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— Bom dia flor do dia!

Sua mãe falou animada enquanto Beatrice estava com os olhos apertados por acabar de acordar. A garota tinha as sobrancelhas franzidas enquanto apoiava-se no corrimão da escada para não cair com o tamanho sono que sentia. Sua mãe riu da cena, jogando-se no sofá e esperando até que sua filha pegasse o café da manhã em cima da mesa. Judy ligou a televisão, colocando no canal em que Os Simpsons passava. Suas costas estavam doloridas, então aproveitou do momento para deitar-se no sofá, observando a Otinger mais nova andar em uma lentidão até a mesa, típico do seu mau humor matutino.

— Por que está acordada tão cedo? — Beatrice perguntou. Era apenas seis horas da manhã de um sábado.

— Acordei às cinco e perdi o sono. — A mulher sorriu. — Vamos, pegue um café, eu não fiz atoa.

— Está bem. — Viu a garota bocejar e pegar uma torrada, junto com o café que estava na mesa.

— Como foi a sua semana?

— Boa. E a sua?

— Boa? Todos os dias que eu cheguei em casa você tava quieta.

— Eu sou quieta, mãe.

— Você está mais quieta que o normal, Bea. — A mulher pontuou, concentrada na televisão.

— Está tudo bem.

— Estranho. — A Otinger mais velha observou a filha. — Acredita que geralmente você me fala que a sua vida está um caos por causa do colégio e agora, de repente, "está tudo bem".

— Mãe — A garota respirou fundo. —, deixa isso quieto.

— Você acredita que eu acordei cedo e reparei que, no mesmo momento em que você passou a ser mais quieta, Tristan não apareceu mais no restaurante? — Beatrice mordeu a torrada, olhando para a mais velha.

— Fiz o que você falou. O dispensei. — A garota sentou-se no braço do sofá, parte que a sua mãe não ocupava.

— O quê!? Beatrice, pensei que havia deixado claro sobre o quanto você gosta dele.

— Eu sei. — Ela suspirou. — Mas eu, hm... eu me senti um pouco insegura.

— Por quê?

— Porque o Tristan é um galanteador, mãe. Eu achei que era a primeira vez que eu o via sem nenhuma garota até perceber que a sua próxima presa era eu mesma.

— Como assim?

— Acho que sou ou fui só um interesse passageiro.

— Não, Bea. Tristan é um bom garoto, ele não faria isso.

— Fale isso para todos os corações que o "Príncipe de Chilton" já quebrou.

— Ele fez isso? - Beatrice concordou com a cabeça.

— Quero dizer... Ele sempre me falou que sempre deixou claro para as pessoas quando não queria nada, mas acho no mínimo irônico que as pessoas apenas corram atrás dele por nada. — Judy observou a própria filha brincar com os próprios dedos e abriu um sorriso sem graça.

— Desculpa, filha. — A Otinger mais nova franziu as sobrancelhas.

— Por quê?

— Porque eu fiquei tão feliz que você passou a sair de casa, que imaginei que Tristan seria a pessoa certa para você.

— Tudo bem, mãe.

— Não, querida. Eu deveria estar do seu lado sempre.

— Está tudo certo. — A mais nova sorriu sem graça. — Eu posso estar exagerando, não sei. Mas achei estranho que ele passou nosso encontro inteiro mais focado no seu telefone do que em qualquer coisa.

— Você acha que ele estava conversando com alguma garota mesmo?

— Eu achei, mas Paris me disse que ele estava conversando com o Michael.

— Quem é Michael?

— O melhor amigo dele.

— E por que ele estaria conversando com ele? — Judy franziu as sobrancelhas.

— Não sei. Talvez eu seja mais desinteressante do que qualquer coisa.

A mulher arregalou os olhos, vendo a própria filha abrir um sorriso triste. Ninguém poderia culpar Beatrice por se sentir daquele jeito, afinal, sempre foi excluída de tudo. As mãos da mais nova tremiam, como se estivesse se segurando para não chorar ali mesmo. Sua mãe levantou rápido do sofá, abraçando a mais nova, que desviou seu olhar para a janela.

