❪ 𝐎𝟐 ❫ ┆ ❛ 𝐈𝐓 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐄𝐍𝐒 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐄𝐒𝐓 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐈𝐄
CAPÍTULO DOIS
acontece nas melhores
famílias
QUANDO EVIE RETORNOU PARA CASA, ATRAVESSANDO a floresta, seu coração batia mais acelerado que as asas de um corvo. E ao fazer aquela comparação, mentalmente se lembrou de Azazel, o corvo de sua mãe, o qual rapidamente grasnou quando adentrou a velha tenda em que moravam. Não porque estranhou sua presença, mas sim porque tentava lhe alertar a todo custo que, Mary não estava sozinha desta vez.
Havia alguém sentada do outro lado da mesa da cozinha, próximo ao caldeirão que borbulhava no interior da cabana. Uma moça de cabelos castanhos aguardava por um conselho sincero da viúva. Ansiosa, batia os pés sem parar contra o chão de terra batida.
── Mãe?... O que ela faz aqui?
Evie analisou a estranha de cima a baixo e a primeira impressão que teve dela, fora inteiramente desagradável.
── Evie, onde esteve? ── Mary se levantou, desnorteada ── Suas roupas estão sujas!
A preocupação de mãe obviamente falou mais alto.
No entanto, aqueles olhos fundos de Nora, a recém-chegada, provocaram na viúva um pavor que desconhecia até então, impedindo que ela continuasse e amparasse a filha. Agarrando seu braço, numa expressão angustiada.
── Só preciso que me diga porque estou vendo essas coisas! ── as unhas pontudas dela apertaram a pele enrugada da mão de Mary, ninguém jamais ousara lhe tocar daquela forma antes... ── Porque vi sua filha incendiando Union e nos separando? Dividindo a nossa colonia?... Não uma, ou duas. Foram três, TRÊS VEZES! Três noites sonhando com o mesmo sonho... O mesmo pesadelo!
── Minha menina não representa perigo a ninguém! ── acentuou, puxando seu braço e a encarando mortalmente.
── Contei tudo o que sei ao meu irmão Solomon. Ele acha que vocês querem se vingar de nós, por, por termos matado os nativos. E, estou começando a concordar com ele, que só estão esperando o momento certo. Talvez, quem sabe, por uma virgem para concretizar o sacrifício ou usá-la como um instrumento do mal.
Nora Goode raciocinou, era o que as almas maléficas costumavam fazer em rituais de civilizações antigas, segundo os ensinamentos do pastor Miller, ou o que ela interpretara a partir do que ele disse.
── Bateu a cabeça, menina? ── Mary estendeu seu corpo diante de Evie, a protegendo, enquanto Nora se erguia cambaleando, um tanto descontrolada, aumentando o tom da voz no final das palavras ── Se já tem uma opinião formada a respeito de nós duas e se tem tanto medo assim de mim e de minha filha. O que ainda faz aqui?
── Solomon encomendou um chá para Margareth, parece que ele pretende a todo custo salvá-la. Mas todos nós sabemos que, mais cedo ou mais tarde, a minha amada sobrinha irá morrer de qualquer maneira. ── admitiu, impiedosa. Abrindo um saquinho de pano envolto em seus dedos e arremessou as moedas douradas de dentro dele em direção ao chão e, elas explodiram para todo canto ── Preciso dele para agora. O quanto antes. Talvez aquela pestinha melhore... Tome, aqui está todo o seu dinheiro!
Cumprindo com o combinado, a viúva, apesar de recentida, lhe entregou um líquido meio azulado dentro de um recipiente de vidro. A jovem saiu em disparada depois daquilo, como se o tempo fosse seu inimigo e precisasse correr contra o mesmo. Abandonando o velho casebre com um sorriso nos lábios, resmungou, dizendo: "velha maluca!", em uma clara indireta. Mas se parasse para pensar, ela não era a única.
── E não volte mais aqui! ── Evie a perseguiu até o lado de fora ── Se aparecer na minha casa de novo, juro que faço seu pesadelo se tornar real e te queimo viva!
── EVIE! ── sua mãe a chacoalhou ao apertá-la entre suas mãos calejadas, numa clara advertência ── Não repita isso, nem de brincadeira, nunca mais!
