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Capítulo 10

"𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞..."

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𝐆𝐢𝐲𝐮:

Foi uma tarde estranhamente... agradável. Talvez tenha sido o dia em que mais ri em toda a minha vida. Passar um tempo com Kochou... não foi tão ruim quanto pensava que seria. Ou talvez eu esteja enlouquecendo de vez. Tanto faz. Ela me levou até a porta quando disse que precisava ir embora, parei do lado de fora, e Kochou continuou dentro da casa.

– Ah... então...

– Eu já vou embora. Tchau, Kochou.

– Até mais.

Estava prestes a sair andando, porém, ela me segura pelo pulso, e olho para trás, me perguntando o que ela queria.

– Espera. Eu esqueci uma coisa.

Kochou adentra a casa novamente, e eu fico plantado ali, esperando que ela voltasse. O que quer que ela estivesse procurando, não demorou muito até que voltasse. Ela estava com um guarda-chuva em mãos. O meu guarda-chuva.

– Toma aqui. Seu guarda-chuva.

– Não precisa devolver.

– Eu posso comprar um, se é o que você está insinuando. Não sou tão pobre assim.

– Calma, não foi isso que eu quis dizer. O que custa aceitar minha gentileza? É raro eu fazer uma coisa dessas.

Ela dá uma risadinha, mas não entendo o motivo. Eu estava apenas tentando ser legal, assim como ela tentou ser comigo. Não gosto quando as coisas funcionam apenas de um lado, simplesmente não dá certo.

– Ok, ok. Eu vou ficar com isso. Então...

– É, agora eu realmente vou. Tchau, baixinha. E... obrigado por hoje.

Eu tinha certeza de que não precisava agradecer a ela, mas senti que devia. Kochou me mostra um sorriso, e acabo deixando um escapar também.

– Por nada. Até... segunda.

– Até, Kochou.

~

Eu estava à caminho de casa. Eram quase 19h e eu estava caminhando pelas ruas, noite afora, observando o céu noturno, as estrelas, a lua, e todo o resto que ele poderia oferecer. Uma leve brisa batia em meu rosto. Eu gostava de tudo aquilo. Gostava daquela simplicidade. Se pudesse, viveria desta forma, comendo lámen, caminhando pela rua à noite, aproveitando a brisa... é como um sonho.

Cheguei em casa logo, meus pais estavam lá para me fazerem perguntas sobre o maldito encontro. Eu menti quando respondi todas elas, sem excessão. Disse que talvez a garota não tivesse gostado muito de mim. Também disse que passeamos no parque depois do restaurante. Era tudo uma grande e ridícula mentira. E continuaria sendo, até que se cansassem de encontros arranjados e decidissem parar de marcá-los para mim.

Enfim, me tranquei no quarto o resto da noite, não fiz nada lá, não tive nem vontade de jogar. Apenas me joguei na cama. E pensei em tudo. Pensei naquele encontro despropositado. Na minha caminhada. No lámen. Em Kochou enfaixando a minha mão... cuidando de mim, como se fôssemos amigos. Até parece. Kochou não passa de mais uma das garotas do colégio. É uma colega, minha inimiga desde sempre. Nosso relacionamento definitivamente não se parece com uma amizade. E nunca vai se parecer. Afinal, por que estou dando tanta importância pra isso? Eu nem devia estar pensando naquela idiota. Fechei os olhos, eu precisava dormir, nem que fosse apenas por alguns minutos.

~

Era mais um encontro arranjado. Num lugar estranhamente parecido com o outro. Entrei no restaurante, as portas de madeira eram um pouco pesadas demais. A minha acompanhante estava me esperando. Sentei à mesa, a frente dela, a encarando por um breve momento. Apenas se parecia com mais uma garota qualquer. Ela começou a falar comigo, nada do que ela dizia fazia sentido. Não conseguia me concentrar na garota, não me sentia bem olhando para ela. Tive que desviar o olhar por alguns segundos, olhei para baixo e para cima de novo, e quando percebi, a menina não estava mais lá. A cadeira ficara vazia naquele curto período de tempo em que olhara para baixo. Pisquei algumas vezes, e alguém novo surgira à minha frente. Era... Kochou? Ao contrário do incômodo que sentia antes, não era desagradável olhar para ela. Estava... bonita. Usava um vestido roxo de mangas compridas. O cabelo perfeitamente preso, a franja caindo suavemente sobre seu rosto. E o que mais se destacou, sua presilha de borboleta.

– Giyu... – Ela me chamou.

~

E então, eu acordei. Abri os olhos devagar, ainda meio desnorteado. Meu rosto estava quente, não conseguia pensar direito. O que havia acontecido? Aquilo fora um sonho, era tudo muito confuso para ser real. Ainda não era de manhã, não entrava nenhum tipo de claridade pelas janelas de meu quarto. Olhei para a tela de meu celular na mesa de cabeceira, eram 04:36. Estava cedo demais para me levantar, então, larguei o celular e voltei a fechar os olhos. Me virei de um lado para o outro, procurando uma posição confortável, entretanto, não conseguia pegar no sono de maneira alguma. Tudo o que me vinha à mente era aquele sonho. Em como Kochou estava linda nele. Em como me senti quando acordei. Só pode ser brincadeira. Eu não posso estar pensando nessa garota agora.