— Não, meu amor. Você jamais vai ser desinteressante. — Beatrice sentiu os cabelos curtos serem acariciados.

— Está tudo bem.

— Não, Beatrice, não está tudo bem. — A mulher franziu as sobrancelhas. — Você não está bem.

— Mãe...

— Por favor, não se sinta assim porque um garoto fez isso. — Judy observou o rosto da mais nova, certificando-se de que ela não estava chorando. — Espero que saiba sobre o quanto você é incrível, Bea. Não precisa do Tristan para isso.

— Eu sei. — A mais velha tinha as sobrancelhas franzidas em preocupação, porém concordou com as suas falas do mesmo jeito. — Fica tranquila.

— Bea... — Sua mãe sentiu seu coração despedaçar com o sorriso triste que a garota mantinha no seu rosto.

— Não esquenta. — A mais nova colocou as mãos no seu ombro.

Judy puxou as mãos da mais nova, a fazendo se levantar do braço do sofá e a levando para o assento. Beatrice olhou para o seriado que passava na televisão, entendendo que a sua mãe tentava a animar de alguma forma. Suspirou, sentando-se no sofá e tombando sua cabeça no ombro da mãe, assistindo e fingindo se distrair. Não estava bem, ela sabia, mas jamais queria preocupar sua mãe sobre isso. Afastou o assunto da cabeça, sabendo que ele logo voltaria, mas precisava demonstrar que estava bem até que a sua mãe saísse para trabalhar. A mais nova não queria ser um peso para Judy.

• ⭒ •


— Eu avisei que você era problema. — Ouviu a voz conhecida através do seu armário no corredor vazio. — Você acha que ele ouviu?

— Achei que você era algum tipo de espírito que vagava pela biblioteca. — Beatrice fechou o armário. — O que faz nos corredores de Chilton, Michael?

— O que você acha? — Sorriu cínico. — Consertar a relação de vocês já virou meu trabalho não remunerado.

— Então por que continua? — A garota cruzou os braços.

— Porque eu sou apaixonado pelo desafio. — Ele sorriu. — Vamos, estou na detenção e não posso deixar aquele velho me ver.

— Biblioteca de novo? — A garota suspirou.

— Como adivinhou? — Perguntou ironicamente.

— Passei a evitar aquele lugar, cansei de levar lição de moral. — Roberts riu, virando-se de costas para a garota e passando a andar na sua frente. Beatrice olhou de um lado para o outro, apertando os lábios e passando a o seguir.

O local era incrivelmente perto, então sua ansiedade e nervosismo foram dispensados quando viram a porta do local. Estava tudo bem. Ainda eram três horas e vinte, então o loiro ficaria treinando por longos quarenta minutos. Michael andava rápido, com medo de ser pego e Beatrice o acompanhava, afinal, aquele sempre foi o seu ritmo de fuga de espaços sociais. O garoto abriu as portas, revelando Paris balançando as pernas em um ritmo frenético, como se sua ansiedade estivesse atacada. A Otinger andou até a garota preocupada, levantando o seu rosto e assustando a loira.

— Paris? Está tudo bem? — A Geller sorriu e concordou com a cabeça.

— Finalmente vocês chegaram.

— Eu fui comer. — Michael suspirou, sentando-se ao lado da loira.

— Não vejo embalagem. — A morena cruzou os braços.

— Do lado de fora. Precisava de um ar fresco antes de lidar com você. — Beatrice levantou uma das sobrancelhas.

— O que vocês querem?

Roberts olhou fixamente para a Geller, que concordou com a cabeça com um olhar nervoso. O garoto suspirou, tirando seu telefone do bolso e a Otinger massageou as têmporas, sem acreditar no que estava vendo. Quando o telefone foi passado em sua direção, a garota precisou respirar fundo ao olhar nos olhos dos dois adolescentes, como quem perguntava "É sério?". Michael cruzou os braços, escorando-se na cadeira e esperando a morena olhar para a conversa do garoto com Tristan na noite do encontro. Beatrice pegou o aparelho eletrônico nas mãos, começando a ler as conversas.

