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Bônus| Crônica das pílulas


Olá a todos! Primeiramente bem vindo a meu primeiro bônus, aí e intitulei de "crônicas" serão histórias ou fatos marcantes dos cinco com irmãos Soares! Espero que gostem; não esqueçam de votar e comentar o que acham!! Leiam as crônicas com as músicas que eu citar no momento em que citar! Enquanto a crônica não acabar ou eu não colocar outra música, deixe a primeira no repeat!!

As crônicas são em ordem de nascimento, ou seja, Dominic, Logan, Any, Connor e Bailey.

Boa leitura jogadores!❤️🍷

hockey girl ©

Desligue as vozes na minha cabeça

Pude desvendar a verdade, mas eu menti

Fui para uma estrada escura ao invés disso

Porque eu tenho vivido na luz por muito tempo

Tempo para voltar aonde eu pertenço

Todo mundo tem um lado escuro

DARK SIDE|CECE AND THE DARK HEARTS

CINCO ANOS ATRÁS
Dois anos depois da ida de Any

Coloco o comprimido amarelo debaixo da língua e fecho os olhos, a sensação incrível de alegria inseminada me atingindo bruscamente.

De repente não sinto mais vontade de morrer ou chorar depressivamente, apenas a sensação de felicidade constante enquanto o comprimido se dissolve na minha língua.

Me viro para o barman e peço um shot de vodca, e me viro novamente para a festa acontecendo a minha volta.

Meus amigos de banda vem para cá desde os catorze anos, eles vêm me chamando a um tempo e então eu vim, duas semanas atrás, quando experimentei a chamada "pílula da felicidade" e me tornei dependente dela.

Não que eu não conseguisse viver sem, mas me sinto desolado todas as vezes em que estou sem o efeito da droga.

Me viro e pego o shot de vodca que me servem, viro de uma vez na garganta e saio do bar em direção ao banheiro, o caminho abarrotado de jovens bêbados e chapados.

Entro dentro do lugar surpreendentemente vazio e vou até a pia lavar as mãos pegajosas de bebida, me olho no espelho.

Eu sou consideravelmente atraente, mas não mereço a beleza que tenho, pra que não adianta ser bonito e ter uma alma podre como a minha.

Fecho os olhos e respiro fundo passando as mãos no rosto bruscamente. Não é fácil viver uma vida tentando não se importar com o que seus irmãos e amigos estão fazendo.

Minha aura alegre parece ter evaporado completamente. O que sobrou? Um delinquente drogado.

Me celular vibra no bolso da calça jeans preta rasgada, o pego edo o nome de meu irmão mais novo vibrar na tela.

- Fala. - as vezes me surpreendo com meu próprio tom de voz, frio baixo e indiferente.

- Ah.... Deixa pra lá, foi uma má idéia. - Bailey diz baixinho. - Não é nada, vou ligar para o Dom, tchau.

Meu sangue ferve, ultimamente o descaso e a preocupação excessiva sobre mim tem me deixado irado e nervoso.

- Desembucha Bailey, o que você quer? - chego mais perto do espelho levando a mão livre para meu piercing no nariz o arrumando.

- E-eu.... - ele gagueja. - Pode me buscar na quadra?

- Me ligou para isso?

- Logan.... Eu só... Pode ou não vir me buscar?

- Posso, chego aí em vinte minutos. - desligo a chamada logo em seguida.

Saio do banheiro e vou em direção a porta da boate, quando vejo Jonathan, um ex colega de classe no ensino médio entre algumas garotas, ele estava chapado e elas pareciam abusar disso para se aproveitar de seu corpo musculoso.

Desvio meu olhar para o balcão onde as pílulas da felicidade que tomei a dez minutos atrás estão, coço a mandíbula e caminho em direção a saída ignorando o latejar da minha cabeça pela música alta.

Entro no carro e tranco as portas, descanso a cabeça no volante respirando fundo.

Quando minha vida virou isso? A base de droga e boates lotadas de jovens delinquentes?

Quando eu me tornei um deles?

Olho pela janela e vejo Jonathan sair da boate, os olhos azuis desnorteados pelas pílulas. E droga, era assim que eu chegava em casa nas últimas semanas.

Ligo o carro e paro em frente a ele, seus olhos vermelhos e lentos, a boca curvada num sorriso mole e preguiçoso, abro as janelas atraindo sua atenção.