~

Foi um domingo estranho. Saí de casa por vontade própria, eu senti que tinha que sair daquele quarto, distrair a mente. O dia fora entediante, apesar de ter feito de tudo para que não fosse. Por mais que quisesse, por mais que estivesse implorando para que acontecesse, não consegui esquecer aquele maldito sonho. Não consegui sequer decifrá-lo durante todo o tempo em que pensei sobre ele. Por quê?! Era tudo o que me perguntava.

~

E... já era segunda-feira novamente. Acordei antes do despertador tocar e não consegui mais dormir, por isso, levantei da cama e fui tomar meu café da manhã mais cedo. Eu ainda tinha um bom tempo antes de sair para ir ao colégio, então, fiquei enrolando para terminar de comer. Estava morrendo de preguiça, não queria fazer nada.

Nada mesmo.

Mas eu precisava, não podia ficar a toa, seria muito desperdício de tempo. Quando terminei minha refeição, fui para meu quarto novamente, procurando o livro que estava lendo. Ele devia estar na mesa de cabeceira, mas definitivamente não estava lá. Droga. Procurei por todos os cantos daquele quarto, porém, não o encontrei e acabei desistindo da ideia. Fiquei andando pela casa, em busca de algo para fazer, em vão, já que nada parecia interessante naquela manhã. Apenas voltei à cozinha e me sentei, pegando meu celular. Também não havia nada de interessante para fazer nele. Resolvi sair de casa mais cedo também, talvez houvesse algo mais divertido pra fazer lá fora do que em casa. O colégio também já havia aberto aquela manhã, então, provavelmente eu chegaria mais cedo lá. Meu motorista decidiu não aparecer antes de eu sair, para minha sorte, então, decidi que iria caminhar sozinho. Seria uma paz.

~

Nada interessante aconteceu na rua também. O colégio já havia começado a funcionar naquela manhã, como eu imaginei. Fui o primeiro da minha classe a chegar, então, completei algumas lições que não havia conseguido terminar ainda, e quando acabei, peguei meu livro – que por sinal, eu havia achado logo antes de sair de casa – e continuei minha leitura habitual. Entretanto, quando os alunos começaram a entrar pela porta da sala de aula, não consegui mais pensar em nada, apenas fiquei observando todos que passavam por ali busca de... sim, eu estava procurando aquela idiota. E eu não fazia ideia do porquê queria vê-la naquele momento. Talvez fosse por causa do sonho, ou por estar com raiva dela, eu sinceramente não sabia. Porém, estava a esperando, sentia que precisava dizer algo pra ela, qualquer coisa que me fizesse parar de pensar nessa garota.

Alguns minutos se passam, e nada de Kochou aparecer. A aula estava prestes a começar e apenas haviam duas possibilidades: ou a idiota iria chegar atrasada novamente, ou ela iria faltar. Esperava que fosse a primeira, por alguma razão. E mais alguns minutos se foram. Ela não chegou. Não sabia se era bom ou ruim, eu apenas... estava muito confuso.

~

Fiquei boa parte da manhã pensando em motivos para Shinobu ter faltado na aula. Talvez estivesse cabulando? Não, isso definitivamente não é do perfil dela. Talvez tivesse ficado doente de um dia pro outro. Isso era uma possibilidade plausível. Eu precisava sair do colégio logo.

Sim, eu estava decidido a ir à casa de Kochou. Eu precisava vê-la, por algum motivo. Não sou muito de pensar demais em uma coisa só, entretanto, não conseguia parar de pensar nela... por nenhum segundo sequer. Ao sermos liberados, tentei sair o mais rápido o possível, para que ninguém me notasse e me impedisse de ir. Havia decorado o caminho em um dia, então simplesmente segui minha memória e cheguei até a casa dela.

Estava na frente de sua porta, observando a campainha. Quando pensava em tocá-la, simplesmente não conseguia e esperava mais alguns segundos. Entretanto, quando finalmente tive coragem para aquilo, a porta se abriu antes que eu o fizesse. Era Shinobu. E vê-la... reduziu todas as minhas expectativas. Por que pensei que a encontraria do mesmo jeito que estava no meu sonho?! Por que me iludi à esse ponto?!

– Tomioka? O que está fazendo aqui?

– Eu...
– Você...?

– Eu vim te passar a lição que você perdeu.

Foi a desculpa mais rápida que veio em minha mente, eu precisei dize-la para que não ficasse muito estranho. Seria definitivamente esquisito dizer que vim vê-la.

– Ah... ok? Por que fez isso? Eu... nem te pedi nada.

– Então eu vou embora.

Me virei para ir embora de verdade, mesmo eu não dizendo a verdade, ela não ia aceitar minha gentileza? Ah, que ela se danasse, então. Contudo, quando estava prestes a sair andando, Kochou me segura, me fazendo virar de volta para ela.

– Não... não vá embora. Eu preciso...

– Precisa?

– Da... lição. Isso, da lição.

Ela parecia desnorteada, assim como eu. Nós estávamos muito próximos um do outro no momento, e por algum motivo eu não conseguia parar de olhar para seus olhos. Pela primeira vez parara pra perceber, os olhos de Shinobu eram de um roxo profundo, brilhante. Um silêncio momentâneo se fez entre nós, não conseguia ouvir nada, pensar em nada. Era tão estranho, eu estava tão confuso.

– Vamos entrar, não acha melhor? Aqui fora tá meio frio.

Fui tirado de meus devaneios pela voz de Kochou, assenti com a cabeça, ainda meio sem entender. Eu precisava resolver aquilo logo. Ela precisava resolver aquilo para mim.

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𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚...

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