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— Não quer nos dizer nada? — Rory perguntou assim que passaram a se sentar nas cadeiras do refeitório.

— Não. — Beatrice a respondeu de imediato. — Estou bem assim.

— Mesmo? — Rory perguntou e a Geller sorriu.

— Mesmo. — Cruzou os braços.

— Alguém está muito bem agora que voltou a falar com o namoradinho. — Paris provocou e as duas amigas compartilharam risos, deixando Beatrice emburrada e constrangida do outro lado da mesa.

Tristan olhou para as garotas da sua mesa, capturando o olhar da Otinger, que pedia socorro mentalmente. O garoto riu, com certeza o papo com a Gilmore e a Geller não era fácil. Suas bochechas estavam bem vermelhas para alguém que demonstrava muita confiança há pouco tempo atrás e, seus olhos passaram a encarar a mesa sem nenhuma coragem de levantar seu queixo para as suas amigas. Conseguia ouvir as duas falarem abertamente sobre o casal e, aparentemente, a vergonha de Beatrice não impediria as garotas de falarem sobre isso tão alto como faziam. Bea soltou um suspiro, sorrindo vez ou outra, afinal, não estavam erradas sobre eles. Realmente havia algo mais sério sobre os dois e agora a garota finalmente conseguiu reconhecer isso.

— No fim ele voltou. — A Gilmore sorriu. — Falei que daria certo.

— É claro que daria certo. — Paris deu de ombros. — O garoto estava quase morrendo longe da Beatrice.

— Tudo bem, chega. — Beatrice sentiu suas bochechas esquentarem. — Como está com o Dean?

— Terminamos. — Rory suspirou.

— Mesmo? — A morena arregalou os olhos.

— É, não fique muito feliz. — Sorriu sem mostrar os dentes. — Minha mãe até inventou uma técnica de "caixa do Dean", onde eu guardei todas as coisas que me lembram ele.

— "Caixa do Dean"? — Paris franziu as sobrancelhas.

— Isso parece um pesadelo. — Bea falou e a loira revirou os olhos.

— Beatrice. — A loira repreendeu e a de cabelos pretos reprimiu o riso.

— Rory, vai dar tudo certo. — A Otinger confortou. — Sei que você ainda deve gostar dele, mas se esse garoto vai ficar implicando com tudo que você faz, ele não te merece.

— Tudo bem, Bea...

— Você vai para uma faculdade ótima, vai ter uma ótima carreira e jamais vai precisar desse garoto. Me desculpa por não dar muita atenção no seu relacionamento, mas de uma coisa eu tenho certeza: Dean Forester é um idiota. Esse garoto pode ser lindo, mas é um pé no saco. Você não precisa dele.

Rory levantou as sobrancelhas, rindo do discurso que a morena adotou. Tinha a completa certeza de que a garota estava se segurando para não comemorar o término, mas ainda se sentia mais feliz com o conforto da amiga. Talvez Dean realmente não fosse tudo aquilo. Suas crises de ciúmes acabaram atrapalhando a relação e não poderia sentir-se culpada pelas escolhas dele. Olhou para Bea, que parecia feliz que havia voltado a falar com o Dugray e teve a certeza de que, para um relacionamento funcionar, o homem sempre tem que amar mais.

— É, acho que não preciso.

— Você não acha, Rory, você tem certeza. — Paris a corrigiu.

— Óbvio que não precisa. — Beatrice a olhou incrédula. — Ninguém precisa daquele garoto. Fica esperta, hein. Você merece coisa melhor.

— Obrigada gente. Eu não mereço a amizade de vocês.

— Como? — Paris perguntou.

— Perdão. — A Gilmore riu. — Eu mereço sim.

— Finalmente a autoconfiança voltando a reinar nesse trio. — A de cabelos pretos comemorou. — Agora chega de falar sobre isso. Eu estou querendo planejar a nossa nova festa do pijama.

— Eu topo. — Rory adiantou-se e Paris pareceu insegura. Beatrice suspirou ao olhar para a Geller, como alguém que falava: "Nós daremos um jeito."

— Eu topo também. — A loira falou e o grupo comemorou.

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— Então você está melhor? — Sua mãe perguntou enquanto comandava a cozinha do restaurante.

