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— Fui a um encontro com o Dean no final de semana, foi maravilhoso. — Rory contava animadamente enquanto as duas se encontravam na fila da cantina no intervalo entre as aulas.

— Vocês foram aonde? — Perguntou Beatrice e a Gilmore sorriu.

— No Luke's, apesar do Luke ficar encarando o Dean enquanto estávamos lá. Mas foi tudo perfeito pois passamos a tarde inteira juntos e tomamos sorvete. Além disso, de noite ele foi lá em casa e tivemos a sessão de novelas com a minha mãe. Ele pareceu gostar bastante disso.

— Parece ótimo, Rory, de verdade. — Beatrice sorriu. Não queria contar sobre o próprio encontro que teve na sexta-feira, afinal, não seria agradável transformar o assunto sobre si mesma.

— Ah, e Paris foi dormir lá em casa na sexta.

— Uma festa do pijama?

— Pois é. — A Gilmore concordou. — Ela falou algo sobre o Tristan a influenciar a sair mais de casa ou algo assim.

— Tristan gosta de montar o ciclo social de todo mundo. — A de cabelos pretos riu e negou com a cabeça.

— É. Acho que se ele não tivesse te chamado no primeiro dia, não seríamos amigas.

— Pois é. — Deu de ombros. — E como está a Lane.

— Acho que ela está quase namorando...

— O quê!? — A Otinger perguntou em choque.

— Ela entrou para uma banda e tem esse garoto, o Dave, que parece ser muito apaixonado pela Lane.

— Isso é maravilhoso, Rory! Finalmente a Lane pode escolher o próprio namorado.

— Na verdade, Bea, não acho que a Sra. Kim vá permitir isso. — A Otinger bufou.

— Que mulher louca! A coitada mal consegue sair de casa. Se ela quer que Lane case até os vinte, deveria no mínimo achar alguém que ela goste.

— Não sei... Mas eu acho que o Dave seja um garoto bom para ela. Meio que a Sra. Kim gosta dele, o problema é quando um garoto se aproxima "demais" da sua filha.

— Bom, pelo menos isso já é um passo à frente. — A garota suspirou. — Mas ainda acho aquela mulher louca.

— Nem parece que fez de tudo para agradá-la. — A Gilmore sorriu.

— Eu estava trabalhando como salva-vidas, entendeu? Apenas sendo profissional.

— Sei. — Sua amiga respondeu irônica.

As duas caminharam em direção à mesa do refeitório, a qual passaram a dividir com Paris. Era melhor assim, já que as três formaram um belo trio de amigas. Beatrice sentou-se na cadeira à frente da loira, que a recebeu com um sorriso com a boca fechada, logo Rory sentava-se ao seu lado. Se alguém lhe contasse que passaria a ser amiga de duas garotas ao invés de passar seus intervalos lendo ao lado de fora do colégio, ficaria, no mínimo, emocionada. Costumava achar que estar rodeada de pessoas era apenas uma maneira fútil de amaciar o seu ego, esclarecendo que "todos gostam de você". Porém, estar rodeada de pessoas é muito diferente de estar com os seus amigos, afinal, Rory, Paris, Lane e... bem, Tristan — Talvez Michael — a fizeram sentir viva, e era mais do que grata por isto.

— Como foi a festa do pijama? — A de cabelos pretos perguntou assim que abriu seu suco de caixinha.

— Ótima. — A loira sorriu. — Como foi o encontro?

— Ótimo. — Rory respondeu, ainda que os olhos da Geller estivessem fixados em Beatrice, que desviou o rosto para o lado, sentindo as bochechas quentes.

— Então... Qual aula vocês têm agora? — Beatrice fugiu do assunto, dando uma garfada na comida.

— História. — A Gilmore disse, sem dar muita importância. — Estou com sono, a última coisa que eu queria ter agora era uma aula teórica.

— Não se preocupe, Rory. Tenho certeza que você entende o conteúdo rapidinho. — A Otinger sorriu. — Afinal, estou infiltrada na mesa das inteligentes.

— Falou a boba. — Rory revirou os olhos.