- Entra aí cara, vou te levar para casa. - eu só tinha tomado uma pílula então o efeito era mínimo.

- Logan o filhinho de papai no ensino médio me oferecendo uma carona? - sua voz sai lenta.

- Cara, só entra no carro. - reviro os olhos e ele entra depois de me encarar por dois minutos em silêncio.

- Minha casa é...

- Eu sei onde fica. - o corto.

Passamos um bom tempo em silêncio, vou em direção a quadra para buscar Bailey.

- E-eu não quero voltar para casa. - ele gagueja.

- Tudo bem cara, onde você quer ir?

- Eu não sei. - ele murmura e olha para a janela.

- Sem querer ser intrometido, mas já sendo. - começo. - Por que não quer voltar para casa?

Ele solta uma risada amarga e sem vida.

- Minha irmã mais nova. - ele suspira. - Eu simplesmente não consigo chegar em casa agora e ver seu rosto estampado de decepção pelo meu estado.

Fico em silêncio.

- Ela... É diferente, mas um diferente bom em certas partes e ruins em outras.. - ele comenta. - Já o gêmeo dela... Ele é um cabeça dura, brigamos de vez em quando, nada demais.

- Você só tem eles dois de irmãos? - pergunto.

- Sim. Você tem três irmãos né?

- Três irmãos e uma irmã, somos cinco no total. - continuo olhando para frente.

- Por isso o cinco tatuado no seu pescoço? - passo instintivamente a mão sobre a tatuagem. - O que significa o "S"?

- Soares. - respondo.

Paro para pensar no quanto fiquei desnorteado agora que finalmente estou atingindo os dezoito, minha mente vai até minha irmã mais nova.

E o tempo que estou sem falar com ela, crio a fantasia na minha mente de uma Any Gabrielly decepcionada pelo que me tornei, e não gosto nada.

- Você parece ser apegado a seus irmãos. - comenta.

- Eu costumava ser.

- O que o fez parar? - ele se vira no banco para me encarar.

- A vida.

***

Paro em frente a uma quadra cheia de pré-adolescentes do lado de fora, estaciono o carro e saio de dentro.

- Cara eu já vou, tem um amigo meu que mora ali do outro lado da rua... Mas valeu pela carona. - ele diz lento e saio do carro junto comigo.

Suspiro e assinto trancando o carro e indo em direção a entrada da quadra.

A corrente da minha calça jeans preta tragada balançava a medida que eu andava em direção aos vários grupos de jogadores mirins.

Não consigo distinguir Bailey do resto do time então ligo para ele.

- Hum... Oi Logan. - ele diz incerto.

Reviro os olhos impaciente.

- Onde você está? Estou te esperando no portão do campo.

- Uh... Estou indo, estou trocando de roupa. - a voz dele treme e ele desliga a chamada.

Vou para o lado de fora esperar ele, me pego pensando em um mundo alternativo, onde seríamos todos felizes e estaríamos juntos.. a cada aniversário de Connor que ele passa sem Any a esperança de que ela volte diminui.

Suspiro e passo a mão na testa, a vida não está fácil.

Vejo Bailey sair do campo, os ombros caídos, a mochila preta nas costas, usava uma regata branca e uma bermuda jeans preta, tênis Nike nos pés e uma de suas milhares de correntes de ouro no pescoço.

- Valeu por me buscar. - diz baixinho parando a minha frente.

- Vamos. - abro a porta do passageiro para ele passar e fecho.

Ele entra e coloca a mochila no banco de trás, e em seguida passa o cinto de segurança pelo corpo.

Entro e começo a dirigir em direção a nossa casa, que ficava a muitos minutos do campo de futebol, uns quarenta minutos indo rápido.

- O que aconteceu com seu rosto? - pergunto depois de um tempo em silêncio.

Ele pareceu surpreso.

- Me meti em uma briga. - murmura.

Ficamos calados por um tempo.

- Por que você me trata assim? - ele pergunta.

- Assim como?

- Com indiferença, parece sempre estar sem paciência para qualquer coisa. - ele suspira. - As vezes parece que me odeia.

- Bailey.. - rio baixinho. - Se pensa que eu te odeio, não sabe o que é o ódio.

- Eu só, queria fazer parte da vida de vocês. - comenta. - Cada um parece seguir um rumo diferente, e acredite Logan, não é o melhor rumo a se seguir, sinto que vocês estão se afundando em merda.