— Acho que sim, mãe. — Bea sorriu, mantendo seus olhos no chão.

— Então... Estão juntos?

— Não. — A Otinger mais nova negou de imediato e Judy bufou.

— Vocês são muito lentos. — Reclamou e então olhou para Beatrice, que mantinha uma das sobrancelhas levantadas. — Desculpe, esqueci que você é assim.

— Mãe, eu nunca vivi nada do tipo, como espera que já estivéssemos juntos?

— Tristan é um bom garoto, Beatrice, não precisa se preocupar.

— Há alguns dias você disse que eu não precisava dele.

— E não precisa, mas estou feliz que vocês voltaram a conversar.

— Sim, eu sei. — Suspirou e olhou para Judy, que sustentava um largo sorriso. — É, acho que somos algo a mais.

A mulher arregalou os olhos e seu sorriso se tornou mais como uma risada juntamente de um gritinho. Beatrice levantou suas sobrancelhas, levando o indicador sobre os lábios e rindo da reação da mais velha. Suas mãos apertaram os ombros de Judy e a mulher pareceu segurar os gritinhos de felicidades pela filha. A garota apenas riu e então a repreendeu:

— Judy Otinger, quer espantar seus clientes?

— Não, me desculpa. — A mulher respirou fundo. — Só estou emocionada. A minha garotinha finalmente tem um namorado.

— Mãe! Não somos namorados!

— Ainda! — A Otinger mais velha cantarolou, fazendo sua filha revirar os olhos.

— Eu falei para ele que "eu gosto um pouquinho" dele.

— "Um pouquinho"?

— É, esperava que eu falasse o quê?

— Nada, isso é um grande avanço. — A mulher deu de ombros. — Combinaram de sair ou alguma coisa?

— Não. — Beatrice suspirou. — Eu acho que é muito cedo, sabe?

— Não se faça de boba, você já teve um encontro com ele dentro desse restaurante.

— Mas, bem, não era um encontro de verdade.

— Sério? — A mulher a perguntou de forma irônica. — Parecia bem verdadeiro para mim.

— Ah, mãe, não torne as coisas estranhas. Tristan e eu finalmente estamos bem.

— Estão mais do que bem. — A mulher sorriu. — Mas eu acho que não pode jogar tudo nas costas dele, Bea. Você diz que é cedo e Tristan provavelmente discorda disso. Sei que é tudo muito novo para você, mas não deixa se abalar por isso. Ele não vai correr atrás de você para sempre.

— É, eu sei. Só preciso de um tempo para me acostumar com tudo isso. — A garota suspirou e olhou para o balcão com os olhos arregalados. — Meu Deus, eu gosto mesmo dele.

— Para a surpresa de ninguém. — Judy debochou. — É claro que gosta dele.

— É, eu gosto. — Admitiu, sentindo as bochechas esquentarem. — Será que ele realmente gosta tanto de mim?

— Beatrice, não comece. Para mim já está mais que claro que ele é apaixonado por você. — Judy sorriu. — Descobriu o porquê ele estava tanto no telefone?

Beatrice gelou. Não havia contado à sua mãe sobre a história de Tristan, afinal, se ele mal queria que Bea soubesse, imagine se Judy Otinger descobrisse sobre os Dugray. Apenas disse que voltaram a conversar e haviam se entendido, mas suas mãos apertaram-se tão forte agora que a pergunta veio à tona que não sabia como reagir. Suas unhas cravaram-se sobre a palma da sua mão e não sabia como contar ou inventar algo para Judy. Respirou fundo. Se os pais de Tristan não estivessem, de fato, viajando, sua mãe saberia. Beatrice apenas negou com a cabeça, esperando que a mulher deixasse a pergunta de lado.

— Que estranho. — A mulher deu de ombros.

— Às vezes Paris queria que ele fosse embora cedo. — Mordeu sua língua ao terminar de falar.

— Por que Paris iria querer que o Tristan fosse embora cedo? — Judy franziu as sobrancelhas.

— Ele me contou algo sobre os pais dele estarem em uma janta e pedirem para ele dormir fora. — Beatrice sorriu desajeitadamente. — Bom, foi o que eu ouvi falar.