— Uau! Todo este drama porque ele queria dormir na sua casa? — A morena negou com a cabeça completamente incrédula. — Olha, Michael. Eu entendo que você é reservado, mas não faz nenhum sentido ele precisar esconder isso de mim.

— Ele não queria que você soubesse que ele não iria para casa.

— Por que não? Ele me contou que os pais estavam viajando. O que há de tão preocupante nisso?

— Não vê? Ele queria esconder a todo custo que não havia para onde ir. — O garoto falou e Beatrice olhou para a Geller, que entrou na conversa:

— Sei que está confusa, Bea... mas por que você acha que Tristan dorme na minha casa?

— Ele me disse que era para ter certeza que estava tudo bem.

— Tristan dorme na minha casa, porque não pode nem entrar na própria. — A loira franziu os lábios em sinal de nervosismo.

— Como? — A Otinger arregalou os olhos, puxando uma cadeira para si mesma.

— É. — A Geller olhou para o chão. — Tristan não gosta de falar sobre a própria vida pessoal, porque ele não gosta de preocupar as pessoas. Nunca reparou que ele está sempre ajudando todo mundo e agindo como se não houvesse problemas na própria vida?

— Mas isso é... — A morena a olhou assustada.

— Eu tenho problemas em casa, Bea. Mas os problemas são sobre as brigas dos meus pais. Quando Tristan completou idade o suficiente para ser emancipado, foi expulso de casa. — Paris contou. — Claro que nós o acolhemos, meu pai sempre gostou dele. Apesar disso, a mãe de Tristan continuou enviando dinheiro e, foi difícil para qualquer um naquela casa. Porém, Tristan e eu sempre nos apoiamos e por isso somos melhores amigos. Nós passamos nossa vida inteira nos ajudando.

— Mas não faz sentido, Paris. — A morena abaixou o tom de voz, ainda parecendo confusa, apesar de emotiva. — Como ninguém ficou sabendo disso?

— Não seja boba, Beatrice. — Michael tomou a fala. — Os Dugray têm grande poder neste lugar. Você realmente acredita que dinheiro não compraria o silêncio daqueles que sabiam sobre o caso?

— Ele ficou quieto sobre isso por quanto tempo? — A morena sentiu os olhos arderem, talvez fosse fruto do cansaço, ou talvez fosse a vontade incontrolável de chorar.

— Um ano e meio, desde que completou dezesseis anos. — Paris suspirou.

— Mas o Tristan ganhou o carro do próprio pai, não?

— E você acha que ele foi presenteado com isso por quê? — Roberts tinha os olhos entediados quando voltava-se para Beatrice.

Status? — A morena perguntou.

— Foi uma cortina de fumaça. — O garoto travou o maxilar. — Se o seu querido pai atraísse a atenção para o presente "carinhoso" que deu para o seu amado filho, ninguém jamais suspeitaria sobre a rejeição de um adolescente deserdado.

Beatrice mantinha seus olhos arregalados enquanto sentia as lágrimas descerem. Suas mãos tremiam enquanto observava os rostos dos dois adolescentes à sua frente. Como pôde machucar Tristan Dugray daquela forma? Tentava acalmar-se, porém o sentimento de culpa não deixava sua cabeça. Michael tentava agir com frieza, mas conseguia ver o desconforto que esse assunto ocasionava nos dois adolescentes. Sentiu a lágrima molhar as mãos que estavam sobre o colo, quando ouviu a porta da biblioteca se abrir, revelando um loiro confuso. Quando seu olhar caiu sobre Beatrice, seus olhos se arregalaram. Não teve nem tempo de processar aquela cena, quando a baixinha já estava na sua frente, o abraçando.



"Isn't lovely? All alone
Heart made of glass, my mind of stone
Tear me to pieces, skin and bone
Hello, welcome home"
LOVELY - BILLIE EILISH, KHALID

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