- A vida tem sido difícil cara, nem sempre falamos sobre nossos problemas, ou demonstramos afeto uns pelos outros. - suspiro. - Fora que.... Homens são ou viram pessoas complicadas, dependendo do estilo de vida. - Faço uma pausa. - E o maior motivo de termos nos afastado de você, é para que não siga nosso mau exemplo.

Ele me encara e desvia o olhar.

- O que está acontecendo com vocês? Tem haver com a Any?

- Aprenda que nem tudo da nossa vida está relacionado a Any Gabrielly. - digo mal humorado.

- Por que se distanciou de Dominic? Vocês não eram amigos? E de Connor? - Reviro os olhos com suas perguntas.

- POR QUE EU ESTOU ME DROGANDO. - digo irritado.

- O-oque.. mas.. - ele gagueja.

Tento respirar fundo. Mas não consigo.

- Droga é uma merda cara, nunca se meta com isso, não se não quiser ficar dependente de alguma merda. - olho para frente novamente.

- Desde quando?

- Um mês...

- Ainda dá para largar Logan..... - ele começa.

- Você não entende Bailey! Você é só uma criança.

- Não me chame de criança, se tenho atitudes mais responsáveis que vocês três juntos. - retruca. - E outra coisa, idade não define entendimento das coisas, eu entendo o que vocês passam desde os 11, e passo pelas mesmas merdas, mesmo assim não trato nenhum de vocês mal, ou sou ignorante, quando vem falar comigo eu sou educado e simpático, diferente de vocês, parece que essa palavra saiu de seus dicionários.

- Olha só Bailey, eu não sei o que tá acontecendo com o Dominic, ou com Connor ou até mesmo com Any. - começo. - Mas eu sei o que está acontecendo comigo, eu sei que estou me drogando e que isso vai trazer minha ruína, sei que estou me afastando de vocês e deixando a dor me dominar, mas por favor não diga nada a respeito, não quero que ninguém me tire de onde estou, se eu sair da escuridão vai ser por conta própria, a decisão é minha e eu apenas não quero ninguém interferindo nas minhas escolhas.

- Mas....

- Fim de papo Bailey. - murmuro parando em frente a enorme casa. - Chegamos.

- Não vai entrar? - questiona.

- Volto já.

Ele assente e pega a mochila na parte de trás, saindo do carro mais uma vez.

- An, Bailey? - ele me olha. - Não deixe passar pela sua cabeça que eu te odeio, novamente, demonstrar sentimentos já foi algo meu, mas ultimamente não tenho sentido nada, mas você e os outros estarão sempre em mim.

Ele sorriu e fechou a porta do carro saindo correndo em seguida.

***

O silêncio é tão alto

As luzes acendem e piscam

Com monstros muito maiores

Do que eu posso controlar agora

Bem vindo ao quarto do pânico

Onde todos os seus medos mais sombrios irão

Vir para você, vir para você

PANIC ROOM|AU/RA

***

Sigo com o carro e paro algumas quadras depois, ligo o ar condicionado e fecho os olhos por um momento.

Há uma voz distante na minha cabeça, as vezes penso ser de Any, uma Any criança, aquela garotinha de oito anos que me pedia para amarrar seus sapatos, as vezes parece Dominic e as lembranças de nossa última discussão, a voz grita verdades que eu não quero ouvir e não quero admitir que seja verdade.

***

- Que tal você parar de agir como um adolescente mimado e agir como um adulto que logo você será? - questiona Dominic, as mãos se fechando em punho a medida que seu rosto começa a ficar vermelho.

Ele tinha me mandado uma mensagem trinta minutos antes para que eu estivesse em casa, porém não consegui chegar a tempo.

- E que tal você parar de fingir que nada te afeta? - retruco. - Você acha que eu estou a seu mercê o tempo inteiro? Eu tenho uma vida assim como todos aqui em casa, e não é por que você é mais velho que tem preferência.

- Any não iria gostar do jeito que você está falando.

- Não fale o nome dela. - berro. - Não meta ela numa briga apenas para ganhar vantagem Dominic, aja como um adulto que você diz ser e diga argumentos bons.

- Vou te fazer um pergunta, e é melhor você falar a verdade. - ele abaixa o tom chutando a porta de costas para que ela se feche em um baque.

- Vou pensar no seu caso. - cruzo os braços.

- Você está se drogando?

- Não é da sua conta. - minhas feições mudam com a menção a droga.