• ⭒ •

Enquanto organizava o armário, deu um pulo de susto ao sentir sua cintura ser envolvida em um abraço. Não demorou muito para que um cabelo loiro espetado aparecesse no canto dos seus olhos, enquanto ainda se recuperava do choque e seu nervosismo se fizesse presente. O que aquele garoto tinha na cabeça? Parecia que pegá-la de surpresa era algum tipo de necessidade, como uma missão diária. Preocupou-se com o corredor, analisando quanto de atenção chamavam naquele momento. Porém, Tristan não pareceu importar-se com aquilo, soltando uma risada e pronunciando:

— Calma, Beatrice. Eu me certifiquei de que a Judy não estava olhando para nós... Acredito que ela não esteja mais estudando aqui, certo?

— Seu idiota, eu estou pensando na minha vida social. No caso a que eu não estava preparada para que existisse.

— Por quê?

— Porque eu não estou acostumada a ficar ouvindo pessoas falarem sobre mim... Eu não consigo apenas ignorar isso e seguir a minha vida. — A garota respirou fundo, virando-se para o loiro.

— Sendo bem sincero, acho que você está levando isso muito bem. — O loiro aproximou seu rosto.

Foi nesse momento que Beatrice se viu insegura, lembrando-se do dia em que o garoto a viu pela primeira vez. Estava na mesma posição de Summer, no mesmo local, no mesmo armário. A única diferença era que ninguém gritava com eles dois além da sua própria mente. Tristan era um conquistador. O que havia de tão interessante em si? Era apenas o fato de que ela o rejeitava? Se ela respondesse suas ações, tudo acabaria? Não saberia diferenciar se aquilo era apenas uma insegurança ou ciúmes retroativo, porém algo passou a incomodá-la mais do que deveria. Tristan assistiu quando a expressão preocupada no rosto da morena se desfez.

— Tristan. — A baixinha lambeu os próprios lábios. — O que você viu em mim?

— Que pergunta é essa, Beatrice? — Seus olhos demonstraram preocupação. — Eu não sou cego, eu vi tudo em você.

— Então por que ficou tão vidrado no próprio telefone em um encontro?

— Eu... — Tristan pareceu sem palavras.

— Sei que parece bobagem, mas achei que aquilo tinha algum peso. — Beatrice desviou o olhar para o blazer do loiro, passando a brincar com o tecido.

Tem um grande peso. — O loiro franziu as sobrancelhas. — É claro que tem. Achei que eu tivesse deixado isto claro desde a noite do baile.

— Eu não sei... Não quero ser uma das suas garotas.

— Você não é, Beatrice. — O garoto levantou o seu queixo e a garota abriu um sorriso sem graça.

— Estou me intrometendo na vida dos outros de novo, né? — Beatrice largou o blazer do mais alto. — Desculpa... Eu tenho que parar com isso.

— Não, eu não me importo. — Tristan acariciou seu rosto com as mãos. — Você está bem?

— Estou. — Beatrice sorriu. — Acho que isso tem que acabar, Tristan, de verdade.

— Mas...

— Não sei se eu consigo manter isso. — A garota tirou a mão do mais alto do seu queixo.

— Claro que podemos, Bea... — Beatrice sentiu sua própria língua a trair quando pronunciou:

— Não quero manter isso.

Foi sua última frase, passando a andar para longe do loiro. Sua mãe havia lhe mostrado que realmente existia algo ali e Beatrice não queria se machucar se descobrisse que ele mandava mensagens para outras garotas. Apesar de Tristan sempre mostrar que era prioridade, foi no mínimo estranho ele não largar o próprio telefone em um encontro que pareceu tanto desejar. Suas mãos tremiam enquanto deixava o lugar, afinal, por que ele não lhe contou sobre o que tanto esperava no seu telefone? Por que ele não deu certo com nenhuma garota antes? Seria trocada assim que aparecesse alguém mais interessante do que ela?

Tristan suspirou, não deixando de admirá-la enquanto andava para longe. Sentiu seu peito apertar enquanto ela virou no corredor... até alguns minutos atrás ela estava em seus braços, sendo a Beatrice que o fez se apaixonar cada vez mais e mais e, agora, ela havia esclarecido tudo. Parece que as gracinhas e o encontro não foram o suficiente para fazer a garota se apaixonar por ele e, então, não havia mais nada a ser feito. O loiro forçou-se a andar para o próprio armário antes que o sinal tocasse, precisando separar seus materiais para a próxima aula. Porém, a tristeza o atingiu com força ao ver a foto da baixinha pendurada no próprio armário, a qual colou mais cedo, afinal, só queria destacar o que era mais importante para ele.






"It's not you, it's me and all that other bullshit
You know that's bullshit, don't you, babe?
I'm not your party favor"
PARTY FAVOR - BILLIE EILISH

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