— É. — Judy deu de ombros e Beatrice soltou todo o ar que nem sabia que segurava. — Faz sentido.

— Bom, mãe, acho que já vou indo. — Sorriu pegando sua janta muito bem embalada para levar para casa. Judy concordou com a cabeça, sorrindo para a filha.

— Tudo bem. E se cuide na volta para a casa. — Advertiu.

— Eu vou.

Foi o que falou antes de abraçar a sua mãe e sair do restaurante. Estava exausta. Não sabia se eram as aulas puxadas ou a ansiedade que passou nos últimos dias. Porém, apesar de cansada, sua vista ainda estava incrivelmente aguda para notar o carro parado ao lado de fora do restaurante. O carro de Tristan estava lá, e o seu dono também. Assim que o garoto a viu, abaixou o vidro do passageiro. Beatrice apenas franziu as sobrancelhas enquanto o loiro sorria.

— Boa noite, Mary. Aonde está indo?

— Para casa. — Disse de forma óbvia. — O que você está fazendo aí dentro?

— Eu vim comer aqui no melhor restaurante de Hartford. — Beatrice revirou os olhos. — Não quer uma carona?

— Eu até quero, mas... — Levantou o seu dedo, vendo o garoto prestar atenção. — sem beijos.

— Cem beijos? — Tristan perguntou de olhos arregalados e com um sorriso divertido. — Calma aí, Beatrice. Acho que cem beijos é um pouco demais.

— Não, idiota. Sem nenhum beijo na volta para casa.

— Está bem. — O loiro suspirou. — Mas você bem que queria os meus cem...

— Não começa. — Disse, abrindo a porta do banco de passageiro.

— Você é quem manda. — Sorriu.

— Sempre. — Lhe deu um soquinho no ombro.

— Não me venha com soquinhos no ombro. — O garoto sorriu. — Vou entender como flerte.

— E como um soquinho no ombro poderia ser flerte?

— Eu tenho uma habilidade de interpretação inacreditável... Então, não vai colocar o... — Antes mesmo que Tristan pudesse terminar sua frase, Beatrice colocou o cinto extremamente rápido, o fazendo rir da agilidade.

— Já coloquei. — Pontuou.

— É, eu vi. — A garota sorriu junto ao loiro. — É como no nosso primeiro encontro.

— Você quer dizer no jogo de basquete? — O olhou.

— Não, eu quis dizer no nosso primeiro encontro, onde você me deu o primeiro abraço.

— Pois é. — Deu de ombros. — Eu voltei para te abraçar xingando você por me fazer esperar para ir embora.

— Típico da Beatrice Mary Otinger.

— Típico de mim. — Riu. — Tristan, tem certeza que não prefere pegar a sua janta antes de me levar?

— Que nada, depois eu volto. Eu quero vir comer no restaurante mesmo. — A garota respirou fundo e o olhou com seriedade.

— Eu não posso nem contar para a minha mãe?

— Não, Bea. — O garoto franziu as sobrancelhas. — Por que a contaria?

— Ela pode te ajudar e ajudar a Paris também. De qualquer forma, ela já está me perguntando sobre o porquê você estava no telefone.

— Não me diga que você a contou sobre sua crise de ciúmes. — Beatrice sentiu as bochechas esquentarem.

— Esse não é o ponto. — A morena franziu as sobrancelhas e olhou para o loiro, que sorris divertido.

— Isso foi fofo.

— Eu estou falando sério! Não pode esconder isso para sempre.

— Eu estou bem sem eles. — Deu de ombros.

— Mas é o seu último ano no colégio e...

— Eu dou um jeito. — Tristan suspirou. — Sério, Beatrice, não precisa ficar preocupada.

— Tudo bem. Não vou ficar me intrometendo.

— Você não está se intrometendo. Eu só não gosto que me resumam a isso. — Beatrice apenas concordou com a cabeça.

— Foi mal.

— Não foi nada. — O garoto colocou uma das mechas da garota atrás da orelha. — Chega desse assunto, certo?

— Certo...






"No place for beginners or sensitive hearts
When sentiment is left to chance
No place to be ending but somewhere to start
No need to ask, he's a smooth operator"
SMOOTH OPERATOR - SADE

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