- Merda Logan! - ele exclama. - Qual é o seu problema?

- Qual é o seu problema! - Rebato. - Tem semanas que sequer aparece em casa e vem tirar satisfação de algo que nem é da sua conta?

- Você se tornou um irresponsável!

- E você não? - questiono. - Pelo amor Dominic, você foge de nós como o diabo foge da cruz, vive correndo de compromissos e eventos familiares.

- Que eventos familiares Logan? Me diz. - ele diz raivoso.

- Meu aniversário talvez? Será semana que vem, caso não seja do seu conhecimento. - cruzo os braços. - o do Bailey foi mês passado e não me lembro de ver você aqui.

- Oh me desculpe, eu estou tentando construir uma vida e obter sucesso nela. Desculpe estar ocupado demais pensando no meu futuro para me lembrar. - ele lambe os lábios. - Você quer um presente é isso?

- O que? - sussuro incapaz de acreditar no que Dominic agora pensa.

- Nosso pai já não te dá tudo? - ele continua, e se aproxima de mim. - Ele já não anda bancando um drogado ultimamente? Já não te mima o suficiente?

Fecho os punhos, controlando para não os enterrar na cara de meu irmão mais velho.

No auge de meus dezesseis anos, eu já estava do tamanho dele, bem agora com dezessete estou mais alto que ele.

- Olha só Dominic.- coloco a mão em seu peito e o empurro para longe de mim. - Você não precisa ter consideração por mim, nem precisa me chamar de irmão.

Vejo uma rajada de culpa passar pelos seus olhos por poucos segundos.

- Mas olha só.... Quando estiver na presença de nossos irmãos mais novos, eu espero que deixe de ser um babaca por um tempo, e que dê o mínimo de tratamento para eles, por que alguém tem que ter um irmão mais velho presente e prestativo não é? - continuo. - Bem eu não tive um. Mas espero que eles tenham, e que tenham um irmão bom ao lado deles, não um drogado como eu. - encaro seus olhos. - Mas o irmão bem sucedido que passa noites estudando, e é o filho perfeito que nunca serei.

Sorrio para ele e aponto para a porta do quarto.

- Saia do meu quarto. - não tiro o sorriso do rosto.

- Logan....

- Não esqueça de levar em conta o que acabei de te dizer Dominic. - fecho a expressão. - Não ter ninguém em quem apoiar é uma merda e te faz tomar decisões precipitadas, coloque isso na sua cabeça antes de vir julgar os outros.

Ele sai para o corredor e se vira para mim, mas fecho a porta e a tranco antes que ele pudesse falar.

Escorrego pela porta e coloco a mão na boca reprimindo um grito. De dor.

***
Estou vivendo a vida que disse que não viveria, eu quero voltar


Eu costumava ligar para minha mãe todos os domingos

Para que ela soubesse que seu amor não estava muito distante

Mas agora estou fodido em Los Angeles

Porque eu me importo mais com o que as outras pessoas dizem

Eu costumava não brincar com o nome de Deus

Mas já faz muito tempo desde a última vez que rezei.

WHAT OTHER PEOPLE SAY|DEMI LOVATO (FEAT. SAM FISCHER)

****

Olho pela janela do carro vendo começar a chover, o barulho acalmava apesar de parecer assustador para algumas pessoas.

Me vêm imagens de Connor, sua expressão desolada, Bailey e os olhos carentes e suplicantes.

Estremeço em um soluço quando um choro compulsivo se apoça em mim.

A chuva cai incessantemente do lado de fora, trovões e raios são ouvidos, trinco a mandíbula e me forço a parar de chorar.

Todos esperam que você continue sorrindo.. mesmo com dor, e que você viva uma vida de mentiras mostrando a todos que está bem e feliz. Quando na verdade fica cada vez mais difícil respirar.

Ninguém vê quando eu choro até dormir, ou quando o pânico de ter mais um sonho perturbador me consome e eu não consigo respirar, quando saio apenas para não ver o lugar de decepção de meu pai quando ele me vê.

Ninguém percebe as comparações excessivas sobre mim.

Ninguém percebe o quanto estou quebrado e perdido.

Consumido pelo medo.

***

Olaaa espero que tenham gostado da crônica!! A próxima sai em breveeee! Dúvidas me marquem no twitter!
@/storiesbluna ou me chame no direct do Instagram @/autoraluna_

Kisses - L🍷

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