── Por quê?... Por um acaso é verdade o que ela disse? ── espremeu os olhos, tentando arrancar alguma informação da mais velha ── A senhora sabe de alguma coisa que não quer me contar?
── Eu não sei de nada.
── Pensei que fosse a única a ter visões. Você disse que era um dom exclusivo meu. E agora Nora Goode afirma que também pode ver. ── deu de ombros, chateada com a informação ── Se ela não estiver blefando, então quer dizer que também é descendente de caciques e curandeiras como eu? E quanto a parte de que vou destruir Union? É mesmo verdade?
Quem conseguiria explicar por que Nora obteve o dom da clarividência, assim, de repente? Mas uma coisa era certa, tanto quanto o sol se pondo, ela jamais admitiria aquilo a qualquer pessoa, portanto, as duas eram as únicas que sabiam do seu segredinho.
── Escute uma coisa, Evie. ── Mary puxou uma de suas tranças, arrancando um pequeno "aí" da garota ── Não se meta com os Goode. E pare de persegui-los! Ou o pior irá te acontecer. ── aconselhou.
Embora não entendesse muito bem porque sua mãe ficara tão atônita com aquilo, o choque pela forma como a tratou, foi mais do que suficiente para paralisá-la, impedindo que, por hora, tentasse ir atrás de uma resposta.
(...)
ALGUNS MINUTOS ANTES
O sangue manchou todo o tecido, estava impregnado nos dedos graciosos de Margareth Goode e agora, igualmente preso no fundo de sua garganta. Ela se inclinou para cuspir no balde ao lado da cama em que se encontrava deitada, porém o som do ranger da porta da frente batendo a fez espremer o tecido sujo, buscando escondê-lo por debaixo da coberta.
O que não conseguiu fazer a tempo. Seu pai: Solomon Goode, retornou ao quarto pouco antes do entardecer para verificar seu estado. Ele detestava quando Magie ficava em silêncio por muito tempo, sobretudo com a porta trancada, devido a péssima experiência que tivera com a esposa e uma filha menor, ambas ficaram em silêncio em seus quartos antes de morrerem acometidas por um mal raro. Solomon havia decidido que dessa vez seria diferente, por isso se encontraria com a irmã na floresta, quando o sol se escondesse nas montanhas, aquela poção de cura que prometera devia ajudar sua menina. Mas a Goode, embora muito nova e ingênua, de certa forma já desconfiava que também não estava imune a passar pelo temido vale da morte.
── Eu vou ser a próxima? ── questionou ao encará-lo.
Suas veias geladas faziam toda sua pele se arrepiar e seu estômago amortecia com fortes fisgadas que lhe apertavam de dentro para fora.
── O quê? Não, Magie! Eu não vou deixar. ── mordeu os lábios ── Não deve se preocupar com isso! Eu prometo. Vou achar um meio... Um meio mais eficaz que todas aquelas orações que sua mãe costumava fazer.
── Nós dois sabemos que não está em suas mãos, papai. ── mesmo seu sopro de respiração era incompleto e uma tosse mais violenta desenfreou desta vez ── Por que isso está acontecendo com a nossa família?
── Eu, não sei... ── ele afundou na cadeira, emanando fracasso. Se perguntando por que havia sido abandonado daquela forma pelo que quer que acreditasse antes da grande melancolia se abater sobre seu ser.
Era duro demais para um pai não ter as respostas certas para ofertar à sua filha e fazer com que ela se sentisse em paz, especialmente num momento como aquele.
── O senhor acha que Deus está zangado conosco? Por termos abandonado a vila? ── a loira o fitou com uma expressão de desgaste, esperando que pelo menos aquela pergunta lhe fosse respondida.
── Naquela vila existem mais pecadores do que no inferno! ── rebateu, erguendo-se num ímpeto. Solomon sempre parecia estar zangado com algo relacionado aquele lugar ── E eu garanto, ele deve estar muito mais furioso com todos eles!
Margareth apenas assentiu, vendo o pai nervoso como estava, não quis contrariá-lo novamente.
── Você gosta da Sarah, não é? ── a pergunta o pegou de surpresa, mas foi incapaz de esconder o sorriso terno ao ouvir seu nome ── Se eu for embora como a mamãe, quero que tenha alguém para cuidar de você...
