te zoando, nem nada...

– Não vou falar mais uma vez. Cala. Essa. Boca.

– Tá bom, tá bom. Se precisar de ajuda, sabe com quem falar.

Eu estava rindo por dentro, já que não podia fazer isso em voz alta no momento. Ah, como eu amo estressá-la. Estava entretido o suficiente apenas com aquilo, por ora. Entretanto, fui tirado de meus pensamentos pela voz do professor.

– Tomioka, poderia compartilhar sua resposta da questão um?

Droga. Sabia que não era uma boa opção fazer a lição sem prestar atenção nela. Contudo, ainda fui até o quadro escrever a minha resposta, que estava surpreendentemente certa. Voltei ao meu lugar, contente com meu resultado.

– Professor, posso responder a dois? – Kochou se prontifica.

– Tudo bem.

Ela se levanta e vai até a frente da sala, observando a resposta em seu caderno e transcrevendo-a para o quadro. A caligrafia impecável dela me irritava, por que sua letra tinha que ser tão redondinha e bonita? Definitivamente diferente da minha. Às vezes, nem eu mesmo entendia minhas próprias anotações. Quando termina, Kochou volta, com um sorriso irônico para mim. Era um desafio? Se fosse, então eu estava determinado a ganhar.

– Quem faz a três? – Sou o primeiro a levantar a mão quando o professor pergunta, então, como ninguém mais se pronunciou, fui escolhido.

Segui meu caminho até o quadro pela segunda vez, torcendo para que a minha resposta estivesse certa. E... acabei me decepcionando. O professor me deu um meio certo e teve que corrigir parte da minha resposta. Voltando à minha carteira, pude perceber Kochou colocando um certo em sua resposta no caderno. Ela se vira pra mim, me encarando com aquele sorrisinho idiota. Faria tudo para tirá-lo de seu rosto naquele instante.

– Precisa de ajuda? É que você errou a três, né. Essa questão é a base pras outras cinco, então talvez você tenha as errado também.

– Não errei. Foi só uma falta de atenção nessa questão em específico.

Eu tinha a necessidade de estar certo, nesse caso. Quero dizer, em qualquer ocasião que envolvesse essa garota.

– Estuda mais. Como você quer passar de ano desse jeito?

Suspirei, tentando manter a calma. Eu não me estressaria com ela naquele momento, me recusava. Mas também não admitiria que estava certa, nunca, nem que tivesse que morrer. Portanto, parei de discutir com ela, apenas resolvi que calaria minha boca e a ignoraria pelo resto da aula.

~

Ok, não a ignorei completamente. Não conseguia parar de pensar nela, um segundo sequer. Quase não consegui me concentrar no resto da aula por causa disso. É, eu precisava confirmar minhas hipóteses sobre Kochou.

– É... Kyoujuro.

– Opa.

– Pode me ajudar com uma coisa?

– Claro, fala aí.

– O que significa quando você pensa demais em uma pessoa? Ah, e sonha com ela também.

– Bem, isso só pode dizer uma coisa. Você tá apaixonado.

Não, a opinião de uma pessoa só não era o suficiente. A situação poderia ser outra, dependendo do ponto de vista, não é? Fui até Sabito, um dos meus amigos mais confiáveis e lhe fiz a mesma pergunta.

– Você gosta dessa pessoa. É bem simples, na verdade.

Até mesmo perguntei sobre isso para Iguro Obanai, que na verdade nem era próximo de mim, mas que eu sabia que era bom em dar conselhos. E a resposta era sempre a mesma: "Você gosta dela" ou "Você tá apaixonado". Não, não, não. Eu, Giyu Tomioka, não posso estar apaixonado pela garota que odeio. Isso é simplesmente impossível.

Pesquisei no Google sobre isso. Nem acredito que me rebaixei a esse nível, mas... era minha única forma de tirar conclusões.

Então, com base nos resultados obtidos a partir de minhas pesquisas que duraram menos de 10 minutos, diferentes fontes me indicam que... estou apaixonado por Kochou Shinobu.

Ok, isso parece completamente sem lógica. Sempre nos odiamos, desde que nos conhecemos. Qual seria o sentido de gostar dela agora? Será mesmo que a possibilidade disso acontecer existe? Eram perguntas para as quais eu não sabia a resposta. Nunca gostei de ninguém pra saber como era a sensação.

E agora, havia mais uma questão: se, supostamente, eu gostasse dela de verdade, o que eu iria fazer? Será que ousaria dizer a ela? Não, definitivamente não. Primeiro: eu não tenho certeza de nada ainda. Segundo: mesmo que tivesse, ela me recusaria - tipo, certamente. Kochou me odeia, e com certeza nunca mudaria de ideia - nunca mesmo.

Pela primeira vez na vida, eu não sabia o que fazer. Tinha certeza que a odiava, mas agora... está tudo uma confusão total. Eu a odeio tanto! Ou não. Nem fazia mais diferença a esse ponto, na verdade. Droga.

◇———————○□○———————◇

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro