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❪ 𝐎𝟓 ❫ ┆ ❛ 𝐎𝐔𝐑 𝐊𝐈𝐍𝐆𝐃𝐎𝐌 𝐂𝐎𝐌𝐄

CAPÍTULO CINCO
nosso fim está próximo

            ÀQUELA ALTURA TODA UNION ESTAVA CIENTE DA tragédia do poço. E não havia uma alma viva presa a sua residência, todos tinham saído de suas casas para presenciar o caos, todos queriam respostas para as perguntas que surgiram.

── Olha só quem decidiu aparecer! ── Elijah debochou ao ver o irmão regressando ao lugar que mais praguejou em toda sua vida.

── Você nem imagina o que me trouxe aqui! Nora, o que está acontecendo?

── Perdeu a cereja do bolo! Acaso, não está vendo? Louco Thomas acaba de dizer que o diabo está entre nós. Ora, consegue acreditar? ── semicerrou os olhos.

── NOSSAS CRIANÇAS! ── um homem calvo de barba ruiva que Solomon reconheceu ser Sr. Berman, se atirou em direção ao lado oeste, sendo arrastado por um motim de outros homens que corriam com uma carranca em seus semblantes.

No oeste ficava a igreja local, no momento trancafiada e num completo silêncio, nenhum cântico ou prece sendo recitada. Ela deveria estar aberta, certo? Já que a missa daquela manhã era direcionada especialmente ao público jovem. O que indicava que haviam somente crianças lá dentro e provavelmente Cyrus, o pastor. Tudo se tornou rapidamente estranho e inapropriado de uma hora para outra, e no segundo seguinte, aterrorizante.

Solomon foi o primeiro a correr mais rápido até o santuário, tentando espaço entre os moradores que batiam com o peso de seus corpos contra a porta redonda central de madeira, sem encontrar uma vaga. Então raciocinou melhor, contornando pela lateral, lembrando-se da porta dianteira. Alguns dos homens o acompanharam e jogaram seus ombros e braços firmes para arrebentar a porta estreita do canto e a cada batida, a madeira estalava, ouvindo-se um ranger mais profundo.

As mulheres ainda berravam cobertas de angústia, sendo apertadas por uma segunda multidão que se formou e, um empurra empurra se iniciou atrás do Goode. Suando frio, Solomon tentou uma última vez, uma batida mais precisa e, sentiu seu corpo ser engolido pela fresta que arrebentou, a porta finalmente caiu e ainda de joelhos, piscou os olhos agora embargados pela poeira que, se levantou do solo no interior da catedral. Uma meia luz vinda da janela, o encobriu.

── Cyrus? ── perguntou.

Ordenando que os mais fortes ficassem, formando uma barreira na passagem de entrada, contendo a agitação da população.

Erguendo a cabeça, foi se afundando cada vez mais ao interior, passo após passo, banco após banco, até que finalmente o avistou, inclinado sobre o púlpito com seus cabelos negros caídos no rosto tão bem escondido naquela reverência exagerada, ao tempo em que batia os dedos contra a bíblia. Solomon não ouviu um grunhido sequer por parte das crianças, nem mesmo quando seus sapatos atingiram o assoalho de forma ríspida, nada lhes chamou a atenção. Contando agora, a maioria delas estavam todas ali, dispersas nos bancos, igualmente curvadas como cordeirinhos obedientes, o oposto do que costumavam ser. Uma gosma avermelhada se espalhava pela madeira, feito água pingando da torneira. Mas de onde estava vindo? Haviam moscas rondando por toda a parte, seus zumbidos arrepiaram cada poro do pescoço do homem.

Ele encostou os dedos contra o líquido viscoso que cobria o chão, não era apenas umidade da madeira, suspeitou. O vermelho que escorreu e grudou entre os vãos de suas unhas só podia significar uma coisa, sangue. E aquele rastro se estendia até o altar.

── Eles são... Apenas exortamos o que eles clamam por dentro. Resignados a infâmia. Agora eu enxergo. Eu enxergo tudo! Eu consigo enxergar... O que eles são. Apenas exortamos o que... ── repetia o pastor, fora de si.

Solomon ergueu-se e girando a cabeça para a esquerda, reparou na face pálida das crianças a sua volta, havia sangue em suas bochechas e... Ah, Deus! Uma a uma com seus pescoços quebrados, os lábios secos e imóveis... Ele deu um pulo assim que assimilou aquilo, um frio no topo da barriga o atingiu. O pastor havia feito isso?, parou num instante. Mas reparando bem, o gancho que Cyrus segurava e a roupa toda ensanguentada, respondiam por si só. Foi ele! É claro... E pisando em falso, quase esmagou uma víscera solta no chão, depois observou com mais cuidado, aquelas gosmas eram círculos esbranquiçados com veias saltando de todos os lados... "Não pode ser!", ele se negou a crer em pensamento. Aquilo eram olhos? Parece que sim, olhos arrancados de cada criança, que observando com mais cuidado, notou que todas tinham dois buracos vazios no crânio. Enquanto Miller tornava a recitar palavras desconexas. Palavras de maldição.

A barreira feita pelos homens na porta não demorou a se romper, a fúria da multidão invadiu o lugar rapidamente, Solomon mal teve tempo de pensar a respeito, como esconderia tamanha tragédia? A verdade seria cruel demais para todos... Realmente o fim havia chegado para eles? Porém, aquele tropel de pessoas avançando em sua direção o fez perceber que, já era tarde. Uma gritaria ensurdecedora se iniciou, quando mulheres e mães desesperadas, irmãos e irmãs inconformados, pais cobertos de revolta, avistaram suas crianças mortas. Aquele vazio que preencheu suas almas lentamente, os fizeram cair de joelhos diante de tamanho infortúnio, a dor saltava pelas veias de seus corpos.

Pastor Miller ergueu o queixo, todos o encararam com tamanha raiva e medo ao notar quem era o verdadeiro culpado, ele havia ceifado aquelas vidas inocentes! Mas, também estava com dois furos profundos que vertiam sangue no lugar dos olhos. Então como ainda estava vivo? Ele foi o primeiro? Solomon custou, mas entendeu, a profecia que Evie Lane disse que aconteceria, Union já começava a ser destruída... E pela forma como ele falava em um idioma desconhecido, indicava que Cyrus, provavelmente, estava enfeitiçado. E saindo detrás do púlpito, confirmou pelos punhos cerrados e aqueles passos tão abruptos que ele não costumava dar, além de seu respirar maléfico.

Quando Sarah Fier entrou por último procurando angustiada por seu irmão, ele percebeu a forma como o Miller foi até ela, coberto de raiva. Sem que se desse conta, a mulher se curvou aliviada ao notar que Henry não estava ali, mas logo sua expressão se converteu em pânico, observando Cyrus levantar o gancho que segurava, tentando atacá-la.

── Cyrus, não! ── implorou, cruzando os braços sobre os olhos, sentindo a saliva engatar na garganta.

── CYRUS! ── Goode bradou, o interrompendo.

Astutamente, puxou um rastelo parado num canto da igreja próximo a uma das janelas laterais, o tomando entre as mãos, se cercou de ódio, impulsionando o objeto contra o corpo do homem possuído. O garfo atravessou sua barriga, espirrando sangue para todos os lados. Ele caiu, rígido e lento, sem se mover.

── NÃO! ── Sra Grace, sua esposa, se atirou contra o corpo inerte do marido assim que se afastou de suas colegas numa linha reta ao fundo da igreja, o chacoalhando.

── Vejam, bruxaria! ── Louco Thomas apontou.

Incitando todos os moradores de Union que, arregalaram seus olhos, acreditando em cada mísera palavra que saía de sua boca fedorenta.

Próximo a porta central, uma pilha extensa de corpos inocentes foram cobertos por lencóis brancos e colocados lado a lado.

── Sarah... ── alguém do lado de fora chamou baixinho.

Ela não pareceu ter ouvido, dispersa pela gritaria dos homens próximo ao altar.

No entanto, Solomon se conectou aquele pequeno grito. Ele olhou em direção da janela atrás de Fier e percebeu que estavam ali as três únicas crianças sobreviventes: Constance, que segurou Henry pelo colarinho o puxando para baixo, sendo este na sequência o segundo sobrevivente, e por fim, Evie Lane. E foi justamente a garota sombria que Goode viu pelo reflexo do vidro, aqueles olhos tão espertos. Então se lembrou da troca que fizeram noite passada, ela sabia que ele estava com o livro. O que muito o preocupou.

── Henry?! ── a ruiva o advertiu. ── Shiiiu!

── Merda! Temos que ir... ── a de cabelos negros saltou do barril no qual se apoiava para assistir a confusão.

── O que você tá fazendo? ── sua amiga lhe fitou de cima a baixo.

── Foi ele... O Solomon! ── proclamou em bom tom ao se afastarem da igreja.

Enquanto processava o fato de que sua visão havia se cumprido, exceto pelo fato de que Constance ainda estava viva.

── O quê? Como pode dizer isso? ── Berman cruzou os braços ── Ele matou o pastor! Ele salvou aquelas pessoas...

── Viram os olhos dele, não viram?

── O quê? Tá viajando... ── Fier se intrometeu pela primeira vez, desconfiando da conduta de Lane.

── Ele é meio tan tan das ideia, mas não teria como ter feito algo assim.

── É! Foi o pastor Cyrus Miller! ── o garoto implementou ── Todos nós vimos!

Mas Constance conhecia o pastor e sabia que ele jamais seria capaz de ferir nem mesmo uma mísera formiga. Se ainda estivesse com a razão...

── Você é tapado? Ei! Talvez você esteja certa!

── Eu sempre tô.

── O pastor nunca faria isso se não estivesse possuído. E se não tivéssemos nos atrasado para a missa, estaríamos mortos também! ── a ruiva raciocinou.

── Viu? Eu disse.

── Mas por que acha que o Solomon fez isso? ── sussurrou próximo aos ouvidos de Evie.

E enquanto escutavam o grasnar dos pássaros se tornarem mais fortes, olharam em volta e perceberam que já haviam adentrado a floresta. Henry e Constance estavam assustados, eles nunca passaram antes por ali.

── PORQUE ELE TÁ COM O LIVRO!── revelou meio histérica, com a culpa lhe corroendo aos poucos.

── Que livro? ── Fier franziu o cenho.

── O livro de magias da minha mãe!

── Sua mãe tinha um livro de magias?── Berman arregalou os olhos, aterrorizada.

Mas diante de tudo que vivenciavam aquela nem devia ser a pior parte.

── Longa história... O importante é que ele tava seguro com ela. Mas, na noite passada, Solomon me convenceu a entregar o livro pra ele, porque vocês sabem, era eu quem estava predestinada a acabar com Union. Então não era seguro que estivesse próximo a mim. Só que vocês viram o que aconteceu... E eu acho que podemos encontrar respostas na casa dele.

── A gente não pode fazer isso!── Henry bateu os dentes.

── É invasão de propriedade e não é seguro!

── Ele invadiu a vila e quer nos destruir! ── Evie parou e os encarou por um instante ── Quem tomou o lugar de quem? Os Goode mataram os meus ancestrais e vão fazer o mesmo com aquelas pessoas... Pensem na família de vocês!

── Tá, mas, não acha melhor falarmos com a sua mãe primeiro?── Berman segurou a ponta de seus cabelos, aflita.

── Ela espera que eu resolva tudo sozinha. Ela confiou em mim e eu a decepcionei, mais uma vez!── deu de ombros.

── Você não pode resolver tudo sozinha, ainda é muito jovem. ── a ruiva depositou um tapinha em seu ombro ── Te ajudamos a explicar pra ela! Você vai ver, ela vai entender.

── É, tem razão. ── Henry a incentivou.

── ... Hã... Chega de falar! Vamos até ela, vocês estão certos, ela com certeza vai saber o que fazer...

Evie apertou os lábios, aquele sentimento novo de ter alguém para segurar sua mão ou para compartilhar seu sofrimento, a fez se sentir estranha. Ninguém havia se importado tanto com ela antes e qualquer outra pessoa teria soltado sua mão num momento crítico como aquele. Será que finalmente estava fazendo amigos? Como Mary sempre insistiu que fizesse? Aquilo era algo a se considerar.

( ... )

Sarah Fier retornou para casa, ainda procurando pelo irmão revirou entre um cômodo e outro, a imagem do pastor desnorteado, não sairia tão fácil de sua mente. E, surpresa, ele também não estava ali. Colocando os braços na cintura, sentiu uma vontade imensa de chorar quando a frustração atingiu seu peito. Por falar nisso, quando seu pai estaria de volta? Desconfiava que ele estivesse metido na casa de algum amigo, bebendo, deixando toda aquela responsabilidade sobre ela novamente. Seus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta, tão ligeiras que a fizeram se apressar, o clima devastador e o choro pela vila não pararam nem por um segundo. Ela não tinha interesse em fazer parte daquela dor, mas o medo que sentia era tão grande que chegava a engoli-la. E se ela nunca encontrasse Henry?

── Solomon? ── seus lábios se abriram ao espreitá-lo pela fresta da porta.

E, com a devida permissão, o homem foi entrando com um sorriso terno.

── Me perdoe pela visita inesperada, sei que não é uma boa hora. Eu só trouxe algo... Para agradecer a você. E pra que, talvez, você possa se defender, caso precise. ── ela olhou em direção a suas mãos calejadas, havia uma faca sendo empurrada entre elas, dentro de uma bainha com uma inicial gravada no tecido ── É um "S" de Sarah. ── explicou, mas ela ainda parecia atônita ── O que foi?

Goode sentiu que não era por conta do presente, menos ainda pelo anseio de achar o irmão.

── Pode guardar um segredo? ── o convidou para sentar-se, ela precisava que alguém lhe ouvisse, então foram até a cozinha. Fazia algumas horas que estava mantendo aquilo dentro do peito.

E, cuidadosamente, iniciou. A voz um pouco mais trêmula que de costume, disse detalhe por detalhe, sobre a "Noite da Festa da Colheita", desde o instante em que se encontrou com seus amigos ao redor de uma fogueira até o momento em que beijara Hannah, aquilo era ainda mais difícil de se confessar, também era complicado de se entender. Talvez fosse a sua perversidade a responsável por todos os desatinos daquele lugar.

── E foi quando eu vi algo nas árvores... Um, um vulto!── informou, se recordando porque as duas se separaram e decidiram se recolher em suas casas mais cedo, após isso.

Aquela coisa que correu pelas matas, depois de assistir ambas trocando carícias, não parecia estar viva, não nesse mundo.

── Quem era? ── Solomon prendeu a respiração.

── Eu não sei. Estava muito escuro! Eu pensei que fosse o Thomas ou a viúva... Mas, agora...

── O quê?

── Estamos sendo atormentados. E o pastor matou aquelas crianças! Eu me pergunto, se, talvez... Há algo de errado comigo?

── Sarah... ── o homem acreditou estar ouvindo a maior blasfêmia de todos os tempos, não sua pura e intocável Sarah, ela nunca seria capaz daquilo.

── E sempre houve, Solomon! ── completou ── Eu nunca fui normal. O meu próprio pai me disse. Talvez eu tenha... Nascido perversa, e, estranha... Talvez fosse o demônio, na floresta! Talvez, talvez ele esteja dentro de mim.

── Pare! ── praticamente gritou ── Você está parecendo o louco do Thomas...

── Talvez o Thomas esteja certo! ── apertou os dedos, tensa.

── O Thomas é só um bêbado idiota e nada mais!

── Olhe em volta, Solomon! Há desgraça em toda a parte.

── Eu sei. Isso... Isso é verdade! ── arfou ── Mas você e a Hannah, foi só uma brincadeira, Sarah...

Aquele silêncio fez a garota desviar o olhar, parte de suas mechas cacheadas cobriram seu rosto, a respiração estava mais acelerada que de costume.

── E se não foi?

Solomon certamente levou um susto com o questionamento, então o que Sarah sentia por Hannah era realmente sério?

── O que quer dizer?

── É por isso que eu tô com tanto medo! Você entende? Porque não foi só uma brincadeira. ── e se esforçou para que suas lágrimas não escorressem pelas bochechas, mas estavam ali, presas ao fundo de seus olhos.

── Eu entendo. ── ele se inclinou, com uma expressão amena.

── Eu não consigo respirar.

Havia um vazio no topo de seu estômago, uma vontade absurda de correr e se esconder, que devia ser a vergonha inundando cada poro de seu ser.

── Preste atenção. Brincadeira ou não, ninguém invoca o diabo por acidente. Mesmo o coração mais fraco, a alma mais corrompível. Precisa fazer a escolha, precisa estender a mão. O que você não fez. ── Goode explicou, tentando acalmá-la.

── Não! Eu não fiz.

── Claro que não. ── ele segurou sua mão, tão delicada e molhada devido ao nervosismo ── Sempre pode me procurar, Sarah. Minha porta estará sempre aberta.

E por falar em porta, uma pancada atingiu a porta principal dos Fier, havia um homem bradando ao lado de fora:

── SARAH! ABRA ESSA PORTA!

Mas deixando a ansiedade inicial escapar por suas narinas, aliviando a tensão em seus ombros, reconheceu o timbre como sendo o de seu pai e, correu para averiguar.

── Pai? ── confirmou com o susto ainda preso na garganta.

── George! ── o de olhos azuis o encarou com um semblante atônito.

── Ah, Solomon! Você está aí? Me ajude! ── implorou.

E ambos olharam para baixo, Fier segurava alguém, o corpo coberto por um capuz marrom estava sujo de barro e respingos de sangue. Quando ele se virou para passar no corredor que dava até o quarto, o capuz escorregou e os outros dois puderam enfim ver, o semblante pálido da moça loira desfalecida nos braços de George. Sarah sabia de quem se tratava:

── Ah, meu Deus! Não é a...

── Aila Miller? ── Solomon completou, ele também a reconheceu, a segurando em seus braços. Ele era mais forte e o pai de Sarah parecia exausto, então Goode a colocou sobre a cama do velho Fier, seu rosto rapidamente deslizou para o canto da parede e seu corpo mole caiu feito uma pluma ── O que aconteceu?

── Encontrei ela desmaiada próxima a floresta. Não sei dizer se ela está bem, ainda está respirando, mas parece muito fraca!

── Devo avisar a Hannah! ── a jovem Fier apressou os passos, mas Goode segurou seu braço, a impedindo de atravessar a porta do quarto.

── Sarah... Não acho que seja uma boa hora, as pessoas não podem vê-las juntas, não é o certo... Só vai gerar mais fofoca!

── Solomon tem razão, Thomas está falando coisas que, me fez ter vontade de matá-lo, mas... Em todo caso, é melhor que eu vá.

── Eu cuido dela até você voltar, George. ── Solomon se prontificou ── Sarah pode cuidar da porta! Tenho certeza de que a qualquer momento Henry irá voltar...

── Como assim? Onde está o Henry? Sarah! Você não cuidou dele?! ── era perceptível a fúria nos olhos de seu pai.

── Eu... Eu não faço ideia. Mas não deve ser nada, pai... Vamos dar só um pouco mais de tempo, por favor!

── Tudo bem... Ora, pelo menos ele não estava naquela maldita igreja. Eu já venho! ── e deu dois tapinhas no ombro do amigo.

Solomon talvez nem tenha dado a devida importância ao que o homem dissera, já que estava puramente hipnotizado pelo semblante angelical de Aila Miller. Sarah percebeu aquilo, mas decidiu deixá-lo a sós com ela por um pequeno instante, quem sabe ele estivesse com pena, era a segunda tragédia que acometia os Miller somente naquela manhã.

(...)

A cabana de Mary foi avistada por Evie assim que o cheiro tão familiar de incenso a atraiu, há alguns centímetros do lugar. Então correu para mais perto, seu coração em disparada e seus amigos lhe acompanharam, pois conforme escurecia, um medo mais intenso invadia suas mentes.

── Tem certeza de que é por aqui?

Mas a pergunta de Berman foi respondida quando ela reconheceu o lugar, ficando diante da entrada da tenda.

── Eu não vou entrar aí. ── Henry protestou com os lábios trêmulos ── Nem ferrando!

── Você fala como uma garotinha. Se eu fosse você, teria vergonha! ── franziu o cenho ── Eu garanto que o bixo papão não mora aqui!

── Mas você mora... Né?

E Constance lhe deu uma cotovelada.

── O que quer dizer com isso? ── Evie lhe virou as costas, imaginando que ele não a responderia.

E assim que colocou o primeiro pé dentro da cabana, estranhou o fato de tudo estar extremamente escuro. Ela chamou pela mãe, uma, duas vezes e ninguém respondeu. Olhou para cima, Azazel, seu corvo de estimação, estava ali, ele a encarava com os olhos amarelos arredondados cobertos de certa melancolia, seu grasnar estava fraco, mórbido o suficiente para fazer o menino Fier apertar o braço de sua amiga ruiva.

── Estou com um péssimo pressentimento... ── ele murmurou.

E aquele pressentimento não era em vão; quando uma mão empurrou Evie no escuro, ela escorregou e caiu no chão, perdendo o folego. Ali, debaixo da mesa em que sua mãe costumava misturar as ervas, estava ela, mas não do jeito do qual esperava encontrá-la. Mary tinha os olhos abertos e secos, de seus lábios saíam vermes e seu cabelo desgrenhado se prendeu ao sangue ressecado abaixo dela. "A viúva está morta!", tal sussurro a impressionou. Elvira sentiu uma ânsia de vômito gigantesca agarrar sua garganta, lágrimas transbordarem em suas palpebras e seu sangue congelar com a surpresa. O grito não veio muito tempo depois, o mais alto que já saíra de seus pulmões:

── AAAAHHHHH! ── os outros dois se abaixaram no canto e sendo puxada pelos cabelos, sua ficha finalmente caiu, mais alguém estava ali, nas sombras. Seus batimentos dispararam e, perto do caldeirão, conseguiu enxergar quem era com mais clareza ── Você?... ── foi tudo o que conseguiu perguntar, lutando contra o choque incial.


₍ 001 ₎ MAIS UM
CAP CHEIROSO PRA
VCS!! O que acharam?
Agr as coisas vão
começar a ficarem
ainda mais intensas!

₍ 002 ₎ Não esqueçam de
favoritar e comentar. E, me
digam o que acharam do
cap aqui!

₍ 003 ₎ Tô ansiosa pra trazer
mais capítulos, então nos
vemos em breve. Bjnhs! ♡

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