── Nós já conversamos sobre isso, querida. Não se preocupe comigo. ── chacoalhou a cabeça ── Estou dando o meu jeito para fazer o melhor por nós.
── A tia Nora está o ajudando nisso, não é? Vocês não se falavam por anos e agora estão mais próximos que nunca.
── São coisas de irmãos.
── São? ── crispou a testa e Solomon não estava preparado para aquilo, o questionamento lhe pareceu rude demais. Margareth remoía algo dentro daquela cabecinha solitária ── Desculpa a pergunta... Mas quem é a mulher que você têm trazido para a nossa casa, papai?
── O quê? Que mulher?
O silêncio tornou o ambiente em si constrangedor.
Goode engoliu em seco, um tanto confuso e esperou a filha prosseguir, conforme assimilava tudo.
── Tenho escutado os risos. Os passos pela casa. Sei que não é a Sarah, ela é uma moça direita. ── suspirou ── O senhor sabe que é pecado, não sabe? Se deitar com alguém assim...
── Está insinuando que estou me deitando com a minha própria irmã ou profanando nosso lar? Por Deus, Magie! Que imaginação essa sua. ── puxou uma das gavetas, furioso. Tomando entre seus dedos a bíblia sagrada, o livro estava tão empoeirado que a garota espirrou fraco antes de segurá-lo ── Você deveria ler Gênesis 22 e descansar.
Ao entreabrir os lábios devido a expressão de seu pai, ela se calou. Segurando o objeto, acatou a decisão, temendo que descobrisse a rosa de outrora entre as páginas mofadas. Se bem que ficar trancafiada por mais uma noite, não é exatamente como gostaria de estar, pois possuía cada página daquelas escrituras gravadas em sua mente, como a prece que sua mãe lhe ensinou a recitar antes de dormir, ambos perfeitamente bem decorados.
Desde muito nova lê a bíblia, isso por jamais poder sair para brincar com as outras crianças, muito pela implicância de Solomon em cuidar de sua saúde e o outro tanto pelas mesmas crianças a excluírem, considerando sua doença contagiosa feito a peste. Então ela se isolou, se imergindo na dor e se compenetrando em contar os dias observando o sol e a lua.
Mas precisava pôr um fim naquela solidão. Já estava na hora... Talvez Lizzie tivesse razão!
(...)
Na vila, pouco antes de voltar para casa, Aila insistia em manter a conversa com o charmoso Isaac e lhe parou assim que o viu:
── Trabalhando duro, Isaac? Quem sabe algum dia ainda tenha a sorte de ganhar uma bela e valiosa recompensa? ── insinuou, o fazendo olhar para seu corpo, com um sorriso leve no rosto.
── Já é uma grande recompensa poder te ver todos os dias, senhorita Miller! ── o loiro completou, bastante desajeitado. Seus olhos, contudo, não se afastaram dos dela ── Ah! Já ia me esquecendo. Será que eu posso te fazer uma pergunta? Não sei se devo...
── Depende. Do que se trata?
── Quer ir a festa da colheita comigo?
Ele respirou fundo, contendo a ansiedade que manipulava cada centímetro de seu corpo, resultando em seus dedos longos pingando de suor ao entorno da enxada que segurava, enquanto arava o lote da frente de casa.
── Se eu aceitar, o que acontece? ── mordiscou os lábios, juntando as mãos atrás de si.
── Não sei. Você que decide!
── Bom, talvez eu apareça... ── piscou um dos olhos ── Nos encontramos lá!
── Isso foi um sim?
── Tenha um bom dia! ── se curvou, o deixando sem resposta, ajeitando a cesta que levava consigo no braço.
Uma ligeira reverência que terminou num puxão agressivo de braço, o qual a fez pular para dentro de sua casa, quase derrubando os alimentos que carregava no interior da cesta, quando percebeu que, para sua má sorte, Grace, a "sombra" citada anteriormente, já estava ali, abandonando seu posto na sacada e indo infernizá-la na porta de entrada. Pronta para puni-la.
── Por onde andou? ── a voz agressiva da mulher socou seu ouvido ── Por quê tanta demora com esses alimentos, menina?! ── insistiu, recebendo um olhar mais sério da jovem que, respirou fundo.
Por certo que não deixara nenhum dos alimentos naquela lista imensa que a mulher fizeram faltar, mas ainda assim, não seria suficiente. Aila detestava a forma como a matriarca da família agia à seu respeito e de sua filha Hannah, ou à qualquer coisa que os atingisse indiretamente.
A loira sabia que, além de pouco confiável e sem qualquer pingo de noção, a mulher adorava ser escandalosa. E sinceramente, já estava farta de conviver com ela e a gritaria de todos os dias naquele inferno que chamavam de lar.
── Você não é minha mãe! Então pare de agir como se fosse... Tudo o que você me pediu está aqui! Sem tirar, nem pôr. ── mas o comentário, obviamente, soou como uma tempestade flamejante aos ouvidos de Sra Grace.
O que não deixava, no entanto, de ser verdade. Ela era tão somente a esposa de seu irmão mais velho, Cyrus Miller, que certamente estava retornando da igreja local no momento. Nunca foi novidade que a mulher costumava tratar a jovem como uma ameaça à integridade da família. Seguindo uma linha básica de raciocínio distorcida e exclusiva dela.
Hannah desceu as escadas rapidamente ao ouvir o escândalo e os absurdos que sua mãe dizia, assistindo sua tia ser coagida, mas estava pronta para reagir se fosse preciso, mesmo com tamanho medo.
── Como ousa falar comigo desse jeito? Acaso, pensa que não percebi a maneira como anda pela vila? Com esses cabelos soltos para chamar atenção, o risinho frouxo. É tão claro como você vive se oferecendo para todos os homens! ── retribuiu ── Quando Cyrus chegar, eu hei de ter uma conversa muito séria com ele...
── Cyrus sabe que o que diz sobre a minha pessoa, é mentira! O que você quer? Que eu vá embora? Peça que ele pare de capricho e dê a minha mão ao homem que desejo então. Assim nunca mais me verá. ── todos ali concordavam que naquela residência ela era a única que tinha coragem o bastante pra enfrentar Sra Miller ── Só eu e Hannah sabemos o quanto preferíamos dormir com os porcos do que nessa casa, com você!
E a resposta de Grace não tardou, veio por meio de um tapa agressivo, um que ecoou no corredor para a cozinha. Aila ergueu os dedos, acariciando a região de sua bochecha direita, encarando a mulher com fúria, ao erguer o queixo.
── E só Deus sabe o quanto eu tenho rezado para você não contaminar a minha Hannah com sua perversão!
── Ah, você tem rezado? ── sorriu fraco ── Que bela maneira de pedir a Deus, fazendo fofoca das pessoas com suas amigas de culto e julgado cada uma delas, como o próprio filho dele disse para não fazermos!
── Sua... Bastarda! ── ameaçou, levantando a mão novamente e o rosto completamente vermelho ao borbulhar em ódio, mas a garota apenas deu a volta num móvel que separava os cômodos, buscando escapar.
── Parem de brigar, por favor...── Hannah pediu, sentada na escada, as observando por detrás do corrimão.
A porta da frente se abriu e todos os olhares se voltaram para o ranger incômodo, além da figura masculina entrando com muita exaustão. Cyrus finalmente apareceu, esbaforido, os cabelos pretos e um tanto longos grudados em sua testa suada, os olhos arregalados pela surpresa do que encontrara ao chegar e a bíblia em baixo de seu braço, ele havia tido um dia daqueles no lugar sagrado pelo qual era responsável.
── O que está havendo aqui? ── a pergunta cortou o ar tenso, então todos se calaram.
Ninguém ousava contradizer Cyrus.
── Ah, que bom que você chegou! ── Miller iniciou, tentando convencer ao marido ── Cyrus, contenha sua irmã, ela perdeu completamente a noção do limite!
── Grace, contenha-se você. Ouço seus gritos da rua... ── retrucou sem erguer a voz, de forma amênua, embora a tenha assustado com o pedido ── Vocês três querem me matar de vergonha? Sempre que chego em casa, toda santa noite é uma nova discussão!
── Mas, eu nem disse... ── Hannah teve seu discurso interrompido por um acenar de mãos de seu pai.
── Peço desculpas da minha parte, meu irmão. Não vai se repetir... Desde que sua esposa pare de implicar desta maneira comigo. ── caminhou em direção aos degraus, de onde subiria para seu quarto, sem pronunciar uma única palavra.
── Está vendo como ela age?
── Aila, por favor, tente ser mais compreensiva. ── reconsiderou, as mãos sobre a cabeça ── Haja com mais respeito... Se Grace implica tanto com você é porque, de alguma forma, do jeito dela, ela se importa!
── É claro, ela sempre faz tudo pro nosso bem, meu e de Hannah! ── se curvou num gesto irônico, já dando as costas aos que estavam ali presentes.
── Você não vai contar a onde vai hoje a noite? ── a pergunta de Sra Miller a fez ficar imóvel na escada, sua cabeça entrou em branco num instante, se virando lentamente para a sobrinha, a qual igualmente congelou.
Quem havia contado para ela sobre a comemoração prevista para aquela madrugada?, se perguntou. Será que ela teria ouvido sua conversa com Isaac?
Eles não podiam saber da festa da colheita! Nem seu irmão seria misericordioso quanto aquilo.
── Como assim, "a onde eu vou"? ── cruzou os braços, interessada no restante que viria após aquilo.
Mas logo se arrependeu de ter perguntado.
── Ouvi seus passos na noite passada, você com certeza saiu pela porta da frente, essa noite há de se repetir. Ouvi alguns jovens comentando sobre alguma coisa, alguma celebração que, não lembro exatamente agora. Mas é pura libertinagem, Cyrus! Ora, Aila, não minta pra mim! ── a mulher disse em alto e bom tom, seu marido apenas esperava por um pronunciamento da mais nova.
Aila assimilou isso bem rápido, coçando o céu da boca com a língua, imaginando o que diria. Ela não podia crer que estava sendo acusada daquela forma na frente de todos.
── Eu passei a madrugada toda na minha cama, Hannah sabe que eu estava com uma forte enxaqueca, não é verdade? ── olhou firme para a sobrinha, a qual brevemente concordou.
── Sim. É verdade sim.
── E hoje a noite não moverei meus pés nem um palmo para fora de meu quarto. Cyrus, sabe que isso tudo é fruto da imaginação de sua esposa. Não sabes? ── confirmou, com um leve sorriso ── Espero que esteja satisfeita!
── Por Deus, Cyrus. É óbvio que elas estão mentindo... ── Grace tocou em seu braço ── Se Aila continuar assim, vai ficar cada dia mais parecida com aquela garota inescropulosa. A filha do George Fier!
── A Sarah? O que ela tem a ver? ── Hannah pareceu assustada e se prontificou a defendê-la.
Sempre que tocavam no nome de sua amiga, ela sentia essa estranha obrigação de protegê-la.
Porém, sua mãe apenas lhe olhou firme, ela não queria ter de explicar os diversos motivos, Sarah era independente, não parecia se importar com o que diziam. Além disso, se encontrava exausta de tanta conversa jogada fora, se retirando nervosa em direção a cozinha, batendo os pés num quase chilique.
── Quanto exagero, Grace. São só meninas... ── Cyrus a seguiu, tentando acalmá-la.
── Hannah! ── chamou a atenção da mais nova num sussurro ── Agora mais do que nunca precisamos ir a essa festa. ── lhe instigou.
Hannah apertou os dedos ao entorno do joelho, de fato não estava em seus planos deixar a celebração para trás, especialmente porque se comprometera a ir junto com Sarah, logo que o dia amanheceu.
── E você vai com quem? Com o homem misterioso que vem se encontrando? ── cutucou o ombro direito da tia, curiosa. A fim de uma breve fofoca.
Pois fazia tempo que não escutava a respeito daquela história.
── Na verdade, Isaac me convidou. ── confessou, arqueando as sobrancelhas, se sentindo irresistível ── Tenho por mim que, a festa da colheita será inesquecível!
₍ 001 ₎ Oie, amores!
Como vão? Mais um
capítulo fresquinho
pra vcs!! Espero que
tenham gostado! ♡
₍ 002 ₎ Não esqueçam de
favoritar e comentar. E, me
digam o que acharam do cap
aqui!
₍ 003 ₎ Tô ansiosa pra trazer
mais capítulos, então nos
vemos em breve. Bjnhs! ♡
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